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Atendimento e Ética Farmacêutica

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Apresentação em tema: "Atendimento e Ética Farmacêutica"— Transcrição da apresentação:

1 Atendimento e Ética Farmacêutica
Atenção Farmacêutica Atendimento e Ética Farmacêutica Junho

2 Ricardo Silveira leite
Formado em Ciências Farmacêuticas (USF - SP); MBA executivo, MBA vendas e trade marketing ( ESAMC – SP); Especialização, gestão prática de varejo ( FGV – SP); Participante do grupo técnico da Abrafarma; Professor de MBA ( ESAMC – SP); Professor de pós graduação de fitoterapia (INSTITUTO AVALLON - SP); Professor de pós graduação no ICTQ; Gerente de marketing, treinamento, regulatórios, gestão de marcas próprias ( REDE FARMA PONTE); Diretor técnico da Ipanema Nutrition ( indústria de suplementos alimentares) Experiência no varejo farmacêutico internacional ( E.U.A); Co – autor do livro Plantas medicinais – raciocínio fitoclínico

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4 Tópicos para discussão
Panorama do setor farmacêutico; Histórico da profissão farmacêutica; Ética farmacêutica; Legislações ; Assistência Farmacêutica; Atenção Farmacêutica; Estudo de caso; Atenção Farmacêutica na Indústria; Atenção Farmacêutica hospitalar; Atenção Farmacêutica Farmácias e Drogarias;

5 Objetivos: Ao final da aula o aluno deve ter todo o embasamento técnico, legal para executar atenção farmacêutica.

6 Como está o setor Farmacêutico no Brasil ?
Saúde Pública; Comércio varejista; Indústria;

7 SAUDE Inicio do século XX Periodo pos guerra Final do século XX - Inicio do seculo XXI

8 Um pouco de História sobre a profissão farmacêutica

9 1877 Os irmãos Wyett passaram a comprimir medicamentos com uma máquina inventada na Inglaterra por Willian Brockedon em 1843.

10 1877 1915 No Brasil, um farmacêutico chamado Cândido Fontoura fundou o laboratório FONTOURA.

11 Surge a indústria farmacêutica propriamente dita.
1877 1915 Décadas de 40 e 60 Surge a indústria farmacêutica propriamente dita.

12 1877 1915 Décadas de 40 e 60 Década de 60 Desastre da Talidomida e o FDA passa a requerer provas da eficácia dos medicamentos. Houve o movimento da Farmácia Clínica.

13 Em 1967 o Brasil já contava com aproximadamente 600 empresas farmacêuticas, mas após o plano cruzado algumas fecharam ou foram vendidas, este número se reduziu à aproximadamente 400. * Segundo o conselho Federal de Farmácia, hoje, existem 532 indústrias farmacêuticas.

14 Inicio do século XX Modelo de Saude: sanitarismo campanhista época das grandes epidemias Atuação do farmacêutico centrada na produção dos medicamentos em escala magistral Contato mais proximo com os pacientes Formulações a base de plantas e de baixa complexidade Sociedade constituida por um pequeno numero de individuos Acesso a médicos e farmacias restrito as classes mais favorecidas

15 Industrialização Periodo pos guerra
Preparação dos medicamentos pela industria Descaracterização das farmácias Farmacêutico sente-se limitado na sua área de atuação Farmacêutico busca outras áreas de atuação O Código de Ética da Associação Americana de Farmacêuticos impedia os farmacêuticos de comentar « os efeitos terapêuticos e a composição de uma prescrição com o paciente »

16 Saúde é entendida com ausência de uma manifestação física de desconforto, ou seja, ausência de doença. Neste contexto os medicamentos assumem um importante papel, havendo uma superestimação de seu valor em detrimento de medidas não farmacológicas.

17 Setor Farmacêutico Com o processo de industrialização em vários setores, que incluiu o de medicamentos, a produção assume características diferenciadas. Por conseqüência, as farmácias também assumem um novo papel.

18 PROFISSÃO EM CRISE

19 PRATICAS PROFISSIONAIS
Pulverização das atividades do Farmacêutico: Analises clinicas Industria de medicamentos Industria de alimentos Acupuntura ….. Farmacia Clinica Assistência Farmacêutica Atenção Farmacêutica

20 Mudança na concepção do binômio saúde -doença
Final do século XX - Inicio do sec XXI Processo de redemocratização do pais, periodo de grandes conquistas no campo social Mudança na concepção do binômio saúde -doença Constituição Federal, 1988

21 através de políticas publicas que garantam o acesso a educação
Final do século XX - Inicio do sec XXI A saúde passa a ser entendida não mais como ausência de doenças, mas como um estado de bem estar físico e mental, resultante da qualidade de vida dos cidadãos. A saúde passa a ser um direito de todos cidadãos e um dever do estado de assegurá-la, através de políticas publicas que garantam o acesso a educação saneamento emprego lazer habitação … Constituição Federal, 1988

22 Compromisso dos Cidadãos
« O dever do Estado não exclui o das pessoas, das empresas e da sociedade. » Constituição Federal, 1988

23 PROBLEMA ....

24 NECESSIDADES ILIMITADAS
Contexto de Saúde NECESSIDADES ILIMITADAS CUSTOS CRESCENTES RECURSOS FINITOS IMPORTÂNCIA DE OBTER A MÁXIMA EFICIÊNCIA NO USO DOS RECURSOS MATERIAIS, HUMANOS E FINANCEIROS

25 O MERCADO FARMACÊUTICO Atual
A população brasileira é a quarta maior consumidora de medicamentos do mundo, perde apenas para americanos, franceses e alemães; O comércio de produtos farmacêuticos movimenta no país cerca de 11 bilhões de dólares anuais; Há no país cerca de farmácias. Segundo OMS o número ideal seria de, no máximo, ; Políticas publicas que facilitam o acesso a medicamentos;

26 O MERCADO FARMACÊUTICO
No Brasil de cada duas pessoas, uma é adepta da automedicação; Um cidadão sadio consome, nos países desenvolvidos, em média, três caixas de medicamento por ano. No Brasil onze caixas per capita Metade dos medicamentos prescritos é desnecessária. A maioria é contra a gripe. Há leis mas, não há fiscalização. De cada três medicamentos vendidos no país apenas um é receitado pelo médico;

27 Para refletir

28 Qual o contexto da pratica farmacêutica no BR?
Pontos para REFLEXÃO Qual o contexto da pratica farmacêutica no BR? Qual o perfil do farmacêutico para atuar neste contexto?

29 MOMENTO OPORTUNO

30

31 CONTEXTO DA PRÁTICA FARMACÊUTICA NO BRASIL:
1• Crise de identidade profissional do farmacêutico e, em conseqüência, falta de reconhecimento social e sua pouca inserção na equipe multiprofissional de saúde, não representando um referencial como profissional de saúde na farmácia. Porém, existe uma busca de conhecimento como ferramenta para interferir no processo de melhoria da qualidade de vida da população e para que haja valorização do profissional farmacêutico no país.

32 CONTEXTO DA PRÁTICA FARMACÊUTICA NO BRASIL:
2• Deficiências na formação, excessivamente tecnicista, com incipiente formação na área clínica. Descompasso entre a formação dos farmacêuticos e as demandas dos serviços de atenção à saúde, tanto públicos como privados e nos diferentes níveis, bem como daquelas referentes ao setor produtivo de medicamentos e insumos necessários ao âmbito da saúde. Falta de diretrizes e escassez de oportunidades de educação continuada; 3• Dissociação entre os interesses econômicos e os interesses da saúde coletiva, com predomínio dos primeiros, resultando na caracterização da farmácia como estabelecimento comercial e do medicamento como um bem de consumo, desvinculados do processo de atenção à saúde.

33 CONTEXTO DA PRÁTICA FARMACÊUTICA NO BRASIL:
4• Prática profissional desconectada das políticas de saúde e de medicamentos, com priorização das atividades administrativas em detrimento da educação em saúde e da orientação sobre o uso de medicamentos; 5• Iniqüidade no acesso aos medicamentos, embora exista um compromisso crescente dos gestores, farmacêuticos e de outros profissionais de saúde com a garantia de acesso da população às ações de atenção à saúde, incluindo-se a Assistência Farmacêutica, tanto no setor público como privado;

34 CONTEXTO DA PRÁTICA FARMACÊUTICA NO BRASIL:
6• Embora existam definições legais referentes à Assistência Farmacêutica e à política de medicamentos, há problemas referentes à sua efetiva implementação, incluindo-se a definição de mecanismos e instrumentos para a sua organização, avaliação e possíveis redirecionamentos; 7• Falta de integração e unidade entre as entidades representativas da categoria farmacêutica e outros segmentos da sociedade em torno das políticas de saúde.

35 Quais os benefícios e impacto do programa Farmácia popular, para o usuário e para as empresas?
Qual o impacto da lei dos 9787/99 para o comércio varejista( Farmácias e drogarias) e a industria de medicamentos?

