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A REPÚBLICA DE PLATÃO Resumo

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Apresentação em tema: "A REPÚBLICA DE PLATÃO Resumo"— Transcrição da apresentação:

1 A REPÚBLICA DE PLATÃO Resumo
Luci Bonini

2 Platão nasceu em Atenas, em 428 ou 427 a. C
Platão nasceu em Atenas, em 428 ou 427 a.C., de pais aristocráticos e abastados, de antiga e nobre prosápia. Aos vinte anos, Platão travou relação com Sócrates - mais velho do que ele quarenta anos - e gozou por oito anos do ensinamento e da amizade do mestre.

3 Quando discípulo de Sócrates e ainda depois, Platão estudou também os maiores pré-socráticos.
Depois da morte do mestre, Platão retirou-se com outros socráticos para junto de Euclides, em Mégara.

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5 Os valores humanos, na apreciação de Platão, são perenes, não dependendo das convenções humanas. Eles repousam numa estrutura lógica de ser, que transcende a qualquer criação humana; e todo homem pode conhecê-la, através do uso reto da razão.

6 Platão fundou uma escola, a Academia, e escreveu os famosos diálogos, onde Sócrates quase sempre aparece como protagonista, a saber: Hípias menor, Alcibíades, Apologia de Sócrates, Eutífron, Críton, Hípias maior, Cármides, Laques, Lísias, Protágoras, Górgias, Mênon, Fédon, Banquete, Fedro, Ion, Menéxemo, Eutidemo, Crátilo, República, Parmênides, Teeteto, Sofista, Político, Filebo, Timeu, Crítias e Leis.

7 O Mundo sensível e o mundo das ideias
O sistema metafísico de Platão centraliza-se e culmina no mundo divino das idéias um plano onde vivem as verdades absolutas como o Bem, o Belo e o Justo No Plano da matéria estamos nós, que guardamos levemente em nossa memória a perfeição que vimos enquanto vivíamos no mundo metafísico

8 Mundo sensível Mundo inteligível Sol Idéia do Bem Luz Verdade Objetos da visão Obj. do conhecimento Sujeito que vê Sujeito cognoscente Órgão da visão Órgão do conhecimento Faculdade da visão Faculdade da razão Exercício da visão Exercício da razão Aptidão para ver Aptidão para conhecer

9 A República procura responder a esta pergunta: O que é a justiça?
Para respondê-la, o Sócrates platônico propõe como método de pesquisa estabelecer um paralelo entre o homem e a polis, pois, supondo que o Estado é o homem em ponto grande, encontrar o Estado justo implica encontrar o homem justo, conhecer o que é a justiça e seu contrário.

10 A polis perfeita Três classes sociais: o povo, que produz;
os guardiões, que protegem a cidade, defendendo-a de seus inimigos, de dentro e de fora; os governantes, que são por natureza os melhores homens: sábios, corajosos, temperantes e justos. A temperança é a excelência (areté) comum a todos os cidadãos; A coragem, comum aos guardiões e aos chefes; A sabedoria, exclusiva destes últimos.

11 Dialética de Platão A Dialética, para Platão, seria o processo de desdobramento do conteúdo racional do pensamento, pois esse desdobramento se efetua em força da contradição.  Para ele, o dialético é o filósofo, aquele que sabe dividir, revelar as contradições, mas também sabe unir, superar as contradições numa unidade superior.

12 De pergunta em pergunta, de resposta em resposta, dá-se a ascensão dialética  à inteligibilidade, a unidade absoluta.  Chegando a esse ponto, Platão inverte a tese sofística de que a interioridade ou subjetividade do homem é o fundamento.  A medida absoluta passa a ser Deus, a divindade, a unidade absoluta.

13 Organização da obra

14 Prólogo 327a-328b Descida ao Pireu.
328b-331d Céfalo. Justiça segundo os mais velhos. 331e-336a Polemarco. Justiça segundo a meia idade. 336b-354c Trasímaco. Justiça segundo os Sofistas.

