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A Crise do Ocidente.

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Apresentação em tema: "A Crise do Ocidente."— Transcrição da apresentação:

1 A Crise do Ocidente

2 Facetas da crise Crise financeira
Monocultura, desmatamento, erosão, poluições Urbanização Saúde nas mãos da indústria farmacêutica Obesidade e fome Perda de biodiversidade Extinção de variedades agrícolas “Peak oil” Energias limpas? Consumo de energia Religião Sexualidade Medo Consumismo Ideologia Educação

3 Crise financeira Crescimento do PIB em 2009

4 Crise financeira “$596 trilhões! Como pode o mercado de derivativos valer mais que o total de ativos financeiros do mundo?” “Em um momento de assustadora turbulência em Wall Street, talvez não seja surpresa que poucos param para pensar como um mercado para obscuros produtos financeiros, ou qualquer produto, poderia ter quadruplicado em tamanho desde 2002, e agora mede mais de 12 vezes o tamanho da economia mundial. Como poderia qualquer “mercado” acumular vendas maiores que a renda de todas as nações combinadas? (…) Números oficiais ainda não foram lançados, mas pesquisas revelam que o mercado agora cresceu a pelo menos $668 trilhões.”

5 crescimento do PIB e dos gastos federais
Estados Unidos: crescimento do PIB e dos gastos federais balança comercial (em débito)

6 Dívida dos Estados Unidos:
Dívida em trilhões de dólares (2010) Dívida como fração do PIB

7 Dívida dos Estados Unidos como porcentagem do PIB

8 Detenções estrangeiras da dívida de longo prazo do tesouro dos E.U.A.

9 Crise financeira “Dêm-me o controle da produção de dinheiro de uma nação, e eu não me importarei com quem faz suas leis.” - frase popularmente atribuída a Mayer Amschel Rothschild. A lei que criou o FED, banco central dos E.U.A., foi aprovada em Rothschild morreu em 1812. Porém Paul M. Warburg, um representante da dinastia bancária Rothschild na Inglaterra e França, teve uma participação fundamental na criação do FED.

10 Crise financeira “Uma grande nação industrial é controlada por seu sistema de crédito. Nosso sistema de crédito é privadamente concentrado. O crescimento da nação, portanto, e todas as nossas atividades estão nas mãos de uns poucos homens que, ainda que suas ações sejam honestas e voltadas para o interesse público, estão necessariamente concentrados nas grandes empresas onde seu dinheiro está aplicado e que necessariamente, pela razão mesma de suas próprias limitações, esfriam e controlam e destróem a verdadeira liberdade econômica.” “Nós restringimos crédito, restringimos oportunidades, controlamos o desenvolvimento e nos tornamos um dos mais mal guiados, um dos mais completamente controlados e dominados, governos no mundo civilizado – não mais um governo pela livre opinião, não mais um governo por convicção e o voto da maioria, mas um governo pela opinião e coação de pequenos grupos de homens dominantes.” Woodrow Wilson,

11 Crise financeira “Os aumentos espetaculares nos preços de energia e alimentos são efeitos do tumulto financeiro e um mau presságio sobre o que vem à frente. Reveladoramente, fundos de cobertura (hedge funds) estiveram envolvidos com o aumento de preços de itens básicos. Os mais afetados serão os cidadãos dos países mais pobres. Corremos riscos sem precedentes de destituição, proliferação de estados falidos, migração e mais conflitos armados.” “Os mercados financeiros não podem nos governar!”

12 Crise financeira “Se observarmos o sistema capitalista em seu conjunto, vemos que a tendência evolutiva predominante é no sentido de excluir nove pessoas em dez dos principais benefícios do desenvolvimento; e se observarmos em particular o conjunto dos países periféricos constatamos que aí a tendência é no sentido de excluir dezenove pessoas em vinte.” “Sabemos agora de forma irrefutável que as economias da periferia nunca serão desenvolvidas, no sentido de similares às economias que formam o atual centro do sistema capitalista.” “Cabe, portanto, afirmar que a idéia de desenvolvimento econômico é um simples mito. Graças a ela tem sido possível desviar as atenções da tarefa básica de identificação das necessidades fundamentais da coletividade e das possibilidades que abre ao homem o avanço da ciência, para concentrá-las em objetivos abstratos como são investimentos, as exportações e o crescimento.” Celso Furtado, O Mito do Desenvolvimento Econômico

13 Crise financeira “Crescente desigualdade de renda tem andado em conjunto com um setor financeiro em expansão contínua. É verdade que o progresso tecnológico tem contribuído significativamente para elevar diferenças de renda ao favorecer trabalho altamente especializado [educação como forma de controlar máquinas-escravos]. Contudo, políticas públicas incorretas também tiveram importante papel neste cenário. Ativos financeiros agora representam 15 vezes o Produto Interno Bruto (PIB) total de todos os países.”

