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PROTOCOLOS CLÍNICOS PELOS CICLOS DA VIDA

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Apresentação em tema: "PROTOCOLOS CLÍNICOS PELOS CICLOS DA VIDA"— Transcrição da apresentação:

1 PROTOCOLOS CLÍNICOS PELOS CICLOS DA VIDA
Oficina para Construção de Protocolos no Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria Antonio Sergio A. Fonseca ENSP Junho 2007

2 SAÚDE... PROCESSO... CONCEITOS
“é um estado de completo bem estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doenças” “processo é tudo que está em constante mutação, sempre inacabado não como um defeito mas como condição de existência” “resultante das condições de alimentação, habitação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acesso aos serviços de saúde”.

3 IMPLICAÇÕES Reconhece um padrão multideterminado ao adoecer humano.
Implica numa ampliação da matriz explicativa ao processo saúde-doença. Reconhece limites do setor saúde na capacidade de manutenção da qualidade de vida. Implica na necessidade de articulações intersetoriais.

4 IMPLICAÇÕES Saúde como problema complexo:
Produção social, não simplesmente evento biológico. Conceito afirmativo e amplo (não só combater a doença, mas promover a vida com qualidade). Trabalho em saúde envolvendo: Campo interdisciplinar de conhecimentos, e Campo intersetorial de práticas.

5 Responsabilidade Social
PROMOÇÃO À SAÚDE POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO Serviços de Saúde Políticas Públicas Desenvolvimento Estrutura Social Indivíduos Coletivo Responsabilidade Social Autonomia Eqüidade

6 MODELO DE ATENÇÃO ALGUMAS DISTINÇÕES
Modelo explicativo com enfoque na dimensão biológica; ênfase nas ações de cura; organização do trabalho em saúde centrado no profissional médico; hospital como espaço privilegiado de realização das práticas de saúde. Modelo explicativo focado na multideterminação, assumindo o conceito de processo; ênfase em ações integrais; organização do trabalho em saúde centrado na idéia de equipes de saúde; ênfase na organização sistêmica com definição de porta de entrada e fluxos.

7 CLÍNICA AMPLIADA DO SUJEITO
A clínica ampliada focada no sujeito parte de alguns princípios como: Ações integrais; Reformulação da clínica oficial; Ênfase no cuidado, não na doença; Sujeito contextualizado.

8 AÇÕES INTEGRAIS Conceito É uma das diretrizes básicas do SUS;
Constituição de 1988, art – “atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais” Sentidos da Integralidade ( Ruben Mattos ) 1- Como um traço da boa medicina; 2- Como um modo de reorganizar as práticas; 3- Como configuração de políticas específicas.

9 REFORMULAÇÃO DA CLÍNICA
“ Se a doença é colocada entre parênteses, o olhar deixa de ser exclusivamente técnico, exclusivamente clínico. Então, é o doente, é a pessoa o objetivo do trabalho, e não a doença. Desta forma a ênfase não é mais colocada no processo de cura, mas no processo de invenção da saúde e de reprodução social do paciente. “ Paulo Amarante

10 A Clínica Oficial A medicina imagina uma clínica única totalizante: a clínica científica e ética; Ciência e Ética X Ciência e Arte; Os três semblantes da clínica: Clínica Clínica ou Clínica oficial; Clínica Degradada; Clínica Ampliada.

11 A Clínica Ampliada Na Atenção Básica representa, segundo Gastão Wagner, a construção de vínculo, o responsabilizar-se pela saúde da população de uma microrregião e o encarregar-se de casos singulares. Vínculo é algo que ata ou liga as pessoas, indica interdependência, relações com linhas de duplo sentido, compromissos dos profissionais com os pacientes e vice-versa.

12 Clínica Ampliada - Como Agir ? Demanda InfinitaXFinitosRecursos
Estimular o autocuidado, utilizando a educação em saúde para aumentar a autonomia das pessoas na gestão do seu cuidado; Definir prioridades, separar quem precisa de cuidado especial, fazer clínica é avaliar riscos e intervir com os recursos necessários.

13 Prioridades – Como Definir
Utilizar a demanda para identificar as situações que necessitem de cuidados especiais; Identificar na comunidade as famílias mais vulneráveis; Priorizar os grupos de risco para quais já existam programas de saúde estruturados; Atender a prioridades construídas por outros parceiros do sistema; Trabalhar em equipe multidisciplinar para diminuir a necessidade específica do médico.