15 Parte I O Paradigma da Cidade-Estado 369b-376e. Origem da cidade
Introdução 357a-369b Questão: a justiça é preferível à corrupção? Parte I O Paradigma da Cidade-Estado 369b-376e. Origem da cidade 376e-412b. Educação dos responsáveis 412b-427c. Constituição da Cidade-Estado 427c-445e. Justiça na cidade

16 Parte II - A encarnação do Paradigma
449a-471c Unidade somática da cidade e dos Gregos 4471c-502c Governo dos filósofos 502c-521c A ideia do Bem 521c-541b Educação dos filósofos

17 Parte III O Declínio da Cidade Estado
5543a-550c Timocracia 550c-555b Oligarquia 555b-562a Demagogia 562a-576b Tirania

18 Conclusão 576b-592b. Resposta. Justiça melhor que corrupção Epílogo 595a-608b.Rejeição da arte mimética 608b-612a Imortalidade da alma 612a-613e Recompensa dos Justos em vida 613e-631d Julgamento dos mortos

19 Livro I A República começa com uma cena verdadeiramente grega - uma festa em honra da deusa Bendis, que é realizada no Pireu Sócrates e Glauco estão prestes a sair da festa quando são detidos por uma mensagem de Polemarco, e obriga-os a permanecer, prometendo-lhes o prazer de conversar com os jovens, o que para Sócrates é um atrativo muito maior.

20 Céfalo A idade é um momento de paz em que a tirania das paixões não é mais sentida Sim, responde Sócrates, mas o mundo vai dizer que está feliz na terceira idade, porque você é rico Qual é o significado da palavra justiça? Para dizer a verdade é pagar as suas dívidas? Não mais do que isto? Ou podemos admitir exceções?

21 Vale a pena ser justo? Ou basta parecer justo? Há diferença entre o justo e o injusto? O justo pertence ao bem? Essas são as variantes da mesma questão inicial, as quais o filósofo responde de maneira afirmativa: sim, é melhor ser justo! E associa o bem à justiça, ainda que a princípio os sofistas pregassem o contrário.

22 Trasímaco Ouve então. Afirmo que a justiça não é outra coisa senão a conveniência do mais forte. Mas por que não aprovas? Não quererás fazê-lo? Sócrates Desde que eu compreenda primeiro o que queres dizer, pois por agora ainda não sei. Afirmas tu que na conveniência do mais forte está a justiça. Que queres tu significar com isso, Trasímaco? Pois suponho que não é deste gênero o que queres dizer: se Polidamas, o lutador de pancrácio, que é mais forte que nós, se a ele lhe convém, para o seu físico, comer carne de vaca, tal alimento será também para nós, que lhe somos inferiores, conveniente e justo ao mesmo tempo.

23 Justiça x Injustiça O homem só tem a ganhar uma vantagem injusta a única enquanto o injusto ganharia uma vantagem sobre qualquer. Sócrates, a fim de testar esta afirmação, emprega mais uma vez a analogia das artes. O músico, médico, artista qualificados de qualquer espécie, não procuram ganhar mais do que o nível de qualificações, mas apenas mais do que os trabalhadores não qualificados O justo é o nível de qualificações, o injusto é o menos qualificado

24 É o justo ou o injusto, feliz?
Que cada arte tem um fim e uma excelência ou virtude cujo efeito é realizado. E não é o fim da alma a felicidade, a justiça? Não é a excelência da alma através da qual a felicidade é alcançada? Justiça e felicidade são inseparáveis A questão é saber se o justo ou o injusto são felizes

25 A harmonia da alma e do corpo, e das partes da alma com uma outra, uma harmonia mais justa do que a de notas musicais,é o verdadeiro modo de conceber a perfeição da natureza humana.

26 LIVRO II O poder é o fundamento do direito?
Um monarca tem um direito divino de governar bem ou mal? A virtude é o amor-próprio ou o amor ao poder? A guerra é o estado natural do homem? Vícios privados são benefícios públicos? Todas estas teorias têm uma espécie de plausibilidade de acordo parcial com as suas experiências.

27 A natureza humana oscila entre bons e maus
A obrigação de manter autoridade em todas as circunstâncias e, por vezes, bastante questionável se tornou uma espécie de instinto civilizado entre os homens. O direito divino dos reis ou dos governos, é uma das formas em que essa sensação natural é expressa

28 Também não há qualquer mal que não tenha algo bom, nem qualquer bem que esteja isento do mal
Nem qualquer nobre ou generoso pensamento que não podem ser atendidos por uma sombra ou o fantasma de uma sombra de si de interesse ou de auto-amor.

