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Desenvolvido pelo Secretariado CITES

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Apresentação em tema: "Desenvolvido pelo Secretariado CITES"— Transcrição da apresentação:

1 Desenvolvido pelo Secretariado CITES
GreenCustoms Knowledge Series No. 29 Identificação de artigos de contrafacção Desenvolvido pelo Secretariado CITES

2 Questões a responder O que são artigos verdadeiros ou falsos?
Um artigo de contrafacção continua a ser um produto selvagem que é controlado pela CITES?

3 Visão geral Esta apresentação fornece pistas sobre a identificação de artigos falsos ou de contrafacção dos seguintes grupos: Caviar Pelos e peles de mamíferos Corais preciosos Carapaça de tartaruga Peles de cobra Marfim Peles de crocodilos Conchas gigantes

4 Caviar

5 Caviar Por si só, na generalidade não é possivel à vista, identificar espécies de esturjão presentes num recipiente, e uma espécie pode ser vendida por outra Também é difícil distinguir o caviar de esturjão de alguns substitutos ou alternativos (outros ovos de peixe, ou caviar artificial) Identificação de caviar ao nível da espécie requer análises forenses detalhadas (ex. Testes de DNA) Felizmente, o caviar existente no comércio está rotulado, e isto pode ajudar a garantir os requisitos

6 Embalagem de Caviar A embalagem nem sempre é um indicador credível, uma embalagem de contrafacção por vezes tem um aspecto melhor do que o real Embalagem real Embalagem falsa

7 Pelos e peles de mamíferos

8 Pelos e peles de mamíferos
8 Pelos e peles de mamíferos Distinção entre verdadeiras e imitações Peles inteiras, em bruto ou curtidas apresentam uma forma irregular e inclui partes como caudas, pernas etc…, bem como imperfeições ou marcas do abate As peças cortadas podem ter tamanhos irregulares, mas mostram claramente um base de couro Imitações de peles são geralmente feitas de poliéster ou materiais acrílicos 8

9 Pêlos e peles de mamíferos
9 Pêlos e peles de mamíferos Distinção entre verdadeiras e imitações (vestuário) Afaste os pêlos para ver a base Pele verdadeira terá couro na base que é esbranquiçada, ou, possivelmente, tingida da mesma cor que a pele Imitação de pele terá uma base de pano ou tecido Se a base não é claramente visível numa peça de roupa, tente ver o lado de baixo da "pele", talvez desfazendo algumas costuras 9

10 Pelos e peles de mamíferos
10 Pelos e peles de mamíferos Distinção entre verdadeiras e imitações (vestuário) Ser a pele não for tosquiada, veja os pêlos longos com uma lupa O diâmetro do pêlo verdadeiro é menor na ponta, o diâmetro do pêlo falso é sempre igual Remova alguns pêlos e, longe do espécime, queime-o O pêlo verdadeiro cheira a cabelo humano queimado, o de imitação não 10

11 Pelos e peles de mamíferos
11 Pelos e peles de mamíferos Distinção entre verdadeiras e imitações (vestuário) Experiência é uma ajuda real Imitação de pele não tem a aparência, brilho ou outras qualidades de peles naturais Verdadeira Imitação 11

12 Pelos e peles de mamíferos
12 Pelos e peles de mamíferos Peles falsificadas podem ser de peles verdadeiras, mas não são as espécies que os comerciantes dizem ou que estão identificadas na documentação, rótulos ou outras marcas Peles de espécies comuns (ex. Gato doméstico, coelho, cão, cabra) são tingidos ou coloridos à mão para assemelhar-se espécies raras (ex: peles de tigre de falsificadas) Couro é prensado com um padrão semelhante a espécies raras (ex. elefante) 12

13 Pelos e peles de mamíferos
13 Pelos e peles de mamíferos Couro de vaca prensado vendido como “genuíno couro de elefante” 13