14 Crise financeira Mais do mesmo:
Vários livros e textos de Noam Chomsky (Estados Fracassados: o abuso do poder e o ataque à democracia; O Lucro ou as Pessoas: neoliberalismo e a ordem mundial; Vários livros e textos de Celso Furtado (O Mito do Desenvolvimento Econômico; O Capitalismo Global; Raízes do Subdesenvolvimento) A. N. Agarwala e S. P. Singh (orgs.). A Economia do Subdesenvolvimento. Loretta Napoleoni. Economia Bandida.

15 Monocultura, desmatamento, erosão Urbanização
Progresso Monocultura, desmatamento, erosão Urbanização

16 Monocultura, desmatamento, erosão
“Aproximadamente 40% da terra agrícola mundial está seriamente degradada.” “Na África, se as tendências atuais de degradação do solo continuarem, o continente talvez consiga alimentar apenas 25% da sua população em 2025, de acordo com o UNU, Instituto de Recursos Naturais na África, com sede em Ghana.” “A empresa sul-coreana Daewoo Logistics garantiu uma grande área de terras cultiváveis em Madagascar, para produzir milho e culturas para a produção de biodiesel.”

17 Monocultura, desmatamento, erosão
“Os adubos artificiais estão sendo largamente utilizados. A característica da agricultura do Ocidente é o uso de fertilizantes artificiais. As indústrias ocupadas na fixação de nitrogênio atmosférico para a produção de explosivos, durante a I Guerra Mundial, tiveram de encontrar outros mercados; o uso de fertilizantes de nitrogênio na agricultura aumentou e, até hoje a maioria dos agricultores ocidentais baseia seus programas de adubação nas formas mais baratas de nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K) disponíveis no mercado. Aquilo que poderíamos chamar de mentalidade NPK domina as propriedades rurais como também as estações experimentais de pesquisa agropecuária. Interesses industriais criados em tempos de emergência nacional estabeleceram-se firmemente e não mais puderam ser desalojados.” Sir Albert Howard. 1949/1976. Um Testamento Agrícola.

18 Peter M. Rosset, 1999. The Multiple Functions and Benefits of Small Farm Agriculture

19 Produtividade por categoria de tamanho de estabelecimentos rurais em diferentes países.
Goulart, F. F. et al Análise agroecológica de dois paradigmas modernos. Revista Brasileira de Agroecologia. 4(3): 76-85 Rosset, P. M. The multiple functions and benefits of small farm agriculture: In the context of global trade negotiations. Policy Brief nº4. Oakland: Institute for Food and Development Policy, 1999.

20 no alto: http://www1. folha. uol. com
embaixo:

21

22

23 USA: http://www. globalchange. umich
Borneo:

24 Pobreza e biodiversidade

25 Risco de erosão

26 Monocultura, desmatamento, erosão
“Além dos hábitats perdidos devido ao desmatamento, práticas agrícolas insustentáveis estão observando a perda anual de 12 milhões de hectares de terra para a desertificação.”

27 Cobertura vegetal brasileira: modelo das coberturas original, em 1950 e em 2000

28 Monocultura, desmatamento, erosão
Mais do mesmo: Sergio Margulis Quem são os agentes dos desmatamentos da Amazônia e por que eles desmatam? <artigo preliminar - Lykke E. Andersen A cost-benefit analysis of deforestation in the brazilian Amazon. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA, Texto para discussão nº 455. Marco Lentini; Adalberto Veríssimo; Leonardo Sobral Fatos Florestais da Amazônia Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia - IMAZON.

29 Urbanização

30 Urbanização

31 Urbanização

32 http://filipspagnoli. wordpress

33 Saúde nas mãos da indústria farmacêutica Obesidade e fome

34 Saúde nas mãos da indústria farmacêutica
“Ivan Illich em ‘Limits to Medicine: Medical Nemesis’ (1975) influentemente fez um dos primeiros usos do termo ‘medicalização’. Illich, um filósofo, argumentou que a profissão médica hoje prejudica as pessoas em um processo conhecido como iatrogênese, onde há um aumento em doenças e problemas sociais como resultado da intervenção médica. Illich viu isso ocorrer em três níveis: o clínico, que involve sérios efeitos colaterais que são geralmente piores que a condição original; o social, onde o público é tornado dócil e confiante em que a profissão médica os ajudará a lidar com sua vida em sua sociedade; e o estrutural, por meio do qual a medicina ocidental e suas noções de cura, envelhecimento e morte como questões médicas efetivamente ‘medicalizaram’ a vida humana, tornando os indivíduos e sociedades menos capazes de lidar com esses processos ‘naturais’.”