29 Deixe um homem fazer o seu dever em primeiro lugar, sem perguntar se ele vai ser feliz ou não
Primeiro o reino de Deus e sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.

30 Adimanto Absolutamente. Mas que semelhança vês tu, Sócrates, com a investigação sobre a justiça? Sócrates Vou dizer-te. Diremos que a justiça é de um só indivíduo ou que é também de toda a cidade? Também é.

31 Portanto, a cidade é maior do que o indivíduo?
Sócrates Portanto, a cidade é maior do que o indivíduo? Adimanto Sim. Então, talvez exista uma justiça numa escala mais ampla, e mais fácil de apreender. Se quiserdes então, investigaremos primeiro qual a sua natureza nas cidades. Quando tivermos feito essa indagação, executá-la-emos em relação ao indivíduo, observando a semelhança com o maior na forma do menor.(p.55)

32 O Estado de necessidade
A sociedade decorre dos desejos do homem. primeiro queremos é alimento; Segundo, uma casa, Terceiro, um casaco. O sentido dessas necessidades e da possibilidade de satisfazê-las por troca, este é o início de um Estado, que nós tomamos a liberdade de inventar, mas a necessidade é a real inventora.

33 Quatro ou cinco, pelo menos, os cidadãos são obrigados para se fazer uma cidade.
Agora os homens têm diferentes naturezas, e um homem vai fazer uma coisa melhor do que muitos  divisão de trabalho em diferentes empregos; no comércio, fabricantes de ferramentas, operários, pastores Uma cidade que inclui tudo isso ultrapassou o limite de quatro ou cinco, e ainda não é muito grande.

34 Mas então, novamente importações serão necessários, exigem exportações e importações, e isso implica variedade de produtos, a fim de atrair o gosto dos compradores; também comerciantes e navios. Na cidade também temos de ter um mercado e dinheiro e pequenos negócios, caso os compradores e os vendedores nunca irão cumprir, bem como o tempo valioso dos produtores será desperdiçado em vão os esforços de intercâmbio.

35 Se acrescentarmos agentes contratados pelo Estado a justiça será concluída.
E nós podemos adivinhar que em algum lugar, no meio dos cidadãos uma outra justiça e uma outra injustiça irão aparecer.

36 E o nosso primeiro princípio é que Deus deve ser representado como ele é e não como o autor de todas as coisas, mas de boa só. estão com medo de seus inimigos, nem é louco qualquer um amigo deles.

37 LIVRO III Existe outro motivo, em purificar a religião, que é banir o medo O homem não pode ter medo da morte Um bom homem não se prostra diante da perda de um filho ou da fortuna. Nem a morte é terrível para ele, e, portanto, lamentações sobre os mortos não devem ser praticadas por homens de nota, pois estas deveriam ser a preocupação das pessoas inferiores apenas

38 A temperança consiste no auto-controle e na obediência à autoridade
O homem que não tem auto-estima, irá apenas imitar  todo o seu desempenho será imitação do gesto e voz.

39 A alma do homem nasce com todas essas partes
Partes da Alma Virtudes Classes sociais apetite Temperança Trabalhadores coragem Valor Guardiões razão Sabedoria Governantes Dependendo da parte que ele evolui ele acaba pertencendo a uma classe social dentro do Estado

40 Escultura e pintura igualmente com a música deve estar em conformidade com a lei da simplicidade.
Quem viola não pode ser autorizado a trabalhar em nossa cidade, e para corromper o gosto dos nossos cidadãos.

41 Os nossos guardiões devem crescer  numa terra de saúde e beleza onde vai beber em cada objeto a doçura e as harmoniosas influências. E de todas estas influências a maior é a educação dada pela música, que encontra um caminho para a alma e transmite o mais profundo sentido da beleza

42 A ginástica a alma está relacionada com o corpo como uma causa para um efeito e, portanto, se nós educarmos a mente pode-se deixar a educação do corpo a seu cargo Em primeiro lugar os guardiões devem abster de bebida forte,eles devem ser as últimas pessoas a perderem o juízo.

