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Profa. Karen Neves Olivan

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Apresentação em tema: "Profa. Karen Neves Olivan"— Transcrição da apresentação:

1 Profa. Karen Neves Olivan
TERCEIRÃO LITERATURA 06 Profa. Karen Neves Olivan

2 Profa. Karen Neves Olivan
QUINHENTISMO TERCEIRÃO Profa. Karen Neves Olivan

3 Imagem: Oscar Pereira da Silva / Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro em 1500, / Museu Paulista / Public Domain.

4 O Descobrimento do Brasil e o Quinhentismo
Imagem: Mapa de Luís Teixeira (c. 1574) com a divisão da América portuguesa em capitanias, / Biblioteca da Ajuda, Lisboa / Domínio Público. Dia do Descobrimento 22 de Abril. O que eles queriam aqui?

5 SÉCULO XVI A EXPLORAÇÃO
Imagem: André Thevet / Public Domain. O 1º produto que atraiu a atenção dos portugueses para a nova terra foi o pau-brasil.

6 O que eles pensavam de nós e o que pensávamos deles?
Índios x portugueses Imagem: Oscar Pereira da Silva / Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro em 1500, / Museu Paulista / Public Domain.

7 QUINHENTISMO O Brasil foi colônia portuguesa por mais de três séculos:
Século XVI: a metrópole procurou garantir o domínio sobre a terra descoberta, organizando-a em capitanias hereditárias e enviando negros da África para povoá-la e jesuítas da Europa para catequizar os índios.

8 QUINHENTISMO Século XVII: a cidade de Salvador, na Bahia, povoada por aventureiros portugueses, índios, negros e mulatos, tornou-se o centro das decisões políticas e do comércio do açúcar. Século XVIII: a região de Minas Gerais transformou- se no centro da exploração do ouro e das primeiras revoltas políticas contra a colonização portuguesa (Inconfidência Mineira – 1789).

9 CRONISTAS DO SÉCULO XVI: O BRASIL NA VISÃO DOS DESCOBRIDORES
Antonio Carlos Olivieri e Marco Antonio Villa fizeram uma coletânea de crônicas do descobrimento. É preciso relativizar a ideia do descobrimento do Brasil por Pedro Álvares Cabral. No “achamento”, a população indígena era entre 1 e 5 milhões. O Brasil foi “descoberto” pelos antepassados desses índios, por volta de 2000 a.C. CRONISTAS DO SÉCULO XVI: O BRASIL NA VISÃO DOS DESCOBRIDORES

10 CRONISTAS DO SÉCULO XVI: O BRASIL NA VISÃO DOS DESCOBRIDORES
Mais: o navegador Duarte Pacheco Pereira já havia estado aqui em 1498, em uma expedição a mando de D. Manuel I, rei de Portugal Suas caravelas exploraram o litoral brasileiro à altura dos atuais estados do Amazonas e Maranhão. A notícia foi mantida em sigilo pelo governo português, que enfrentava a concorrência espanhola na conquista da América do Sul. CRONISTAS DO SÉCULO XVI: O BRASIL NA VISÃO DOS DESCOBRIDORES

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14 CRONISTAS DO SÉCULO XVI: O BRASIL NA VISÃO DOS DESCOBRIDORES
22 de abril de 1500  data oficial de intergração do território brasileiro no sistema mercantilista europeu, cujo comércio focava em ouro e especiarias. A data também representa a tomada de posse do território brasileiro pelo reino de Portugal. Nesta data, o Brasil é incluído na história universal. CRONISTAS DO SÉCULO XVI: O BRASIL NA VISÃO DOS DESCOBRIDORES

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16 CRONISTAS DO SÉCULO XVI: O BRASIL NA VISÃO DOS DESCOBRIDORES
Que descobrimento é esse? Portugal consolidou a posse da terra, submetendo o Brasil a seu modelo econômico. Portugal ocupou e explorou o território brasileiro (litoral de Nordeste a Sudeste). A colônia era apenas um fornecedor de matéria-prima e metais preciosos. Século XVI: Portugal inicia a construção da colonização; Começam os conflitos com os índios, pela posse da terra; Começam os conflitos com espanhóis e franceses pelo direito de explorá-la comercialmente. CRONISTAS DO SÉCULO XVI: O BRASIL NA VISÃO DOS DESCOBRIDORES