14 Pelos e peles de mamíferos
14 Pelos e peles de mamíferos Pele de tigre falsificada 14

15 Pelos e peles de mamíferos
15 Pelos e peles de mamíferos Curiosamente, pele verdadeira (sempre de Cão-mapache Asiático Nyctereutes procyonoides, não-CITES) pode ser marcado na roupa como “imitação de pele” (ou “pele artificial”) 15

16 Pelos e peles de mamíferos
16 Pelos e peles de mamíferos Peles falsificadas são geralmente para enganar pessoas que não estão familiarizadas com peles verdadeiras Peles de baixo valor são apresentadas como sendo peles de alto valor NOTA: Peles de grande valor nunca passam por peles de baixo valor, e peles de grande valor não são susceptíveis de ser utilizadas em produtos “comuns” 16

17 Corais Preciosos

18 Corais Preciosos Estes grupos de corais estão incluídos nos anexos da CITES Corais negros Antipatharia spp., anexo II Corais vermelhos ou rosa (Corallium elatius, C. japonicum, C. konjoi, C. secundum - anexo III, China) Coral azul Heliopora coerulea, anexo II Corais rocha SCLERACTINIA spp., anexo II Corais tuboríferos Tubiporidae spp., anexo II Corais de fogo Milleporidae spp., anexo II Corais de renda Stylasteridae spp., anexo II 18

19 Coral vermelho e rosa Utilizações do coral vermelho e rosa Joalharia
Objectos de Arte Ervanárias e medicina homeopática 19

20 Red and Pink Coral Isto é Corallium?
O verdadeiro Corallium apresenta uma superfície estriada longitudinalmente Corallium de imitação, como o vidro, porcelana ou calcedónia tingida pode ser frio, plástico quente e as estrias não são paralelas Corais tingidos ou polímeros impregnados de outras espécies podem ser identificados pela superfície porosa a qual pode, ou não, ser preenchida com um polímero 20

21 Coral vermelho e rosa Isto é Corallium?
Corallium possui uma textura sólida – com muito poucos buracos visíveis na sua superfície externa polida, além de um aglomerados de buracos muito finos que são os restos do canal central do coral O Corallium verdadeiro é muito caro 21

22 Coral vermelho e rosa Isto é Corallium?
Corallium pode variar de cor desde o vermelho escuro até rosa ou quase branco 22

23 Coral vermelho e rosa Corallium rubrum

24 Coral vermelho e rosa Corallium elatius (anexo III)

25 Coral vermelho e rosa Corallium secundum (anexo III)

26 Coral vermelho e rosa Corallium konojoi (anexo III)
Corallium japonicum (anexo III)

27 Semelhantes ao Corallium
Coral esponja (nome comercial) é feito por peças tingidas da espécie Melithaea ochracea da ordem das Gorgonaceais (não-CITES) Pode ser identificado pela sua superfície áspera e porosa; por um padrão reticulado em tons mais leves ou manchas castanhas, ou redemoinhos que ainda são visíveis em superfícies polidas, e pelo pigmento vermelho podem ser visíveis defeitos, e buracos na superfície polida Corais esponja também podem ser impregnados de resina para aumentar sua durabilidade 27

28 Semelhantes ao Corallium
Coral esponja 28

29 Semelhantes ao Corallium
Coral bambu Keratoisis profunda (Família Isididae, não-CITES) é correntemente utilizado como substituto de Corallium Coral bambu possui um esqueleto que se assemelha ao bambu - o esqueleto é composto por placas calcárias separados e ligadas entre si por uma proteína como a gorgonina A cor natural é creme esbranquiçado com riscas castanhas ou negras 29

30 Semelhantes ao Corallium
Coral bambu - esqueleto tem uma superfície mais lisa do que coral esponja e pode exibir estrias longitudinais como Corallium Às vezes, as secções calcíticas mais duras são cortadas e tingidas para fazer contas pequenas; pedaços maiores podem reter o padrão em faixas 30

