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Quatro Ribeiras 23 de Março de 2013

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Apresentação em tema: "Quatro Ribeiras 23 de Março de 2013"— Transcrição da apresentação:

1 Quatro Ribeiras 23 de Março de 2013
INDICADORES METABÓLICOS DO LEITE JORNADAS AGRÍCOLAS DA PRAIA DA VITÓRIA Quatro Ribeiras 23 de Março de 2013 José Estevam Da Silveira Matos Universidade dos Açores

2 INDICADORES METABÓLICOS O que são?
Indicadores de saúde Normalmente obtidos pela análise do sangue. Exemplos: Colesterol Enzimas do fígado Enzimas do coração Indicadores de câncer (PSA) Etc.

3 INDICADORES METABÓLICOS NO LEITE
Vantagens Indicadores conhecidos: Proteína Gordura Lactose Células somáticas

4 Percentagem média de gordura e proteína em duas raças leiteiras nos EUA

5 Razão gordura/proteína
Baixa G/P Adequada G/P Alta G/P Menos de 1,10 1,10-1,20 Mais de 1,20 Falta de fibra na dieta Valor tecnologicamente correto Falta de energia, risco de cetose

6 FACTORES QUE AFECTAM A COMPOSIÇÃO DO LEITE GORDURA
GENÉTICA RELAÇÃO FORRAGEM/CONCENTRADO FIBRA EFECTIVA TIPO DE CONCENTRADO MATÉRIA SECA ESTAÇÃO DO ANO – STRESS TÉRMICO – Mudas no Verão ADITIVOS SUPLEMENTAÇÃO COM GORDURA ÁCIDOS GORDOS NA DIETA

7 Factores que afectam o teor da proteína no leite
(Proteína é menos variável do que a gordura – máximo 0,4 a 0,6) Genética – Genótipos da caseína K (BB) Défice de energia ou fontes de azoto na dieta Aminoácidos essenciais –metionina e lisina Estação do ano Aditivos: Ionóforos Niacina Gordura na dieta – efeito depressor

8 INDICADORES METABÓLICOS NO LEITE
Outros compostos que se podem analisar: Ureia – alimentação - proteína Progesterona – reprodução – cio e gestação Hidroxibutirato – acetonémia Lactato desidrogenase - mamites Ácido oleico Lactoferrina Sódio – acidose Potássio – alcalose Cloro - mamites

9 DOENÇAS E PROBLEMAS Eficiência alimentar Condição corporal
Menor produção Qualidade do leite Acetonémia – cetose Mamites Torsão do abomaso Laminite Acidose Alcalose Fertilidade – cio - gestação

10 O FUTURO Identificação eletrónica Pesagem diária
Análise do leite durante a ordenha Componentes químicos Temperatura CCS Medição atividade Análise informática

11 Azoto Ureico no Leite(AUL/MUN)
Uma ferramenta de maneio TESE DE MESTRADO de Paulo Miguel dos Santos Pimentel Orientação: José Estevam da Silveira Matos Trabalho realizado em colaboração com o IAMA-SERCLA Engº José Bernardo Dra. Fátima Cabral

12 Origens e vias de excreção da ureia na vaca leiteira (Adaptado de Cudoc, 1996)

13 O Azoto Ureico no Leite (AUL) como indicador de consumo de proteína bruta
Excesso de proteína Aumenta custos da alimentação Falta proteína Limita a produção de leite

14 Fatores que influenciam utilização do azoto
Proteína bruta; Proteína degradável no rúmen (PDR); Proteína não degradável no rúmen (PNDR); Energia na dieta; Relação proteína/energia na dieta;

15 Fatores de variação do valor AUL no leite – Produção de leite
Variação da concentração de AUL/MUN em função do nível de produção (adaptado de Jonker et al., 1999).

