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Vladimir Oliveira Di Iorio

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Apresentação em tema: "Vladimir Oliveira Di Iorio"— Transcrição da apresentação:

1 Vladimir Oliveira Di Iorio
Linguagens Formais, Lex & Yacc Vladimir Oliveira Di Iorio

2 Introdução

3 Linguagens Formais Linguagens formais são linguagens cuja sintaxe (e geralmente semântica) é precisamente definida, sem ambigüidades. São diferentes de linguagens naturais, recheadas de imprecisões e ambigüidades. Exemplos de linguagens formais: linguagens de programação como C, C++, Pascal, Java, linguagens de consulta como SQL.

4 Exemplo Uma definição para o comando UPDATE da linguagem SQL, usando estilo BNF: UPDATE [TRANSACTION transaction] {table | view} SET col = <val> [, col = <val> …] [WHERE <search_condition> | WHERE CURRENT OF cursor]; Exemplo de um comando válido: UPDATE CLIENTE SET DATA_INCLUSAO = CURRENT DATE;

5 Objetivos do Curso Estudar fundamentos teóricos de linguagens formais:
alfabetos, palavras e linguagens; expressões regulares; gramáticas regulares e livres de contexto. Apresentar ferramentas no estilo Lex, para processamento de entradas usando linguagens regulares. Apresentar ferramentas no estilo Yacc, para processamento de entradas usando linguagens livres de contexo. Dar exemplos de utilização de ferramentas Lex e Yacc, na construção de filtros, pequenos interpretadores e compiladores.

6 Visão Geral - Expressões Regulares
Expressões regulares são um formalismo usado para definir o formato correto de uma cadeia de caracteres. São usados símbolos de um alfabeto qualquer, juntamente com operadores especiais, como '*' e '+'. Um exemplo: a+ b c* Essa expressão define que as cadeias válidas são aquelas que iniciam com uma seqüência não vazia de símbolos 'a', seguidos de exatamente um símbolo 'b', seguido de uma seqüência possivelmente vazia de símbolos 'c'.

7 Visão Geral - Autômatos
Autômatos finitos são um formalismo equivalente às expressões regulares, que usa representação em forma de grafo. Autômato finito equivalente à expressão a+ b c* : a b Estado inicial Estado final c a

8 Visão Geral - Gramáticas
Gramáticas são mais um formalismo usado para definir o formato correto de uma cadeia de caracteres. Os símbolos são classificados como terminais e não terminais, e são usadas regras de reescrita para os símbolos não terminais. Gramática equivalente à expressão a+ b c* : <S> -> a<A> <A> -> a<A> | b<B> | b <B> -> c<B> | c

9 Visão Geral - Lex Ferramentas no estilo Lex utilizam uma especificação baseada em expressões regulares. A partir dessa definição, Lex gera automaticamente um programa que simula o comportamento de autômatos equivalentes às expressões fornecidas. O programa lê uma entrada e verifica se essa entrada está no formato especificado. Enquanto verifica a entrada, pode executar algumas ações (trechos de programa) desejadas.

10 Visão Geral - Yacc Ferramentas no estilo Yacc funcionam de maneira parecida com Lex - mas utilizam uma especificação baseada em gramáticas. O formalismo de gramáticas é mais poderoso que o de expressões regulares e autômatos, assim é possível gerar programas que processam entradas mais complexas. Da mesma forma que Lex, Yacc pode associar ações (trechos de programa) a cada regra da gramática. À medida que a entrada é processada, ações adequadas são executadas. Essas ações podem ser, por exemplo, a interpretação ou compilação da entrada.

11 Visão Geral - Lex & Yacc Um compilador ou interpretador pode ser gerado rapidamente usando Lex e Yacc em conjunto. Lex é geralmente usado para separar uma entrada em unidades léxicas. No caso de uma linguagem de programação, por exemplo, pode identificar um número real como "1.23" ou uma palavra-chave como "begin". Yacc pode usar as unidades léxicas produzidas por Lex e verificar se essas unidades formam uma entrada válida. Enquanto isso pode, por exemplo, compilar a entrada.

12 Visão Geral - Lex & Yacc regras léxicas regras sintáticas entrada Lex
saída Analisador Léxico Analisador Sintático

13 História O primeiro compilador para uma linguagem de programação de alto nível foi desenvolvido para a linguagem FORTRAN, na década de 50. Na época, a teoria de linguagens formais ainda não estava estabelecida (Chomsky, 1959). Foi necessário um esforço gigantesco, e a utilização de um grande número de programadores.

14 História Atualmente, com a utilização de ferramentas como Lex e Yacc, é possível construir rapidamente um compilador. O processo de geração automática utilizado por essas ferramentas, em geral, produz analisadores quase tão rápidos quanto os escritos totalmente à mão.

15 Linguagens Formais

16 Alfabetos e Palavras Um alfabeto é um conjunto finito de símbolos distintos. Exemplo: Σ = {a,b,c} é um alfabeto formado pelos símbolos a, b e c. Uma palavra sobre um alfabeto Σ é uma seqüência de comprimento finito formada com símbolos desse alfabeto. Algumas palavras sobre o alfabeto Σ = {a,b,c} : abc , bcaabbac , b A palavra de comprimento zero é representada por λ .

