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Profª Maria Eliane Catunda de Siqueira PUC MiNAS

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Apresentação em tema: "Profª Maria Eliane Catunda de Siqueira PUC MiNAS"— Transcrição da apresentação:

1 Profª Maria Eliane Catunda de Siqueira PUC MiNAS
XII CONGRESSO DA REDE MINEIRA DAS APAES Como as políticas públicas podem contribuir para que o ciclo de envelhecimento da pessoa com deficiência intelectual seja vivido com qualidade?” Profª Maria Eliane Catunda de Siqueira PUC MiNAS

2 O que diferencia a vida adulta da velhice?
Perdas normativas em capacidades físicas e cognitivas Aumento da probabilidade de ocorrência de doenças crônicas Centralidade da saúde no tocante à auto-definição Diminuição do horizonte temporal causando a necessidade de lidar com a própria mortalidade Crescente ênfase na integridade e na busca de significado da vida

3 O que diferencia a vida adulta da velhice?
Luto por morte de parentes, cônjuge e amigos Redes sociais mais restritas e mais fortes Ser visto ou tratado de forma preconceituosa Grande aceitação das coisas que não podem ser controladas & grande medo de perda de controle sobre a própria vida

4 As demandas próprias do envelhecimento humano
1. SAÚDE Controle e prevenção das doenças crônicas Manutenção e recuperação da funcionalidade fisica e cognitiva Detecção precoce de déficits sensoriais, especialmente audição, visão e instabilidade postural Continuum de atenção abrangendo cuidados formais e informais Acesso a informação para adesão ao auto-cuidado e decisões sobre a própria saúde Acesso a serviços de saúde qualificados para atenção às especificidades do envelhecimento

5 As demandas próprias do envelhecimento humano
2. SEGURANÇA Prevenção e denuncia de maus tratos e violência Garantia de acessibilidade a serviços e espaços comunitários Segurança no transito e no transporte publico Reconhecimento das diferenças de gênero Reconhecimento das diferentes demandas da população idosa rural Garantia de envelhecer na comunidade/família e garantia de abrigo Ações positivas contra estereótipos negativos e preconceitos

6 As demandas próprias do envelhecimento humano
3. PARTICIPAÇÃO SOCIAL Acesso a educação e oportunidades de aprendizagem continua Direito a trabalho formal e informal de acordo com necessidades individuais, preferências e capacidades Incentivo e condições para participação integral na vida familiar e comunitária Incentivo e condições para trabalho voluntario e participação política Oportunidades para a realização e expressão de Geratividade Respeito a Autonomia e Independência

7 As recomendações da OMS para a PDI
Serviços gerais de saúde & serviços especializados Manutenção da funcionalidade e da vida independente: assistência personalizada, serviços domiciliares, tecnologia assistiva e outras de âmbito doméstico Perspectiva de curso de vida reconhecendo progressão ou conseqüências de doenças específicas e das intervenções terapêuticas Compreender e estimular a expressão da preocupação das famílias com o planejamento para o futuro, Estimular a expansão da rede de apoio envolvendo irmãos, parentes, amigos e vizinhos, visando à garantia de cuidados e a manutenção de contatos sociais

8 As recomendações da OMS para a PDI
Promoção de programas de lazer ativo, uso criativo do tempo e educação em espaços comunitários, em conjunto com a população jovem e idosa Apoio ao uso de novas tecnologias e intervenções ambientais permitindo acesso a recursos, atividades comunitárias, participação e exercício de escolhas e controle. Orientação as famílias para promoção da auto-determinação e às organizações e governos para considerá-la uma prioridade Estimulo a difusão de informações sobre o processo de envelhecimento e necessidades da pessoa com deficiência intelectual, Combate aos preconceitos e a dupla discriminação da velhice e da deficiência.

9 Proposições para as Políticas Públicas
Manutenção da saúde e funcionalidade Disponibilidade de serviços de base comunitária com ênfase na Atenção Primaria em Saúde e Assistência Social (da promoção à gestão de caso) Acesso a esses serviços (capacidade, necessidade e predisposição) Levantamento e apoio a rede informal de cuidados. Atenção integral a saúde do cuidador familiar Acesso a serviços/apoios especializados na área do envelhecimento e da deficiência intelectual

10 Proposições para as Políticas Públicas
Manutenção da saúde e funcionalidade Acessibilidade e adequação dos espaços públicos/comunitários Prevenção de quedas no âmbito domestico e publico Capacitação de RH de ambas a politicas: funcionalidade, autonomia, independência A execução de programas voltados para manutenção das habilidades funcionais, estendendo a competência na velhice, aumenta a qualidade de vida das pessoas com deficiencia intelectual e contribui para maior inclusão social e solidariedade entre as gerações (WHO, 2007)

