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POLÍTICA E EDUCAÇÃO: A Formação e a (Trans)formação do Cidadão!

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Apresentação em tema: "POLÍTICA E EDUCAÇÃO: A Formação e a (Trans)formação do Cidadão!"— Transcrição da apresentação:

1 POLÍTICA E EDUCAÇÃO: A Formação e a (Trans)formação do Cidadão!
Prof. Me. Cássio Marcelo Mochi

2 PROPOSTA DE TRABALHO Apresentar a Política como o campo da Ação.
Demonstrar que a Política é o instrumento adequado para a construção de uma sociedade mais Justa. Expor que a Educação é o instrumento pelo qual a Política se concretiza na sua excelência.

3 I – POLÍTICA E A AÇÃO A Política é uma invenção do mundo grego!
Junto com a Filosofia, a Política constitui-se na própria essência do povo grego! Politikós: o cidadão, o que concerne ao cidadão, os negócios públicos, a administração pública.

4 A Política está associada diretamente com a Pólis, e a partir desta outra criação do mundo grego, que se constitui o conceito de Política. Pólis – Política são conceitos fortemente correlacionados, sobre o qual se constituem o cidadão.

5 A vida na Pólis é a vida em coletividade!
Mas o que é a Pólis? É a reunião dos cidadãos em seu território e sob suas leis. A vida na Pólis é a vida em coletividade! E quem projeta e planeja a vida em coletividade é a Política.

6 Viver na Pólis, implica em participar como Cidadão da vida Política.
A Vida Política é a vida de ação. Viver na Pólis por meio da ação Política só será possível mediante a Paideia.

7 Paideia em grego significa: a formação do homem grego, que só será possível por meio da Educação.
Pólis – Política – Cidadão – Educação: estão interligados e condicionados para a própria expressão da essência humana.

8 A Política é por excelência o campo do diálogo vivo.
Com a criação da Política o mundo grego mostrou ser possível canalizar a energia da força bruta para o vigor da palavra, do Diálogo que convence e da ação de interesse coletivo.

9 Política e Educação se associam como instrumentos de libertação dos homens.
A Política é o campo da ação! A Educação é o campo da reflexão! A Cidadania é o encontro da ação e da reflexão, enquanto construção; primeira coletiva e depois individual.

10 Ter participação Política implica em conhecer!
O conhecer é resultado do processo educacional! Mas não é qualquer conhecimento, e sim aquele que permite ao homem se descobrir como um sujeito de ação!

11 É a educação que permite ao homem conhecer as suas potencialidades e as formas de transformação de sua realidade! Política e Educação encontram-se em consonância com a formação e transformação do homem.

12 O homem que a Política e a Educação quer formar e transformar, é justamente o Cidadão!
Mas o que é o Cidadão? É o que se reconhece na relação com o outro! É o que toma consciência que a realidade ainda se encontra longe da idealidade!

13 É aquele que participa de forma ativa na construção da realidade que o cerca!
Parafraseando Kar Marx, é o sujeito ativo de sua própria história! É aquele que compreende a importância de sua participação com uma crítica consistente!

14 Campo de Análise: A Política enquanto construção coletiva!
Condição: no campo desta ação política, só existe espaço para a res publica. O Homem Político: separa-se em dois corpos: O do homem público – que deve ser a sua finalidade. O do homem privado – suprimido no campo dos interesses políticos.

15 Referencial de Análise: a Política enquanto instrumento de construção do Estado Democrático de Direito! Estado Democrático de Direito: os interesses Coletivos encontram suas justificações no interesse da vontade da maioria, mas com fundamento na Lei!

16 Problema: a vontade da maioria poderá produzir discriminação com relação aos direitos das minorias!
Solução: é o campo de reflexão da Educação e o de ação da Política, ou seja, a percepção de que é preciso reconhecer os direitos das minorias.

17 Crise 1: a Política transformou-se na atividade do “político profissional”.
Crise 2: a institucionalização da corrupção. Crise 3: o campo do “interesse coletivo” é substituído pelo campo do “interesse de grupos dominantes”.

18 Consequência 1: o abandono da participação do Cidadão permitiu o encastelamento de grupos sociais bem definidos no poder. Contraria o princípio democrático de alternância no exercício do poder. Aprofunda a exclusão de construção dos interesses coletivos.

19 Passa a existir os chamados “feudos políticos”.
O poder não se identifica mais com o Estado, mas com a figura “carismática e messiânica” do político, “que rouba mais faz”. O poder é o “próprio político”. Os interesses assumem o campo do individual.

20 Consequência 2: o distanciamento do povo, que não quer ser Cidadão, abre espaço para a manutenção do poder estabelecido. A mesma Política que se constrói por meio da Educação, é a que agora, coloca a Educação como um instrumento “de manipulação”. O “Analfabeto Político” interessa ao sistema dominante.