17 Linguagens Seja Σ um alfabeto qualquer. O conjunto de todas as palavras sobre Σ é denotado por Σ* . Por exemplo, se Σ = {a,b,c} , então Σ* = {λ, a, b, c, aa, ab, ac, ba, bb, bc, ca, cb, cc, aaa, ...} Uma linguagem sobre um alfabeto Σ é qualquer subconjunto de Σ* . Linguagens sobre Σ = {a,b,c} : {a, ab, bbc} {aa, ab, ac, ba, bb, bc, ca, cb, cc} todas as palavras que começam com a

18 Linguagens Outras linguagens sobre Σ = {a,b,c} :
todas as palavras de comprimento par {λ, a, b, c} {λ} { } Σ* A concatenação de 2 palavras será representada por sua justaposição. Por exemplo, sejam uma palavra x = abc e uma palavra y = bb . A concatenação de x com y é representada por xy = abcbb .

19 Concatenação de linguagens
Se X e Y são duas linguagens, a concatenação de X com Y, denotada por XY, é a seguinte linguagem: XY = { palavras xy tais que x  X e y  Y } Ou seja, são as palavras formadas pela concatenação de uma palavra qualquer de X com uma palavra qualquer de Y (prefixo pertence a X, sufixo pertence a Y).

20 Concatenação de linguagens
Por exemplo, sejam X = {a,b,c} e Y = {abb,ba} . Então XY = {aabb,aba,babb,bba,cabb,cba} A concatenação de X consigo mesma n vezes é Xn : Xn = X X X ... X X (n vezes) Por definição, X0 é o conjunto {λ}: X0 = {λ}

21 Concatenação de linguagens
Outros exemplos, com X = {a,b,c} e Y = {abb,ba} : X0 = {λ} X1 = X = {a,b,c} X2 = XX = {aa,ab,ac,ba,bb,bc,ca,cb,cc} X3 = X2X = {aaa,aab,aac,aba,abb,abc,aca,acb,acc, baa,bab,bac,bba,bbb,bbc,bca,bcb,bcc, caa,cab,cac,cba,cbb,cbc,cca,ccb,ccc} Y2 = YY = {abbabb,abbba,baabb,baba}

22 Exercícios Considere o alfabeto Σ = {a,b,c}. Seja L1 a linguagem das
palavras que começam com o símbolo 'a', e L2 a linguagem das palavras que terminam com o símbolo 'b'. O conjunto {a,b,c} é uma linguagem sobre Σ ? Qual a menor linguagem que pode ser criada com esse alfabeto (menor número de palavras) ? Qual é o resultado da concatenação de L1 com L2 ? Qual é o resultado da união de L1 com L2 ? A união de 2 linguagens pode resultar em uma linguagem menor que as outras duas? A concatenção de 2 linguagens pode resultar em uma linguagem menor que as outras duas?

23 Fecho de Kleene A operação X*, denominada Fecho de Kleene de X,
é definida como a união de Xi , com i variando de 0 a infinito: X* = X0  X1  X2  X3  ... Ou seja, X* consiste de todas as palavras que se pode construir a partir dos elementos de X . Por exemplo, se X = {a,b,c} e Y = {abb,ba} : X* = {λ,a,b,c,aa,ab,ac,ba,bb,bc,ca,cb,cc,aaa,...} Y* = {λ,abb,ba,abbabb,abbba,baabb,baba,abbabbabb,...}

24 Expressões Regulares

25 Expressões Regulares - Definição
Para definir expressões regulares, vamos usar as seguintes abreviações: o conjunto {a} será representado simplesmente por a ; {a,b,c,...} será representado por a  b  c ... O conjunto de expressões regulares sobre um alfabeto Σ qualquer é definido como: os conjuntos { } e λ são expressões regulares; para todo símbolo a de Σ, a é uma expressão regular; se x e y são expressões regulares sobre Σ, então também são expressões regulares: x  y , xy e x* .

26 Expressões Regulares - exemplos
a  b linguagem formada apenas pelas palavras a e b abb  aa  ac linguagem formada exatamente pelas palavras abb, aa e ac, ou seja, {abb,aa,ac} a* linguagem (infinita) de todas as palavras formadas apenas com o símbolo a

27 Expressões Regulares - exemplos
(a  b) (ab  bb) denota a linguagem {aab,abb,bab,bbb} (a  b)* a linguagem {λ,a,b,aa,ab,ba,bb,aaa,...} : (aa)* palavras só com a, e com comprimento par (inclui a palavra nula)

28 Expressões Regulares - exemplos
Outras abreviações: x+ é usado para abreviar xx* ; x2 é usado para abreviar xx ; x3 para abreviar x2x etc. (a2)+ palavras só com a, e com comprimento par maior que zero (não inclui a palavra nula) a (a  b  c)* Linguagem sobre {a,b,c} das palavras que começam com o símbolo a

29 Expressões Regulares - exemplos
a (a  b  c)* b Linguagem sobre {a,b,c} das palavras que começam com o símbolo a e terminam com b (b  c) (a  b  c)*  λ Linguagem das palavras sobre {a,b,c} que não começam com o símbolo a

30 Expressões Regulares - exercícios
Que linguagens são essas? (a  b)* b (a  b)* (a  b)* a (a  b)* a (a  b)* (a  b  c) (a  b  c) (a  b  c) (b* a b* a b*) *

31 Expressões Regulares - exercícios
Construa expressões regulares para: Linguagem das palavras de comprimento par sobre o alfabeto {a,b,c}. Linguagem das palavras sobre o alfabeto {a,b,c} que contenham exatamente um símbolo c .