35 Saúde nas mãos da indústria farmacêutica
“Em um estudo conduzido em 1981, mais de um terço das doenças dos pacientes de um hospital universitário eram iatrogênicas.” “Nos E.U.A., estatísticas estimam mortes anuais em: devidas a cirurgia desnecessária 7.000 devidas a erros de medicação em hospitais devidas a outros erros em hospitais devidas a infecções hospitalares devidas a efeitos negativos (não erros) de medicamentos” “Com base nesses números, iatrogênese pode causar 225 mil mortes por ano nos E.U.A.” “Essas estimativas são menores que as de um relatório anterior do IOM [Institute Of Medicine], que sugeriu entre 230 e 284 mil mortes iatrogênicas.” “Doenças iatrogênicas constituem a terceira maior causa de morte nos E.U.A.; doença cardíaca e câncer são a primeira e segunda causas, respectivamente.”

36 Saúde nas mãos da indústria farmacêutica
Medicina = mercado de prescrição de drogas lícitas? “A história da indústria farmacêutica é repleta de casos de sucesso, mas a prescrição de medicamentos e os milagres que eles permitem vêm a um preço elevado. Em 2002, mais de $160 bilhões foram gastos em medicamentos nos E.U.A., representando um aumento de quatro vezes [!] desde 1990.” “Embora correspondam a uma porção relativamente pequena do total de gastos em saúde, os gastos com medicamentos estão crescendo mais rápido que qualquer outro dos grandes setores da saúde.” Fundamentals of the Prescription Drug Market - Christie Provost Peters, Consultant “De acordo com uma previsão da BCG [Boston Consulting Group] em 2002, espera-se que o mercado chinês de prescrição de medicamentos alcance $24 bilhões e se torne o quinto maior mercado”

37 Saúde nas mãos da indústria farmacêutica
Os chineses classificaram três abordagens para doença e saúde: Baixa medicina – alivia os sintomas; Média medicina – identifica e elimina as causas da doença; Alta medicina – transmite conhecimento que torna as outras duas desnecessárias (assim o médico ideal trabalha para virtualmente “colocar-se fora do mercado”).

38 Saúde nas mãos da indústria farmacêutica Gripe suína
24/07/2009: “Número de mortes confirmadas no País em consequência da Influenza A (H1N1), a gripe suína: 29” - 28/07/2009: “país soma 56 mortes” - 18/08/2009: “No período entre 25 de abril e 15 de agosto, o Brasil registrou 368 mortes pelo vírus da gripe suína” e “A taxa de mortalidade dos casos graves confirmados para o novo vírus no Brasil é de 0,19 óbitos por 100 mil habitantes” - 16/09/2009: “899 mortes por gripe suína” - 0,19 ou 0,69 (368 em 112 dias) óbitos em habitantes “Em média [intervalo de confiança 95%: – ] pessoas morreram anualmente nos E.U.A. entre 1979 e 2001 de gripe.” - 10,6 a 16 óbitos em habitantes

39 Saúde nas mãos da indústria farmacêutica Gripe suína
“A declaração da OMS de um nível de pandemia 6 foi uma indicação do alcance, não da gravidade, a cepa [do vírus] na verdade tendo uma taxa de mortalidade menor do que episódios de gripe comum.”

40 Saúde nas mãos da indústria farmacêutica Gripe suína e Tamiflu
“Em novembro de 2006, a FDA alterou a categoria de risco [do Tamiflu] para incluir possíveis efeitos colaterais de delírio, halucinações ou outro comportamento relacionado.”

41 Saúde nas mãos da indústria farmacêutica Gripe suína e Tamiflu
Teor do relatório: Paciente saltou ou caiu da janela de casa, causando ferimentos ou morte; Paciente correu pela porta ou em direção a janela tentando sair de casa pelos níveis superiores ou do alto de edifícios, mas foram salvos por familiares; Paciente correu de casa mas retornou em segurança; Paciente chorou de “medo” ou demonstrou “medo”; Paciente tentou fugir mas não conseguiu; Paciente gritou que queria matar todos a seu redor; Paciente gritou alto, fez ruídos altos ou atirou coisas; Paciente se moveu incansavelmente dentro de casa e disse palavras delirantes; Paciente de repente ficou excitado e bateu com a cabeça na parede.

42 Saúde nas mãos da indústria farmacêutica Gripe suína e Tamiflu
Todos esses itens foram classificados sob “delírio com distúrbios comportamentais proeminentes” (60 de 103 casos analisados, com 2 mortes). Há outras categorias: Eventos suicidas (ideias suicidas, auto-lesão. Seis casos, uma morte); Ataque de pânico: 3; Delusões/Halucinações: 3; Convulsões: 12; Níveis deprimidos de consciência: 6; Perda de consciência: 4; Outros: 9. Casos entre 29/8/2005 e 6/7/2006 Total: 3 mortes, 11 ameaças à vida, 38 hospitalizados, 1 incapacitado e outros 50 medicamente significativos. Dos 103 casos, 100 eram para tratamento, 3 para profilaxia.

