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São Paulo – Abril de 2008 Integração ensino-serviço nas redes municipais de saúde como princípio de gestão Título Laura Camargo Macruz Feuerwerker.

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1 São Paulo – Abril de 2008 Integração ensino-serviço nas redes municipais de saúde como princípio de gestão Título Laura Camargo Macruz Feuerwerker

2 Por que educação na saúde tem que ser uma política do SUS?
A conjuntura não anda fácil: permanente ameaça de cortes de financiamento, campanha sistemática de difamação do SUS pela mídia Sem ampliar sua legitimidade social, o Sistema será cada vez mais vulnerável aos ataques corporativos

3 Por que educação na saúde tem que ser uma política do SUS?
Já está praticamente esgotada a possibilidade de ampliar a legitimidade do SUS somente com base na expansão de cobertura Mudanças das práticas de saúde em direção à integralidade, humanização e qualidade são fundamentais, portanto, para a consolidação do SUS

4 Todos governam e todos sabem: conceitos fundamentais para transformar o SUS
O trabalho em saúde implica sempre um grau de autonomia e liberdade que se concretiza no momento do encontro entre trabalhador e usuário cada trabalhador e cada usuário tem uma idéia, uma proposta sobre como organizar o trabalho e o sistema Sem buscar dialogar com esses conceitos, é muito difícil transformar a organização do trabalho e as práticas de cada um

5 O trabalho em saúde envolve um encontro e uma disputa
Tensão constitutiva da atenção em saúde: possibilidade de troca ou de interdição de saberes num território que desafia o saber técnico-científico. Efeito flecha: agir profissional que vai em uma só direção – negação do agir e do saber do outro. Efeito pororoca – trabalhadores que se deixam afetar pelas relações e saberes, recebendo de volta, como aprendizagem, o agir e o saber do outro.

6 O cuidado em saúde buscando a integralidade
Envolve a utilização de diversos “dispositivos” para mudar o foco da organização do trabalho; Geralmente o trabalho está orientado à melhora maneira de assegurar a produção de procedimentos ; A mudança é colocar a necessidade dos usuários no centro; Escuta, diálogo, reconhecimento do usuário como parceiro na construção de sua saúde, incluindo as redes sociais. Articulação do trabalho de diferentes profissionais para ampliar a potência da oferta, diversificação da oferta de recursos terapêuticos, garantia da continuidade do cuidado são atributos desse novo modo de cuidar. O acolhimento e a construção de linhas de cuidado são dois desses dispositivos.

7 O SUS e a formação em saúde
Referencial mais amplo para a pensar a formação em saúde - os novos compromissos da escola com o SUS: Objetivo: formar profissionais com capacidade para a atenção à saúde integral e de qualidade Eixo central da transformação: integralidade da atenção ã saúde Ativação da mudança da formação Produção do conhecimento sobre o cuidado e tecnologias leves - Educação Permanente - Prestação de Serviços e composição da rede-escola

8 E o que as escolas que pretendem mudar a formação tem a ver com isso?
Um dos objetivos das diretrizes curriculares é aproximar a formação dos princípios do SUS; Outro objetivo das diretrizes curriculares é ampliar a formação humanista, tomando a integralidade como um valor no processo de formação; A produção da integralidade também é um desfio colocado para as escolas, então.

9 O ensino das profissões da saúde envolve disputas em vários campos:
Transmissão do conhecimento Saúde O trabalho em saúde Aprendizagem ativa Educação Aprendizagem significativa Orientado aos procedimentos tomando o usuário como objeto Aprendizagem baseada na prática Biológico Ampliado: biológico, social, subjetivo, cultural Orien- tado às necessidadestomando o usuário como sujeito DISPUTA DISPUTA DISPUTA

10 O que predomina no ensino de graduação das profissões da saúde
O que predomina no ensino de graduação das profissões da saúde? Quais os novos desafios? O ensino está orientado para a aprendizagem das tecnologias leve-duras (clínica, epidemiologia) e duras (procedimentos diagnósticos e terapêuticos) O desenvolvimento das tecnologias leves (relacionais) geralmente é deixado por conta e risco de estudante – ou no máximo ensinadas em uma disciplina isolada. É preciso ampliar e sistematizar a aprendizagem das tecnologias leves, resgatar o lugar do cuidado dentro das práticas profissionais em saúde e colocar o usuário como sujeito e não objeto da ação profissional.