17 CRONISTAS DO SÉCULO XVI: O BRASIL NA VISÃO DOS DESCOBRIDORES
Primeiro século de colonização: A conquista No início do século XVI, Portugal não queria uma exploração dispendiosa, ainda lucrava com o apogeu de 1498, com a viagem de Vasco da Gama às Índias (Os lusíadas). Na Terra de Santa Cruz, extração de pau-brasil (até 1560) para tingimento de tecidos. A colônia era apenas um fornecedor de matéria-prima e metais preciosos. Século XVI: Portugal inicia a construção da colonização; Começam os conflitos com os índios, pela posse da terra; Começam os conflitos com espanhóis e franceses pelo direito de explorá-la comercialmente. CRONISTAS DO SÉCULO XVI: O BRASIL NA VISÃO DOS DESCOBRIDORES

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19 QUINHENTISMO 1500  Achamento do Brasil.
Brasil selvagem surge na literatura através da cosmovisão lusitana: a Carta de Pero Vaz de Caminha. O desvelar do Brasil selvagem afeta o conceito de mundo dos europeus. Mas... Por que a carta foi considerada uma obra da literatura?

20 QUINHENTISMO Nem crônicas, nem memórias, pois não resultavam de nenhuma intenção literária dos escritos dos cronistas e viajantes eram uma tentativa de descrever e catalogara terra e o povo recém- descobertos. Entretanto, permeava-os a fantasia de seus autores, exploradores europeus que filtravam fatos e dados, acrescentando-lhes elementos mágicos e características muitas vezes fantásticas. (Carlos Vogt e José Augusto G. Lemos)

21 QUINHENTISMO Literatura de Informação Literatura de Expansão
cultivada por Portugal na época das grandes navegações; narrar e descrever as viagens e os primeiros contatos com a terra brasileira e seus nativos; pouco valor literário, muito valor histórico; registram o choque das culturas.

22 QUINHENTISMO Não se pode falar numa literatura propriamente brasileira. É uma literatura sobre o Brasil, de caráter meramente informativo. Duas manifestações literárias: Literatura informativa (material) Literatura dos jesuítas (catequese)

23 QUINHENTISMO LITERATURA INFORMATIVA
Início: “Carta de Achamento do Brasil", de Pero Vaz de Caminha. Término: 1601- “Prosopopeia”, de Bento Teixeira.

24 QUINHENTISMO LITERATURA INFORMATIVA
Cartas de viagem Diários de navegação Tratados descritivos  Textos em prosa Objetivo: narrar e descrever as viagens e os primeiros contatos com a terra e nativos.

25 QUINHENTISMO LITERATURA INFORMATIVA
[...] Neste mesmo dia, à hora de vésperas, avistamos terra ! Primeiramente um grande monte, muito alto e redondo; depois, outras serras mais baixas, da parte sul em relação ao monte e, mais, terra chã. Com grandes arvoredos. Ao monte alto o Capitão deu o nome de Monte Pascoal; e à terra, Terra de Vera Cruz. [...] (Carta de Pero Vaz de Caminha - fragmento) Relato; Descrição da terra (retrato compreensível de uma realidade inteiramente desconhecida e estranha); Linguagem: estrutura descritiva (adjetivos – comparações).

26 QUINHENTISMO LITERATURA INFORMATIVA
Os escritos dos cronistas e viajantes eram uma tentativa de descrever e catalogar a terra e o povo recém-descoberto. A essa descrição, no entanto, acrescentavam-se elementos mágicos e características muitas vezes fantásticas.

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28 QUINHENTISMO LITERATURA INFORMATIVA
[...] Dali avistamos homens que andavam pela praia, obra de sete ou oito, segundo disseram os navios pequenos, por chegarem primeiro. Então lançamos fora os batéis e esquifes, e vieram logo todos os capitães das naus a esta nau do Capitão - mor, onde falaram entre si. E o Capitão - mor mandou em terra no batel a Nicolau Coelho para ver aquele rio. E tanto que ele começou de ir para lá, acudiram pela praia homens, quando aos dois, quando aos três, de maneira que, ao chegar o batel à boca do rio, já ali havia dezoito ou vinte homens. Eram pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. Nas mãos traziam arcos com suas setas. Vinham todos rijos sobre o batel; e Nicolau Coelho lhes fez sinal que pousassem os arcos. E eles os pousaram. Carta de Pero Vaz de Caminha ao Rei D. Manoel / Public Domain.

29 QUINHENTISMO LITERATURA INFORMATIVA
Analisando a Carta de Pero Vaz de Caminha Espírito de fidelidade e submissão ao rei Posto que o Capitão-mor desta Vossa frota, e assim os outros capitães escrevam a Vossa Alteza a notícia do achamento desta Vossa terra nova, que se agora nesta navegação achou, não deixarei de também dar disso minha conta a Vossa Alteza, assim como eu melhor puder, ainda que -- para o bem contar e falar -- o saiba pior que todos fazer!