31 Semelhantes ao Corallium
Coral bambu

32 Semelhantes ao Corallium
Coral bambu utilizando só as secções calcíticas pode ser impossível de diferenciar do Corallium, salvo se forem visíveis evidências de corante por ampliação 32

33 Coral bambu (tingido) 33

34 Coral bambu (natural) 34

35 Semelhantes ao Corallium
Quando os entrenós do coral bambu são tingidos de vermelho ou rosa, este coral pode ser difícil de distinguir de Corallium, salvo se se observarem evidências de corante ou cera 35

36 Coral negro Coral negro é o nome dado ao grupo dos corais de águas profundas, em forma de árvore e que ocorrem normalmente nos trópicos (Antipatharia spp. anexo II) Apesar de seu tecido vivo ser brilhante e colorido, coral negro tem o nome da cor preta ou castanha escuro distintiva do seu esqueleto O esqueleto é feito de uma proteína dura, chamada queratina ou gorgonina, que não é muito mineralizada 36

37 Coral negro Também é uma característica única do coral negro a existência de pequenos espinhos que cobrem a superfície do esqueleto (corais negros também são conhecidos por ‘coral espinho' Devidamente preparados, os pedaços polidos assemelham-se aos corais rocha em termos de durabilidade e beleza, e pode excedê-los em valor Num coral negro muito bem polido , as cores variam do preto ao castanho-escuro e ao dourado Coral negro é 'termoplástico‘ (que pode ser moldado com o calor) 37

38 Coral negro Coral negro pode ser identificado pela presença de espinhos finos radialmente dispostos em secções não polidas, e os restos dos espinhos podem ser visíveis em superfícies polidas sob a ampliação Embora tenha uma superfície negra, quando fortemente iluminado, pode brilhar através das diversas camadas, dando uma cor de cera castanho avermelhada na qual a estrutura dos espinhos é obvia Aplicação de um alfinete quente irá liberar um odor a “cabelo” queimado salgado Corte transversal da secção aparece como a secção transversal de uma árvore 38

39 Coral azul Coral azul Heliopora coerulea (anexo II), é um coral naturalmente azul calcítico que possui um valor limitado em joalharia devido à sua porosidade A cor azul deve-se à deposição de sais de ferro no esqueleto de carbonato de cálcio O esqueleto azul também é popular no antigo comércio marítimo e utilizou-se em joias e ornamentos A superfície porosa, relativamente lisa, tem poros de dois tamanhos - poros grandes de 0,7-1,0 mm de diâmetro e poros pequenos de 0,1 mm de diâmetro 39

40 Coral azul (imitação) Imitação de coral azul 40

41 Carapaças de tartaruga marinha

42 Carapaça de tartaruga marinha
São utilizadas as escamas das costas Apesar de toda a carapaça poder ser comercializada como espécime embalsamado, para o comércio de bekko, Tartaruga-bico-de-falcão (Eretmochelys imbricata), as escamas são separadas 42

43 Carapaça de tartaruga marinha
Apenas a parte transparente/translúcida carapaça tem valor 43

44 Carapaça de tartaruga marinha
São normalmente comercializadas carapaças polidas na totalidade Também são comercializados artigos feitos da parte translúcida das escamas Podem ser comercializadas escamas em bruto 44

45 Carapaça de tartaruga marinha
45 Carapaça de tartaruga marinha A carapaça de tartaruga é utilizada há muito tempo, por isso existem muitas peças antigas Referências a carapaças de tartaruga na literatura Grega clássica Os Egípcios costumavam trocar carapaças de tartaruga com os Romanos As carapaças de tartaruga eram utilizadas para fazer instrumentos musicais japoneses desde o Séc. VIII As carapaças de tartarugas eram muito populares em artigos domésticos e na arte nos Séc. XVIII e XIX na Europa Carapaças de tartaruga foram muito utilizadas no Séc. XX para armações de óculos e palhetas de guitarra 45