36 Código de ética da profissão farmacêutica

37 Resolução 417/04 Código de ética da profissão farmacêutica; Deveres;
comunicar às autoridades sanitárias e profissionais, com discrição e fundamento, fatos que caracterizem infringência a este Código e às normas que regulam o exercício das atividades farmacêuticas ; colocar seus serviços profissionais à disposição das autoridades constituídas, se solicitado, em caso de conflito social interno, catástrofe ou epidemia, independentemente de haver ou não remuneração ou vantagem pessoal;

38 Resolução 417/04 exercer a assistência farmacêutica e fornecer informações ao usuário dos serviços; respeitar o direito de decisão do usuário sobre sua própria saúde e bem-estar, excetuando-se o usuário que, mediante laudo médico ou determinação judicial, for considerado incapaz de discernir sobre opções de tratamento e/ou decidir sobre sua própria saúde e bem-estar; comunicar ao Conselho Regional de Farmácia e às autoridades sanitárias a recusa ou a demissão de cargo, função ou emprego, motivada pela necessidade de preservar os legítimos interesses da profissão, da sociedade ou da saúde pública;

39 Resolução 417/04 profissão, excetuando-se os de dever legal, amparados pela legislação vigente, os quais exijam comunicação, denúncia ou relato a quem de direito; respeitar a vida humana; assumir, com responsabilidade social, sanitária, política e educativa, sua função na determinação de padrões desejáveis do ensino e do exercício da Farmácia; contribuir para a promoção da saúde individual e coletiva, principalmente no campo da prevenção, sobretudo quando, nessa área, desempenhar cargo ou função pública;

40 Resolução 417/04 o farmacêutico deverá adotar postura científica perante as práticas terapêuticas alternativas de modo que o usuário fique bem informado e possa melhor decidir sobre a sua saúde e bem estar; selecionar os auxiliares para o exercício de sua atividade; denunciar às autoridades competentes quaisquer formas de poluição, deterioração do meio ambiente ou riscos inerentes ao trabalho, prejudiciais à saúde e à vida; evitar que o acúmulo de encargos prejudique a qualidade da atividade farmacêutica prestada.

41 Resolução 417/04 Comunicar ao CRF, por escrito, o afastamento de suas atividades profissionais das quais detém responsabilidade técnica, quando não houver outro farmacêutico que, legalmente, o substitua. Prazo máximo de 5 (cinco) dias após o afastamento, quando este ocorrer por motivo de doença, acidente pessoal, óbito familiar, ou outro, a ser avaliado pelo CRF. Em caso de doença, o farmacêutico ou seu procurador deverá apresentar para a empresa ou instituição, documento datado e assinado, justificando sua ausência, a ser comprovado por atestado, no prazo de 5 (cinco) dias. Nas férias, congressos, cursos de aperfeiçoamento, atividades administrativas ou outras atividades, a comunicação ao CRF deverá ocorrer com antecedência mínima de 1 (um) dia.

42 Resolução 417/04 Proibições:
participar de qualquer tipo de experiência em ser humano, com fins bélicos, raciais ou eugênicos, pesquisa clínica ou em que se constate desrespeito a algum direito inalienável do ser humano; exercer simultaneamente a Medicina; praticar procedimento que não seja reconhecido pelo CFF; praticar ato profissional que cause dano físico, moral ou psicológico ao usuário do serviço, que possa ser caracterizado como imperícia, negligência ou imprudência; deixar de prestar assistência técnica efetiva ao estabelecimento com o qual mantém vínculo profissional, ou permitir a utilização do seu nome por qualquer estabelecimento ou instituição onde não exerça pessoal e efetivamente sua função;

43 Resolução 417/04 realizar ou participar de atos fraudulentos relacionados à profissão farmacêutica em todas as suas áreas de abrangência; fornecer meio, instrumento, substância ou conhecimento para induzir a prática (ou dela participar) de eutanásia, de tortura, de toxicomania ou de qualquer outra forma de procedimento degradante, desumano ou cruel em relação ao ser humano; produzir, fornecer, dispensar, ou permitir que seja dispensado meio, instrumento, substância e/ou conhecimento, medicamento ou fórmula magistral, ou especialidade farmacêutica fracionada ou não, que não contenha sua identificação clara e precisa sobre a(s) substância(s) ativa(s) contida(s), bem como quantidades, excetuando-se a dispensação hospitalar interna em que poderá haver a codificação do medicamento que for fracionado, sem contudo omitir o seu nome ou fórmula;

44 Resolução 417/04 obstar ou dificultar a ação fiscalizadora das autoridades sanitárias ou profissionais; no exercício da profissão farmacêutica, aceitar remuneração abaixo do estabelecido como o piso salarial mediante acordos ou dissídios da categoria; declarar possuir títulos científicos ou especialização que não possa comprovar; permitir que pessoa ou instituição interfira em seus resultados apresentados como perito ou auditor; aceitar ser perito quando houver envolvimento pessoal ou Institucional;

45 Resolução 417/04 exercer a profissão farmacêutica quando estiver sob a sanção disciplinar de suspensão; expor, dispensar ou permitir que seja dispensado medicamento em contrariedade a legislação vigente; exercer a profissão em estabelecimento que não esteja devidamente registrado nos órgãos de fiscalização sanitária e do exercício profissional; aceitar a interferência de leigos em seus trabalhos e em suas decisões de natureza profissional; delegar a outros profissionais atos ou atribuições exclusivos da profissão farmacêutica;

46 Resolução 417/04 omitir-se e/ou acumpliciar-se com os que exercem ilegalmente a Farmácia, ou com profissionais ou instituições farmacêuticas que pratiquem atos ilícitos; assinar trabalhos realizados por outrem, alheio à sua execução, orientação, supervisão ou fiscalização, ou ainda assumir responsabilidade por ato farmacêutico que não praticou ou do qual não participou efetivamente; prevalecer-se do cargo de chefia ou de empregador para desrespeitar a dignidade de subordinados; pleitear, de forma desleal, para si ou para outrem, emprego, cargo ou função que esteja sendo exercido por outro farmacêutico, bem como praticar atos de concorrência desleal;

47 Resolução 417/04 exercer a Farmácia em interação com outras profissões, concedendo vantagem, ou não, aos demais profissionais habilitados para direcionamento de usuário, visando ao interesse econômico e ferindo o direito do usuário de livremente escolher o serviço e o profissional; receber remuneração por serviços que não tenha efetivamente prestado; exercer a fiscalização profissional e sanitária, quando for sócio ou acionista de qualquer categoria, ou interessado por qualquer forma, bem como prestar serviços a empresa ou estabelecimento que explore o comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, laboratórios, distribuidoras, indústrias, com ou sem vínculo empregatício

48 Resolução 417/04 utilizar-se do serviço ou cargo público para executar trabalhos de empresa privada de sua propriedade ou de outrem, como forma de obter vantagens pessoais; cobrar ou receber remuneração do usuário do serviço; reduzir, irregularmente, quando em função de chefia, a remuneração devida a outro farmacêutico.

49 Resolução 417/04 Direitos: exercer a profissão sem ser discriminado por questões de religião, raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, condição social, opinião política ou de qualquer outra natureza; interagir com o profissional prescritor, quando necessário, para garantir a segurança e a eficácia da terapêutica farmacológica, com fundamento no uso racional de medicamentos; exigir dos demais profissionais de saúde o cumprimento da legislação sanitária vigente, em especial quanto à legibilidade da prescrição;

50 Resolução 417/04 recusar-se a exercer a profissão em instituição pública ou privada onde inexistam condições dignas de trabalho ou que possam prejudicar o usuário, com direito a representação junto às autoridades sanitárias e profissionais, contra a instituição; recusar-se a exercer a profissão ou suspender a sua atividade, individual ou coletivamente, em instituição pública ou privada onde inexistam remuneração ou condições dignas de trabalho ou que possam prejudicar o usuário, ressalvadas as situações de urgência ou de emergência, devendo comunicá-las imediatamente ao CRF e às autoridades sanitárias e profissionais; recusar-se a realizar atos farmacêuticos que, sejam contrários aos ditames da ciência e da técnica, comunicando o fato, quando for o caso, ao usuário, a outros profissionais envolvidos ou ao respectivo CRF.

51 Resolução 417/04 O farmacêutico, no exercício profissional, fica obrigado a informar por escrito ao respectivo CRF todos os seus vínculos, com dados completos da empresa (razão social, CNPJ, endereço, horário de funcionamento e de RT), mantendo atualizado seu endereço residencial e horários de responsabilidade técnica ou de substituição; O profissional condenado por sentença criminal, definitivamente transitada em julgado, por crime praticado no uso do exercício da profissão, ficará suspenso da atividade enquanto durar a execução da pena; Prescreve em 24 (vinte e quatro) meses a constatação fiscal de ausência do farmacêutico no estabelecimento, através de auto de infração ou termo de visita, para efeito de instauração de processo ético.

52 Resolução 417/04 Sanções disciplinares: de advertência ou censura;
de multa de (um) salário-mínimo a 3 (três) salários-mínimos regionais; de suspensão de 3 (três) meses a um ano; de eliminação; O farmacêutico portador de doença que o incapacite para o exercício da farmácia, apurada pelo Conselho Regional de Farmácia em procedimento administrativo com perícia médica, terá suas atividades profissionais suspensas enquanto perdurar sua incapacidade;

53 Resolução 418/04 Código de processo ético da profissão farmacêutica
A competência disciplinar é do Conselho Regional em que o faltoso estiver inscrito ao tempo do fato punível em que incorreu, devendo o processo ser instaurado, instruído e julgado em caráter sigiloso, sendo permitida vista dos autos apenas às partes e aos procuradores, fornecendo-se cópias das peças requeridas. No decurso da apuração ética poderá o profissional solicitar transferência para outro CRF sem interrupção ou prejuízo do processo ético no CRF em que tenha cometido a falta. Neste caso, após o processo transitado em julgado, deverá o CRF julgador informar ao CRF em que o profissional estiver inscrito quanto ao teor do veredicto e a penalidade imposta

54 Resolução 418/04 CRF – Comissão de ética
Cada Comissão de Ética será composta por, no mínimo, 3 (três) farmacêuticos nomeados pelo Presidente do CRF e homologados pelo Plenário, com mandato igual ao da Diretoria. Compete à Comissão de Ética escolher dentre os seus membros o seu Presidente. É vedada à Diretoria a participação na Comissão de Ética. Verificada a ocorrência de vaga na Comissão de Ética, o Presidente do CRF indicará o substituto para ocupar o cargo.