14 SUJEITO CONTEXTUALIZADO
Clínica centrada nos Sujeitos, nas pessoas reais, em sua existência concreta, também considerando a doença como parte dessas existências; Na relação entre doença e sujeito há, portanto, muitas posições possíveis, desde aquelas em que a doença ocupa grandes espaços na existência do Sujeito, até outras em que a enfermidade é um risco na água, um evento transitório e fugaz. Gastão Wagner Campos

15 ÊNFASE NO CUIDADO O objeto do trabalho em saúde é a produção do cuidado, através do qual poderão ser atingidos a cura e a saúde, objetivo a ser atingido; Se olharmos do ponto de vista do usuário,podemos dizer que o conjunto dos serviços de saúde, públicos ou privados, com raras exceções, não é adequado para resolver os seus problemas de saúde, tanto no plano individual quanto no coletivo; Deste ponto de vista, as queixas não são falta de conhecimento tecnológico, mas da falta de interesse e responsabilização dos serviços; Emerson Merhy

16 CICLOS DA VIDA Por que trabalhar com ciclos da vida na atenção básica?
Atenção básica trabalha com base populacional, o enfoque não é a doença; Ciclos da Vida propõe um recorte que lide com sujeitos contextualizados, a doença é uma intercorrência; Ambos são centrados na gestão do cuidado de uma determinada população; Ciclos da Vida permite ações integrais durante todas as etapas da vida dos sujeitos.

17 TEORIA DOS SISTEMAS DE FAMÍLIAS
Enfatiza a interação entre os membros da família como um sistema que interage entre os seus membros e com ambiente; Problema de saúde não repousa em apenas um indivíduo, mas sobre toda a família e até sobre a comunidade, ampliando o foco dos cuidados;

18 TEORIA DOS SISTEMAS DE FAMÍLIAS
“ Em uma casa com os pais e um filho, não existem apenas três indivíduos, mas também quatro unidades interativas que caracterizam o sistema da família. Estas incluem três duetos ( a relação marital, a relação mãe-filho e a relação pai-filho ) e um triângulo ( a relação mãe-pai-filho ). ( Wong, 1999, p.54 ).

19 TEORIA SOBRE O ESTRESSE NA FAMÍLIA
“Engloba certas capacidades que a família pode usar para controlar uma crise gerada por fatores de estresse em excesso” (Wong, 1999, p.55). Componentes: Atributos básicos da família que explicam como se comporta de maneira típica; Recursos dos membros individuais, da unidade familiar e da comunidade; Como a família percebe a situação e sua capacidade de controlar; Aceitação de comportamentos/estratégias que os membros usam para manter o funcionamento da unidade familiar.

20 TIPOS DE ESTRUTURAS FAMILIARES
Família Nuclear (ou conjugal); Família Nuclear Estendida; Família de Pai/Mãe Solteiro(a); Família Binuclear; Família Reconstituída; Família Poligâmica; Família Comunitária; Família Homossexual.

21 CICLO DE VIDA DAS FAMÍLIAS
Estágios descritos por Wright & Leahey (2002): Adultos jovens (saída de casa); Casamento; Famílias com filhos pequenos; Famílias com adolescentes; Saída dos filhos de casa (ninho vazio); Famílias no final da vida; Crises acidentais e internas (doenças graves, separações, catástrofes, desemprego, drogadicção, gravidez indesejada, etc.).

22 CICLOS DA VIDA - ETAPAS Infância Adolescência Maturidade
Terceira Idade

23 INFÂNCIA Inicia-se antes do nascimento, ou seja no período gestacional, a importância do acompanhamento pré-natal; Desenvolvimento dinâmico e interativo, “o que lhes falta em experiência elas têm em receptividade” Levinger; Dependência do adulto na alimentação, estímulo e interação; Segundo Saxe, “As crianças entre 3 e 5 anos são muito sensíveis às atitudes e comportamento dos adultos”.