32 Expressões Regulares - restrições
As linguagens que podem ser especificadas por expressões regulares são chamadas de linguagens regulares. Mas expressões regulares não podem ser usadas para especificar qualquer linguagem desejada. Muitas linguagens não conseguem ser especificadas com expressões regulares, necessitando de formalismos mais poderosos.

33 Expressões Regulares - restrições
Exemplos de linguagens que não são regulares: Linguagem cujas palavras têm o formato anbn, para qualquer n. Ou seja: { λ, ab, aabb, aaabbb, ... } Linguagem sobre alfabeto { a, b, (, ) } com aninhamento correto de parêntesis abrindo e fechando.

34 Lex - Gerador de Analisadores Léxicos

35 Lex - Gerador de Analisadores Léxicos
Ajuda a escrever programas cuja entrada pode ser descrita por meio de expressões regulares. Principais utilizações: transformações simples e extração de padrões em textos; separação da entrada em unidades léxicas, como preparação para um analisador sintático. Os exemplos utilizados nesta apresentação seguirão o formato do programa JFlex, um clone de Lex que gera código em Java.

36 Lex - fonte Um texto fonte para LEX é composto de:
lista de expressões regulares; fragmentos de programa associados a cada expressão. Quando o fonte é submetido ao LEX, um programa é automaticamente gerado. Esse programa: lê um arquivo de entrada; particiona a entrada em cadeias que "casam" com as expressões regulares definidas; executa os fragmentos de programa associados às expressões "casadas"; escreve no arquivo de saída.

37 Lex - esquema de funcionamento
Yylex (programa gerado) fonte Lex entrada Yylex saída

38 Lex - exemplo com JFlex Um exemplo, usando o gerador JFlex:
1 . 2 . 3 . 4 . %% %standalone \t { System.out.print("TAB"); } Como na maioria dos clones de Lex, o fonte é dividido em 3 seções, separadas por "%%". No JFlex, as seções são: código do usuário a ser incluído; opções e declarações; regras e ações associadas.

39 Lex - exemplo com JFlex Uma regra
1 . 2 . 3 . 4 . %% %standalone \t { System.out.print("TAB"); } Ação (fragmento de programa) associada à expressão Essa opção indica que o programa gerado poderá ser executado diretamente (não será usado dentro de um analisador sintático). Expressão regular

40 Lex - exemplo com JFlex 1 . 2 . 3 . 4 . %% %standalone \t { System.out.print("TAB"); } Essa regra "casa" com um caractere "\t" (tabulação) da entrada. Se isso acontecer, o código entre chaves é executado. Se a entrada não casa com nenhuma regra, a ação default é executada: escrever o caractere diretamente na saída. Ou seja, esse "programa" Lex serve para ler uma entrada e trocar as tabulações por "TAB".

41 Lex - usando o JFlex Executa jflex, gerando Yylex.java
Supondo que o fonte abaixo esteja no arquivo ex1.flex: 1 . 2 . 3 . 4 . %% %standalone \t { System.out.print("TAB"); } Executa jflex, gerando Yylex.java > jflex ex1.flex Reading "ex1.flex" Constructing NFA : 6 states in NFA Converting NFA to DFA : .. 4 states before minimization, 3 states in minimized DFA Writing code to "Yylex.java" > javac Yylex.java gera Yylex.class

42 Lex - executando analisador gerado
Supondo que o texto abaixo esteja no arquivo teste.txt: teste... Esta linha comeca com tab Esta com 2 tabs fim. > java Yylex teste.txt teste... TABEsta linha comeca com tab TABTABEsta com 2 tabs Para gerar a saída no arquivo saida.txt: > java Yylex teste.txt > saida.txt

43 Lex - expressões regulares
Expressões regulares usadas em regras: caracteres de texto: letras, dígitos, caracteres especiais como '\t', '\n' etc. operadores: usados como funções especiais das expressões regulares. Na maioria das versões de Lex, os operadores são: " \ [ ] ˆ - ? . * + | ( ) $ / { } % < > Os operadores podem ser utilizados como caracteres de texto, se vierem precedidos de um caractere de escape ('\') ou se estiverem entre aspas duplas. Nas slides seguintes, veremos o funcionamento de alguns operadores.