21 A Educação constrói o Cidadão Crítico e este sabe se posicionar na sua realidade.
O “Analfabeto Político” está no campo oposto ao de Cidadão Crítico. O “Analfabeto Político” fica alienado na pseudorrealidade que os outros lhes apresenta, sendo assim, ofusca a existência do campo dialético.

22 Consequência 3: o interesse coletivo é suprimido e o individual passa a ser o objetivo a ser construído. A Corrupção institui-se como componente integrante da ação política, porque ela atende a perspectiva individual dos interesses. A confusão entre o espaço público e o privado, deteriora as relações com o exercício do poder.

23 A Corrupção transforma-se na normalidade das ações.
Segundo Hannah Arendt, este seria o fim da construção do espaço público. Não mais existe a Política, mas apenas o campo dos interesses de quem detém o poder. “Aos amigos tudo, aos inimigos o rigor das leis”.

24 A CONTEMPORANEIDADE E A POLÍTICA
O que é a Política? É a criação essencialmente humana, capaz de se articular e buscar convergências para os interesses coletivos. É a supressão (ainda que momentânea) do interesse privado, individual, para caminhar em direção ao um interesse maior, que é o coletivo. É a arte de conciliar o irreconciliável.

25 O que é a Educação? É um conjunto de ações para a formação e a transformação das potencialidades existentes na natureza humana. Nos permite desenvolver atividades reflexivas e assim, estabelecer uma criticidade sobre as nossas ações e as ausências do mundo. É a saída do estado de latência, para o da permanência.

26 O que é o Cidadão? É o homem que, preparado pela Educação e com fundamentos na Política, auxilia na construção não do “seu mundo”, mas do “nosso mundo”. É aquele que substitui o “eu” pelo seu coletivo, ou seja, o “nós”.

27 É aquele que obedece à Lei, mas não aceita e nem se conforma com a injustiça existente em nome da Lei. Na sua inconformidade, encontra a Política como forma de ação para a transformação da realidade. O Cidadão participa e constrói a história.

28 A Crise da Contemporaneidade
É resultante entre outros, da própria desestruturação da Política, da Educação e do Cidadão. O Cidadão crítico e reflexivo é substituído pelo Sujeito de Consumo.

29 O Cidadão não mais é o homem que se relaciona pela necessidade preemente do diálogo, mas pela necessidade desproporcional do consumo. A crise de identidade do Cidadão e do sujeito de consumo, se reflete na Política, que agora, nada mais é do que, o poder que se tem, de negociar interesses isolados.

30 Finalizando este tópico...
É preciso educar e transformar o homem, para formar o Cidadão, e este compreender que, a Política é um espaço que precisa ser ocupado por todos! “O Homem é um ser portentuoso”. Pico Dela Mirándola!

31 II – POLÍTICA E SOCIEDADE JUSTA
A Democracia só pode ser realizada por meio do campo da Política. A Política requer administração dos interesses privados e a supremacia dos interesses coletivos. Os interesses coletivos é que representam o alicerce de uma sociedade justa.

32 Mas o que é uma Sociedade Justa?
A definição é complexa e pode ser modificada ao longo de um tempo histórico. Mas existe um núcleo comum às diversas definições, e que passa necessariamente pela educação do homem, para ser um cidadão.

33 Uma sociedade justa é aquela em que o homem é consciente de suas potencialidades, e que a mesma coloque à sua disposição, os meios necessários para a sua formação. Mas a responsabilidade não é apenas da Sociedade, pois a vontade do homem é determinante para a concretização das ações necessárias.

34 Numa sociedade justa as responsabilidades são compartilhadas, na proporção em que as forças estão dispostas e colocadas à disposição. Que tipo de forças compõe a nossa sociedade? Nesta sociedade justa o homem não pode ser tratado como um objeto, uma coisa, mas como a criação mais maravilhosa de Deus.

35 Se a política é o campo da ação por excelência, esta ação deve estar voltada para a construção desta sociedade justa. A política e a sociedade justa sem uma educação emancipatória do homem, são utopias e não realizam os seus propósitos.

36 A política deve canalizar as suas forças, o seu campo de discussão, do embate de ideias, para possibilitar a construção de uma sociedade justa. A política deve propiciar o ambiente adequado para a exposição dos problemas, e para o apontamento das possíveis soluções.

37 Mas como encaminhar esta construção?
Uma sociedade justa é aquela em que o homem, e sua construção coletiva se apresentam como a finalidade maior de suas ações. Mas como encaminhar esta construção? Mediante a política e suas formas de articulação.

38 Qual o nome que podemos dar a este tipo de construção?
Quando a política torna-se o campo da promessa (Hannah Arendt), e as ações destinam-se aos interesses privados, não mais existe a política. Qual o nome que podemos dar a este tipo de construção? Este é o campo fértil da corrupção!!!

39 Em uma sociedade justa, a corrupção deve ser a exceção restrita e não a cláusula geral.
No entanto, o cidadão assume um papel importante, pois além de participar é preciso fiscalizar a existência do Estado. Estado de alerta deve ser a rotina do cidadão.

