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REGÊNCIA VERBAL, NOMINAL E CRASE

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Apresentação em tema: "REGÊNCIA VERBAL, NOMINAL E CRASE"— Transcrição da apresentação:

1 REGÊNCIA VERBAL, NOMINAL E CRASE
Gramática e Uso Professora Marcilene Rodrigues Pereira Bueno

2 O QUE É REGÊNCIA? RESPOSTA TRADICIONAL?
Relação que se estabelece entre um termo regente (verbo ou nome) e um regido (complemento verbal ou nominal). PROBLEMA: verificar se um termo exige ou não complemento, bem como fazer uso da preposição “correta”.

3 DÚVIDAS COMUNS Mas que tipo de relação é essa?
Por que um termo exige, reclama, pede um complemento e outros termos não? Qual o papel ou a função das preposições nessa relação entre termo regente e termo regido?

4 Que conhecimentos eu tenho sobre regência e como os adquiri?
Devo ensinar regência verbal e nominal para os alunos da educação básica? Como ensinar regência verbal e nominal para os alunos da educação básica? Em que momento (ano/série) do desenvolvimento dos conteúdos deve trabalhar o assunto regência na escola? A forma como o falante usa regência é o igual a forma proposta pela Gramática Normativa?

5 PARA REFLETIR: “O estudo quantitativo de uma língua repousa essencialmente sobre a noção de frequência: cada signo lingüístico, cada palavra, se encontra inscrita no cérebro do falante com alguns dos traços que representam a freqüência de seu emprego na coletividade. Por sua vez, cada indivíduo, pela frequência de uso desse signo, contribui à sua situação linguística ao centro da coletividade, na língua. O número de ocorrências de uma palavra na fala de um sujeito não é somente fato do acaso na fala, ou criação original do indivíduo, mas decorre também de um atributo frequencial dessa palavra, tão imanente quanto o valor semântico. Resulta daí que a estrutura numérica de um texto pode ser a expressão de um estado da língua, realizado numa elocução, ou o estilo de um indivíduo, e que algumas estruturas numéricas de textos, ou da diversidade de discursos individuais de uma mesma época, podem ser considerados como a expressão de estado da língua dessa época. Logo, a língua possibilita, também, um tratamento numérico, e consequentemente um tratamento estatístico.” Dório, E.

6 MAIS SOBRE O FENÔMENO DA REGÊNCIA
Para Napoleão Mendes de Almeida ( ), regência é a relação de dependência dos termos, uns dos outros. É a propriedade de ter uma palavra, sob sua dependência, outra ou outras que lhe completem o sentido. Para Cintra & Cunha ( ), chama-se regência a relação necessária que se estabelece entre duas palavras. E, ainda, citando Hjelmslev, a regência é o movimento lógico irreversível de um termo regente a um regido, por isso reconhece-se o termo regido por ser aquele que é necessariamente exigido pelo outro.

7 ABORDAGEM DO ASSUNTO REGÊNCIA
A sintaxe de regência estuda as relações entre um nome ou um verbo e seus complementos. Há dois tipos de regência: Regência nominal; Regência verbal.

8 Regência nominal Estuda as relações em que os nomes – substantivos, adjetivos e advérbio – exigem complemento para completar-lhes o sentido. Geralmente, essa relação entre o nome e seus complementos é estabelecida pela presença de preposição. Exemplo: Joana é capaz de fazer qualquer coisa pela mãe.                   Ana sempre foi amorosa com os filhos.                    Carlos é entendido em informática.                      

9 Ana sempre foi amorosa com os filhos. Predicativo do sujeito (adjetivo) TERMO REGENTE VL Complemento Nominal. TERMO REGIDO Quando o termo regente é um nome – substantivo, adjetivo ou advérbio - ocorre a regência nominal.

10 A seguir veremos a relação de alguns nomes e as suas preposições mais usuais:
Acostumado com, a. Alheio a. Ansioso para, por. Apto a, para. Contente com, por, de, em. Falta a, com, para com. Inofensivo a, para. Preferível a, para. Próximo a, de. Situado a, em, entre.

11 Nada de ideais ao alcance das mãos
Gosto de pássaros que se enamoram das estrelas e caem de cansaço ao voarem em busca da luz... D. Hélder Câmara, Mil razões para viver, São Paulo: Civilização Brasileira.)

12 Eu gosto de pássaros ...em busca da luz VTI OI Termo REGENTE
Termo REGIDO NOME ...em busca da luz Compl.nominal TERMO REGIDO Adj.adverbial TERMO REGENTE Quando o termo regente é um verbo, ocorre a regência verbal. Quando o termo regente é um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio), ocorre a regência nominal.