24 INFÂNCIA O estado nutricional é outro fator de importância no desenvolvimento infantil intelectual e psicomotor; A saúde psicológica e a competência cognitiva estão relacionadas com sua capacidade de interação social; Na idade escolar a avaliação da acuidade visual e auditiva auxiliam no melhor desempenho escolar; Avaliar a saúde bucal é fundamental nesta fase de troca da dentição;

25 INFÂNCIA Acompanhar o calendário vacinal para proteger de agravos evitáveis; “Screening” – clínico e laboratorial – para a detecção de parasitoses intestinais e anemia; problemas que interferem diretamente no desenvolvimento da criança; Envolver a escola e a família no acompanhamento de crescimento e desenvolvimento da criança.

26 ADOLESCÊNCIA Adolescente, nem criança grande nem adulto pequeno; A adolescência não é só a fase intermediária do desenvolvimento entre a infância e a vida adulta é um momento especial do desenvolvimento de uma pessoa, no qual se estabelece caráter, comportamento, personalidade e estilo de vida; Se a infância é a idade das alegrias e surpresas, caracterizada pelo movimento, a adolescência é a idade das dúvidas e das contradições, que caracterizam uma verdadeira revolução;

27 ADOLESCÊNCIA 80% dos indivíduos que têm o hábito de fumar começaram antes dos 20 anos; A alimentação nutricionalmente desbalanceada, expõe a diversas alterações orgânicas e metabólicas; A ingestão de bebidas alcoólicas e de outras drogas é um hábito crescente e preocupante; A sexualidade do jovem é fator fundamental em ser abordado, nesta fase freqüentemente se dá o início da atividade sexual; Prevenção da gravidez não planejada e DST;

28 ADOLESCÊNCIA A atividade física dos adolescentes de hoje é menor do que em décadas anteriores; A falta de perspectiva e esperança de melhorar a vida, com engajamento precoce no mercado de trabalho com baixa qualificação; Os problemas relacionados com a saúde mental aumentam na adolescência, com quadros de alterações do comportamento e depressão tão graves que podem evoluir para o suicídio.

29 O Processo Adolescente :
Há consenso entre diversos autores de que o processo adolescente visa , fundamentalmente a conquista de si mesmo, isto é afirmar-se numa identidade própria, resultado de revisão de vivências infantis e das identificações estabelecidas anteriormente.

30 Adolescência e os Serviços de Saúde
Os modelos tradicionais de atenção médica e da saúde pública, visto de forma isolada e independente, não respondem às necessidades do adolescente. Conhecer os conteúdos da atenção integral à saúde do adolescente é tarefa importante para as equipes de saúde;

31 Adolescência e Transformações
Aceleração e desaceleração do crescimento na maior parte das dimensões ósseas e uma grande parte dos órgãos internos (ESTIRÃO); Modificação na composição corporal que compreende o crescimento do esqueleto e dos músculos, e mudanças na quantidade e distribuição de gordura;

32 Adolescência e Transformações
Desenvolvimento do sistema cardiovascular e respiratório, com incremento da força e resistência, principalmente no sexo masculino; Desenvolvimento das gônadas, os órgãos reprodutores e os caracteres sexuais secundários (amadurecimento sexual ou estádios de Tanner);

33 Adolescência e Transformações
A Adolescência é um dos principais períodos de aceleração do crescimento, junto com o período pré-natal e os 3 primeiros meses de vida pós-natal; É essencial conhecer os padrões de crescimento do adolescente, assim como as variações individuais dentro da normalidade e considerar a história biopsicossocial do jovem.

34 MATURIDADE Os pilares da capacidade humana de se desenvolver são as oportunidades, o potencial e as interações com que o indivíduo se defronta durante sua vida e que o permite contribuir para o desenvolvimento de sua nação, comunidade e sua família; O desenvolvimento é o produto de interações entre o indivíduo e a sociedade; O indivíduo pode aproveitar as oportunidades de utilizar os recursos naturais com responsabilidade, de ganhar a vida, ajudar a sua comunidade a assegurar as condições necessárias para que os potenciais sejam maximizados; A sociedade deve estar atenta para disponibilizar estas oportunidades para seus cidadãos.

35 MATURIDADE A chave para o desenvolvimento humano é permitir que os indivíduos adquiram: Conteúdo específico em relação as oportunidades-chave durante o ciclo de vida; Especificidade baseadas na flexibilidade, adaptabilidade, colaboração e na resolução de problemas; Conhecimentos para a resolução de problemas e sabedoria em relação às oportunidades de participação.