40 Uma sociedade justa não quer dizer uma sociedade perfeita, mas uma sociedade em que as imperfeições são corrigidas prontamente, e no rigor da lei, que deve ser aplicada a todos. Numa sociedade justa, a igualdade entre os homens não se encontra apenas no campo da formalidade.

41 Realidade brasileira:
A política esta associada inevitavelmente com a corrupção. De exceção parece-nos que transformou-se em regra! O campo da política tornou-se o campo da defesa dos interesses privados.

42 Quando a corrupção permeia o campo da política, as injustiças se acentuam, e a construção do bem coletivo não mais existe. A corrupção se alimenta da impunidade. A impunidade garante a sobrevivência da corrupção.

43 Não pode existir sociedade justa, onde a injustiça fundamentada na impunidade da corrupção, é o modelo a ser seguido. Aonde a política representa o campo de defesa de interesses privados, e o patrimônio do Estado é confundido com o privado, não mais existe espaço para a justiça social.

44 Quando a vida política se transforma em profissão, a democracia perde um de seus fundamentos mais valiosos: A possibilidade da alternância de poder. A possibilidade de que horizontes diferentes sejam apresentados. A possibilidade de que as pessoas podem conhecer o poder nos seus dois lados.

45 Mas quem aceita este tipo de mudança?
É o próprio cidadão, quando não mais exerce o seu direito de participação e mesmo fiscalização da sociedade em que vive. Quando o cidadão aceita um lema que marca a política nacional: rouba mais faz!!!

46 Quando o cidadão espera do político, um “empreguinho” no Estado, entendendo isto, como um direito seu. Quando o cidadão faz de seu voto, a expressão de uma palhaçada! Quando o cidadão esquece que o seu voto pode começar a mudas as coisas.

47 Finalizando este tópico...
A política é um instrumento importante para a construção de uma sociedade mais justa! O cidadão tem um papel fundamental nesta construção, mas é preciso desenvolver uma cidadania participativa! Planejar é importante, mas colocar em prática é algo imprescindível para a política.

48 III – EDUCAÇÃO – POLÍTICA - CONCRETIZAÇÃO
Vivemos em uma sociedade competitiva! Em uma sociedade em que o consumo é a mola mestre de toda a economia! Em uma sociedade em que a tecnologia ao mesmo tempo em que se apresenta como uma solução, pode ser também um obstáculo!

49 Vivemos em uma sociedade complexa e global.
Vivemos em uma sociedade tecnológica, mas ao mesmo tempo sensível, como por exemplo, as bolsas de valores! Como procurar compreender a complexidade do mundo e ao mesmo tempo, nos posicionarmos diante dos problemas?

50 Mas que modelo de educação?
O enfrentamento desta sociedade do século XXI deve ser feito por meio da educação! Mas que modelo de educação? Da educação emancipatória, que permita ao homem se posicionar não apenas como um sujeito de conhecimento, mas também como um sujeito crítico de sua própria realidade.

51 De um modelo de educação que permita ao homem se libertar das questões ideológicas limitadoras de suas potencialidades! De um modelo de educação que permita uma reflexão da própria condição do homem no tempo histórico em que este marca a sua existência! De uma educação libertadora!

52 No entanto, existem duas formas fundamentais de educação: a não formal e a formal.
A educação não formal constitui-se naquela educação que recebemos no seio de nossa família, na religião que frequentamos, no grupo social de maior convivência nossa.

53 A educação formal constitui-se naquela cujo modelo primário nos é fornecido pelo Estado, mediante sua política educacional. A educação formal tem por finalidade inserir o homem no mercado de trabalho, prepará-lo para o exercício da cidadania, assim como, formá-lo para assumir a posição de “cidadão do mundo”.

54 Nesta linha de visada, a educação tem por finalidade, possibilitar a tomada de consciência do cidadão frente ao mundo que o cerca. Preparar o homem para ser cidadão e o cidadão reflexivo e capaz de se posicionar diante dos problemas que aflige a sociedade.

55 Finalizando este tópico...
A verdadeira expressão da democracia, passa necessariamente pela formação do cidadão. A formação do cidadão só poderá ocorrer, quando este tiver acesso à educação emancipatória!!!

56 Literatura Recomendada
Aristóteles Política Ética a Nicômaco La Boetie Discurso Sobre a Servidão Voluntária Jean-Jacques Rousseau Discurso Sobre a Origem da Desigualdade entre os Homens.

57 Karl Marx e Friedrich Engels
As Lutas de Classes na França de Manifesto do Partido Comunista Eric Hobsbawm A Era das Revoluções Declaração Universal dos Direitos dos Homens (ONU – 1949)

58 Ulrich Backer C. S. Lewis Hannah Arendt Liberdade ou Capitalismo?
A Abolição do Homem Hannah Arendt A Promessa da Política

59 POLÍTICA E EDUCAÇÃO: A Formação e a (Trans)formação do Cidadão!
Prof. Me. Cássio Marcelo Mochi


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