44 Lex - expressões regulares
Classes de caracteres: [abc] casa com um dos caracteres a, b ou c [a-zA-Z] casa com uma letra minúscula ou maiúscula [^a-zA-Z] casa com qualquer coisa, exceto letras Caractere arbitrário: . casa com qualquer caractere, exceto newline Exclusivos de JFlex: [:letter:] isLetter( ) [:digit:] isDigit( ) [: lowercase:] isLowerCase( ) [:uppercase:] isUpperCase( )

45 Lex - expressões regulares
Expressões repetidas (* e +): a* casa com qualquer número consecutivo de a's (incluindo zero repetições) a+ casa com uma ou mais ocorrências de a [A-Za-z][A-Za-z0-9]* definição usual de "identificador" Alternação e agrupamento ( | ): (ab|cd) casa com ab ou cd

46 Lex - expressões regulares
Expressão opcional (?): ab?c casa com ac ou abc; (ab|cd+)?(ef)* casa com abefef , efefef , cdef, ou cddd mas não com abc , abcd , ou abcdef Macros e repetições: {digit} casa com a definição da expressão regular digit (seção de definições) a{n} casa com n vezes a concatenação de a

47 Lex - escolha de regras Como ocorre a escolha das regras para casamento? À medida que a entrada é lida, o analisador procura a regra que possibilita o casamento com a mais longa possível seqüência de caracteres da entrada. Se mais de uma regra possibilita o casamento com a seqüência mais longa, a escolha é feita pela ordem em que as regras aparecem na fonte.

48 Lex - escolha de regras Supondo que o fonte abaixo esteja no arquivo ex2.flex: 1 . 2 . 3 . 4 . 5 . 6 . %% %standalone Identifier = [a-zA-Z][a-zA-Z0-9]* abc { System.out.println("-----\"abc\""); } {Identifier} { System.out.println("-----id"); } > jflex ex2.flex Reading "ex2.flex" Constructing NFA : 16 states in NFA Converting NFA to DFA : 8 states before minimization, 6 states in minimized DFA Writing code to "Yylex.java" > javac yylex.java

49 Lex - escolha de regras Supondo que o texto abaixo esteja no arquivo teste.txt: abcde abc abc123 123abcd 123abc > java Yylex teste.txt O que será impresso???

50 Lex - escolha de regras Saída: Entrada: %% %standalone
1 . 2 . 3 . 4 . 5 . 6 . %% %standalone Identifier = [a-zA-Z][a-zA-Z0-9]* abc { System.out.println("-----abc"); } {Identifier} { System.out.println("-----id"); } Saída: Entrada: -----id -----abc id abc abcde abc abc123 123abcd 123abc

51 Lex - objetos acessados nas ações
Dentro das ações associadas às regras, alguns objetos e métodos podem ser acessados pelos trechos de programa. Esses objetos e métodos, gerados automaticamente pelo analisador, possuem nomes que iniciam com "yy", para evitar conflito com objetos do código inserido pelo usuário. Exemplos: o texto que foi "casado" com a regra, a linha e coluna atuais etc. Nos próximos slides, veremos esses e outros exemplos de objetos e métodos acessíveis dentro das ações associadas às regras.

52 Lex - objetos acessados nas ações
String yytext() : retorna a seqüência de caracteres que foi casada com a regra. int yylength() : retorna o comprimento da seqüência casada. int yyline : contém o número da linha atual. int yycolumn : contém o número da coluna atual, na linha atual.

53 %class Ex3 /* define nome da classe gerada */
1 . 2 . 3 . 4 . 5 . 6 . 7 . 8 . 9 . 10 . 11 . 12 . 13 . 14 . 15 . 16 . 17 . 18 . %% %standalone %class Ex3 /* define nome da classe gerada */ %unicode /* permite usar caracteres unicode */ %line /* permite usar yyline */ %column /* permite usar yycolumn */ FimdeLinha = \r|\n|\r\n CharTexto = [^\r\n] Espaco = {FimdeLinha} | [ \t] ComentLinha = "//" {CharTexto}* {FimdeLinha} Ident = [a-zA-Z][a-zA-Z0-9]* Inteiro = 0 | [1-9][0-9]*

54 Entrada: Saída: %% {ComentLinha} { /* despreza */ }
19 . 20 . 21 . 22 . 23 . 24 . 25 . 26 . 27 . 28 . %% {ComentLinha} { /* despreza */ } {Espaco} { /* despreza */ } {Ident} { System.out.println ("id=" + yytext() +" linha= "+ yyline +" coluna = "+ yycolumn); } {Inteiro} { System.out.println ("int=" + yytext()); } .|\n { throw new Error("Caractere Ilegal <" +yytext()+">"); } Entrada: Saída: abcde // linha comentada abc abc123 123abcd 123abc id=abcde linha= 0 coluna = 0 id=abc linha= 2 coluna = 0 id=abc123 linha= 3 coluna = 0 int=123 id=abcd linha= 4 coluna = 3 id=abc linha= 8 coluna = 3

55 Lex - exercícios Inserir um caractere inválido (ex: no arquivo de entrada e executar a especificação anterior. Responder: é possível construir uma especificação Lex que reconheça fórmulas matemáticas sintaticamente corretas, com operandos, operadores e parêntesis aninhados? Exemplo: 12*((5 + 2) / (3 - 1))

56 Lex - uso com analisador sintático
No exemplos exibidos até agora, Lex é usado para gerar um programa que processa toda a entrada de uma vez. Como explicado anteriormente, outra importante utilização de Lex é na separação da entrada em unidades léxicas, para ser usado em conjunto com um analisador sintático.

