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Introdução à Estatística
Dr. Renato M.E. Sabbatini Instituto Edumed
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O Progresso Científico da Medicina
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A Medicina Científica A ciência só aceita como verdadeiro aquilo que é comprovado pelo método científico
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Método Científico Conjunto de etapas objetivas e ordenadas, a serem vencidas na investigação de um fenômeno
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Método Científico Análise Hipótese Dados Conclusões Decisão
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Objetivos da Pesquisa Clínica
Meta: Adicionar e integrar novos conhecimentos à ciência médica Método: Utilizar controles e análise rigorosos e objetivos, para assegurar a validade dos resultados
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Objetivos da Pesquisa Clínica
Aplicação: Derivar resultados que tenham aplicabilidade prática na prevenção, diagnóstico e terapia de doenças
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Pesquisa Experimental: Exemplo
Objetivo: determinar se a sobrevida de pacientes com leucemia aumenta com Glivec Grupo controle: recebe um placebo Grupo experimental: recebe Glivec
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Análise de Dados Análise qualitativa Análise quantitativa
Estatística !
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O que é estatística? Porque a estatística é necessária?
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Porque os fenômenos biológicos são muito variáveis!
Distribuição dos pesos de adultos normais de 30 a 40 anos de idade
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E porque eles são tão variáveis?
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Para que a evolução possa acontecer...
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Fontes de variação biológica
Fenômenos complexos Fenômenos aleatórios
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Interações organismo-ambiente
Gêmeos univitelinos criados separadamente são diferentes aos 45 anos Interação genes e radiação UV no câncer de pele
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Porque usar estatística?
Os resultados sempre são variáveis, principalmente em biologia e medicina As conclusões são probabilísticas (incerteza) Portanto: é necessário ter técnicas quantitativas para tomar decisões com a maior certeza possível
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A estatística fornece dos princípios e métodos para
Planejar investigações Coletar dados Descrever e apresentar dados e resultados Interpretar os resultados
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Perguntas de pesquisa Com que idade ocorre o diagnóstico de mieloma?
É diferente a incidência de mieloma em ambos os sexos? O número de plaquetas se relaciona com a idade? O tratamento melhora a sobrevida dos pacientes?
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Conceitos básicos Variável Distribuição População Probabilidade
Descrição Inferência Covariação Efeito
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Amostra É o subconjunto da população em que se estuda o fenômeno
População e amostra Amostra É o subconjunto da população em que se estuda o fenômeno População O universo de indivíduos em que se deseja estudar um fenômeno
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Variável É uma observação ou dado coletado sobre um indivíduo
Sexo Idade Estatura Peso Na+ Ca++ Hemoglobina No.eritrócitos No.plaquetas Diagnóstico Índ.Karnofsky etc Variável É uma observação ou dado coletado sobre um indivíduo
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Tipos de variáveis Variáveis categóricas Variáveis numéricas
nominais (ex.: sexo) ordinais (ex.: classe socioeconômica) Variáveis numéricas discretas (ex.: idade em anos) contínuas (ex.: peso corporal)
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Distribuição da variável
Observada Estimada
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Tipos de distribuições
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Descrição % Pacientes Média Variância Kg peso
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Medidas de centralidade
mediana metade da amostra metade da amostra média
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Medidas de dispersão mínimo máximo gama quartil inferior quartil
superior gama ¼ da amostra ¼ da amostra
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Probabilidade P=0.10 de ter um valor de 12
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Probabilidade Soma de probabilidades Área da curva
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Inferência Cálculo do parâmetro populacional a partir do amostral (estimativa) Aceitação ou rejeição de uma hipótese com base na análise de dados
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Erros de classificação
Normais Diabéticos Glicemia em mg/dL
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Erros de classificação
Realidade Com efeito Sem efeito Verdade Erro alfa (tipo I) Erro beta (tipo II) Estudo
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Planejamento experimental
Determinação prévia das variáveis a serem coletadas, tipos e tamanho dos grupos, formas de amostragem, ordem e coleta dos dados, etc. Os tipos de análise estatística a serem usadas
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Seleção da estatística
Tipo de variável medida Nominal, ordinal, discreta, contínua Número de variáveis analisadas simultaneamente Univariado, bivariado, multivariado Tipo de distribuição da variável Normal, binomial, não paramétrica, etc. O tipo de inferência a ser feita
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Tipos de comparação estatística
De uma amostra e uma população De uma amostra com ela mesma De duas amostras pareadas De duas amostras não pareadas
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Seleção de testes Um grupo Dois grupos Nominal Associação X2
Diferença X2 Escalar Correlação r Teste t ou F
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Teste de variáveis nominais
Experimental Controle Com efeito Sem efeito Teste de associação ou contingência: X2
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Exemplo de teste de variáveis nominais
Fumantes Não fumantes 98 23 Câncer 1678 8129 Sem câncer X2 = probablilidade= Risco relativo= 4.73
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Correlação linear
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Teste de diferenças Teste t de “Student”
Para detectar diferenças entre duas amostras, em uma variável contínua com distribuição normal Calcula-se o parâmetro t: t = f(m1/v1,m2/v2)
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Teste de diferenças Hipótese nula: o t não é diferente de zero, as diferenças entre as amostras é devida ao acaso, com uma certa probabilidade (p.ex. p < 0.05). Essa probabilidade é o ponto de corte para se tomar a decisão
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