43 Na filosofia de Platão, o elemento racional está contido apenas na “alma” ou na “psique” do Homem  o corpo é a morada dos elementos que induzem o Homem ao caos ou à desordem. As emoções e as paixões atrapalham a capacidade de bem pensar e de se perceber a diferença entre a realidade e a ilusão. Platão procura mostrar que o conhecimento é sempre a vitória da ordem sobre o caos.

44 Quem são para ser nossos governantes?
Primeiro, o idoso deve governar a mais jovem, e o melhor dos idosos serão os melhores guardiões.

45 Platão faz uma verdadeira e sutil observação de que o médico deve ter conhecido o que é doença em sua própria pessoa. Mas o juiz não deveria ter tido nenhuma experiência semelhante do mal, ele vai ser um bom homem que, tendo passado a sua juventude na inocência, tornou-se conhecer mais tarde na vida ativa com os vícios dos outros.

46 LIVRO IV Para o tamanho do Estado, não há limite, mas a necessidade de unidade, que deve ser nem muito grande nem muito pequeno para ser um. Primeiro o direito e, em seguida, felicidade, é a ordem natural das nossas ideias morais

47 A maior felicidade do indivíduo é, certamente, ser encontrada em uma vida de virtude e bondade.
Mas parece ser mais segura ser encontrada numa lei do direito "todos os homens devem ser salvos,“ a palavra "felicidade" tem várias ambiguidades, que pode significar tanto prazer ou um ideal vida, felicidade subjetiva ou objetiva, neste mundo ou no outro, só de nós ou dos nossos vizinhos e de todos os homens por todo o lado.

48 E política é uma entre muitos tipos de perícia, e não a habilidade do carpinteiro, do trabalhador do metal, ou do lavrador, mas a habilidade de quem se aconselha sobre os interesses de todo o Estado. Mas neles está concentrada a sabedoria do Estado. E se esta pequena classe dirigente tem sabedoria, então todo o Estado será sábio.

49 Duas virtudes permanecem; temperança e a justiça.
Mais do que a anterior temperança sugere a ideia de harmonia As virtudes do Estado e do indivíduo são as mesmas.

50 Para a sabedoria e a coragem e a justiça no Estado são solidariamente a sabedoria e coragem e a justiça nos indivíduos que formam o Estado. Cada uma das três vão fazer o trabalho da sua própria classe no Estado, e cada parte em cada alma, razão - superior, e paixão - inferior, serão harmonizadas pela influência da música e ginástica.

51 A coragem do guerreiro é a qualidade que preserva opinião sobre perigos, apesar das alegrias e dores. A sabedoria do conselheiro é a pequena parte da alma que tem autoridade e razão. A virtude da temperança é a amizade entre a decisão e o sujeito, princípios presentes tanto no Estado quanto no indivíduo.

52 — Mas escuta, e diz se eu digo bem
— Mas escuta, e diz se eu digo bem. O princípio que de entrada estabelecemos que devia observar-se em todas as circunstâncias, quando fundamos a cidade, esse princípio é, segundo me parece, ou ele ou uma das suas formas, a justiça. Ora nós estabelecemos, segundo suponho, e repetimo-lo muitas vezes, se bem te lembras, que cada um deve ocupar-se de uma função na cidade, aquela para a qual a sua natureza é mais adequada.

53 LIVRO V. A primeira pergunta é, se as mulheres são capazes, total ou parcialmente, quota no empregos dos homens. A divisão do trabalho, e a diversidade de empregos foram baseadas na diferença de naturezas. Mas é que não há diferença entre homens e mulheres? Porém, não são totalmente diferentes?

54 O argumento é, que possuem diferentes naturezas diferentes utilizações, bem como a natureza dos homens e mulheres

55 E, se a diferença dos sexos é uma só que a procriar e cuidar das crianças, isto não prova que eles deveriam ter distintas educações. Admitindo que as mulheres diferem dos homens em termos de capacidade, os homens também não diferem entre si? grau.

56 Não tem natureza dispersos todas as qualidades que os nossos cidadãos exigem mediocremente para cima e para baixo entre os dois sexos? e até mesmo em suas próprias perseguições, muitas vezes não são as mulheres, embora em alguns casos superiores aos homens, ridiculamente superou o suficiente por eles?