16 Influência do nível de ureia na reprodução
Baixa fertilidade Menor probabilidade de gestação; Decréscimo do pH uterino

17 A ureia e o meio ambiente
Destino do azoto no meio ambiente

18 Ureia e produção de queijo
Adição de ureia ao leite origina queijos húmidos; Explicado pela baixa taxa de acidificação; Efeitos no fabrico de queijos: Aumento do tempo de coagulação Coalhadas frágeis Fermentações irregulares Proteólise mais intensa

19 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
Valores AUL / MUN (mg/dl) % Proteína no Leite Baixo (< 12mg/dl) Normal (12 a 18 mg/dl) Elevado (>18 mg/dl) Abaixo de 3,0% Def. Proteína Def. CHO Excesso de Proteína Def. IPD/IPSD Def. Aas Excesso de IPD/IPSD Def. de CHO Superior a 3,2 % Def. AA AA adequados AA. Adequados Def. IPD / IPSD CHO Adequado Excesso de CHO CHO = Hidratos de Carbono; IPD= Ingestão de proteína na dieta; IPSD= Ingestão de proteína solúvel na dieta; Aas = Aminoácidos essenciais; Def.=Deficiência Quadro interpretativo dos valores de AUL/MUN, em leite de rebanhos, em função do teor proteico do leite (Adaptado de Hutjens e Barmore,1995)

20 Resultados São Miguel Terceira São Jorge Faial Pico Graciosa
São Miguel Terceira São Jorge Faial Pico Graciosa Leite (Litros) / Ano* N.º Vacas Leiteiras* 54.661 23.906 6.716 2.869 2.056 1.432 Leite / Vaca/ Ano 6.220 5.782 4.444 4.597 4.156 5.665 Bovinos* 58.802 21.064 15.428 25.854 5.835 Pastagem (ha)* 31.490 19.740 13.241 8.608 16.728 2.692 Bovinos /ha Pastagem 3,4 3,0 1,6 1,8 1,5 2,2 Média AUL/MUN (mg/dl) 13,51 14,62 13,66 12,02 13,02 13,12 Caracterização da produção de Leite nos Açores. Dados referentes ao ano de (*FONTE: SREA)

21 Distribuição valores AUL/MUN
Problema de subalimentação é mais marcado na ilha de São Miguel, provavelmente devido aos factores anteriormente apontados na análise do Quadro 5, nomeadamente, regime de produção mais intensivo, presumivelmente associado a um maior potencial genético (aumento da capacidade corporal dos animais), maior encabeçamento e uma maior utilização de concentrados. Histograma de distribuição dos produtores de leite da Ilha Terceira de acordo com o AUL/MUN em amostragem de Janeiro a Setembro 2011

22 Distribuição mensal dos valores AUL/MUN
evidentes as diferenças entre os três grupos, destacando-se o grupo com valores de AUL/MUN entre 12 e 18 mg/dl (valores normais). Também é possível observar que não houve uma grande variação sazonal nesta Ilha mês de Maio, a percentagem de produtores com valor de AUL/MUN inferior a <12 mg/dl destaca-se Gráfico da distribuição mensal dos produtores de leite da Ilha Terceira de acordo com o AUL/MUN em amostragem de Janeiro a Setembro 2011

23 Conclusões AUL é uma ferramenta para monitorização da alimentação proteica em vacas leiteiras – simples, barato e rápido; Valores obtidos dentro da normalidade, havendo casos pontuais que merecem atenção especial; A determinação rotineira dos valores de AUL e outros metabolitos nos Laboratórios de Classificação de Leite da Região é de grande importância para a lavoura

24 Conclusões Estas análises permitem aos produtores ajustar o maneio alimentar às reais necessidades dos animais: Potenciando a produção, minimizando custos Optimizando o uso de adubos Diminuir os impactos ambientais Melhorar a saúde dos animais e o maneio reprodutivo SERCLA

25 A vaca bem gerida... vaca anti-crise!

26 Outras aspectos relevantes da composição e propiedades físico-químicas do leite

27 Síndrome do Leite Anormal (SILA) Leite que não passa na prova do álcool
Causas Baixo consumo de matéria seca Dieta pobre em proteína bruta Mudanças bruscas da alimentação Aumento brusco no consumo de concentrado – acidose ruminal Consumo elevado de erva demasiado tenra Silagens de má qualidade - butíricas  Vacas de alta produção no início da lactação Genótipos - Vacas portadoras de alelos AA/AB de K-caseína  (+Holstein)

28 Leite que não coalha

29 Preocupação com as propriedades de coagulação do leite (MCP)

30 TESTE SIMPLES DE COAGULAÇÃO DO LEITE DE CADA VACA
Não Coalha Coalha Mal Leite bom para queijo - +- ++ Milk samples from Holstein-Friesian cows assessed 1 hr after addition of rennet - Hanne B. Jensen,

31 Estudo dos Genótipo da K Caseína
Nota: em cada coluna, letras diferentes indicam diferenças significativas (P<0,05). Autores: Baron, E, Silveira, M. G. , Martins, A. P. L., Machado, A. e Matos, J. E., Apresentado no Seminário Internacional do World Cheese Awards 2009, que se celebrou na Gran Canaria, em Outubro de 2009).