57 Lex - uso com analisador sintático
regras léxicas regras sintáticas Lex Yacc entrada saída Yylex Yyparse

58 Lex - uso com analisador sintático
Quando Lex é usado em conjunto com um analisador sintático, uma classe Main não é gerada. Lex gera um método yylex que retorna a unidade léxica que foi extraída do texto de entrada. O método yylex deve ser seguidamente executado pelo analisador sintático, para obter essas unidades sintáticas, chamadas tokens. Algumas ações devem conter comandos return, que retornam o token que foi extraído, para o analisador sintático.

59 Diretiva para teste: cria uma função Main artificial
1 . 2 . 3 . 4 . 5 . 6 . 7 . 8 . 9 . import java_cup.runtime.Symbol; %% %cup %debug ... {Ident} { return new Symbol(sym.IDENT, yytext()); } Usa classe Symbol definida em java_cup Usa java_cup Diretiva para teste: cria uma função Main artificial Retorna um token. O código do token é definido no analisador sintático.

60 Gramáticas

61 Gramáticas - Definição
Gramáticas são um formalismo utilizado para especificação de linguagens. Em uma gramática, os símbolos são classificados como terminais (símbolos que formam as palavras da linguagem) e não terminais. Os símbolos não terminais são também chamados de variáveis. O processo de geração de palavras é denominado derivação, e consiste em regras de reescrita dos símbolos não terminais.

62 Gramáticas - Exemplo Exemplo: <S> -> a<A>
<A> -> a<A> | b<B> | b <B> -> c<B> | c No exemplo acima, símbolos entre < > são considerados como não terminais ( <S>, <A>, <B> ). Os demais são os símbolos terminais ( a, b, c ). Cada regra é composta de um lado esquerdo e um lado direito, separados por -> . O único tipo de gramática que vamos estudar são as gramáticas livres de contexto, em que o lado esquerdo é apenas uma variável (não terminal).

63 Gramáticas - Exemplo Exemplo: <S> -> a<A>
<A> -> a<A> | b<B> | b <B> -> c<B> | c As regras <B> -> c<B> | c são uma abreviação para as regras <B> -> c<B> e <B> -> c . Uma das variáveis é denominada símbolo inicial. Para simplificar, vamos supor que seja o símbolo do lado esquerdo da primeira regra (neste caso, <S> ). Outra simplificação: geralmente, usa-se maiúsculas para variáveis e minúsculas para terminais, dispensando <> .

64 Gramáticas - Derivação
Exemplo: S -> aA A -> aA | bB | b B -> cB | c Uma derivação é uma seqüência de palavras formadas por símbolos terminais e variáveis, onde cada palavra é derivada da anterior. Uma palavra y é derivada de x (escrevemos x => y) se y pode ser obtida substituindo uma variável v de x por algum lado direito das regras de v. Por exemplo, são válidas as seguintes relações : aabB => aabc , aaA => aaaA , ABAB => AcAB

65 Gramáticas - Derivação
Exemplo: S -> aA A -> aA | bB | b B -> cB | c Exemplo de derivação : aaA => aaaA => aaaaA => aaaabB => aaaabcB Usa-se a abreviação =>* para indicar derivação em 0 ou mais passos: aaA =>* aaaabcB Derivações de interesse, para uma gramática, são aquelas cuja primeira palavra é o símbolo inicial, e a última palavra contém apenas símbolos terminais.

66 Linguagem de uma gramática
Exemplo: S -> aA A -> aA | bB | b B -> cB | c Derivações de palavras com terminais a partir de S : S => aA => aaA => aab S => aA => abB => abcB => abccB => abccc S =>* aaabcc A linguagem gerada por uma gramática é o conjunto de palavras apenas com símbolos terminais, derivadas a partir do símbolo inicial.

67 Exercícios Usando a gramática abaixo: S -> aA S =>* ab
A -> aA | bB | b B -> cB | c mostre todos os passos das seguintes derivações: S =>* ab S =>* aaabcc Qual é a palavra de menor comprimento, apenas com símbolos terminais, que pode ser derivada a partir do símbolo inicial da gramática acima? Qual é a linguagem gerada pela gramática acima?

68 Linguagem de uma gramática
Exemplo: S -> aA A -> aA | bB | b B -> cB | c A linguagem gerada pela gramática acima é o conjunto de palavras sobre {a,b,c} que começam com a (uma ou mais ocorrências), seguido de exatamente um b, seguido de qualquer número de c. Ou seja, a linguagem gerada por essa gramática é: a+bc* MAS: gramáticas podem gerar linguagens bem mais complexas que as expressas por expressões regulares!

69 Regulares X Livres de Contexto
Gramáticas com regras cujo lado esquerdo é apenas uma variável são chamadas gramáticas livres de contexto. As linguagens geradas por gramáticas livres de contextro são chamadas linguagens livres de contexto. As gramáticas regulares são um subconjunto das gramáticas livres de contexto. São aquelas com regras cujo lado direito é λ, ou é composto apenas de um terminal, ou então um terminal seguido de uma variável. A gramática usada nos exemplos anteriores é regular. As linguagens geradas por gramáticas regulares são chamadas de linguagens regulares.