43 Saúde nas mãos da indústria farmacêutica Gripe suína e Tamiflu
23/03/2007: “Governo proíbe Tamiflu para adolescentes: Remédio para a gripe tem sido associado a tentativa de suicídio de jovens” 31/07/2009: “Dois estudos divulgados na quinta-feira (30) com crianças britânicas mostraram que mais da metade das que tomaram Tamiflu, o remédio indicado para prevenção e tratamento da gripe suína, sofreram efeitos colaterais, como náusea, dores, insônia e até pesadelos.”

44 Saúde nas mãos da indústria farmacêutica Gripe suína, Tamiflu e lucros
“Responsável pela invenção do Tamiflu, único remédio existente no mercado capaz de combater o vírus H1N1, o austríaco de 55 anos já fez milhões de dólares com o medicamento.” “Bishofberger tem uma renda anual de aproximadamente dólares. E enquanto os governos do mundo todo fazem estoques do medicamento diante da disseminação desenfreada do vírus da gripe suína, o cientista ganha uma porcentagem dos lucros do Tamiflu.”

45 Saúde nas mãos da indústria farmacêutica Gripe suína, Tamiflu e lucros
“Em janeiro de 1997, Donald Rumsfeld, um membro do Conselho desde 1988, foi nomeado presidente da empresa [ Ele saiu do Conselho em janeiro de 2001 quando nomeado Secretário de Defesa no início do primeiro termo de George W. Bush como presidente. Formulários de divulgação federal indicam que Rumsfeld possuía entre 5 e 25 milhões de dólares em ações da Gilead. O aumento nos preços das ações da Gilead de $35 a $57 por ação terá adicionado entre 2,5 e 15,5 milhões de dólares ao patrimônio líquido de Rumsfeld.” “Em novembro de 2005, George W. Busch pressionou o Congresso a aprovar $7,1 bilhões em um fundo de emergência para preparar o país para uma possível pandemia de ‘gripe aviária’, dos quais $1 bilhão dedicado apenas para compra e distribuição do Tamiflu.”

46 Saúde nas mãos da indústria farmacêutica Gripe suína, Tamiflu e lucros
Empresas no ranking Fortune 500 da CNN: Gilead Sciences está no ranking EUA (#299, #8 em indústrias farmacêuticas), com uma receita (revenues) de 7,9 bilhões de dólares e lucro (profits) de 2,9 bilhões em 2010 (e, mais importante, crescimentos anuais respectivos de 13,4 e 10,1%). Roche está no ranking Global (#174), com uma receita de 47,2 bilhões de dólares e lucro de 8,3 bilhões em 2010. GlaxoSmithKline, responsável pelas vendas do Relenza (zanamivir) – outro medicamento aprovado para “prevenção” e “tratamento” da gripe suína – está no ranking Global (#194), com uma receita de 43,9 bilhões de dólares e lucro de 2,5 bilhões em 2010.

47 Obesidade e fome

48 Obesidade e fome “Pesquisadores já concluíram que o aumento da incidência de obesidade em sociedades ocidentais nos últimos 25 anos do século XX teve como principais causas o consumo excessivo de nutrientes combinado com crescente sedentarismo. Embora informações sobre o conteúdo nutricional dos alimentos esteja bastante disponível nas embalagens dos alimentos, na internet, em consultórios médicos e em escolas, é evidente que o consumo excessivo de alimentos continua sendo um problema. Devido a diversos fatores sociológicos, o consumo médio de calorias quase quadruplicou entre 1977 e Porém, a dieta, por si só, não explica o significativo aumento nas taxas de obesidade em boa parte do mundo industrializado nos anos recentes. Um estilo de vida cada vez mais sedentário teve um papel importante. Outros fatores que podem ter contribuído para esse aumento – ainda que sua ligação direta com a obesidade não seja tão bem estabelecida – o estresse da vida moderna e sono insuficiente.”

49 Obesidade e fome Trabalho de auto-avaliação do peso ideal na Inglaterra: “Resultados: os pesos reportados pelos entrevistados aumentaram dramaticamente com o tempo, mas o peso no qual as pessoas se perceberam acima do peso também aumentou significativamente. Em 1999, 81% dos participantes acima do peso identificaram-se corretamente como ‘acima do peso’ comparados com 75% em 2007, demonstrando uma diminuição na sensibilidade da auto-diagnose do sobrepeso.” “Conclusão: apesar de campanhas midiáticas e de saúde buscando aumentar a consciência sobre o peso saudável, números crescentes de pessoas acima do peso não conseguem reconhecer que seu peso é motivo para preocupação. Isso torna menos provável que eles vejam chamadas para controle do peso como pessoalmente relevantes.” British Medical Journal -

50 Obesidade e fome “2002 – Globalmente haverá comida suficiente para uma população mundial crescente no ano 2030, mas centenas de milhões de pessoas em países ‘em desenvolvimento’ permanecerão famintas e muitos dos problemas ambientais causados pela agricultura continuarão sérios, de acordo com o relatório síntese ‘World agriculture: towards 2015/2030’, um estudo lançado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