57 As mulheres são as mesmas em espécie que os homens, e têm a mesma aptidão ou falta de aptidão para a medicina ou a ginástica ou de guerra, mas em menor

58 E para os próprios pais, como para outros animais, a visão de seus queridos jovens irão revelar um grande incentivo à bravura. Jovens guerreiros têm de aprender, mas elas não devem correr perigo, embora um certo grau de risco vale a pena sofrer quando o benefício é grande.

59 A próxima questão é: Como é que vamos tratar os nossos inimigos?
Escravizá-los?

60 A guerra não é contra toda uma nação, que é uma simpática multidão de homens, mulheres e crianças, mas apenas contra alguns culpados pessoas, quando elas são punidas paz será restabelecida.

61 LIVRO VI Tendo determinado que os muitos não têm conhecimento do verdadeiro ser, e não têm padrões claros nas suas mentes de justiça, a beleza, a verdade, e que os filósofos já possuem tais padrões, temos agora de perguntar se eles ou os governantes são muitos em nosso Estado .

62 O filósofos são capazes de governar o Estado?
Tendo determinado que muitos não têm conhecimento do verdadeiro ser, e não têm padrões claros nas suas mentes de justiça, de beleza, de verdade..... Mas quem pode duvidar que filósofos devem ser escolhidos, se tiverem as outras qualidades que são necessárias....

63 O filósofo da humanidade não deve pedir para ser posto em um patamar de autoridade
O homem sábio não deve procurar os ricos

64 Os sofistas Além disso, eu teria que considerar que o mercenário sofista só dá volta ao mundo a sua própria opinião, ele é o detentor do monstro, quem sabe bajular ou raiva dele, e salienta o significado do seu inarticulados praças.

65 Se um filho de um rei era um filósofo, e tinha cidadãos obedientes, ele poderia pôr em prática o ideal político. Daí se conclui que as nossas leis não são apenas as melhores, mas que também são possíveis, embora não isenta de dificuldades.

66 A inutilidade dos filósofos é explicada pela circunstância de que a humanidade não irá utilizá-los.
O mundo em todos os tempos foi dividido entre o desprezo e o medo das pessoas que utilizam o poder das idéias e não conhecem outras armas.

67 LIVRO VII O Mito da caverna

68 A libertação das algemas e o voltar-se das sombras para as figurinhas e para a luz e a ascensão da caverna para o Sol, uma vez lá chegados, a incapacidade que ainda têm de olhar para os animais e plantas e para a luz do Sol, mas, por outro lado, o poder contemplar reflexos divinos na água e sombras, de coisas reais, e não, como anteriormente, sombras de imagens lançadas por uma luz que é, ela mesma, apenas uma imagem, comparada com o Sol

69 As ciências  elevam a parte mais nobre da alma à contemplação da visão do mais excelente dos seres, tal como a pouco a parte mais clarividente do corpo se elevava à contemplação do objeto mais brilhante na região do corpóreo e do visível.

70 Os ricos podem governar?
Eles são capazes de oferecer aos nossos cidadãos uma vida melhor do que a que governantes oferecem? E a única vida que é melhor do que a vida de ambição política é a da filosofia, que é também a melhor preparação para o governo de um Estado.

71 A filosofia [. ] é muito perigosa
A filosofia [...] é muito perigosa. Exige coragem, perseverança, dons excepcionais. Por isso, a prova pela filosofia é a prova decisiva. E é entre os que saírem vitoriosos e que, pelo preço de longos e pacientes esforços, chegarem finalmente à verdade, à contemplação ou conhecimento intuitivo do Ser e do Bem, que serão escolhidos, mais tarde, os verdadeiros chefes, os reis-filósofos da Cidade platônica. (KOYRÉ, 1963: 100)

72 Todas estas ciências são o prelúdio da estirpe, e são rentáveis se forem consideradas em suas relações naturais para com o outro. Existe uma ciência da verdade absoluta, Todas as outras artes ou ciências são relativas às necessidades humanas A Matemática pode ser a verdade

73 E será que teria o futuro governantes do seu estado ideal seres inteligentes, ou estúpidos?
Seria melhor treiná-los na dialética, que vai ensiná-los a perguntar e responder a perguntas, que são as pedras de cobertura das ciências.