11 Proposições para as Políticas Públicas
Cuidados de longa duração Continuum de atenção integral ao cuidado familiar com diferentes modalidades de serviços Canais de comunicação permanente para ouvir demandas das famílias e PDI Atenção à saúde física e mental do cuidador familiar Capacitação e orientação ao cuidado familiar Estimulo e orientação para engajamento da família ampliada no processo de cuidar

12 Proposições para as Políticas Públicas
Cuidados de longa duração Estimulo e orientação para o planejamento para o futuro Apoio e suporte a PDI nas situações de separação e luto familiar Apoio ao cuidador e família na ocorrência de separação e luto Levantamento, mobilização e capacitação de redes comunitárias de apoio O caráter profundamente normativo, a experiência e o senso de competência decorrentes do cuidado familiar de longa duração, puderam compensar, em alguma medida, o desgaste e sofrimento de anos do cuidado, aliados além do mais, às pressões do próprio envelhecimento. (SIQUEIRA, 2011)

13 Proposições para as Políticas Públicas
Participação Social Criação de espaços comunitários de convivência intra e inter geracional Apoio às famílias para garantia do direito a convivência Estimulo a autonomia ( mesmo frente a dependência) Canais de comunicação permanente para ouvir demandas da PDI Oportunidades e estímulos para engajamento com significado nas áreas de emprego, educação continuada, interação social e participação na comunidade Apreciam o envelhecimento. Querem mais controle sobre questões que afetam suas vidas e que lhes sejam oferecidos papeis sociais significativos. Estimulação mental, companhia, suporte social e segurança são temas de interesse desse grupo. (BIGBY et al, 2008)

14 Proposições para as Políticas Públicas
Moradia Oferecer todos os apoios/serviços necessários para que a PDI envelheça na família e na comunidade Reconhecer as questões contemporâneas que influenciam o apoio familiar Implantar programa de moradias inclusivas orientado pelo grau de independência da PDI e necessidades da família Integrar quando pertinente moradias conjuntas para idosos e PDI

15 Proposições para as Políticas Públicas
Moradia Reconhecer a Institucionalização e as ILPI’s como responsabilidade conjunta das politicas de Saúde e Assistencia Social Apoiar as tradicionais organizações sociais brasileiras que prestam serviços na área de institucionalização Implementar parcerias para novas modalidades de acolhimento/moradia para idosos ...Essas declarações mostraram a profunda esperança, de todos os cuidadores entrevistados, de que o cuidado continuasse a ser prestado no âmbito familiar. ... A inconsistência desses futuros arranjos fica clara quando a maioria dos cuidadores indica a importância de contar com alternativas de acolhimento, quando não mais puderem prestar cuidado. .. (SIQUEIRA, 2011)

16 Estimulando as redes formais
Concretizar a Atenção Primaria no ambito das Politicas de Saúde e Assistencia Social nos municipios Concretizar a Atenção Secundaria nos municipios Implantar a Atenção Especializada (Portaria 793/2012) e prever sua atuação como serviço de referencia e orientação de ambito regional Definir a intersetorialidade como condição primordial da assistência em saúde e social para idosos e pessoas com deficiência Estimular a formação de consórcios intermunicipais para prestação de assistencia especializada

17 Estimulando as redes informais
Combatem e prevenção da violência, especialmente a domestica Facilitam o acesso a serviços públicos Fornecem informação para idosos e famílias Contribuem com informações às redes formais de apoio Prestam apoio e cuidados Estimulam colaboração para a participação social do idoso Propõem e apoiam a implantação de novas modalidades de assistência no âmbito da comunidade Mobilizam de recursos comunitários Contribuem para permanência do idoso na família e comunidade Emponderam idosos para exigirem DIREITOS

18 Estimulando as redes informais
Não dispensam os serviços das políticas públicas Estimulam a formação de redes formais Exigem melhoria no acesso e na qualidade de serviço Estimulam a busca de soluções que respeitem os valores sociais locais Trabalham orientadas pelo princípio da garantia do direito ao idoso

19 À Federação Mineira das APAE’s
Recomenda-se ás políticas públicas, de forma especial as municipais, a consolidação e aprimoramento das parcerias com as organizações não governamentais, como a rede APAE, que pela qualidade dos serviços prestados nesses longos anos à sociedade brasileira, é parceira legítima para propor, orientar e validar ações em prol das pessoas com deficiência intelectual que envelhecem. Essa organização têm reconhecimento e capilaridade para mobilizar uma ampla rede voluntaria de apoio ao cuidado de longa duração, coordenar alternativas residências quando as famílias não puderem mais cuidar, colaborar na formação de recursos humanos e, principalmente, estimular a inclusão social e a autodeterminação da pessoa com deficiência intelectual na perspectiva de direito de cidadania. (Siqueira, 2011)

20 Obrigada


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