51 Perda de biodiversidade Extinção de variedades agrícolas

52 Perda de biodiversidade
Extinções em massa

53 Perda de biodiversidade

54 Perda de biodiversidade
“Nenhum dos vinte e um sub-metas para reduzir significativamente a perda global de biodiversidade até 2010 pode ser considerado alcançado globalmente em definitivo, embora alguns tenham sido parcial ou localmente alcançados.” “Apesar do aumento nos esforços pela conservação, o estado da biodiversidade continua a declinar, de acordo com a maioria dos indicadores, principalmente porque as pressões sobre a biodiversidade continuam aumentando.” “Não há nenhuma indicação de uma redução significativa na taxa de declínio na biodiversidade, nem de uma significativa redução nas pressões sobre ela.” Secretariat of the Convention on Biological Diversity (2010), Global Biodiversity Outlook 3, May, 2010, p.17

55 Perda de biodiversidade
“O Índice Planeta Vivo (Living Planet Index), compilado pela WWF, fornece uma indicação dos declínios na abundância geral de espécies selvagens. O índice atualmente incorpora dados sobre a abundância de 555 espécies terrestres, 323 espécies de água doce e 267 espécies marinhas de todo o mundo.”

56 Perda de biodiversidade
“Perda de ecossistemas percebido por bancos e seguradoras como um risco econômico maior que o terrorismo, diz relatório da ONU.” “De forma geral, os principais fatores diretamente responsáveis pela perda de biodiversidade são: mudança de hábitats, como a fragmentação de florestas; espécies invasoras que se estabelecem e espalham-se para for a de sua distribuição normal; sobrexploração de recursos naturais; e poluição, particularmente por uso excessivo de fertilizantes levando a níveis excessivos de nutrientes no solo e água.

57

58 Perda de biodiversidade
Biodiversidade como proporção da abundância de espécies anterior aos impactos humanos

59 Extinção de variedades agrícolas
“Há estudos feitos pela FAO que mostram que nos últimos cem anos os agricultores perderam entre 90% e 95% de suas espécies e variedades.” “O relatório da FAO que eu citei antes aponta como principal causa a substituição das variedades locais heterogêneas, de ampla base genética, pelas variedades industriais, aquelas que são adotadas por um modelo industrial de agricultura, pelas monoculturas com uso de variedades homogêneas e altamente dependentes de insumos externos.  Essa é a principal causa da perda da agrobiodiversidade: a adoção de modelos agrícolas monoculturais que usam uma única espécie, ou números muito reduzidos de espécies e variedades agrícolas, ao contrário dos sistemas locais que tendem a ser mais diversos.”

60 Extinção de variedades agrícolas
“A agricultura industrial e intensiva, a partir da Revolução Verde, nos anos 60, apostou em alguns poucos cultivos comerciais, variedades uniformes, com uma base genética estreita e adaptadas às necessidades do mercado (colheitas com máquinas pesadas, preservação artificial e transporte de longas distâncias, uniformização do sabor e da aparência).” “Desta maneira, e com o passar do tempo, foram emitidas patentes sobre uma grande diversidade de sementes, plantas, animais, etc., corroendo o direito camponês de manter as suas próprias sementes e ameaçando meios de subsistência e tradições. Através destes sistemas, as empresas se apropriaram de organismos vivos e, através da assinatura de contratos, o campesinato passou a depender da compra anual de sementes, sem possibilidade de poder guardá-las após a colheita, plantá-las e/ou vendê-las na temporada seguinte. As sementes, que representavam um bem comum, patrimônio da humanidade, foram privatizadas, patenteadas e, finalmente, ‘sequestradas’.”

61 Extinção de variedades agrícolas
“De acordo com dados da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), 75% das variedades agrícolas desapareceram ao longo do último século.” “É difícil saber exatamente quantas foram perdidas no último século, mas um estudo conduzido em 1983 pela Fundação Internacional pelo Avanço Rural deu uma pista para a abrangência do problema. O estudo comparou listas da USDA (Departamento de Agricultura dos E.U.A.) de variedades de sementes vendidas por estabelecimentos comerciais em 1903 com aquelas do laboratório nacional de armazenagem de sementes em A pesquisa, que incluiu 66 cultivos, descobriu que cerca de 93% das variedades haviam sido extintas. Estudos mais atualizados são necessários.”