55 Resolução 418/04 Apuração ética: I - Recebimento da denúncia;
II – Instauração ou Arquivamento; III – Montagem do Processo Ético Disciplinar; IV – Instalação dos trabalhos; V – Conclusão da Comissão de Ética; VI – Julgamento; VII – Recursos e Revisões; VIII – Execução. CRF – julgar em 1ª. instância CFF – julgar em instância de recursos

56 Assistência Farmacêutica
marcelo polacow bisson

57 Histórico A Assistência Farmacêutica, como política pública, teve início em 1971 com a instituição da Central de Medicamentos (Ceme), que tinha como missão o fornecimento de medicamentos à população sem condições econômicas para adquiri-los (BRASIL, 1971) e se caracterizava por manter uma política centralizada de aquisição e de distribuição de medicamentos.

58 Histórico Mudanças de princípios foram introduzidas com a promulgação da Constituição Federal em Esta estabeleceu a saúde como direito social (Art. 6º) e o seu cuidado como competência comum da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios (Art. 23).

59 Histórico A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. (BRASIL, 1988, p. 154)

60 Histórico A regulamentação da Constituição Federal, específica para a área da saúde, foi estabelecida pela Lei Orgânica da Saúde (Lei n. 8080/90) que em seu Artigo 6º determina como campo de atuação do SUS, a “formulação da política de medicamentos (...)” e atribui ao setor saúde a responsabilidade pela “execução de ações de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica.” (BRASIL, 1990)

61 Histórico A Ceme foi responsável pela Assistência Farmacêutica no Brasil até 1997, quando foi desativada, sendo suas atribuições transferidas para diferentes órgãos e setores do Ministério da Saúde.

62 Política Nacional de Medicamentos
No ano de 1998, foi publicada a Política Nacional de Medicamentos (PNM), por meio da Portaria GM/MS n. 3916, tendo como finalidades principais (BRASIL, 2002): Garantir a necessária segurança, a eficácia e a qualidade dos medicamentos. A promoção do uso racional dos medicamentos. O acesso da população àqueles medicamentos considerados essenciais.

63 marcelo polacow bisson - 2008
A PNM apresenta um conjunto de diretrizes para alcançar os objetivos propostos, quais sejam: Adoção da Relação de Medicamentos Essenciais. Regulação sanitária de medicamentos. Reorientação da Assistência Farmacêutica. Promoção do uso racional de medicamentos. Desenvolvimento científico e tecnológico. Promoção da produção de medicamentos. Garantia da segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos. Desenvolvimento e capacitação de recursos humanos. marcelo polacow bisson

64 Política Nacional de Assistência Farmacêutica
I Conferência Nacional de Medicamentos e Assistência Farmacêutica realizada em 2003, o Conselho Nacional de Saúde (CNS) aprovou em 2004, através da Resolução n. 338, a Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PNAF), que a define como:

65 Um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual como coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial e visando o acesso e seu uso racional. Este conjunto envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos, bem como a sua seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia da qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua utilização, na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população. (BRASIL, 2004)

66 Gestão da Assistência Farmacêutica
A Assistência Farmacêutica representa hoje um dos setores de maior impacto financeiro no âmbito das Secretarias Estaduais de Saúde (SES) e a tendência de demanda por medicamentos é crescente. A ausência de um gerenciamento efetivo pode acarretar grandes desperdícios, sendo considerado recurso crucial.

67 FINALIDADE/PROPÓSITO
Contribuir na melhoria da qualidade de vida da população, integrando ações de promoção, prevenção,recuperação e reabilitação da saúde.

68 OBJETIVO Apoiar as ações de saúde na promoção do acesso aos medicamentos essenciais e promover o seu uso racional.

69 CARACTERÍSTICAS Tem caráter sistêmico, multidisciplinar.
É parte integrante da política de saúde. Área estratégica do sistema de saúde para o suporte às intervenções na promoção, prevenção de doenças e no tratamento. Apresenta procedimentos de natureza técnica, científica e administrativa.

70 FUNÇÕES E ATIVIDADES Planejar, coordenar, executar, acompanhar e avaliar as ações. Articular a integração com os serviços, profissionais de saúde, áreas interfaces, coordenação dos programas, entre outras. Elaborar normas e procedimentos técnicos e administrativos. Elaborar instrumentos de controle e avaliação. Selecionar e estimar necessidades de medicamentos. Gerenciar o processo de aquisição de medicamentos. Garantir condições adequadas para o armazenamento de medicamentos. Gestão de estoques. Distribuir e dispensar medicamentos. Manter cadastro atualizado dos usuários, unidades e profissionais de saúde.

71 FUNÇÕES E ATIVIDADES Organizar e estruturar os serviços de AF nos três níveis de atenção à saúde no âmbito local e regional. Desenvolver sistema de informação e comunicação. Desenvolver e capacitar recursos humanos. Participar de comissões técnicas. Promover o uso racional de medicamentos. Promover ações educativas para prescritores, usuários de medicamentos, gestores e profissionais da saúde. Desenvolver estudos e pesquisa em serviço. Elaborar material técnico, informativo e educativo. Prestar cooperação técnica. Assegurar qualidade de produtos, processos e resultados.

72 marcelo polacow bisson - 2008

73 Exemplos de assistência farmacêutica realizadas no Brasil?
Quais oportunidades o farmacêutico tem para atuar na assistência farmacêutica?

74 Atenção Farmacêutica

75 O termo “Atenção Farmacêutica” ou no inglês “Pharmaceutical Care” esta ligado ao Farmacêutico Clínico.

76 ATENÇÃO FARMACÊUTICA O conceito internacionalmente aceito de “Atenção Farmacêutica” é o estabelecido por Hepler & Strand em 1990, que define assim:  “A missão principal do farmacêutico é prover a atenção farmacêutica, que é a provisão responsável de cuidados relacionados a medicamentos com o propósito de conseguir resultados definidos que melhorem a qualidade de vida dos pacientes”.

77 marcelo polacow bisson - 2008
Consenso de Granada (1999) Grupo de Investigação em Cuidados Farmacêuticos. Universidade de Granada. (Espanha) Grupo de Investigação em Farmacologia Aplicada e Farmacoterapia. Universidade de Sevilha. (Espanha) Grupo de Investigação em Farmacologia. Universidade de Granada. (Espanha) A missão principal do farmacêutico é identificar, resolver e prevenir problemas relacionados com os medicamentos (PRM), que podem interferir com os resultados terapêuticos específicos. marcelo polacow bisson

78 Consenso de Granada (1999) Existe uma PRM quando o paciente:
1- Não usa os medicamentos que necessita 2- Usa medicamentos que não necessita 3- Usa um medicamento que não responde 4- Usa uma dose inferior a que precisa 5- Usa uma dose superior a que precisa 6- Usa um medicamento que provoca uma RAM

79 Lei A Atenção Farmacêutica constitui uma nova filosofia de exercício profissional farmacêutico, já que está regulamentada pela Lei 8.080/1990 que, em seu capítulo I, artigo 6°, parágrafo 1º, declara que “estão incluídas, no campo de atuação do SUS, a execução de ações de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica”. Não existe, porém, uma concepção concreta da prática de tal conceito. Isso, então, permite a cada farmacêutico flexibilidade para adaptar a provisão da Atenção Farmacêutica à sua realidade, seus próprios recursos e habilidades, procurando sempre uma farmacoterapia racional, segura e custo-efetivo para o cuidado do paciente. 

80 Consenso Brasileiro de Atenção Farmaceutica (2001-2002) - Proposta
Um modelo de prática farmacêutica desenvolvida no contexto da assistência farmacêutica.Compreende atitudes, valores éticos, comportamentos, habilidades, compromissos e coresponsabilidades na prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde, de forma integrada à equipe de saúde. É a interação direta do farmacêutico com o usuário, visando uma farmacoterapia racional e obtenção de resultados definidos e mensuráveis, voltados para a melhoria da qualidade de vida do paciente. Esta interação também deve envolver as concepções dos seus sujeitos, respeitadas as suas especificidades bio-psico-sociais, sob a ótica da integralidade das ações de saúde (OPAS, 2002a).

81 Resolução nº 477, de 28 de maio de 2008
Art. 5º - O farmacêutico deverá estar em condições de realizar procedimentos que possibilitem a construção do perfil farmacoterapêutico e o acompanhamento da terapêutica farmacológica de usuários de medicamentos, atendidos no estabelecimento farmacêutico. Art. 6º - O perfil farmacoterapêutico é o registro cronológico das informações relacionadas à utilizaçãode medicamentos, permitindo ao farmacêutico realizar o acompanhamento de cada usuário, de modo a garantir o uso racional dos medicamentos.

82 Resolução nº 477, de 28 de maio de 2008
Art. 7º - O perfil farmacoterapêutico e o acompanhamento da terapêutica farmacológica permitem ao farmacêutico identificar, prevenir e solucionar problemas relacionados com a terapêutica farmacológica. Art. 8º - Compete ao farmacêutico estabelecer as prioridades a serem adotadas para a seleção dos usuários, que terão os perfis farmacoterapêuticos elaborados e a terapêutica farmacológica devidamente acompanhada.

