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CHRISTALLER E A TEORIA DOS LUGARES CENTRAIS

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Apresentação em tema: "CHRISTALLER E A TEORIA DOS LUGARES CENTRAIS"— Transcrição da apresentação:

1 CHRISTALLER E A TEORIA DOS LUGARES CENTRAIS
LDR- AULA 5

2 INTRODUÇÃO Christaller (1933) na sua obra, ‘Die Zentralen Orte in Suddeutschland’ - ‘Os Lugares Centrais no Sul da Alemanha’, desenvolveu de forma dedutiva uma teoria para explicar o número de centros urbanos, a sua dimensão e distribuição no espaço. As empresas prestadoras de serviços mantêm as mesmas preocupações de localização que as outras unidades produtivas (agrícolas ou industriais). Porém, a natureza especifica dos serviços sugere a sua localização em lugares centrais que garantam volumes mínimos de procura. Deste modo, um lugar só será atrativo para a empresa se estiver associado a um mínimo de mercado que viabilize os investimentos realizados e a uma população que a ele possa aceder.

3 Lugar Central É um assentamento que fornece bens e serviços. Ele pode ser pequeno (povoado ou vila) ou grande (cidade). Todos os assentamentos se organizam de acordo com uma hierarquia. Salvador 3 milhões hab Camaçari hab Sitio do Conde hab Baixio hab

4 Porque existem tão poucos assentamentos grandes?

5 HIERARQUIA DOS NÚCLEOS URBANOS
Núcleos urbanos grandes necessitam de grandes populações para sustentar todas as suas funções (serviços); Núcleos urbanos grandes fornecem funções mais elevadas e especializadas que não possuem uma demanda grande em todos os lugares.

6 A construção da teoria dos lugares centrais está alicerçada num conjunto de pressupostos ou hipóteses simplificadoras: -A população distribui-se no espaço de forma homogênea; -A oferta encontra-se espacialmente concentrada num sistema de lugares centrais; -A procura de bens e serviços oferecidos nesses lugares é assegurada pela população que neles vive e pela da sua região complementar; -Os bens e serviços são de ordens de importância variável, avaliáveis a partir da frequência com que são necessários; -A ordem dos bens e serviços oferecidos num centro está associada à própria ordem de importância do centro ou lugar central; -Um centro que desempenha funções de ordem superior também desempenha as de ordem inferior.

7 RAIO DE INFLUÊNCIA A área no entorno do Núcleo Urbano fica sob a sua influência econômica, social e política. Sitio do Conde Baixio Salvador

8 RAIO DE INFLUÊNCIA A extensão do raio de influência depende do tamanho do espaço e das funções exercidas pelos lugares centrais das redondezas. Camaçari Sitio do Conde Baixio Salvador

9 FATORES QUE AFETAM AS FUNÇÕES OFERECIDAS POR UM NÚCLEO URBANO
Aumento ou diminuição da população; Aumento na renda e melhoria nos meios de transporte; Tecnologia O tamanho da população não determina necessariamente a importância do lugar central, mas há uma forte correlação.

10 REGRAS DA HIERARQUIA FUNCIONAL
(serviços) 1. Quanto maiores são os núcleos urbanos em tamanho, em menor quantidade existirão; 2. Os núcleos urbanos de maior crescimento tendem a ter uma maior distância entre si; 3. Na medida em que um núcleo urbano cresce em tamanho, a abrangência e número de suas funções também cresce; 4. Na medida em que um núcleo urbano cresce em tamanho, a quantidade de seus serviços de primeira ordem também aumentará.

11 RAIO DE INFLUÊNCIA E LIMIAR DE PROCURA
O raio de influência de um bem ou serviço é a distância máxima que as pessoas estão dispostas a se deslocar para obtê-lo (pequenas distâncias para itens de menor importância como o jornal, p.e.); O limiar de procura de um serviço ou bem é o número mínimo de pessoas requerido para justificá-lo (1 cirurgião para cada habitantes); Quanto mais especializado um produto ou serviço, maior o número de pessoas necessário para tornar a sua oferta viável.