62 http://ngm. nationalgeographic

63 Extinção de variedades agrícolas
Dam Glickman, ministro da agricultura de Bill Clinton de 1995 a 2000: “O que eu descobri nos primeiros anos em que estive envolvido na regulação da biotecnologia foi que havia um sentimento generalizado no agronegócio e dentro do nosso governo nos E.U.A. que se você não estivesse marchando junto a eles e rapidamente favorecesse produtos biotecnológicos e aprovasse colheitas transgênicas, então de alguma forma você era completamente anti-ciência e anti-progresso. Bem, eu francamente acho que havia várias pessoas na indústria agrícola que não queriam tantas análises quanto provavelmente deveríamos ter feito, porque eles tinham feito investimentos imensos naqueles produtos. Quero dizer, quando me tornei secretário havia muita pressão sobre mim, “para não levar o assunto muito adiante”, por assim dizer. Mas eu diria que mesmo quando abri minha boca na administração Clinton eu fui um pouco esbofeteado, não apenas pela indústria, mas também mesmo por algumas pessoas da administração. De fato, uma vez fiz um discurso onde dizia que precisávamos de regulações mais aprofundadas sobre os transgênicos e havia algumas pesoas na administração, particularmente na área do comércio dos E.U.A., que estavam furiosos comigo, eles diziam: ‘como pode você na agricultura estar questionando nossos assuntos de regulação?’ Documentário: O Mundo Segundo a Monsanto - (4:58 – 6:30)

64 Extinção de variedades agrícolas
“O que o FDA estava dizendo é que se você introduz um gene numa planta, este gene é DNA, e nós consumimos DNA, nós temos uma longa história de consumo de DNA e nós podemos estabelecer que ele é Geralmente Reconhecido Como Seguro.” – James Marvanski, Ph. D., Coordenador de Biotecnologia do FDA, “Resumindo, nos Estados Unidos o secretário de agricultura não tem nenhuma chance contra as multinacionais. Documentário: O Mundo Segundo a Monsanto -

65 Extinção de variedades agrícolas
“Muitos estudiosos dizem que a Monsanto está contribuindo para o crescimento da fome e da miséria no mundo, ao concentrar os benefícios do comércio internacional de alimentos. A conclusão está em relatório divulgado, durante o Fórum Social Mundial, pela Action Aid, uma organização não-governamental que desenvolve estudos e busca soluções para reduzir a pobreza mundial. A Monsanto nega tudo. Outro problema muito sério e que vem sendo debatido há anos é a alegação de alguns pesquisadores de que os produtos transgênicos da Monsanto não apenas podem destruir o ecossistema nativo quanto provocar doenças, até mesmo câncer. Os pesticidas já têm sido responsabilizados por uma série de casos de doenças, desde infecções na pele até cânceres, em agricultores ou pessoas que tiveram contato com o produto por via direta ou indireta.”

66 Extinção de variedades agrícolas
“As maiores forças por trás da erosão genética de cultivos são: substituição de variedades, desmatamento, sobrexploração de espécies, pressão populacional, degradação ambiental, sobrepastoreio, políticas públicas e sistemas agrícolas em transição.” “O principal fator, contudo, é a substituição de variedades locais por variedades de alta produtividade ou exóticas. Um grande número de variedades também podem ser dramaticamente reduzidas quando variedades comerciais (incluindo transgênicos) são introduzidas em sistemas de produção tradicionais. Muitos pesquisadores acreditam que o principal problema relacionado ao manejo agroecológico é a tendência generalizada a mais uniformidade genética e ecológica, imposta pelo desenvolvimento da agricultura ‘moderna’.”

67 Extinção de variedades agrícolas
Mais do mesmo:

68 Energia “Peak oil” Energias limpas? Consumo de energia

69 O pico do petróleo

70 O pico do petróleo

71 O pico do petróleo

72 O pico do petróleo

73 O pico do petróleo “Consideremos, por exemplo, a última fronteira do petróleo descoberta no mundo, o Kazaquistão, e seu maior achado — o gigantesco campo Kashagan.” “Depois do primeiro levantamento geológico avançado feito por companhias internacionais na segunda metade dos anos 1990, considerou-se que a área tinha algo entre 2 e 4 bilhões de barris (Bbl). Em 2002, depois de apenas duas explorações completas, estimativas foram oficialmente erguidas para 7 a 9 Bbl de reservas produtivas.” “Em fevereiro de 2004, depois de mais quatro explorações na região, foram novamente levantadas para 13 Bbl. Isto é apenas o início, porque esta área se estende por 5500 km2, e seis poços de exploração são uma indicação modesta de potencial futuro. Além disso, há vários outros poços similares ainda a serem explorados na região.” Mas… “o consumo anual é de cerca de 28 bilhões de barris.”

74 O pico do petróleo e ainda… aumento populacional;

75 O pico do petróleo e ainda…
medo de energia nuclear após tsunami no Japão (Chernobyl II); biodiesel compete com alimentos por terra para produção; aumento do consumo per capita num mundo “em desenvolvimento”; poços cada vez mais profundos e propensos a acidentes de difícil controle: Oil “Spill” = Oil Gusher no Golfo do México/British Petroleum; Revista Piauí e Petrobras reprovada em TODOS os testes de contenção de vazamentos no Pré-Sal