83 Parágrafo único – Dentre as prioridades referidas no caput deste artigo, destacam-se:
I – Características do usuário; II – Tipo de enfermidade(s); III – Característica do(s) medicamento(s); IV – Quantidade de medicamentos. Art. 9º - A farmácia deve dispor de local adequado, que assegure a privacidade necessária ao atendimento do usuário e a garantia do sigilo profissional.

84 O farmacêutico que deseja trabalhar em contato com pacientes deve possuir, uma série de conhecimentos e habilidades.

85 ESTUDO DE CASO Uma mulher jovem apresenta-se ao farmacêutico solicitando um produto de venda livre que contém uma associação de anti-histamínico com um descongestionante. Ela se queixa de congestão nasal persistente devido às suas alergias. Quais questionamentos o farmacêutico deve fazer para a mulher antes de dar continuidade na dispensação?

86 Desenvolvendo atividades e conhecimentos
A atenção ao paciente requer a integração de conhecimentos e habilidades  Conhecimento de doenças Conhecimentos de farmacoterapia Conhecimentos de terapia não medicamentosa Conhecimento de análises clínicas Habilidades de comunicação Habilidades em monitoração de pacientes Habilidades em avaliação física Habilidades em informação sobre medicamentos Habilidades em planejamento terapêutico

87 Planejamento bem feito é o segredo para conseguirmos resultados efetivos na Atenção Farmacêutica.
Planejamento deve começar pelo diagnóstico do local onde pretende-se implantar o serviço.

88 Diagnóstico do local de implantação do serviço
a) Âmbito de atuação ( Ambulatorial, Hospitalar, Farmácia Pública, Domiciliar); b) Perfil dos pacientes ( sócio-econômicos, escolaridade, idade, sexo, religião, etc.); c) Perfil epidemiológico de patologias na região (Diabetes, Hipertensão, Asma, Câncer, Osteoporose, Doenças reumáticas, etc.);

89 Diagnóstico do local de implantação do serviço
d) Farmacêuticos envolvidos no projeto (perfil, formação, nº , carga horária); e) Instalações físicas (salas, consultórios, etc.); f) Fontes de informação (Computadores, Internet, Medline, Livros, Guias, Bibliotecas);

90 ENTÃO ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA É:
Um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual como coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial e visando o acesso e seu uso racional. ATENÇÃO FARMACÊUTICA É: A provisão responsável de cuidados relacionados a medicamentos com o propósito de conseguir resultados definitivos que melhorem a qualidade de vida dos pacientes”.

91 Redefinição do papel do farmacêutico com a Farmácia Clínica.
1970 1980 Redefinição do papel do farmacêutico com a Farmácia Clínica. Terminologia da Atenção Farmacêutica.

92 Mas, o que é Atenção Farmacêutica?

93 Atenção farmacêutica é modelo de prática farmacêutica, desenvolvida no contexto da assistência farmacêutica. Compreende atitudes, valores éticos, comportamentos, habilidades, compromissos e co-responsabilidades na prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde, de forma integrada à equipe de saúde. É a interação direta do farmacêutico com o usuário, visando uma farmacoterapia racional e a obtenção de resultados definidos e mensuráveis voltados para a melhoria da qualidade de vida. Esta interação também deve envolver as concepções dos seus sujeitos, respeitadas as suas especificidades bio-psico-sociais sob a ótica da integralidade das ações de saúde” (OPAS 2002).

94 A Filosofia da Atenção Farmacêutica
No desenvolvimento da atenção farmacêutica o profissional se encarrega de reduzir e prevenir a morbimortalidade relacionada a medicamentos. O farmacêutico satisfaz esta necessidade social atendendo individualmente as necessidades dos pacientes. (FAUS & MARTINEZ,1999; LEE & RAY,1993). Mortalidade - Variável característica das comunidades de seres vivos, refere-se ao conjunto dos indivíduos que morreram num dado intervalo de tempo. Morbidade – Variável característica das comunidades de seres vivos, refere-se ao conjunto dos indivíduos que adquiriram doenças num dado intervalo de tempo. Denota-se morbidade ao comportamento das doenças e dos agravos à saúde em uma população exposta. 

95 A Prática da Atenção Farmacêutica
Para se praticar a atenção farmacêutica, antes de mais nada , o farmacêutico deve entender o que é a farmácia clínica. A farmácia clínica é uma ciência da saúde cuja responsabilidade é assegurar, mediante a aplicação de conhecimentos e funções relacionadas com o cuidado aos pacientes, que o uso de medicamentos seja seguro e apropriado. Embora esta seja uma ciência relativamente nova, ela se enquadra em todos os âmbitos da profissão farmacêutica, como a assistência farmacêutica; nas farmácias comunitárias ou hospitalares; indústria farmacêutica; agências reguladoras de medicamentos; na docência e na pesquisa clínica. Podemos então citar algumas das atividades do farmacêutico na farmácia clínica: Desenvolver métodos de dispensação de medicamentos que agilizem o processo, permitam a diminuição de erros de administração e assegurem um uso eficiente dos recursos humanos e econômicos a farmácia na instituição. Desenvolvimento e manutenção de unidades de preparação de nutrição parenteral e agentes antineoplásicos; Participação direta e através dos comitês de farmácia e terapêutica, na decisão do arsenal farmacológico do estabelecimento, como também em estudos de utilização deste, a correção se inadequado e investigação de problemas relacionados com medicamentos (PRM); Participação de outros comitês técnicos destinados a permitir melhores relações de custo e benefício e de risco e benefício dos medicamentos, como, por exemplo, os comitês de controle de infecções hospitalares (CCIH); Desenvolver e manter centros de informações sobre medicamentos; Realizar estudos de farmacocinética clínica, investigando a biodisponibilidade e estabilidade dos medicamentos e, assim, poder orientar melhor a equipe de saúde quanto a possíveis mudanças de posologia e/ou de armazenamento; Desenvolver e participar de programas de educação à comunidade atendida em estabelecimentos de promoção da saúde; Melhorar a adesão ao tratamento, evitar e identificar reações adversas a medicamentos (RAM), evitar interações medicamentosas e, em geral, promover o uso racional de medicamentos. Na prática a farmácia clínica surgiu por iniciativa do FDA em incentivar o farmacêutico a investigar as RAM. A questão era: como fazer sem conhecer o tratamento de cada paciente? – Foi então que o profissional começou a preocupar-se com a “farmacoterapêutica” e com o “sistema de distribuição de medicamentos por dose unitária”, uma vez que o antigo, por dose coletiva, não funcionava bem e não permitia a individualização de suas observações a respeito da farmacoterapia. Com este cenário, surge, na década de 1960, nos EUA a filosofia da “farmácia clínica”.

96 Implementação da Atenção Farmacêutica
O que é preciso? Espaço Físico; Ferramentas; Oferta do Serviço; Procedimento com o paciente.

97 Métodos Utilizados

98 Método Dáder O Método Dáder se baseia na obtenção da história farmacoterapêutica do paciente, isto é, os problemas de saúde que ele apresenta e os medicamentos que utiliza, e na avaliação de seu estado de situação em uma data determinada a fim de identificar e resolver os possíveis Problemas Relacionados com os Medicamentos (PRM) apresentados pelo paciente. Após esta identificação, se realizarão as intervenções farmacêuticas necessárias para resolver os PRMs e posteriormente se avaliarão os resultados obtidos. O Método Dáder de AFT foi desenvolvido pelo Grupo de Investigação em Atenção Farmacêutica da Universidade de Granada em 1999, e atualmente, centenas de farmacêuticos de diversos países vêm utilizando este método em milhares de pacientes.

99 Procedimento do Método Dáder
O Método Dáder consta das seguintes fases: Oferta do Serviço Primeira Entrevista Estado de Situação Fase de Estudo Fase de Avaliação Fase de Intervenção Resultado da Intervenção Novo Estado de Situação Entrevistas Sucessivas.

100 Oferta de Serviço

101 Primeira Entrevista

102 Fase de estudo

103 Fase de avaliação

104 Fase de intervenção

105 Procedimento do Método Dáder
Resultado da Intervenção. O objetivo desta fase é determinar que resultado se obteve com a intervenção farmacêutica para resolução do problema de saúde estabelecido. Não se pode afirmar que existe um PRM até que o resultado da intervenção tenha sido o desaparecimento ou controle do problema de saúde.

106 Procedimento do Método Dáder
Resultado da Intervenção. Os resultados das intervenções poderão ser : • Intervenção aceita, problema de saúde resolvido • Intervenção aceita, problema de saúde não resolvido • Intervenção não aceita, problema de saúde resolvido • Intervenção não aceita, problema de saúde não resolvido. Considera-se intervenção aceita quando o paciente ou o médico aceita a sugestão do farmacêutico, modificando o uso do(s) medicamento(s) para tratar o problema de saúde. O problema de saúde será considerado como resolvido, quando desaparece o motivo que gerou a intervenção do farmacêutico. Depois de obtido o resultado da intervenção, se termina de completar o formulário de intervenção (anexo III). Este, então, poderá ser enviado ao Programa Dáder pelo endereço eletrônico:

107 Procedimento do Método Dáder
Novo estado da situação O objetivo desta fase é registrar as mudanças ocorridas nos problemas de saúde e no tratamento farmacológico, após a intervenção. Para esta fase é importante considerar o seguinte: - No caso do médico continuar seguindo as mesmas estratégias e não houver nenhuma mudança aparente no Estado de Situação, deve-se continuar acompanhando o tratamento para verificar se existe a necessidade de uma nova intervenção. - Se houver alguma modificação, se iniciará uma nova fase de estudo, na qual se levarão em conta novos aspectos surgidos. Portanto, deve-se revisar o estudo dos medicamentos anteriormente prescritos, estudar os novos e continuar a aprofundar o estudo dos problemas de saúde segundo as novas circunstâncias.