46 Carapaça de tartaruga marinha
Carapaça de tartaruga processada é “plástico natural” 46 46

47 Carapaça de tartaruga marinha
47 Carapaça de tartaruga marinha Pode ser vista carapaça de tartaruga em diversas antiguidades 47

48 Carapaça de tartaruga marinha
Talvez não seja possível dizer a diferença entre uma antiguidade em carapaça de tartaruga e um artigo novo vendo apenas a carapaça As antiguidades requerem certificados pré-Convenção ou podem ser classificados como objectos de uso pessoal ou doméstico Ver Resolução Conf Implementação do Artigo VII, paragrafo 2, relativo a “espécimes pré-Convenção” Ver Resolução Conf (Rev. CoP14) Controlo do comércio de objectos de uso pessoal ou doméstico

49 Imitação de carapaça de tartaruga marinha
As carapaças de tartaruga foram sempre valorizados pela sua beleza e raridade, não é portanto surpresa que se encontrem imitações (falsificações) desde que se desenvolveram substitutos A primeira dessas foi a celulóide, considerada o primeiro 'termoplastico', desenvolvido em 1856 Celulóide é o nome da classe de compostos criados de nitro celulose e cânfora, corantes e outros agentes 49

50 Imitação de carapaça de tartaruga marinha
Celulóide é facilmente moldada e formatada, e foi utilizada primeiramente como substituto de marfim Celulóide é altamente inflamável e decompõe-se facilmente, pelo que já não se usa muito As sua actuais utilizações mais comuns são as bolas de ping-pong e as palhetas de guitarra 50

51 Imitação de carapaça de tartaruga marinha
As primeiras imitações de carapaça de tartaruga feitas de celulóide são difíceis de distinguir da verdadeira carapaça 51

52 Imitação de carapaça de tartaruga marinha
Imitações de carapaça de tartaruga são normalmente vistas hoje, feitas de plásticos modernos 52

53 Imitação de carapaça de tartaruga marinha
Um método ainda em uso para criação de imitações de carapaça de tartaruga para a construção de armações de óculos e pentes é a utilização de resina de acetato de celulose fundida num grande bloco É uma resina de cura lenta que permite que os seus pigmentos coloridos se dissolvam e aglomerem na superfície criando remoinhos muito bonitos, por vezes em várias camadas O bloco é então cortado muito fino 53

54 Imitação de carapaça de tartaruga marinha
54 Imitação de carapaça de tartaruga marinha Um teste para distinguir a verdadeira carapaça de tartaruga de imitação de celulóide é esfregar o artigo sobre um pedaço de pano até aquecer, ou manter a peça em água quente cerca de 30 segundos Se o calor traz um cheiro de cânfora ou vinagre, é uma imitação de celulóide A celulóide pode ser inflamável; não utilize uma chama para verificar se é carapaça ou plástico 54

55 Peles de cobra

56 Peles de cobra As cobras nascem com um número fixo de escamas
As escamas não aumentam em número quando a serpente cresce, nem reduzem em número com o tempo, mas aumentam de tamanho e podem mudar de forma em cada muda

57 Peles de cobra Cada escama tem uma superfície externa e uma superfície interna Excepto na cabeça, as escamas geralmente sobrepõem-se A pele da superfície interna dobra para trás formando uma área livre a qual se sobrepõe à base da escama seguinte emergindo por baixo desta

58 Peles de cobra As escamas das cobras podem ser granulares, terem uma superfície suave, terem um sulco ou uma quilha longitudinal As escamas de cobra podem ter buracos, tubérculos e outras estruturas finas que podem ser visíveis a olho nu ou com um microscópio

59 Peles de cobra Certas cobras primitivas, como jibóias, pitons e certas cobras avançadas, como víboras, têm escamas pequenas dispostas irregularmente na cabeça Outras cobras mais avançadas têm grandes escamas simétricas especiais na cabeça chamadas escudos ou placas