32 LACTICÍNIOS PRODUZIDOS NOS AÇORES

33 K CASEÍNA BB CRUZAMENTO TRIPLO ROTATIVO
HOLSTEIN X VERMELHA SUECA XJERSEY K CASEÍNA BB

34 Holstein top bulls — December 2012 Sire Summaries MÉRITO QUEIJEIRO

35 FUI!

36 Distribuição valores AUL/MUN
São Jorge denota-se também problemas de subalimentação, contudo menos acentuados do que nas ilhas do Pico, Faial e Graciosa. É possível observar que a distribuição dos valores de AUL/MUN se faz de uma forma mais ampla uma maior heterogeneidade relativamente aos valores obtidos pelos produtores nesta ilha, quando comparado com as ilhas do maior variação em termos de composição/altitude da pastagem e a uma sazonalidade mais acentuada da produção leiteira, com a maioria dos partos concentrados no final do inverno, princípio da primavera (Janeiro a Março). observa-se que produtores menos dependentes das condições ambientais e com condições mais estáveis (alimentação e ordenha) obtiveram valores de AUL/MUN mais constantes ao longo do ano, no caso da Ilha Terceira,

37 Distribuição mensal dos valores AUL/MUN
Foram elaborados histogramas que distribuem percentualmente, por mês, os produtores em função da concentração do AUL; Estes histogramas permitem detetar os períodos em que os produtores estão sujeitos a maiores problemas no maneio alimentar (subalimentação <12 mg/dl / excesso de azoto > 18 mg/dl);

38 Distribuição mensal dos valores AUL/MUN
revelou uma maior estabilidade ao longo do estudo na ilha Terceira Gráfico da distribuição mensal dos produtores de leite da Ilha Terceira – Salas de Ordenha de acordo com o AUL/MUN em amostragem de Janeiro a Setembro 2011

39 AUL no Fabrico de Queijo - Cubas
Sabendo do impacto do excesso de azoto no leite para fabrico de queijo, analisaram-se amostras de leite, das cubas destinadas ao fabrico de queijo nas três fábricas da ilha de São Jorge.

40 Distribuição mensal dos valores AUL/MUN
valores referentes a Maio e Junho pela elevada percentagem de produtores cujos valores de AUL/MUN se encontravam abaixo do considerado normal (86 e 83%, respetivamente). É igualmente importante evidenciar os valores de AUL/MUN elevados registados nos meses de Janeiro e Setembro Gráfico da distribuição mensal dos produtores de leite da Ilha de São Jorge de acordo com o AUL/MUN em amostragem de Janeiro a Setembro 2011

41 AUL – Fabrico de Queijo - Cubas
% Gordura (m/v) % Proteína (m/v) AUL (mg/dl) Industria Produtores Janeiro 3,58 3,70 3,34 3,47 16,34 16,88 Fevereiro 3,61 3,27 3,44 14,06 14,03 Março 3,43 3,39 3,26 3,41 14,41 14,18 Abril 3,19 3,29 15,42 15,34 Maio 3,09 3,20 3,25 10,60 10,29 Junho 3,52 3,16 10,65 10,58 Julho 3,56 3,64 3,08 3,15 12,13 12,05 Agosto 3,55 3,66 3,01 3,11 14.05 13,62 Setembro 3,83 3,14 15,62 15,64 não existem diferenças siginificativas entre os valores de AUL/MUN dos produtores individuais e das cubas Não existindo limites legais ou de referência para o caso do leite usado no fabrico de queijo, concluímos mesmo assim que os mesmos não apresentam qualquer impacto negativo para o fabrico de queijo e muito menos para a saúde humana.

42 Fatores de variação do valor AUL no leite – Peso corporal e raça
Variação do AUL/MUN no leite individual em vacas Holstein (n = ), Jersey (n = 5544) e Brown Swiss (n = 5496), durante 29 meses de um estudo na Universidade de Wisconsin, USA. (Adaptado de Wattiaux et.al, 2005)


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