108 Procedimento do Método Dáder
Visitas Sucessivas Os objetivos desta fase são: Continuar resolvendo os PRM pendentes segundo o plano de atuação pactuado previamente. Estabelecer um plano de seguimento para prevenir o aparecimento de novos PRM. Obter mais informação, para documentar os novos estados de Situação e melhorar a fase de estudo. Para esta fase é importante considerar o seguinte: - No caso do médico continuar seguindo as mesmas estratégias e não houver nenhuma mudança aparente no Estado de Situação, deve-se continuar acompanhando o tratamento para verificar se existe a necessidade de uma nova intervenção. - Se houver alguma modificação, se iniciará uma nova fase de estudo, na qual se levarão em conta novos aspectos surgidos. Portanto, deve-se revisar o estudo dos medicamentos anteriormente prescritos, estudar os novos e continuar a aprofundar o estudo dos problemas de saúde segundo as novas circunstâncias.

109 Método PWDT O Método PWDT tem como premissa um novo compromisso com os pacientes (usuários de medicamentos), uma mudança revolucionária tanto profissional como pessoal. (Oliveira, 2003) O método PWDT é muito mais simples que o médico Dáder, porém, menos completo. Significa a análise da farmacoterapia pelo farmacêutico.

110 Procedimento do Método PWDT
O Método PWDT consta das seguintes fases: Avaliação inicial Plano de cuidado Avaliação dos resultados.

111 Procedimento do Método PWDT
Na avaliação Inicial o objetivo é determinar se as necessidades farmacoterapêuticas do paciente estão sendo atendidas e se existem problemas relacionados ao uso de medicamentos (PRM).

112 Procedimento do Método PWDT
Um plano de cuidado é desenvolvido para cada problema de saúde que o paciente apresenta. O seu objetivo é determinar, com o paciente, a forma de controlar e/ou resolver esses problemas e garantir o sucesso farmacoterapêutico.

113 Procedimento do Método PWDT
A avaliação de resultados é realizada em todos os encontros que sucedem a elaboração do plano de cuidado, a fim de verificar se as metas desse foram alcançadas. A partir dessa avaliação um novo plano de cuidado é elaborado.

114 Diferença entre os métodos

115 Mas, é importante salientar que, a base filosófica é a mesma:
A diferença mais substancial entre os métodos é que no método Dáder a proposta de cada problema relacionado a um determinado medicamento é resolvida de maneira contínua em um só registro. Já no método PWDT o plano de ação é focado em cada problema de saúde. Mas, é importante salientar que, a base filosófica é a mesma: Redução da morbimortalidade relacionada aos medicamentos. Mortalidade - Variável característica das comunidades de seres vivos, refere-se ao conjunto dos indivíduos que morreram num dado intervalo de tempo. Morbidade – Variável característica das comunidades de seres vivos, refere-se ao conjunto dos indivíduos que adquiriram doenças num dado intervalo de tempo. Denota-se morbidade ao comportamento das doenças e dos agravos à saúde em uma população exposta. 

116 Legislação No Brasil, ainda não temos leis que regulamentem a prática da atenção farmacêutica. O que temos são resoluções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e do Conselho Federal de Farmácia (CFF) que contemplam aspectos desta prática. Resolução 357 de 2001 do CFF Institui o que o Farmacêutico pode e não pode fazer em Farmácia e Drogaria. Resolução elaborada pelo Conselho Federal de Farmácia. resolução da ANVISA que está em consulta pública (CP 69) com objetivo de aprovar o regulamento técnico de Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias, bem como a prestação de serviços farmacêuticos nesses estabelecimentos e aí se inserem os serviços contemplados na prática da atenção farmacêutica.

117 Perspectivas da atenção farmacêutica no Brasil
Seguindo a tendência mundial, o Brasil vive um momento de intensa reestruturação na área do medicamento que permeia os sistemas de saúde, porém, há que se lembrar que o serviço farmacêutico é o final do elo da cadeia e, portanto, o paciente muitas vezes cansado da fila de espera está muito mais preocupado com o tempo do que com a orientação.

118 Situação Da Atenção Farmacêutica No Brasil
Para poder compreender a situação da Atenção Farmacêutica no Brasil, é preciso antes entender o que venha ser esta ação , que fatores precisam para o funcionamento deste sistema , quem é a peça principal para que este sistema venha ser realizado, e mostrar seus pontos positivos e negativos existentes hoje no Brasil.

119 Situação Da Atenção Farmacêutica No Brasil
O que venha ser esta ação ? É uma somatória de atitudes, comportamentos, co-responsabilidades e habilidades na prestação da farmacoterapia, com o objetivo de alcançar resultados terapêuticos eficientes e seguros, privilegiando a saúde e a qualidade de vida do paciente (Martinez,1996).a

120 Situação Da Atenção Farmacêutica No Brasil
Profissional Farmacêutico Fatores importantes para execução do sistema Sálario Espaço Materiais Necessários

121 Situação Da Atenção Farmacêutica No Brasil
Pontos positivos X Pontos negativos

122 Situação Da Atenção Farmacêutica No Brasil
A realidade da Atenção farmacêutica no Brasil

123 Atenção Farmacêutica no setor privado/público
Setor Público O farmacêutico ele tem tido grande dificuldade para fazer a implantação deste sistema no setor público devido aos gerentes responsáveis pela compra de medicamentos , aos espaços oferecidos no setor público (SUS) , e também pela falta de interesse do próprio profissional farmacêutico.

124 Situação Da Atenção Farmacêutica No Brasil
Setor privado: Tem observado o impedimento deste sistema por partes dos donos de Drogarias e farmácias de manipulação , por conta dos gastos adicionais , como: espaço , aumento no salário do farmacêutico e também a falta de interesse do profissional.

125 FARMÁCIA CLÍNICA E ATENÇÃO FARMACÊUTICA Implantação na Farmácia Hospitalar

126 Farmácia clínica “A ciência da saúde cuja responsabilidade é assegurar,mediante a aplicação de conhecimentos e funções relacionadas ao cuidado dos pacientes que o uso de medicamentos:para que seja seguro,e apropriado.Necessitando,portanto,de educação especializada e treinamento estruturado,alem da coleta e interpretação de dados,da motivação pelo paciente e interações multiprofissionais.” (Sociedade Americana de Farmacêuticos de Sistemas de Saúde )

127 Importância Alta incidência de erros de medicação
Alta incidência de reações adversas a medicamentos Alta incidência de interações medicamentosas Incompatibilidade de misturas intravenosas Desperdício de medicamentos

128 Pré-requisitos para implementação da farmácia clínica hospitalar
PRIMÁRIOS : Visão gerencial Sistema de distribuição de medicamentos Tempo para prática clínica farmacêutica Relacionamento multiprofissional

129 SECUNDÁRIOS : Implementação do CIM Serviço de farmacocinética clínica Serviços farmacêuticos clínicosinterpretar monitorar,gerenciar,exercer a farmacovigilância,entrevistar ,participar visitas clínicas .

130 Serviços farmacêuticos clínicos
CLASSE I Atividade da comissão de farmácia e terapia; Sistema de monitorização de erros de medicamentos ; Sistema de registro de RAM ; Estudos retrospectivos de utilização de medicamento; Boletins informativos ; Educação continua para equipe multidisciplinar CLASSE II Obtenção de histórico medicamentoso; Aconselhamento de alta; Programa de educação sanitária;

131 CLASSE III CIM; Farmacocinética clínica ; Equipe de suporte nutricional ; Pesquisa clínica ; Programas com fármaco –alvos ou patologias –alvos; Clínica de adesão à farmacoterapia e fornecimento de medicamentos . CLASSE IV UTI; Emergência Transplantes Hematooncologia

132 Atenção Farmacêutica “...É a interação direta do farmacêutico com o usuário,visando uma farmacoterapia racional a obtenção de resultados definidos e mensuráveis voltados a melhoria de vida.” (Organização Pan-Americana de Saúde)

133 Planejamento em Atenção Farmacêutica
Objetivos de desenvolvimento de um plano Resolver todos os problemas farmacoterapêutico Alcançar os objetivos terapêuticos estabelecidos Prevenir problemas futuros na saúde do paciente.

134 Etapas do planejamento
Diagnóstico do local de implantação AF –local e perfil. Definição de estratégias de atuação –público. Implantação do projeto elaborado –acompanhamento propriamente dito Definição da estratégia/implantação Análise dos resultados –parâmetros laboratoriais,aquisição e produtividade.

135 Necessidade: PRM 1 O doente tem um problema de saúde por não utilizar a medicação que necessita. PRM 2 O doente tem um problema de saúde por utilizar um medicamento que não necessita. Efetividade: PRM 3 O doente tem um problema de saúde por uma inefetividade não quantitativa da medicação. PRM 4 O doente tem um problema de saúde por uma inefetividade quantitativa da medicação. Segurança: PRM 5 O doente tem um problema de saúde por uma insegurança não quantitativa de um medicamento. PRM 6 O doente tem um problema de saúde por uma insegurança quantitativa de um medicamento. Método Dáder. Manual de Seguimento Farmacoterapêutico

136 Definição de estratégia de atuação
Quais as necessidade do paciente? Qual a estratégia de intervenção? Quais os resultados esperados? Como intervir? Como mensurar os resultados? Instrumentos para prática:Boletins,fichas...