30 QUINHENTISMO LITERATURA INFORMATIVA
Nativismo A feição deles é serem pardos, um tanto avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem cobertura alguma. Nem fazem mais caso de encobrir ou deixar de encobrir suas vergonhas do que de mostrar a cara. Acerca disso são de grande inocência.

31 QUINHENTISMO LITERATURA INFORMATIVA
Preocupação com a catequização indígena Parece-me gente de tal inocência que, se nós entendêssemos a sua fala e eles a nossa, seriam logo cristãos, visto que não têm nem entendem crença alguma, segundo as aparências.

32 QUINHENTISMO LITERATURA INFORMATIVA
Ufanismo e preocupação mercantilista Até agora, não pudemos saber se há ouro ou prata nela, ou outra coisa de metal, ou ferro; nem lha vimos. Contudo a terra em si é de muito bons ares frescos e temperados como os de Entre-Douro-e- Minho, porque neste tempo d'agora assim os achávamos como os de lá. Águas são muitas; infinitas. Em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo; por causa das águas que tem!

33 Paródia da Carta de Caminha
Olá meu amado Rei, aqui quem fala é o Pero Vaz. Está me ouvindo bem? Peguei emprestado o celular de um nativo aqui da nova terra. Tudo bem, Capitão Pedro está lhe mandando um abraço. Chegamos na terça, 21 de abril, mas deixei para ligar no Domingo porque a ligação é mais barata. É aqui tem dessas coisas. Os nativos ficaram espantados com a nossa chegada por mar, não achavam que éramos Deuses, Majestade. Acharam que éramos loucos de pisar em um mar tão sujo. A ligação está boa? Pois é, essa terra é engraçada. Tem telefonia celular digital, automóveis importados, acesso gratuito à Internet mas ainda tem gente que morre de malária e está cheia de criança barriguda de tanto verme. É meio complicado explicar.

34 Se já encontramos o chefe. Olha Rei, tá meio complicado
Se já encontramos o chefe? Olha Rei, tá meio complicado. Aqui tem muito cacique para pouco índio. Logo que chegamos à Porto Seguro tinha um cacique lá que dizia que fazia chover, que mandava prender e soltar quem ele quisesse. É, um cacique bravo mesmo... Mais para o Sul encontramos outra tribo, uma aldeia maravilhosa e muito festiva, com lindas nativas quase nuas. Seguindo em direção ao Sul, saímos do litoral e adentramo-nos ao planalto. Lá encontramos uma tribo muito grande. A dos índios Sampa. Conhecemos seu cacique, que tinha apito mas que não apitava nada, coitado. Dizem até que ele apanha da mulher. O senhor está rindo, Majestade? Juro que é verdadeiro o meu relato. Como vossa Majestade pode perceber, é uma terra fácil de se colonizar, pois os nativos não falam a mesma língua.

35 Sim, são pacíficos sim. É só verem um coco no chão para eles começarem a chutá-lo e esquecerem da vida. Sabem, sabem ler, mas não todos. A maioria lê muito mal e acredita em tudo que é escrito. Vai ser moleza, fica frio.. Parece que há um "Cacicão Geral", mas ele quase não é visto. O homem viaja muito. Dizem que se a intenção for evitar encontrá-lo, é só ficar sentado no trono dele. Engraçado mesmo é que a "indiaiada" trabalha a troco de banana. É banana!!! Todo mês eles recebem no mínimo 151 bananas. Não é piada, Majestade.!! É sério!! Só vindo aqui prá ver. Olha, preciso desligar. O rapaz que me emprestou o telefone celular precisa fazer uma ligação.

36 Ele é comerciante. Disse que precisa avisar ao povo que chegou um novo carregamento de farinha. Engraçado... eles ficam tão contentes em trabalhar... A cada mercadoria que chega, eles sobem o morro e soltam rojões. É uma terra muito rica, Majestade. Acho que desta vez acertamos em cheio. Isso aqui ainda vai ser o país do futuro..

37 QUINHENTISMO LITERATURA INFORMATIVA
A Carta, de Pero Vaz de Caminha; O Diário de navegação, de Pero Lopes de Sousa (1530); O Tratado da terra do Brasil e a História da Província de Santa Cruz a que vulgarmente chamamos Brasil, de Pero de Magalhães Gândavo (1576); O Tratado descritivo do Brasil, de Gabriel Soares de Sousa (1587);

38 QUINHENTISMO LITERATURA INFORMATIVA
Os Diálogos das grandezas do Brasil, de Ambrósio Fernandes Brandão (1618); As cartas dos missionários jesuítas escritas nos dois primeiros séculos de catequese; A História do Brasil, de Frei Vicente do Salvador (1627); As Duas viagens do Brasil, de Hans Staden (1557); A Viagem à terra do Brasil, de Jean de Léry (1578).

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