70 Gramáticas Livres de Contexto
Exemplo: S -> aSb | λ Algumas palavras geradas pela gramática acima: S => λ S => aSb => ab S => aSb => aaSbb => aabb S => aSb => aaSbb => aaaSbbb => aaabbb Qual é a linguagem gerada pela gramática acima? Resposta: o conjunto de palavras sobre {a,b} com o formato anbn , n ≥ 0.

71 Gramáticas Livres de Contexto
Exemplo: S -> aSB | λ B -> bb Algumas palavras geradas pela gramática acima: S => λ S => aSB => aB => abb S => aSB => aaSBB => aaBB => aabbB => aabbbb S => aSB => aaSBB => aaaSBBB => aaaBBB => aaabbBB => => aaabbbbB => aaabbbbbb Qual é a linguagem gerada pela gramática acima? É o conjunto de palavras sobre {a,b} com o formato anb2n , n ≥ 0.

72 Gramáticas Livres de Contexto
Exemplo: S -> aSbb | A A -> Ac | λ Algumas palavras geradas pela gramática acima: S => A => λ S => aSbb => aAbb => abb S => aSbb => aaSbbbb => aaAbbbb => aacbbbb S => aSbb => aAbb => aAcbb => aAccbb => aAcccbb => => aAcccbb => acccbb Qual é a linguagem gerada pela gramática acima? É o conjunto de palavras sobre {a,b,c} com o formato ancmb2n , m,n ≥ 0.

73 Exercício Construir uma gramática sobre o alfabeto
{ a, b, c, +, -, (, ) } para gerar fórmulas matemáticas sintaticamente corretas em que a, b e c são operandos, + e - são operadores, e os parêntesis são corretamente aninhados.

74 Árvores de Derivação Exemplo: S -> aSB | λ
B -> bb Árvore de derivação para a palavra aaabbbbbb: S a S B a S B bb a S B bb bb λ

75 Árvores de Derivação Exemplo: S -> aSB | λ
B -> bb Árvore de derivação para a palavra aaabbbbbb: S a S B a S B bb a S B bb bb λ

76 Árvores de Derivação Exemplo: S -> aSB | λ
B -> bb Árvore de derivação para a palavra aaabbbbbb: S a S B a S B bb a S B bb bb λ

77 Árvores de Derivação Exemplo: S -> aSB | λ
B -> bb Árvore de derivação para a palavra aaabbbbbb: S a S B a S B bb a S B bb bb λ

78 Árvores de Derivação Exemplo: S -> aSB | λ
B -> bb Árvore de derivação para a palavra aaabbbbbb: S a S B a S B bb a S B bb bb λ

79 Árvores de Derivação Exemplo: S -> aSB | λ
B -> bb Árvore de derivação para a palavra aaabbbbbb: S a S B a S B bb a S B bb bb λ

80 Árvores de Derivação Exemplo: S -> aSB | λ
B -> bb Árvore de derivação para a palavra aaabbbbbb: S a S B a S B bb a S B bb bb λ

81 Árvores de Derivação Exemplo: S -> aSB | λ
B -> bb Árvore de derivação para a palavra aaabbbbbb: S a S B a S B bb a S B bb bb λ

82 Árvores de Derivação e Ambigüidade
Exemplo: S -> XC | AY X -> aXb | λ Y -> bYc | λ A -> aA | λ C -> cC | λ Duas árvores de derivação diferentes para a palavra abc. S S X C A Y a X b c C b Y c a A c λ λ λ

83 Ambigüidade Algumas gramáticas são ambíguas. Isso significa que uma mesma palavra (só com terminais) pode ser derivada de duas formas diferentes, mesmo que seja sempre escolhida uma mesma ordem para substituição das variáveis. Duas gramáticas diferentes podem gerar a mesma linguagem, sendo uma das gramáticas ambígua e a outra não ambígua. Gramáticas ambíguas não são muito adequadas para a construção automática de analisadores sintáticos. Algumas linguagens são inerentemente ambíguas. Isso quer dizer que é impossível construir uma gramática não ambígua que gere essas linguagens.

84 Analisadores Sintáticos (Yacc =Yet Another Compiler-Compiler)
Yacc - Gerador de Analisadores Sintáticos (Yacc =Yet Another Compiler-Compiler)

85 Analisadores Sintáticos
Yacc - Gerador de Analisadores Sintáticos Auxilia no processo de definição do formato da entrada para um programa. Uma especificação Yacc: regras que descrevem a estrutura da entrada; ações que devem ser executadas quando cada regra é utilizada; Os exemplos utilizados nesta apresentação seguirão o formato do programa Javacup, um clone de Yacc que gera código em Java.

86 Yacc - exemplo usando Javacup
1 . 2 . 3 . 4 . 5 . 6 . 7 . 8 . 9 . 10 . 11 . 12 . 13 . 14 . import java_cup.runtime.*; terminal PTVIRG, MAIS, MENOS, INTEIRO; non terminal expr_list, expr_ptv, expr; expr_list ::= expr_list expr_ptv | expr_ptv; expr_ptv ::= expr PTVIRG; expr ::= expr MAIS expr | expr MENOS expr | INTEIRO; Declaração de símbolos terminais e não terminais Gramática: lista de regras separadas por ";" .