74 LIVRO VIII. E assim temos chegado à conclusão, que, no Estado perfeitas esposas e suas crianças são seres comuns A educação e da perseguição dos homens e das mulheres, tanto em guerra e paz, são comuns Reis filósofos e guerreiros, e os soldados do Estado estão a viver juntos, com todas as coisas em comum Não recebendo salário, mas apenas os seus alimentos, dos outros cidadãos.

75 TIMOCRACIA É intermediária entre a aristocracia e oligarquia

76 Oligarquia Insaciável avareza é a paixão de um acórdão para incentivar os hábitos caros, a fim de que eles possam ganhar com a ruína da extravagante juventude. Assim, os homens da família muitas vezes perdem os seus bens ou direitos de cidadania, mas eles permanecem na cidade, cheia de ódio contra os novos donos das suas propriedades e maduros para a revolução.

77 A ruína da oligarquia é a ruína da democracia, pois existe uma lei dos contrários, o excesso de liberdade passa para o excesso de escravidão, e maior a liberdade maior a escravidão. Você vai se lembrar que, na oligarquia foram encontradas duas classes – vilões e pobres Estas duas classes são para o Estado o que a bílis são para o corpo humano o legislador, tem de se livrar deles

78 Estados democráticos De respeitável, florescente indivíduos  são os trabalhadores e os artesãos, e eles formam a massa do povo. Quando as pessoas se reúnem, que são onipotentes, mas eles não podem ser reunidos a menos que sejam atraídos por um pouco de mel, e os ricos são feitas para o abastecimento do mel, do qual a maior parte demagogos manter a si mesmos

79 TIMOCRACIA O governo de soldados e amantes de honra, que responde ao Estado espartano  governo de força, em que o ensino não é inspirada pelas Musas, mas imposta pela lei, e na qual todos os elementos da organização fino desapareceram.

80 LIVRO IX. O TIRANO: homem, sobre o qual temos de perguntar: como é que ele vive - na alegria ou na miséria?

81 Quando descobrimos o mal causado pela tirania?
Quando um homem fica doente, não há nada mais agradável para ele que não a da saúde. Mas isso ele nunca descobriu enquanto ele estava bem

82 O prazer Platão  é notável pela moderação
Deseja que as várias partes da alma terão a sua natural satisfação Prazer em descrever como algo mais do que a ausência de dor. Isso é provado pelo fato de que há prazeres que não têm antecedentes dores tais como o prazer de cheirar, e também o prazer de esperança e expectativa.

83 Para o encerramento da República, Platão parece estar convencido ser o personagem ideal de suas próprias especulações.

84 LIVRO X E agora vamos perguntar, qual é a faculdade do homem que responde à imitação. Permitam-me explicar o meu significado: Os objetos são vistos de maneira diferente quando na água e quando estão fora da água, quando estiver perto e quando a distância

85 E ainda as recompensas da virtude são muito maiores do que tenho descrito.
"E podemos conceber coisas ainda maior? Não, talvez, neste breve espaço de vida: um imortal, mas deve ser preocupar com nada curta da eternidade? "Eu não entendo o que você quer dizer?" Vocês não sabem que a alma é imortal? "Certamente você não está preparado para provar isso?" Na verdade eu sou.

86 E se isto fosse verdade, almas vão sempre existir, no mesmo número.
Eles não podem diminuir, porque não podem ser destruídos, nem ainda aumentar, para o aumento da imortal deve provir de algo mortal, e assim todos ficariam na imortalidade. Nem é a alma variável e diverso, para o que é imortal deve ser a mais justa e mais simples de composição. Se ela for concebida verdadeiramente e, por isso, eis justiça e injustiça na sua própria natureza, ela deve ser vista à luz da razão pura como no nascimento, ou como ela é refletida na filosofia o diálogo com o divino e imortal e eterno.

87 Em A República, Platão idealiza uma cidade, na qual dirigentes e guardiões representam a encarnação da pura racionalidade.  Neles encontra discípulos dóceis, capazes de compreender todas as renúncias que a razão lhes impõe, mesmo quando duras.  O egoísmo está superado e as paixões, controladas. Os interesses pessoais se casam com os da totalidade social, e o príncipe filósofo é a tipificação perfeita do demiurgo terreno.  Apesar de tudo isso e desse ideal de Bem comum, Platão parece reconhecer o caráter utópico desse projeto político, no final do livro IX de A República.


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