36 MATURIDADE Existe claramente uma freqüência mais elevada de problemas sociais e de saúde entre os grupos populacionais menos favorecidos; Esta desvantagem sócio-econômica é um aspecto particularmente estressante e o desempenho sozinho já é, por si só, um fator de isolamento e marginalização que aumenta a demanda pelos serviços sociais e de saúde; Além disso, a saúde mental do indivíduo pode ser abalada por diversos fatores interdependentes, que incluem problemas econômicos, sociais, culturais e ambientais;

37 MATURIDADE É reconhecido que durante o ciclo da vida as mulheres vivenciam mais problemas de saúde física e psicológica do que os homens; Ocorrências naturais na vida da mulher, como gravidez, parto, puerpério e menopausa as fazem utilizar com maior freqüência os serviços de saúde; Outros problemas, como planejamento familiar e saúde reprodutiva também são questões cuja responsabilidade em diversas sociedades recaem exclusivamente sobre as mulheres;

38 MATURIDADE As unidades e os profissionais de saúde desempenham um papel importante no diagnóstico e tratamento de doenças, embora o sistema de saúde atual ainda não apresente componentes preventivos e de promoção da saúde adequados e expressivos; A abordagem sobre questões como hábitos alimentares saudáveis, atividade física, prevenção de doenças cardiovasculares, prevenção da osteoporose, câncer de mama e colo de útero, diagnóstico precoce do câncer de próstata, prevenção do alcoolismo e do tabagismo,entre outros, deveriam ser prioridade dos serviços de saúde na abordagem da maturidade;

39 MATURIDADE A Saúde do Trabalhador é um outro aspecto importante a ser abordado na maturidade, questões ligados ao mercado de trabalho e de geração de renda têm um grande impacto na saúde do adulto e de seu grupo familiar; A prevenção de acidentes de trabalho e a articulação com os aparelhos empregadores da área, é uma ação inter-setorial importante a ser acompanhado durante este ciclo da vida; Outro campo a ser abordado é o da preservação do meio-ambiente enquanto espaço promotor de saúde.

40 TERCEIRA IDADE A última etapa do ciclo da vida ou terceira idade, sempre foi pouco considerada, mas assume um papel de grande relevância para o serviço de saúde devido ao grande aumento desta população em curto espaço de tempo; É um grupo populacional que já viveu as outras etapas da vida e passam a ser encarados como um transtorno para a sociedade; A progressiva perda de suas habilidades visuais, auditivas e locomotoras e, muitas vezes, de suas faculdades mentais são os principais fatores que os colocam numa posição de desvantagem perante os outros indivíduos.

41 TERCEIRA IDADE O grande número de pessoas idosas que moram sozinhas e a relativa dependência física de familiares; A reduzida oferta de oportunidades de ganhar a vida e de se sentirem úteis, os afetam tanto emocionalmente que já são considerados como o segundo maior grupo em número de suicídios, depressão e do consumo de bebidas alcoólicas; A falta de adequação dos ambientes doméstico e urbano aliada às deficiências sensoriais da idade geram um grande número de quedas e outros acidentes.

42 TERCEIRA IDADE O preconceito contra os idosos, especialmente nos países em desenvolvimento, nos quais a população é composta na sua maioria por jovens e adultos jovens que enfrentam uma luta diária para ganhar a vida e promover o seu desenvolvimento; Ações como vacinação contra o tétano e a influenza, aconselhamento nutricional, prevenção do alcoolismo e fumo, estímulo ao exercício físico, criação de grupos que possam identificar tarefas a serem realizadas pelos idosos de acordo com sua capacidade, avaliação psicológica e emocional para evitar depressão e identificar a demência para poder combatê-la são somente alguns itens que devam ser abordados pelos serviços de saúde neste ciclo da vida.

43 CONSIDERAÇÕES FINAIS Não há dúvidas de que existem alguns pré-requisitos importantes para que o indivíduo desfrute de uma vida saudável. São eles, entre outros, paz, abrigo, educação, alimentação, renda, recursos sustentável, justiça social e equidade (OMS, 1986). Portanto para uma vida saudável é necessário uma atitude à favor da promoção da saúde, políticas saudáveis, estreitamento das relações entre as comunidades e a reforma do sistema de saúde.


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