87 Yacc - geração de um analisador
A especificação apresentada tem como símbolos terminais: PTVIRG, MAIS, MENOS e INTEIRO. Se esse símbolos corresponderem a ';', '+', '-' e números inteiros, respectivamente, então a linguagem reconhecida é uma lista de expressões separadas por ';'. O operadores são '+' e '-' . Para gerar um analisador sintático, vamos usar o Javacup (supondo especificação em um arquivo ex1.cup) : > java java_cup.Main ex1.cup java_cup é um programa escrito em Java!

88 Yacc - conflitos na gramática
> java java_cup.Main ex1.cup Opening files... Parsing specification from standard input... ... *** Shift/Reduce conflict found in state #9 *** More conflicts encountered than expected -- parser generation aborted A gramática utilizada possui várias ambigüidades, que causam conflitos no analisador sintático.

89 Yacc - conflitos na gramática
Por exemplo, considere a entrada: ; expr_list expr_list OU expr_ptv expr_ptv expr ; expr ; expr + expr expr - expr expr - expr expr + expr INTEIRO INTEIRO INTEIRO INTEIRO INTEIRO INTEIRO 3 1 2 3 1 2

90 Yacc - reescrevendo especificação
1 . 2 . 3 . 4 . 5 . 6 . 7 . 8 . 9 . 10 . 11 . 12 . 13 . 14 . import java_cup.runtime.*; terminal PTVIRG, MAIS, MENOS, INTEIRO; non terminal expr_list, expr_ptv, expr; expr_list ::= expr_list expr_ptv | expr_ptv; expr_ptv ::= expr PTVIRG; expr ::= INTEIRO MAIS expr | INTEIRO MENOS expr | INTEIRO; Ambigüidades eliminadas

91 Yacc - reescrevendo especificação
Supondo nova especificação em um arquivo ex2.cup : > java java_cup.Main ex2.cup Opening files... Parsing specification from standard input... Checking specification... ... Writing parser... Closing files... CUP v0.10k Parser Generation Summary 0 errors and 0 warnings 0 productions never reduced. 0 conflicts detected (0 expected). Code written to "parser.java", and "sym.java".

92 Yacc - arquivos gerados
Os arquivos gerados pelo Javacup foram parser.java e sym.java. O primeiro contém o analisador sintático (parser). O segundo contém uma definição para símbolos terminais. Conteúdo do arquivo sym.java: 1 . 2 . 3 . 4 . 5 . 6 . 7 . 8 . public class sym { public static final int MAIS = 3; public static final int PTVIRG = 2; public static final int error = 1; public static final int MENOS = 4; public static final int EOF = 0; public static final int INTEIRO = 5; }

93 Yacc - especificando "scanner"
Falta especificar um procedimento que extrai os tokens do arquivo de entrada, classificando-os como PTVIRG, MAIS, MENOS ou INTEIRO. Esse procedimento é geralmente chamado de scanner. Isso será feito usando um analisador léxico automaticamente gerado com JFlex.

94 Yacc - especificando "scanner"
1 . 2 . 3 . 4 . 5 . 6 . 7 . 8 . 9 . 10 . 11 . 12 . 13 . 14 . 15 . 16 . 17 . import java_cup.runtime.*; %% %cup FimdeLinha = \r|\n|\r\n Espaco = {FimdeLinha} | [ \t] Inteiro = 0 | [1-9][0-9]* {Espaco} { /* despreza */ } {Inteiro} { return new Symbol (sym.INTEIRO); } "+" { return new Symbol (sym.MAIS); } "-" { return new Symbol (sym.MENOS); } ";" { return new Symbol (sym.PTVIRG); } .|\n { throw new Error("Caractere Ilegal <"+ yytext()+">"); } Usa classe Symbol, definida em java_cup.runtime, e os códigos de sym.java.

95 Yacc - especificando "Main"
Finalmente, falta especificar uma função Main, que irá fazer as inicializações necessárias e chamar o analisador sintático. O analisador sintático, por sua vez, irá chamar o analisador léxico para extrair os tokens do arquivo de entrada.

96 Yacc - especificando "Main"
1 . 2 . 3 . 4 . 5 . 6 . 7 . 8 . 9 . 10 . 11 . 12 . 13 . import java.io.*; class Main { static public void main(String argv[]) { /* Inicia o parser */ try { parser p = new parser(new Yylex(System.in)); Object result = p.parse().value; } catch (Exception e) { e.printStackTrace(); }

97 Yacc - procedimento completo
Suponha que tenhamos então os seguintes arquivos: ex2.cup : especificação que será submetida ao Javacup; ex2.flex : especificação que será submetida ao JFlex; Main.java : contém a função Main. O procedimento completo para gerar um analisador sintático será: > java java_cup.Main ex2.cup ... > jflex ex2.flex > javac Main.java

98 Yacc - usando o analisador gerado
> java Main 1+2; 1-2+3; ^Z 1 1; Syntax error Couldn't repair and continue parse ...

99 Yacc - valores e ações Um analisador que só verifica a sintaxe de uma entrada tem pouca utilidade. Ferramentas como Javacup permitem associar valores aos símbolos e ações às regras. Uma ação é um trecho de programa que é associado a uma regra. Pode ser executado em qualquer ponto da derivação, quando a regra é utilizada. Um valor pode ser associado a um símbolo terminal no analisador léxico. No analisador sintático, um valor pode ser associado a um símbolo não terminal, recursivamente.