76 O pico do petróleo

77 Energias limpas? “Um viciado sem acesso ao seu vício fica num estado de crise. A ‘crise energética’ que existe intermitentemente quando o fluxo de combustível de países instáveis é cortado ou ameaçado, é uma crise no mesmo sentido. Quando uma tal crise é percebida na esfera ocidental, normalmente há duas soluções propostas: abrandar nossa dependência de combustíveis importados desenvolvendo tecnologias de extração de energia ‘ecologicamente amigáveis’, ou enviar um exército para pacificar a tal região rica-em-combustível. Esses dois caminhos, aparentemente contrários, tomam como fundamentalmente correta uma certa premissa, a de que em circunstância alguma nós deveríamos usar menos energia do que já usamos. Nesta concepção, todos os problemas humanos devem ser resolvidos pelo recrutamento de ainda mais ‘escravos energéticos’ para alcançar a demanda crescente dos mestres humanos. As duas soluções consistem em garantir a fonte atual da droga, ou procurar um outro, mais seguro, traficante.”

78 Energias limpas? “O tema central do livro é que a ‘crise energética’ real consiste em se ter muita, não pouca, energia. O autor argumenta que ambos, Estados Unidos e México [olhar gráfico de obesidade] estão ‘cegos para o fato de que a ameaça de ruína social não é devida nem a uma escassez de combustível, nem ao uso desperdiçador, poluidor e irracional da potência disponível, mas à insistência das indústrias de fazer a sociedade devorar quantidades de energia que inevitavelmente degradam, privam e frustram a maioria das pessoas’.” Ivan Illich. Energy and Equity.

79 Energias limpas? Solar: placa fotovoltaica feita com silício e semi-condutores, alguns dos quais tóxicos, outros necessitam mineração em grande escala. Eólica: colocação de hélices imensas em cenários de grande beleza cênica, praias, parques (Boqueirão da Onça/BA), etc. Há relatos de que o movimento das hélices prejudique ao menos parte da fauna (reprodução de anfíbios, mortalidade de morcegos e aves). Hidrelétrica: represas afetam reprodução de populações de peixes importantes na teia alimentar aquática, interferem na locomoção natural dos sedimentos, inundam áreas que poderiam ser usadas de outra forma (vegetação e fauna nativa, uso por populações tradicionais), emitem gases causadores do efeito estufa. Nuclear: perdeu apoio depois do último grande Tsunami no Japão, problemas para destinar resíduos radioativos.

80 Consumo de energia

81 Consumo de energia

82 Consumo de energia

83 Regional energy use (kWh/hab)
kWh/capita Population (milh) 1990 2008 USA 89 021 87 216 305 EU-27 40 240 40 821 Middle East 19 422 34 774 199 China 8 839 18 608 1 333 Latin America 11 281 14 421 462 Africa 7 094 7 792 984 India 4 419 6 280 1 140 The World 19 421 21 283 6 688 Source: IEA/OECD, Population OECD/World Bank Consumo de energia

84 Consumo de energia

85 Consumo de energia OECD (Current membership): Europe + (Australia, Canada, Mexico, New Zealand, United States) + (Chile, Israel, Japan, Korea, Turkey)

86

87 Humano, demasiado humano?
Religião Sexualidade Medo Consumismo Ideologia Educação

88 Religião

89 Religião “Olha o que a bíblia diz sobre isso: Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Apocalipse 21:1. O homem destruindo o planeta, nada demais, apenas o homem está sendo ele mesmo.” Comentário em “A história das coisas” “Nós não precisamos proteger o ambiente; a Segunda Vinda está à mão. (We don’t have to protect the environment; the Second Coming is at hand.)” – James Watt, Secretário do Interior do Governo Reagan Reuber Albuquerque Brandão. O impacto da palavra de Deus – fundamentalismo cristão e a conservação da natureza. Natureza & Conservação - vol. 6 - nº1 - abril pp. 8-16 A incorporação dos dogmas religiosos pela sociedade possui efeitos discretos, porém profundos, sobre o comportamento negligente das pessoas diante da degradação ambiental.

90 Sexualidade “O que não se disse sobre esta sociedade burguesa, hipócrita, pudica, avara de seus prazeres, teimosa em não querer nem reconhecer nem nomeá-los? O que não se tem dito sobre a mais pesada herança que ela teria recebido do cristianismo – o sexo-pecado? E sobre a maneira como o século XIX utilizou esta herança para fins econômicos: o trabalho mais que o prazer, a reprodução das forças mais do que o puro gasto de energias?” Foucault -

91 Sexualidade Assassinato e humilhação de homossexuais.
Leis contra o aborto prejudicam os mais pobres. Problemas sexuais são comuns em casais. Machismo e “marianismo” Mais do mesmo:

92 Cidade Homens Mulheres Média H/M São Paulo 25,4 29,1 27,3 0,873 Salvador 22,7 28,9 25,8 0,785 Média brasileira 20,5 23,6 22,1 0,869 Rio de Janeiro 22,2 21,5 21,9 1,033 Belo Horizonte 17,2 24,4 20,8 0,705 Curitiba 17,5 19,0 0,854 Porto Alegre 17,9 18,5 0,942 Cuiabá 13,8 21,2 0,651 Manaus 15,8 1,000 Sexualidade Cidade Homens Mulheres Média H/M Cuiabá 13,8 21,2 17,5 0,651 Belo Horizonte 17,2 24,4 20,8 0,705 Salvador 22,7 28,9 25,8 0,785 Curitiba 20,5 19,0 0,854 Média brasileira 23,6 22,1 0,869 São Paulo 25,4 29,1 27,3 0,873 Porto Alegre 17,9 18,5 0,942 Manaus 15,8 1,000 Rio de Janeiro 22,2 21,5 21,9 1,033 Porcentagem que respondeu regular e péssimo para sua satisfação sexual.