137 Processo de atenção farmacêutica
Análise da situação: Garante a terapia Identifica os PRM Seguimento /plano Resolve os PRM Alcança os objetivos Avaliação Registra a evolução Avalia a progressão 14

138 Implantação do projeto elaborado
SOAP Amplamente usados por profissionais da saúde Informações subjetivas Informações objetivas Avaliação dos dados Plano

139 Como se faz ? PWDT(pharmacist’s worrkutp of drung therapy) DÁDER

140 ESTUDO DE CASO Um homem idoso se apresenta a farmácia hospitalar, onde retirou o tratamento para o câncer de sua esposa que foi subsidiado pelo governo. E pergunta se poderia devolver parte dos medicamentos, pois sua esposa faleceu. Ele sabia que os medicamentos utilizados no tratamento eram caros, e pensou que poderiam ser reaproveitados e trocados por outros medicamentos que ele tem necessidade para o seu próprio tratamento. Como deve ser o atendimento do farmacêutico para esta situação?

141 Atenção farmacêutica em
farmácias e drogarias

142 I - ATENÇÃO FARMACÊUTICA
MACRO COMPONENTES educação em saúde (educação sanitária) orientação farmacêutica (específica para o tto prescrito) dispensação (análise da prescrição) atendimento farmacêutico (entrevista) acompanhamento e seguimento terapêutico registro sistemático das atividades, mensuração e avaliação dos resultados

143 a. educação em saúde (educação sanitária)
conservação / automedicação / riscos para crianças / terceira idade / gravidez e lactação / bebidas alcoólicas / reutilização da receita / duplicação de dose / tamanho da receita / sabor e odor / validade / hábitos alimentares / hábitos de higiene / atividade física / estilo de vida / outros: Comunicação e marketing: confecção de folhetos explicativos, cartazes, painéis ou murais em ambiente interno ou externo à farmácia.

144  b. orientação farmacêutica (específica para o tto prescrito)
o que usar / por que usar / com que usar / vias de administração / dose / horário de administração / quantidade de medicamento / duração do tto / como preparar / como administrar / reações adversas / interações / precauções / automonitoramento / outras informações / clareza, adequação da linguagem (vocabulário, postura, entonação de voz, afetuosidade), audiência, pontuação dos possíveis problemas, objetividade e ser responsiva Ações para ampliação da adesão: uso de ilustrações, visitas domiciliares RResolução 357/01 aprova e regulamenta as Boas Práticas de Farmácia Capítulo IX, verificação de embalagens,estímulo a parentes

145 a) que remédio é este e como você espera que ele me ajude?
Perguntas que um paciente deve fazer e que o profissional de saúde deve saber responder : (adaptado de Herxheimer – 1983) 1 - Para que e como?     a) que remédio é este e como você espera que ele me ajude?    b) Como devo toma-lo?      c) Poderei ser capaz de perceber se ele me faz bem? 2 - O que é importante? a) Por que é importante eu tomar este remédio? b) O que aconteceria se eu não tomasse?

146 3 - Alguns efeitos indesejáveis:
a) O remédio provoca algum outro efeito que eu possa prevenir? b) O remédio causa algum problema? Posso dirigir carro (ou trabalhar com algum instrumento, enquanto estou tomando o remédio? d) Posso tomar outros remédios ou plantas medicinais se quiser? e) Interfere com bebida alcoólica? 4 - Durante quanto tempo? a) Vou tomar o remédio durante quanto tempo? b) Que faço se o remédio sobrar?

147 c. dispensação (análise da prescrição)
Resolução 357/01 Aprova e regulamenta as Boas Práticas de Farmácia, Capítulo III . recebimento da prescrição . interpretação . aviamento . distribuição do medicamento . comunicação com o paciente (artigos 31 e 32) . registro de atendimento

148 d. atendimento farmacêutico (entrevista)
SELEÇÃO DE PACIENTES: Os critérios de captação/acompanhamento de pacientes deve considerar aspectos criteriosos de acordo com o perfil estabelecido para a sua farmácia e, portanto, para o(s) atendimento(s) que poderá(ão) ser realizado(s). Poderemos perceber entre os pacientes, aqueles que: Solicitam medicamentos essenciais para a compra: hipertensos, diabéticos, asmáticos, geriátricos, portador de gastrite(úlcera); Sugerem problemas identificados como RAMs utilizam medicamentos com estreita margem terapêutica ou potencialmente tóxicos; São polimedicados; São gestantes e/ou lactantes; Apresentam baixo índice cognitivo ou de compreensão das ordens médicas; Utilizam medicamentos relacionados com a saúde mental; Apresentam risco: obesos, alcoólicos, entre outros.

149 . Anamnese Farmacêutica:
Apresentação do farmacêutico Escolha de um local privativo Fazer o paciente sentir-se confortável/seguro Comunicar-se ao nível dos olhos Impedir possíveis distrações Esclarecer os objetivos da AtenFar Obter permissão do paciente ou responsável para a entrevista (inscrição) Ouvir o paciente Estabelecer um plano de acompanhamento Finalizar a entrevista 

150

151 e. acompanhamento e seguimento terapêutico Resolução 357/01
Aprova e regulamenta as Boas Práticas de Farmácia, Capítulo IV  É um componente da ATENÇÃO FARMACÊUTICA e configura um processo no qual o farmacêutico se responsabiliza pelas necessidades do usuário relacionadas ao medicamento, por meio da detecção, prevenção e resolução de PRM, de forma sistemática, contínua e documentada, com objetivo de alcançar resultados definidos, buscando a melhoria da qualidade de vida do usuário

152 F. registro sistemático das atividades, mensuração e avaliação
dos resultados O perfil farmacoterapêutico de um paciente é o registro cronológico da informação relacionada com o consumo de medicamentos, permitindo ao farmacêutico realizar o acompanhamento de cada paciente para garantir o uso seguro e eficaz dos medicamentos. Inclui os medicamentos prescritos ou não, o consumo de plantas medicinais, os regimes dietéticos, consumo de bebidas (álcool, café, chá e outras), reações adversas ou hipersensibilidade a certos medicamentos e demais fatores que podem alterar a relação paciente medicamento.

153 II - PROCESSO DE ATENÇÃO FARMACÊUTICA
O PACIENTE O FARMACÊUTICO Inicia a interação Inicia a interação COLETA DE DADOS Entrevista com o paciente, dados pessoais e de saúde, história da medicação ANÁLISE DA INFORMAÇÃO Informação objetiva e subjetiva PLANO Amplia a informação Encaminha a outro profissional TRATAMENTO Com ou sem medicamentos IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO Educação e dispensa e medicamentos CONTROLE E ACOMPANHAMENTO Avaliação do progresso e atualização da informação Fonte: Peretta e Ciccia (2000)

154 APROVA E REGULAMENTA AS BOAS PRÁTICAS DE FARMÁCIA
III- RESOLUÇÃO 357/01 APROVA E REGULAMENTA AS BOAS PRÁTICAS DE FARMÁCIA Cap. III – Dispensação artigos 31,32 Seção VI dos medicamentos não prescritos art 55 e 56 Cap. IV - Perfil Farmacoterapêutico Cap. IX – assistência domiciliar

155 IV - BENEFÍCIOS PARA: o paciente o farmacêutico a Farmácia
médicos e sistema de saúde dificuldades para implementar características do responsável pelo acompanhamento

156 o paciente . melhor adesão ao tto . maior conhecimento sobre sua doença e controle . maior participação do autocuidado . atendimento personalizado . detecção de efeitos adversos e sugestões para atenua-los . menores custos na aquisição de medicamentos . melhor qualidade de vida o farmacêutico . maior satisfação ao aplicar conhecimentos e habilidades . maior compromisso com a saúde da população . aperfeiçoamento contínuo . reconhecimento por parte dos pacientes e equipe de saúde . crescimento profissional

157 a Farmácia . maior prestígio com os clientes . satifação dos clientes . motivação dos funcionários . criação de parcerias . diferenciação perante a concorrência . oportunidade de desenvolver programas de ação social . possibilidade de melhoramento econômico médicos e sistema de saúde . pacientes mais motivados . pacientes mais cumpridores do tratamento . atualização terapêutica . oportunidade de trabalhar em equipe

158 FATORES QUE FAVORECEM ATENÇÃO FARMACEUTICA EM FARMÁCIAS E DROGARIAS
Legislação RDC 44/09 Programa Farmácia Popular; População cada vez mais entende o papel do farmacêutico

159 RDC 20/12 – Antimicrobianos SNGPC Adequação física do estabelecimento
FATORES QUE ATRAPALHAM A IMPLANTAÇÃO DE ATENÇÃO FARMACEUTICA EM FARMÁCIAS E DROGARIAS RDC 20/12 – Antimicrobianos SNGPC Adequação física do estabelecimento

160 VI -Características do responsável pelo acompanhamento
ter conhecimentos consistentes de anatomia, fisiologia, fisiopatologia e farmacologia; demonstrar segurança durante a realização do processo; ser capaz de avaliar as fontes de informação disponíveis; dominar as técnicas de comunicação necessárias ao desenvolvimento de ações educativas; demonstrar capacidade de sensatez para a tomada de decisões; saber ler e entender textos em inglês e a tecnologia de informática; estabelecer um relacionamento agradável sem, contudo, envolver-se emocionalmente com as pessoas incluídas no processo; usar de toda habilidade necessária para conduzir todo o processo de aconselhamento da melhor forma possível;

161 RESULTADOS ESPERADOS NA ATENÇÃO FARMACÊUTICA
Através da compreensão de sua patologia, seu tratamento medicamentoso e não medicamentoso aumentar a adesão e o uso racional de medicamentos propiciando: Cura de uma doença; Eliminação ou redução da sintomatologia; Detenção ou diminuição do processo da doença; Prevenção de uma doença ou de uma sintomatologia.