60 Peles de cobra Escamas de cobras existem numa variedade de formas e podem ser: Cicloides Longas e pontiagudas Largas e semelhantes a folhas Tão largas quanto compridas Com uma quilha maior ou menor Com pontas bidentadas Justapostas, semelhantes coluna vertebral Grandes e não sobrepostas

61 Peles de cobra Para se ser capaz de identificar peles de cobras através das escamas, é necessário saber que tipo de escamas estamos a ver, que características de identificação estão presentes, e que número de linhas dorsais existem (se possível)

62 Peles de cobra Curtimento
As peles de cobras são geralmente colocadas numa solução de sal, depois são secas – e podem ser comercializadas como peles secas (conhecidas como peles “crosta”) As peles de cobras são normalmente sujeitas a um tratamento mineral (normalmente com crómio na forma de sulfato de crómio simples) e neste estado bruto de peles curtidas com cromo, as peles apresentam uma coloração azul O curtimento com cromo produz um couro maleável e estancável o que é desejável para utilização em bolsas e peças de vestuário

63 Peles de cobra Curtimento
Na última fase de curtimento, conhecido como recurtimento, aplicam-se agentes e corantes de recurtimento ao material, a fim de proporcionar a resistência física e as propriedades desejadas no produto final A fase final do tratamento, conhecido como acabamento, é usado para aplicar o material de acabamento na superfície (ou para terminar a superfície sem a aplicação de quaisquer produtos químicos)

64 Peles de cobra Curtimento
LEMBRE-SE: o curtimento pode alterar drasticamente a cor e textura da pele de cobras, o que pode afectar a capacidade de identificar peles através do utilização dos recursos disponíveis

65 Peles de cobra A identificação de produtos que são feitos de, ou contêm pedaços de peles de cobras, é muito mais difícil do que identificar peles secas ou curtidas inteiras: Não existe a referência do tamanho e é quase impossível contar as escamas dorsais ou ventrais Os padrões das cores podem estar ocultos A preocupação imediata deve ser verificar se o artigo é feito de pele verdadeira, ou falsa

66 Peles de cobra Nas peles verdadeiras sentem-se as bordas das escamas

67 Peles de cobra Nas peles falsas os padrões das escamas são em relevo ou impressos (sem os bordos das escamas) O padrão pode ser repetido ou ser sempre o mesmo, sobretudo sobre uma superfície muito grande

68 Peles de cobra Verdadeira Falsa Falsa Verdadeira ou falsa...?
(Piton reticulada. Corte dorsal) Verdadeira ou falsa...? Falsa Falsa

69 Peles de cobra Verdadeira ou Falsa...? Falsa ‘Escamas' indistintas

70 Peles de cobra Verdadeiro ou Falso...? Os três artigos são falsos

71 Peles de cobra Verdadeira or Falsa...? Falsa Verdadeira (cobra)

72 Peles de cobra Verdadeira ou Falsa...?
Os três artigos são feitos com pele verdadeira, mas a pele granulosa de serpente tromba-de- elefante Acrochordus javanicus não é uma espécie CITES

73 ? Nem tudo o que tem escamas é de serpente!
Fruta pele de serpente Salacca zalacca

74 Marfim

75 O que é o marfim? O termo “marfim” era tradicionalmente aplicado às presas de elefante Contudo, a estrutura química dos dentes e presas de mamíferos é a mesma independentemente da origem das espécies, e o comércio de alguns dentes e presas que não de elefante está bem estabelecido e difundido Artigos de outras espécies, que não mamíferos, também são chamadas de “marfim”

76 O que é o marfim? Os dentes e presas podem ser trabalhados em diversos tipos de formas e objectos As presas podem ser trabalhadas de forma a manter a sua forma característica As presas de javali africano, dentes de cachalote, orcas e de hipopótamos podem ser trabalhados superficialmente mantendo a sua forma

77 O que é o marfim? O marfim também pode ser encontrado em formas menos reconhecíveis, tal como embutidos e pequenos artigos