11 O que predomina no ensino das profissões da saúde
O que predomina no ensino das profissões da saúde? Quais os novos desafios? Prática centrada no hospital; Aprendizagem centrada técnicas; É preciso estar em todos os locais em que a vida (e a saúde e a doença) acontecem; É preciso aprender a dialogar com o usuário e sua família em diferentes situações, respeitando e trabalhando para ampliar sua autonomia; É preciso oferecer a oportunidade de estudantes e professores mergulharem nos diferentes contextos reais, enfrentando os desafios daí decorrentes.

12 Que estratégias utilizar na formação se se busca a integralidade?
Oferecer aos estudantes a oportunidade de trabalhar, desde o início do curso, em diferentes cenários de produção da saúde; Oferecer aos estudantes a oportunidade de vivenciar realidades e contextos dos usuários, reconhecendo as potencialidades de seu modo de vida. Oferecer aos estudantes a oportunidade de aprender a construir projetos terapêuticos compartilhados: tanto com os demais profissionais, como, sobretudo, com os usuários. Oferecer aos estudantes a oportunidade de participar da produção de linhas de cuidado e não vivenciar somente processos estanques e sem continuidade.

13 Aspectos críticos Construção do trabalho articulado entre as instituições de ensino e o SUS Tempos e pontos de vista distintos; Construir uma agenda comum: trabalho articulado deve responder a necessidades das duas partes ( em termos institucionais e em termos locais), tendo o usuário como foco; Estar na unidade não é o mesmo que estar inserido no processo de trabalho.

14 Aspectos críticos Construção do trabalho articulado entre as instituições de ensino e o SUS Tempos fragmentados dificultam continuidade, cooperação e construção de vínculo; Muitas dificuldades enfrentadas nas unidades para produzir abordagens integrais; Muitas dificuldades para tomar usuário/usuários como sujeitos individuais e coletivos da produção da saúde.

15 Agenda estratégica Construir a política de educação de maneira descentralizada e participativa Ampliando a capacidade de formulação dos gestores estaduais e municipais reconhecendo que é no espaço local que a vida acontece!!!! Investindo para ampliar a capacidade didática da rede de serviços de saúde Transformando a rede de serviços numa rede-escola em que todos estão permanentemente aprendendo e pensando sobre seu trabalho (a formação de facilitadores de EP é uma estratégia importante, assim como a instituição das residências e dos estágios de graduação na rede)

16 Agenda estratégica Consolidar as CIES como instâncias do SUS que articulam saúde e educação: porque a política de educação é intersetorial!!! Avançar na superação das dificuldades de funcionamento enfrentadas pelos pólos, aprendendo da experiências dos conselhos e comissões intergestoras!!!

17 Agenda estratégica Ampliar os espaços de convivência e cooperação entre saúde e educação em todos os níveis: Entre os ministérios da saúde e da educação Nas CIES Nos municípios Na rede de serviços de saúde

18 Agenda estratégica Pensar a formação em todos os níveis de maneira articulada: graduação e pós-graduação, educação técnica, educação em saúde

19 Políticas articuladas para
Definir o perfil e a oferta das oportunidades de formação de acordo com as necessidades de saúde de população Aumentar o peso do trabalho na rede durante a formação em todos os níveis

20 Políticas articuladas para
Ampliar as possibilidades de cooperação entre formadores e gestores do SUS na construção da Educação Permanente em Saúde Construir em conjunto novas tecnologias para produzir saúde: integralidade, autonomia, humanização em todos os tipos de serviços de saúde Construir em parceria mecanismos de apoio técnico para qualificar o trabalho na rede de serviços de saúde

21 Aspectos críticos Espaços de articulação – como os CIES – enfrentam baixa capacidade de proposição dos diferentes atores; Verticalização de políticas não combinam com protagonismo; Usuários e movimentos sociais relativamente marginalizados; controle social com dificuldades para cumprir seu papel; Os recursos de apoio e incentivo às mudanças são fragmentados e nem sempre estimulam efetivamente o diálogo; No âmbito municipal, tarefa complexa de gestão da rede-escola e do diálogo e cooperação com múltiplos cursos e IES.

22 Oportunidades para mudar e construir trabalho articulado
Estímulos para implementação das diretrizes curriculares (mais pelo lado do MS que do MEC) PET-Saúde (?) Residência Multiprofissional Pacto pela saúde - são mecanismos de apoio à construção de relações de cooperação interinstitucional (atores sociais precisam ser produzidos)

23 Contatos: laura.macruz@gmail.com


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