93 Medo “O paradoxo é o seguinte: de um lado, temos a permissividade capitalista, e do outro, uma sociedade mais regulada do que nunca. Ou seja, em princípio, não há regras rígidas a serem seguidas, mas, ao mesmo tempo, tudo o que você disser ou fizer pode ser apontado como ofensa ou ameaça. “O cerne da questão trata do velho problema cristão de ‘amar o próximo’. Cada vez mais, nosso próximo é percebido como ameaça em potencial. Isso tem ligação direta com a política do medo pós-11 de Setembro. Com a desculpa de proteger a população de possíveis novos atentados, os níveis de vigilância chegaram a patamares absurdos, liberdades foram cassadas e o clima de pânico, instaurado. A verdade é que, apesar de todo o discurso liberal, vivemos numa das sociedades mais controladas de todos os tempos. Temos de falar de um exemplo muito importante: o ato sexual apaixonado está sendo abandonado. O último filme de ‘James Bond’, por exemplo, ‘Quantum of Solace’ (2008), é o primeiro da série em que não existe uma cena de sexo entre Bond e a ‘Bond girl’. Em ‘O Código da Vinci’ também não há sexo, embora o ato sexual exista nos romances que deram origem ao filme. A indústria do cinema sempre teve o papel de acrescentar sexo aos roteiros para torná-los mais atraentes. Então, em que espécie de mundo estamos quando Hollywood precisa retirar o sexo dos filmes? Estamos falando de uma economia de relações baseada no medo.”

94 Medo “Atualmente resiliência é utilizado no mundo dos negócios para caracterizar pessoas que têm a capacidade de retornar ao seu equilíbrio emocional após sofrer grandes pressões ou estresse, ou seja, são dotadas de habilidades que lhes permitem lidar com problemas sob pressão ou estresse mantendo o equilíbrio.”

95 Consumismo “Os números do IBC-Br refletem, principalmente, um cenário negativo da indústria de transformação. (...) É o caso da General Motors, que hoje anunciou que irá suspender, em dois sábados de agosto, a produção na fábrica de Gravataí (RS), com o intuito de ajustar os estoques à demanda.”

96 Consumismo “O senhor tem batido muito na tecla da ‘farsa ecológica’ alimentada pela culpa das elites. Não existe de fato uma ameaça ecológica? Existem problemas graves, é óbvio, mas as soluções para eles não estão nas ‘ecobags’ ou noutra idiotice desse tipo. Entre as classes média e alta, é chique dizer que você é ‘consciente’, que recicla lixo e se preocupa com o ambiente. Isso é imbecilidade, me desculpe. É praticamente uma superstição, algo que tira a sua culpa e faz você se sentir bem. Os ecologistas radicais são os maiores críticos desse tipo de ritual da elite, eles chamam isso de ‘lifestyle’ ecologista e pesquisas provam que o impacto positivo desse tipo de atitude no cenário global é irrelevante.”

97 Consumismo Mais do mesmo: A história das coisas (vídeo dublado)
Criança, a alma do negócio

98 Ideologia “Primeiro, eu continuo a ser um marxista à moda antiga. Portanto, eu acho que o cinema é hoje um campo de batalha ideológica” É preciso ser “marxista” para enxergar as batalhas ideológicas presentes na sociedade? Há um discurso que finge não haver batalhas ideológicas, mas apenas “liberdade” e “pluralismo”: O “Fim da História” de Francis Fukuyama vs. O “Choque de Civilizações” de Samuel Huntington História linear ou circular?

99 Educação “Michel Foucault é mais conhecido por ter destacado as formas de certas práticas das intituições em relação aos indivíduos. Ele destacou a grande semelhança nos modos de tratamento dado ou infligidos aos grandes grupos de indivíduos que constituem os limites do grupo social: os loucos, prisioneiros, alguns grupos de estrangeiros, soldados e crianças. Ele acredita que, em última análise, eles têm em comum o fato de serem vistos com desconfiança e excluídos por uma regra em confinamento em instalações seguras, especializadas, construídas e organizadas em modelos semelhantes (asilos, presídios, quartéis, escolas), inspirados no modelo monástico; instalações que ele chamou de ‘instituições disciplinares’.”


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