78 Marfim no comércio O marfim tem sido valorizado desde há muito tempo, o primeiro registo de utilização em esculturas por Cro- Magnons que viveram à cerca de a anos atrás no período Paleolítico Superior do Pleistoceno

79 Marfim no comércio A partir do Séc. XVII, artistas Japoneses inventaram inteligentemente as esculturas miniatura, conhecidas como netsuke (amuletos) para servir uma função muito prática (kimonos não têm bolsos!) Cópias modernas de desenhos antigos de Netsuke são populares como objectos de arte, e são muitas vezes feitas de marfim

80 Marfim no comércio Esculturas Netsuke possuem dois pequenos buracos através dos quais passa um entrançado de seda Artigos genuínos e cópias bem feitas possuem buracos de tamanhos diferentes, como uma buraco grande para acomodar o nó Netsuke modernos, criados como artigos turísticos geralmente possuem buracos de tamanho semelhante, ou buracos que não se conectam

81 Marfim no comércio Uso moderno e comércio Decoração, arte
Objectos culturais Instrumentos musicais Selos de nomes

82 Marfim no comércio Uso moderno e comércio Decoração, arte
Objectos culturais Instrumentos musicais Selos de nomes

83 Marfim no comércio Uso moderno e comércio Decoração, arte
Objectos culturais Instrumentos musicais Selos de nomes

84 Marfim no comércio Uso moderno e comércio Decoração, arte
Objectos culturais Instrumentos musicais Selos de nomes

85 Tipos de marfim Elefante (Asiático, Africano) Mamute (marfim fóssil)
Hipopótamo Morsa (incluindo marfim fóssil de morsa) Narval Cachalote Javali africano Calau Substitutos naturais Osso Compostos Conchas Marfim vegetal Marfim sintético e falso Plásticos Resina Polyester Sintéticos Caseína Celulóide

86 Identificação de marfim
Real ou falso...? Não é tão simples, ou fácil de dizer ... I Calau ...e em que anexo CITES? Osso Celulóide Javali africano Sintético II Hipo III Morsa

87 Identificação de marfim
Elefante e Mamute Nas secções transversais de marfim polido de elefante e mamute, a dentina apresenta linhas de Schreger com características únicas, comummente referidos como anéis de crescimento, aparas de motor ou divisas empilhadas As intersecções das linhas de Schreger formam ângulos, que variam entre <90º-100º (agudos) no marfim do mamute, extinto, e >100º-115º (obtusos) no marfim de elefante Asiático/Africano

88 Identificação de marfim
Elefante e Mamute Nas secções transversais de marfim polido de elefante e mamute, a dentina apresenta linhas de Schreger com características únicas, comummente referidos como anéis de crescimento aparas de motor ou divisas empilhadas As intersecções das linhas de Schreger formam ângulos, que variam entre <90º-100º (agudos) no marfim do mamute, extinto, e >100º-115º (obtusos) no marfim de elefante Asiático/Africano Mamute Elefante

89 Mamute(não-CITES)

90 Elefante

91 Mamute (não-CITES)

92 Identificação de marfim
Lembre-se, as linhas Schreger aparecem nos cortes transversais Numa peça de marfim tridimensional, é normalmente possível encontrar um lado que corresponde ao corte transversal Contudo, artigos cortados longitudinalmente, em camadas finas (como as teclas de um piano) não apresentam estas linhas, e podem apresentar linhas onduladas ou paralelas na sua superfície

93 Identificação de marfim
Marfim de mamute pode, ocasionalmente, exibir manchas intrusivas acastanhadas ou azul-esverdeadas causadas ​​por fosfato de ferro chamado vivianite Quando a descoloração é quase imperceptível a olho nu, a utilização de uma fonte de luz ultravioleta, de mão, faz com que a área manchada se destaque com uma dramática aparência púrpura aveludada Mesmo descolorido, o marfim de elefante não terá esta característica de fluorescência da vivianite