162 Estudo de caso Farmácia Central

163 Acompanhamento Farmacoterapêutico
Métodos: Pharmacists Work-up of Drug Therapy - PWDT (STRAND, CIPOLLE, MORLEY,1998) Método Dáder (MACHUCA; FERNÁNDEZ-LLIMÓS; FAUS, 2003)

164 MÉTODO DÁDER Obtenção da ficha farmacoterapêutica (problemas de saúde e medicamentos que utiliza) Avaliação do estado de situação obtido numa determinada data Intervenção farmacêutica para prevenir ou resolver PRMs Avaliação dos resultados obtidos (MACHUCA; FERNÁNDEZ-LLIMÓS; FAUS, 2003)

165 Cuidado Farmacêutico a Pacientes Hipertensos

166 Situando o problema Prevalência PA ≥ 140x90mmHg 44 36 33 32 26 22
Araraquara 1990 S.Paulo Piracicaba 1991 P.Alegre 1994 Cotia 1997 Catanduva 2001 44 33 26 32 22 Cavenge 2003 RGSul 2004 36 FONTE: V DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO

167 Situando o problema 50,8% sabiam ser hipertensos
40,5% estavam em tratamento 10,4% tinham PA controlada Idade avançada, obesidade e baixo nível educacional mostraram-se associados a menores taxas de controle. FONTE: V DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO

168 Classificação Ótima Normal Limítrofe Hipertensão Estágio I
Hipertensão Estágio II Hipertensão Estágio III Hipertensão Sistólica isolada PAS (mmHg) < 120 < 130 ≥ 180 ≥ 140 PAD (mmHg) < 80 < 85 85-89 90-99 ≥ 110 < 90 O valor mais alto de sistólica ou diastólica estabelece o estágio do quadro hipertensivo. Quando as pressões sistólica e diastólica situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para classificação do estágio. FONTE: V DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO

169 QUAL SERIA O PAPEL DO FARMACEUTICO?
Promoção da atenção farmacêutica ao paciente (orientação individual ou em grupo e acompanhamento individual do uso de medicamentos) Participação em comitês para a seleção de medicamentos Gerenciamento de estoque, armazenamento correto e dispensação de medicamentos Orientação quanto ao uso racional de medicamentos à população FONTE: V DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO

170 Acompanhamento Farmacoterapêutico

171 Para a realização do Acompanhamento Farmacoterapêutico
Influência da HAS na saúde do paciente Utilização dos valores pressóricos para a avaliação da farmacoterapia Influência de outros medicamentos na HAS (MACHUCA,PARRAS,2003)

172 Avaliação da farmacoterapia

173 Plano de atuação Valores de pressão arterial tomados em diferentes horas do dia Freqüência cardíaca IMC Hábitos de Vida Indicadores de risco cardiovascular: tabagismo,diabetes, colesterol, ácido úrico (MACHUCA,PARRAS,2003)

174 Metas a serem alcançadas no acompanhamento de pacientes hipertensos
Pressão arterial < 140x90mmHg Se paciente diabético PA < 130x80 mmHg e PA < 125x75 mmHg, se proteinúria > 1 g/24 h Minimizar risco cardiovascular (MACHUCA,PARRAS,2003)

175 Cuidado Farmacêutico a Pacientes Hipertensos
M.C.L , mulher, 70 anos,do lar, hipertensa desde última gestação Na sua alimentação faz uso de: café, pão doce, bolo. Arroz, feijão, angu, carne de boi ou frango, verduras.Não fuma e também não consome bebida alcoólica. Não faz nenhuma atividade física Não estava seguindo tratamento prescrito Tratamento Farmacológico: Aldomet 500mg 2/0/2, Propranolol 40mg 2/0/2, Furosemida 40mg 1/0/0 Paciente apresentando PA descontrolada: 160x100 mmHg

176 Cuidado Farmacêutico a Pacientes Hipertensos
Avaliação da Farmacoterapia Tratamento Farmacológico: Aldomet 500mg 2/0/2, Propranolol 40mg 2/0/2, Furosemida 40mg 1/0/0 Suspeitou-se de uma inefetividade quantitativa e/ou não quantitativa Carta informe ao médico Alteração do tratamento: Captopril 25 mg(2/0/2) Propranolol 40 mg(2/0/2) Furosemida 40 mg(1/0/0)

177 Cuidado farmacêutico a pacientes diabéticos
Grande problema de saúde pública 10 milhões de pessoas Acomete pessoas de todas as idades e níveis sócio - econômicos Estima-se que metade das pessoas com diabetes no Brasil desconhece que tem a doença, uma vez que ela geralmente evolui silenciosamente (Witzel, Rev. Racine, 2002, 26)

178 Cuidado farmacêutico a pacientes diabéticos
Altos custos controle metabólico tratamento das complicações Incapacitações e encurtamento de vida útil cegueira, amputações Morte prematura (cardiopatias)

179 Critérios de diagnóstico
Normal: glicemia de jejum entre 70 mg/dl e 99mg/dl inferior a 140mg/dl 2 horas após sobrecarga de glicose Intolerância à glicose: glicemia de jejum entre 100 a 125mg/dl Diabetes: 2 amostras colhidas em dias diferentes ≥ 126mg/dl glicemia aleatória ≥ 200mg/dl na presença de sintomas Teste de tolerância à glicose aos 120 minutos igual ou acima de 200mg/dl FONTE: ATUALIZAÇÃO BRASILEIRA SOBRE DIABETE,2006

180 Acompanhamento Farmacoterapêutico

181 Para a realização do acompanhamento farmacoterapêutico
Importância do uso correto dos medicamentos Explicar ao Diabético a importância da automonitorização e manutenção da glicemia próxima aos níveis normais Educar as pessoas envolvidas nos cuidados ao paciente diabético Fazer com que o paciente saiba reconhecer os sintomas associados a hipoglicemia ou hiperglicemia

182 Dieta ( ser realista) Exercício físico Tratamento medicamentoso
Elementos principais no tratamento do paciente diabético Dieta ( ser realista) Exercício físico Tratamento medicamentoso (MURILLO,FERNÁNDEZ-LLIMÓS, VALLS, 2004.)

183 Avaliação da farmacoterapia

184 Objetivos a serem alcançados
Manutenção dos níveis glicêmicos próximos a normalidade Controle do tabaco, peso, colesterol e hipertensão Prevenir o risco das complicações ( consultas oftálmicas e neurológicas, cuidado com os pés) Integração a equipe de saúde (MURILLO,FERNÁNDEZ-LLIMÓS, VALLS, 2004.)

185 Cuidado farmacêutico a pacientes diabéticos
M.P.B, mulher, 51 anos, do lar. Diabetes e Hipertensão Arterial Hábitos Gerais: café com adoçante,biscoito água/sal, pão. Não segue dieta. Não fuma e também não consome bebida alcoólica. Não faz nenhuma atividade física Tratamento Farmacológico: Captopril 25mg 2/0/2. Adalat 20mg 1/0/1. Atensina 0,1mg 0/0/1. Diabinese 250mg 1/1/0 Glicose jejum: 213 mg/dl. Pressão arterial: 170X90 mmHg

186 CUIDADO FARMACÊUTICO NA FARMÁCIA CENTRAL

187 Campanha do Colesterol e Hipertensão

188 Campanha do Colesterol e Hipertensão

189 Campanha do Diabetes

190 CUIDADO FARMACÊUTICO NA FARMÁCIA CENTRAL
Recursos Disponíveis Espaço para atendimento ao paciente Computador com Internet Consultora em MarKeting e Propaganda Telemarketing

191 COMO ESTE SERVIÇO É REALIZADO
Agendamento Entrevista Preenchimento da Ficha Farmacoterapêutica Estudo de Caso Intervenção farmacêutica Acompanhamento

192 Serviço de Atenção Farmacêutica

193 Serviço de Atenção Farmacêutica

194 Serviço de Atenção Farmacêutica

195 Serviço de Atenção Farmacêutica

196 OUTRAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Palestras em Grupos da 3ª Idade / Empresas / Escolas Divulgar a Atenção Farmacêutica Importância do profissional Farmacêutico Serviços oferecidos pela Farmácia

197 OUTRAS ATIVIDADES

198 OUTRAS ATIVIDADES

199 Serviço de Atenção Farmacêutica
DIFICULDADES FALTA DE LOCAL APROPRIADO FUNCIONÁRIOS NÃO DIVULGAM O SERVIÇO RESISTÊNCIA DOS CLIENTES E MÉDICOS

200 Desafios da profissão Farmacêutica a serem vencidos
Inclusão social da profissão Farmacêutica Convencimento das pessoas Procedimentos padronizados para a realização da Atenção Farmacêutica

201 ATENÇÃO FARMACÊUTICA NA INDÚSTRIA

202 Áreas de Atuação Industrialização de Medicamentos Homeopáticos
Industrialização de Medicamentos Alopáticos Industrialização de Medicamentos Fitoterápicos Estudos de Biotecnologia Pesquisa e Desenvolvimento de Novas Moléculas Industrialização de Cosméticos Regulamentação Educação

203 Atribuições do Farmacêutico na Indústria
Produção O farmacêutico responsável pela produção de medicamentos deve assegurar a produção de produtos farmacêuticos puros e eficazes, evitando o risco de contaminações/misturas de produtos, exigindo o correto cumprimento das Boas Práticas de Fabricação em todas as etapas do processo de fabricação das diversas formas farmacêuticas (injetáveis, sólidos orais, semi-sólidos, líquidos estéreis, não estéreis, etc). Garantia de Qualidade: A garantia da qualidade, através dos profissionais farmacêuticos, é responsável por assegurar que as operações de produção e controle de qualidade estejam especificadas por escrito através de procedimentos operacionais padrão devidamente aprovados. É responsável pela aprovação/rejeição do produto final. Coordena e planeja o programa de treinamento em Boas Práticas de Fabricação, capacitando colaboradores de diversos setores. Desenvolve programas de validação de processos, validação de limpeza, calibração e qualificação de equipamentos e instrumentos junto com outros setores. Participa da qualificação e certificação de fornecedores de materiais e equipamentos. Responde também pelos sistemas de desvios de qualidade, auditorias internas e externas, controle de mudanças, dúvidas e reclamações de mercado, etc.