13 Há verbos que admitem mais de uma regência:
REGÊNCIA VERBAL É o modo pelo qual o verbo se relaciona com os seus complementos. Exemplo: Todos criticaram a professora.                TR                Tr Há verbos que admitem mais de uma regência: Ela não esquecia as flores recebidas. Ela não se esquecia das flores recebidas.

14 A voluntária distribuía leite às crianças.
OBSERVE: A voluntária distribuía leite às crianças. para VTDI OD OI Prep a + art. a = à A voluntária distribuía leite com as crianças. VTD OD Adj. adverbial

15 A mãe, comovida, agradava o filho choroso.
VTD OD Pred. do objeto Suas palavras agradaram ao público. VTI OI preposição Este caso carece de importância. (carecer = não ter) VTI OI preposição

16 REGÊNCIA DE ALGUNS VERBOS
• Agradar: transitivo direto ou indireto Objeto direto: fazer carinhos. Exemplo: Agrada a esposa todo aniversário. Objeto indireto: ser agradável: Exemplo: Seu discurso não agrada ao país. • Aspirar: transitivo direto ou indireto Objeto direto: inspirar o ar. Exemplo: Aspirei um aroma muito bom agora. Objeto indireto: desejar, ter ambição. Exemplo: Aspiro ao cargo de prefeito. • Assistir: transitivo direto, indireto ou intransitivo Objeto direto ou indireto. auxiliar, prestar ajuda. Exemplos: O médico assiste o paciente nesse horário./ O médico assiste ao paciente nesse horário. Objeto indireto: ver, presenciar. Exemplo: Assistimos à peça teatral. Objeto indireto: pertencer, caber. Exemplo: Esse plantão assiste ao novo porteiro. Intransitivo: morar, residir. Exemplo: A alegria e a humildade assistem em pessoas de princípios.

17 • Chamar: transitivo direto ou indireto Objeto direto: mandar vir, solicitar a presença. Exemplo: A professora chamou os alunos. Quando regido da preposição por: Exemplo: Ela chamou por mim. Objeto indireto: chamar pelo nome, apelidar. Exemplos: Chamaram a menina de balão. Chamaram-na de balão. Chamaram a menina balão. Chamaram-na balão. Chamaram à menina de balão. Chamaram-lhe balão. Chamaram à menina balão. • Implicar: transitivo direto ou indireto Objeto Indireto: acarretar, provocar. Exemplo: A sua desobediência implicará em  consequências. Objeto direto: dar a entender, pressupor. Exemplo: Sua obediência implicará  bons resultados, como: experiência e maturidade. Objeto direto e indireto: comprometer, envolver. Exemplo: Implicaram o presidente da república com embasamento em seu discurso. Objeto indireto: antipatizar. Exemplo: Joana implicava com  sua colega de sala. • Precisar: transitivo direto e indireto Objeto direto: indicar com precisão. Exemplo: O policial precisou o lugar do crime. Objeto indireto: necessitar seguido da preposição de: Exemplo: Joana precisa de sua ajuda. • Querer: transitivo direto ou indireto Objeto direto: desejar, permitir. Exemplo: Quero pedir-lhe desculpas. Objeto indireto com a preposição “a”: gostar, ter afeto. Exemplo: Quero muito bem aos meus familiares.

18 • Reparar: transitivo direto ou transitivo indireto Objeto direto: consertar. Exemplo: Vou chamar o técnico para que repare nossa televisão. Objeto indireto seguido de preposição “em”: prestar atenção: Exemplo: Ele reparou na (em+a) cor do cabelo da menina. • Visar: transitivo direto ou indireto Objeto direto: mirar, apontar, pôr visto: Exemplo: O arqueiro visou o centro do seu alvo e acertou. Objeto indireto (complemento precedido de preposição “a”): ter em vista, ter por objetivo. Exemplo: As novas medidas na empresa visam ao bem-estar geral.

19 TRANSITIVIDADE E REGÊNCIA
Uma visão história; A visão da gramática tradicional; A visão da Linguística, Leitura do Texto: Transitividade verbal: tradição e inovação.

20 Exemplos para pensar CHOVEU. OS INSULTOS CHOVERAM SOBRE GENI.
O CÉU CHOVEU PEDRAS. Observação: A importância do contexto.

21 SOBRE AS PREPOSIÇÕES Qual a participação/função delas no fenômeno da regência? Devemos considerá-las mais e, portanto, estudá- las melhor? O que são, realmente, as preposições? O que indicam? O que significam?


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