94 Identificação de marfim
Hipópotamo

95 Identificação de marfim
Hipopótamo Os caninos de cima e de baixo e os incisivos são as fontes mais comuns de marfim de hipopótamo O canino de cima é oval arredondado, num corte transversal O canino de é largo, com uma curvatura acentuada, e com um corte transversal triangular O incisivo tem a forma de uma cavilha, e tem um ponto central num corte transversal

96 Identificação de marfim
Hipopótamo Exame minucioso de um corte transversal de dentina de hipopótamo, com o auxílio de uma lente de mão 10X revela uma série de linhas finas apertadas e concêntricas que podem ser regular ou irregularmente espaçadas A orientação das linhas seguirá a forma geral do dente em causa, e o centro do dente pode exibir uma zona intersticial

97 Identificação de marfim
Morsa O marfim de uma presa de morsa vem de dois caninos superiores modificados, que possuem uma forma de cavilha irregular The tip of a walrus tusk has an enamel coating which is worn away during the animal’s youth Fine longitudinal cracks, which appear as radial cracks in cross- section, can be seen throughout the length of the tusk

98 Identificação de marfim
Morsa O marfim de uma presa de morsa vem de dois caninos superiores modificados, que possuem uma forma de cavilha irregular A ponta de uma presa de morsa tem um revestimento de esmalte que se desgasta durante a juventude do animal Podem ser vistas ao longo do comprimento da presa, finas fendas longitudinais, que aparecem como fendas radiais no corte transversal,

99 Identificação de marfim
Morsa O marfim de morsa “Fossilizado” também é comercializados (artefactos, partes de instrumentos musicais) )

100 Identificação de marfim
Fóssil Antigo oo Antigo Marfim de morsa antigo, novo e ‘fóssil’ Novo Novo

101 Identificação de marfim
Narval Incisivos superiores, em espiral, centro oco no corte transversal

102 Identificação de marfim
Cachalote Dentes inteiros Dentes inteiros com decorações (superfície trabalhada) Tábua Ponta em esmalte, anéis de dentina em corte transversal Muito boas falsificações, em resina de poliéster

103 Identificação de marfim
Cachalote A cavidade radicular de dentes de cachalote é geralmente profunda e cónica (excepto em animais velhos) A borda de um dente de cachalote é bastante acentuada, fino, e pode apresentar fendas devido à idade e perda de humidade Se a borda foi cortada é geralmente lisa, segue a forma exterior do dente, e é geralmente imaculada A cavidade de base da maioria das falsificações é superficial e arredondada, e pode ser descolorada a partir da imersão em corante para simular patina sobre a superfície exterior

104 Identificação de marfim
Cachalote A ponta de um dente de cachalote é amarelada, com uma linha de separação acentuada a partir do marfim mais branco, e pode também exibir linhas de idade acentuadas, finas e curtas, atravessando a partir do marfim à coroa A patina é geralmente subtil e não uniforme, e não é fácil raspar, é também de uma cor diferente da tinta da imagem Muito poucos dentes decorados antigos têm texto, e menos ainda são datados Com muitas das resinas agora em uso, os testes com “agulhas quentes” e exames com luz UV não são tão confiáveis ​​quanto eram

105 Identificação de marfim
Javali africano O marfim de Javali africano vem dos caninos de cima e de baixo do animal Estas presas têm uma curva muito acentuada e o corte transversal quadrada O marfim de Javali africano é manchado Um exame ao corte transversal com uma lente com ampliação de 10X mostra que a dentina do Javali africano possui linhas concêntricas com espaçamentos irregulares e de diferentes espessuras

106 Identificação de marfim
Calau O “marfim” de calau é proveniente do casco do Calau de casco Rhinoplax vigil (anexo I)

107 Identificação de marfim
Substitutos naturais Superficialmente, o osso pode parece-ser muito com o marfim O osso é muito poroso devido aos Canais de Havers através dos quais os fluidos circulam Isto pode ser observado na superfície de um osso polido com uma lente de 10X, e parecem-se com buracos ou riscos irregulares