12 Quando o esforço associado ao deslocamento iguala a força de vontade do consumidor, está encontrado o limite do circulo. Com o aparecimento de novos centros inicia-se um processo de sobreposição parcial dos círculos que dará origem a zonas de configuração hexagonal, pois os consumidores escolherão certamente o centro que minimize o seu esforço de deslocamento. Ele determinou que a forma ideal para o raio de influência de cada núcleo urbano deveria ser a do hexágono visto que os círculos, além de deixarem gaps (que não são atendidos por nenhum outro lugar central) se sobrepõem. Os pontos de sobreposição correspondem a zonas de indiferença para o consumidor aí localizado.

13 TEORIA DOS LUGARES CENTRAIS DE CHRISTALLER
Para Christaller o formato hexagonal do raio de influência dos lugares centrais permite que os consumidores tenham acessibilidade ao lugar central de mais alta hierarquia partindo de qualquer das partes do hexágono. O pressuposto de Christaller era de que o consumidor iria para o lugar central de maior hierarquia que estivesse mais próximo para adquirir os bens e serviços que desejasse. Lugares centrais de alta hierarquia exercem magnetismo sobre os consumidores.

14 Qual o problema dos círculos?
Deixa alguns lugares desassistidos Possibilita sobreposições Fonte:

15 Áreas de mercado complementares num sistema de lugares centrais

16 O PRINCÍPIO DO MERCADO Exemplo- a vila X terá 1/3 de seus consumidores indo para a cidade (Núcleo A) e 1/3 para a cidade Y e 1/3 para a cidade Z (núcleos de média ordem) Todas as outras vilas (pontos vermelhos) seguirão o mesmo padrão de comportamento. O núcleo de maior ordem (A) no centro está cercado por núcleos de ordem média (pontos pretos) e de pequena ordem (pequenos pontos vermelhor). Esses consumidores são atraídos, em igual proporção, pelos lugares centrais mais próximos de si. Y Vila X Z Porque K=3 ? Observe o número de consumidores que visitam o Núcleo de maior ordem.

17 O PRINCÍPIO DO TRANSPORTE
No modelo K=4 os núcleos menores (pontos vermelhos) apenas podem escolher entre 2 lugares centrais, em função da existência de transporte. Metade deles vai para o Núcleo A e a outra metade para o núcleo médio (ponto preto)

18 O PRINCÍPIO ADMINISTRATIVO
Esse modelo mostra a hierarquia de controle. Por ele, todos os assentamentos menores completamente controlados pelos núcleos maiores. O PRINCÍPIO ADMINISTRATIVO Um lugar central de maior hierarquia é mostrado. Todos os demais núcleos se encontram dentro da sua área hexagonal de influência. Z U Y V X W

19 A hierarquia urbana segundo Christaller
Assim, se constituiria, a hierarquia urbana, das metrópoles dotadas de ópera, até às aldeias com uma mera mercearia. A cidade é um lugar central. Christäller distingue sete níveis nesta rede hierarquizada e organizada: Através de uma construção geométrica simples , Christäller definiu igualmente (a partir de observações feitas no sul da Alemanha) o número dos centros, as distâncias entre os diferentes centros, as áreas de influência, os volumes de população envolvidos. A hierarquia urbana segundo Christaller

20

21 LIMITES DA TEORIA DOS LUGARES CENTRAIS
Há uma hierarquia urbana em todos os países do mundo, embora ela nunca seja perfeitamente igual ao modelo. São várias as razões que fazem as hierarquias urbanas afastarem-se do modelo ideal: A) a geografia do país (por causa de rios, montanhas, etc.) afasta-se significativamente da planície homogênea; B) os obstáculos institucionais (fronteiras administrativas ou culturais) entravam a integração do espaço econômico do país; C) o poder de compra (rendimentos por família) e as preferências de consumo não são homogêneas em todo o território; D) a localização das atividades não comerciais (instalações militares, função pública, instituições religiosas, etc.) obedece a uma lógica diferente da dos lugares centrais; E) o impacto das infra-estruturas (sobretudo de transporte) sobre as decisões de localização; F) o impacto das economias ou deseconomias de aglomeração vão contra o modelo; G) a indústria transformadora não se integra necessariamente em modelos de localização do tipo dos lugares centrais, o que também é verdade para determinadas atividades do setor terciário moderno.


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