204 Atribuições do Farmacêutico na Industria
Controle de Qualidade Os farmacêuticos atuantes no controle de qualidade são responsável por aprovar ou rejeitar as matérias-primas, produtos semi-acabados, produtos terminados e materiais de embalagem, assegurando que os ensaios exigidos sejam realizados seguindo compêndios oficiais e na ausência destes por métodos analíticos validados e mantendo os registros das análises efetuadas. Amostras analíticas para referência futura deve ser mantida e conservada pelo controle de qualidade. Devem assegurar que os materiais não sejam liberados para uso, nem os medicamentos liberados para comercialização até que a qualidade seja julgada satisfatória, realizando ainda o monitoramento ambiental das áreas de produção e controle. Desenvolvimento Tecnológico O profissional farmacêutico atua na pesquisa de possíveis formulações, com as características das matérias-primas envolvidas e as possibilidades de fabricação em escala industrial, adequando as formulações pretendidas quanto à via de administração, à concentração e posologia pretendida. Acompanha os primeiros lotes em escala industrial, participando ainda da seleção do material de embalagem primário e secundário do lote.

205 Atribuições do Farmacêutico na Industria
Assuntos Regulatórios Os farmacêuticos que atuam no departamento de assuntos regulatórios, elaboram relatórios técnicos para registro de medicamentos, promovendo quando necessárias a modificação/revalidação do registro de produto (alteração de excipiente, prazo de validade, processo de fabricação, concentração de substâncias ativas, etc). Atualizam textos de bulas e cartonagens, revisando também as artes finais da embalagem original e promocional. Compete também ao departamento de assuntos regulatórios controlar os protocolos de documentos dos órgãos sanitários e regulatórios competentes, solicitando quando necessário, certidões dos produtos ao órgão sanitário competente.

206 ATENÇÃO FARMACEUTICA SAC
O SAC, através dos profissionais farmacêuticos, fornece as informações necessárias ao usuário sobre o consumo racional de medicamentos. Controla as reclamações e as dúvidas de clientes, informando as possíveis causas. Mantém contato com o setor de pesquisa clínica e busca informações farmacológicas (farmacocinéticas, farmacodinâmicas, etc) sobre os medicamentos que a empresa produz. Participa do sistema de recolhimento de produtos (recall) que apresentam desvios de qualidade ou que estejam sob suspeita. Avalia tendências de desvios de qualidade evidenciados por meio de reclamações e atua na promoção da melhoria contínua no atendimento ao consumidor.

207 ATENÇÃO FARMACÊUTICA Pesquisa Clínica
O farmacêutico atuante em Pesquisa Clínica deve seguir o protocolo de pesquisa aprovado previamente por Conselho de Ética devidamente registrado reconhecido pelo órgão regulador competente. Nesse sentido, ele participa da elaboração de protocolos de pesquisa de desenvolvimento de novos medicamentos ou de medicamentos que já se encontram disponíveis no mercado, e integra também estudos de farmacovigilância destes produtos. Farmacovigilância O farmacêutico atuante em farmacovigilância realiza atividades relativas a detecção, avaliação, compreensão e prevenção de efeitos adversos ou quaisquer outros possíveis problemas relacionados aos medicamentos (incluindo fitoterápicos, produtos biológicos, vacinas, etc), melhorando o cuidado com o paciente em relação ao uso de medicamentos e a todas intervenções médicas, incentivando sua utilização de forma segura, racional e efetiva. Realiza levantamento de dados referente a notificações de casos de intoxicação aguda e crônica, interações medicamentosas adversas com substâncias químicas, outros medicamentos e alimentos, erros de medicação entre outros.

208 Atribuições do Farmacêutico na Industria
PCP O farmacêutico atuante no PCP oferece suporte técnico na movimentação dos estoques de matérias-primas e materiais de embalagem, seguindo preferencialmente a sistemática de controle de PEPS (primeiro que expira é o primeiro que sai) promovendo as Boas Práticas no almoxarifado, respeitando o “status” dos materiais (em quarentena, aprovado ou reprovado). Planeja a quantidade de lotes a serem produzidos, seguindo as diretrizes da Garantia da Qualidade, mantendo informado os setores envolvidos, através de gráficos e relatórios, do andamento da produção. E responsável por avaliar e manter o abastecimento no mercado. Comercio Internacional (Importação e Exportação) O departamento Comercio Intenacional atua nos processos de nacionalização juntos às autoridades sanitárias e fiscais, de acordo com a legislação vigente. Distribuição A área de distribuição é responsável por definir o plano de distribuição e transporte para os clientes de acordo com as Boas Práticas de Distribuição e Transporte. Também realiza todos os processos de devolução do mercado necessários.

209 Atribuições do Farmacêutico na Indústria
Marketing O departamento de marketing farmacêutico atua como um gerenciador de produtos junto à classe médica, promovendo suporte técnico na atualização dos medicamentos. Promove treinamento técnico para os propagandistas, avaliando a ética na propaganda de medicamentos, de acordo com a legislação vigente. Representação Comercial O farmacêutico pode atuar na área comercial através de representação dos produtos junto a área médica, tendo em vista todo o conhecimento técnico dos produtos.

210 Estudo de caso Uma mãe liga no SAC do laboratório Farmacêutico (xxx) solicitando falar com o farmacêutico. O mesmo a atende, ela fala que possui dois filhos um de 10 anos (y) e outro de 8 anos (Z), o relato da mãe é de que o filho de 10 anos apresentou aproximadamente 30 dias um problema respiratório e que o médico prescreveu um antibiótico (amoxacilina 250mg), e um anti-inflamatório (nimesulida gts) e que (y) apresentou excelente melhora e restabeleceu rapidamente. Porém sobrou medicamentos nos frascos e o (Z) está apresentando o mesmo sintomas. Ela questiona se pode iniciar o tratamento com a sobra até falar com o médico? Quais os questionamentos e como deve ser o atendimento do farmacêutico?

211 Principais Legislações
Lei nº 6.360, de 23 de setembro de Dispõe sobre a vigilância sanitária a que ficam sujeitos os medicamentos, as drogas, os insumos farmacêuticos e correlatos, cosméticos, saneantes e outros produtos, e dá outras providências. Decreto nº , de 05 de janeiro de Regulamenta a Lei no 6.360, de 23 de setembro de 1976, que submete a sistema de vigilância sanitária os medicamentos, insumos farmacêuticos, drogas, correlatos, cosméticos, produtos de higiene, saneantes e outros. Lei nº 9.787, de 10 de fevereiro de Altera a Lei no 6.360, de 23 de setembro de 1976, que dispõe sobre a vigilância sanitária, estabelece o medicamento genérico, dispõe sobre a utilização de nomes genéricos em produtos farmacêuticos e dá outras providências. Resolução - RDC Nº 132, de 29 de maio de Dispõe sobre o registro de medicamentos específicos. Lei Nº 5.991, de 17 de dezembro de Dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, e dá outras providências. Resolução - RDC nº 210, de 04 de agosto de Regulamento Técnico das Boas Práticas para a fabricação de medicamentos. Resolução Nº de 23 de abril de 1982: Dispõe sobre o exercício da profissão farmacêutica. Resolução Nº de dezembro de 2002: Regulamenta as atividades do farmacêutico na indústria farmacêutica. Resolução Nº de julho de 2004: Dispõe sobre a notificação de drogas ou insumos farmacêuticos com desvios de qualidade comprovados. Resolução Nº de março de 2004: Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos. Portaria nº 344, de 12 de maio de 1998 Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. Portaria nº 772, de 02 de outubro de Aprova os Procedimentos a serem adotados nas importações dos produtos e matérias primas sujeitos a controle sanitário. Resolução RDC nº 350, de 28 de dezembro de 2005: Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Vigilância Sanitária de Mercadorias Importadas.

212 Sites Agência Nacional de Vigilância Sanitária - www.anvisa.gov.br
Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais - Conselho Federal de Farmácia - Conselho Regional de Farmácia de Goiás - Ministério da Saúde - Associação Brasileira de Normas Técnicas - Federação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas - Instituto Nacional de Metrologia - World Health Organization - European Medicines Agency - Food and Drug Administration - Health Canadá -

213 Considerações finais Um dos desafios da categoria farmacêutica é modificar as condutas, incorporando na prática profissional um modelo que propicie ao farmacêutico assumir a responsabilidade com a farmacoterapia e atuar como promotor do uso racional de medicamentos. A atenção farmacêutica possui diferenças marcantes em relação as práticas tradicionais, pois é na realidade, um acordo de cooperação entre o paciente e o farmacêutico buscando a otimização dos resultados terapêuticos.

214 OBRIGADO!


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