108 Identificação de marfim
Substitutos naturais Composição Pó de marfim de elefante, um subproduto do artesanato e esculturas, pode ser ligado com resinas e moldado, cortado e polido para fazer um produto comercialmente utilizável (ex. Teclas de piano) Tecnicamente, continua a ser um espécime em marfim, mas não terá as características normais de identificação

109 Identificação de marfim
Substitutos naturais Concha Carbonato de cálcio polido para embutidos e pequenos artigos Marfim vegetal (noz de tagua Phytelephas aequatorialis) Corte transversal revela linhas concêntricas finas, com espaços regulares, semelhantes às que o marfim de hipopótamo apresenta A fluorescência UV do marfim vegetal é muito semelhante à fluorescência do marfim de elefante O ácido sulfúrico aplicado marfim vegetal provoca uma coloração rosa irreversível em cerca de 12 minutos

110 Esculturas em estilo asiático e modernas em noz de tagua

111 Identificação de marfim
Sintéticos, falsificações Plásticos, poliéster resinas, sintéticos, caseína, celulóide Algumas tentam imitar as linhas Schreger (como celulóide, inventada em o que significa que se podem ter falsificações antigas)

112 Peles de crocodilo

113 Para detectar produtos falsos de crocodilo, procure:
Peles de crocodilo Para detectar produtos falsos de crocodilo, procure: Vincos com aparência não natural Padrões repetido Marcas côncavas e bolhas na superfície feita por um molde Regiões diferentes do corpo associadas Escamas dorsais e da nuca dobram sob a pressão dos dedos

114 Peles de crocodilo Para detectar produtos falsos de crocodilo, também pode tentar o teste do fogo: Se ao queimar um pequena parte cheirar a plástico queimado, é falsa A queratina da pele do crocodilo cheira a cabelo queimado

115 Conchas gigantes

116 Conchas gigantes Todas as 9 espécies da Família Tridacnidae estão incluídas no anexo II da CITES Tridacna gigas Tridacna derasa Tridacna squamosa Tridacna maxima Tridacna crocea Tridacna rosewateri Tridacna tevoroa Hippopus hippopus Hippopus porcellanus 116

117 Conchas gigantes Embora possa haver algum comércio de carne para o sushi (Himejako), a maioria do comércio está na forma das conchas (simples ou em pares, ou transformadas em curiosidades e lembranças) 117

118 Conchas gigantes “Pérolas" das conchas gigantes são, ocasionalmente, oferecidas para venda Estas são, provavelmente, material polido de conchas e são vendidos como esferas polidas, colares ou outros artigos 118

119 Conchas gigantes São conhecidas pérolas nacaradas verdadeiras de Conchas gigantes, mas são muito raras e possuem forma irregular 119

120 Conchas gigantes Tridacna gigas 120

121 Conchas gigantes Concha de Tridacna squamosa no comércio 121

122 Conchas gigantes Tridacna maxima 122

123 Conchas gigantes Tridacna crocea 123

124 Conchas gigantes Tridacna rosewateri (encontra-se nas Ilhas Maurícias apenas) 124

125 Conchas gigantes Tridacna tevoroa (encontra-se em Tonga e Fiji) 125

126 Conchas gigantes Hippopus hippopus 126

127 Conchas gigantes Hippopus porcellanus 127

128 Imitações Podem-se encontrar imitações feitas de porcelana ou cerâmica

129 Imitações Algumas imitações feitas de resinas podem ter uma aparência muito real

130 Resumo Real versus falso Real, mas contrafacção

131 Resumo Caviar Pêlos e peles de mamíferos Corais preciosos
Carapaça de tartaruga marinha Pele de cobra Marfim Pele de crocodilo Conchas gigantes

132 Secretariado CITES Genebra www.cites.org


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