100 Yacc - valores no JFlex A classe Symbol possui construtores que permitem a especificação de um valor (Object) associado ao token. Trecho da nova especificação para o JFlex: Valor associado ao token. 1 . 2 . 3 . 4 . 5 . 6 . 7 . 8 . 9 . 10 . {Espaco} { /* despreza */ } {Inteiro} { int aux = Integer.parseInt (yytext()); return new Symbol (sym.INTEIRO, new Integer(aux)); } "+" { return new Symbol (sym.MAIS); } "-" { return new Symbol (sym.MENOS); } ";" { return new Symbol (sym.PTVIRG); }

101 Yacc - valores no Javacup
No Javacup, na declaração de símbolos terminais e não terminais, pode-se especificar um TIPO associado. Trecho da nova especificação para o Javacup: 1 . 2 . 3 . 4 . 5 . 6 . 7 . terminal PTVIRG, MAIS, MENOS; terminal Integer INTEIRO; non terminal Object expr_list, expr_ptv; non terminal Integer expr; Tipo associado ao símbolo.

102 Yacc - valores no Javacup
As ações são trechos de programa delimitados por {: ... :}. A cada token, é possível associar um identificador, para que o seu valor possa ser acessado dentro da ação. Trecho da nova especificação para o Javacup: 1 . 2 . expr_ptv ::= expr:e {: System.out.println("= " + e); :} PTVIRG; Delimitadores de ação. Usa o valor de e dentro da ação. Imprime valor da expressão, imediatamente antes de reconhecer ';' .

103 Yacc - valores no Javacup
A palavra-chave RESULT indica o valor do símbolo da esquerda da regra sendo utilizada. Trecho da nova especificação para o Javacup: 1 . 2 . 3 . 4 . 5 . 6 . 7 . 8 . expr ::= INTEIRO:n MAIS expr:e {: RESULT = new Integer(n.intValue() + e.intValue()); :} | INTEIRO:n MENOS expr:e {: RESULT = new Integer(n.intValue() - e.intValue()); :} | INTEIRO:n {: RESULT = n; :} ;

104 O problema é a incorreta
Yacc - usando o analisador gerado Suponha especificações em ex3.cup e ex3.flex: > java java_cup.Main ex3.cup ... > jflex ex3.flex > javac Main.java > java Main 1; = 1 1+1; = 2 1-1; = 0 1-2-3; ^Z ??? O problema é a incorreta associatividade!

105 Exercício Usando a gramática abaixo:
expr_list -> expr_list expr_ptv | expr_ptv expr_ptv -> expr PTVIRG expr -> INTEIRO MAIS expr | INTEIRO MENOS expr | INTEIRO construir a árvore de derivação de : ;

106 Yacc - associatividade
Derivação de: ; expr_ptv expr ; Associatividade à direita! INTEIRO - expr 1 INTEIRO - expr 2 INTEIRO 3

107 Yacc - alterando associatividade
Trecho da nova especificação para o Javacup, implementando associatividade à esquerda para os operadores '+' e '-' : 1 . 2 . 3 . 4 . 5 . 6 . 7 . 8 . expr ::= expr:e MAIS INTEIRO:n {: RESULT = new Integer(e.intValue() + n.intValue()); :} | expr:e MENOS INTEIRO:n {: RESULT = new Integer(e.intValue() - n.intValue()); :} | INTEIRO:n {: RESULT = n; :}; ;

108 Yacc - associatividade à esquerda
Derivação de: ; expr_ptv expr ; Associatividade à esquerda! expr - INTEIRO expr - INTEIRO 3 INTEIRO 2 1

109 Yacc - usando o analisador gerado
Suponha especificações em ex4.cup e ex4.flex: > java java_cup.Main ex4.cup ... > jflex ex4.flex > javac Main.java > java Main 1; = 1 1+1; = 2 1-1; = 0 1-2-3; = -4 ^Z OK!

110 Yacc - associatividade e precedência
A associatividade de operadores é uma característica tão importante em gramáticas que a maioria dos clones de Yacc possuem diretivas para simplificar sua especificação. Suponha que, além dos operadores representados por MAIS e MENOS, a gramática possua VEZES e DIVISAO. As diretivas abaixo determinam a precedência e a associatividade desses operadores: 1 . 2 . precedence left MAIS, MENOS; precedence left VEZES, DIVISAO;

111 Yacc - associatividade e precedência
Usando as diretivas apresentadas, não é mais necessário construir as regras de modo que a derivação defina a associatividade e precedência. Trecho da nova especificação: 1 . 2 . 3 . 4 . 5 . 6 . 7 . 8 . 9 . 10 . expr ::= expr:e1 MAIS expr:e2 {: RESULT = new Integer(e1.intValue()+e2.intValue()); :} | expr:e1 MENOS expr:e2 {: RESULT = new Integer(e1.intValue()-e2.intValue()); :} | expr:e1 VEZES expr:e2 {: RESULT = new Integer(e1.intValue()*e2.intValue()); :} | expr:e1 DIVISAO expr:e2 {: RESULT = new Integer(e1.intValue()/e2.intValue()); :} ...

112 FIM


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