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PublicouVictorhugo Araujo Alterado mais de 9 anos atrás
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3º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo
Mesa redonda Produção e análise de estatísticas de criminalidade A visão do setor saúde Marcos Drumond Júnior Coordenação de Epidemiologia e Informação – CEInfo Secretaria Municipal da Saúde da Cidade de São Paulo
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Dados do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) Informações produzidas pela Epidemiologia Informação é o dado contextualizado, com referencial explicativo. É a representação da realidade para um sujeito
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SISTEMA DE INFORMAÇÃO Mecanismo de coleta, processamento de dados, tabulação, produção de análises e divulgação
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SISTEMA DE INFORMAÇÃO HOMICÍDIOS/AGRESSÕES
Diferenças entre dados da segurança pública e da saúde Foco/unidade: ato (crime) e vítima Motivo: esclarecimento e atendimento Endereço: ocorrência e residência Momento: no ato ou em qualquer momento
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Fonte: Declaração de Óbito
Evento único Registro obrigatório Base populacional
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Variáveis disponíveis para análise
Individuais: idade, sexo, estado civil Sociais: raça/cor, escolaridade, ocupação, endereço de residência Relacionadas à morte e sua causa: Local de ocorrência Causa de morte
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Doença que iniciou a sucessão de eventos que levou diretamente à morte
Causa básica e Causas externas Doença que iniciou a sucessão de eventos que levou diretamente à morte Causa externa: circunstâncias do acidente ou violência que produziu a lesão fatal
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CAUSAS EXTERNAS: agressões
- Agressões por arma de fogo - Por instrumento cortante ou penetrante - Por estrangulamento - Outras agressões especificadas - Agressões sem especificação - Lesão de intenção indeterminada - Intervenção legal
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preenchimento da declaração de óbito Ferimento perfuro-contuso
CAUSAS EXTERNAS: preenchimento da declaração de óbito Hemorragia aguda Ferimento perfuro-contuso Projétil de arma de fogo Homicídio
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Informações complementares para causas externas de morte
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A quem cabe atestar o óbito?
CAUSA NATURAL CAUSA EXTERNA SEM ASSISTÊNCIA MÉDICA COM ASSISTÊNCIA MÉDICA MAL-DEFINIDO CAUSA CONHECIDA SVO MÉDICO DO PACIENTE OU SUBSTITUTO IML
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Qualidade do dado/informação dado secundário investigação no IML: a experiência do Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade (PRO-AIM) da cidade de São Paulo
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DIVULGAÇÃO CD-ROM do Ministério da Saúde
TABNET Tabulações on-line pela Internet Brasil: Datasus com atraso de cerca de 2-3 anos com dados agregados por município, unidade da federação, região e país
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DIVULGAÇÃO TABNET nos municípios
Tabulações on-line pela Internet com atrasos de alguns meses: Secretarias Municipais da Saúde (ex: São Paulo e Campinas) dados agregados em distritos administrativos ou áreas de abrangência de unidades de saúde
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EPIDEMIOLOGIA: conceito
Estudo da distribuição e determinantes dos agravos à saúde em populações Disciplina que fornece os instrumentos (conceitos e métodos) para a qualificação dos dados e análise visando diagnóstico, monitoramento e avaliação
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Produção do Conhecimento
Distribuição: espaço, tempo e pessoas (grupos sociais) Determinantes: causas Agravos à saúde: agressões Populações: coletivo
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Exemplos O indicador número absoluto, proporção e taxa
Brasil: homicídios em 2005 variando de 93 em Roraima e 8732 em São Paulo % de homicídios no total das mortes Brasil: 4,7% foram homicídios em 2005 variando de 2,1% em Santa Catarina e 11,1% no Amapá
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Taxa de mortalidade por agressões por 100
Taxa de mortalidade por agressões por habitantes segundo Unidade da Federação – Brasil
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Taxa de mortalidade por agressões por 100
Taxa de mortalidade por agressões por habitantes segundo Capital de Unidade da Federação – Brasil
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Características das vítimas sexo e idade
Proporção do sexo das vítimas fatais de agressões com números absolutos e razão de sexos segundo capital – Brasil Capitais Razão: 13/1 Brasil Razão: 11/1
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Proporção de faixa etária das vítimas fatais de agressões segundo UF – Brasil - 2005
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Condições sociais das vítimas
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Proporção de raça/cor das vítimas fatais de agressões na Cidade de São Paulo em 2007
Proporção de escolaridade das vítimas fatais de agressões na Cidade de São Paulo em 2007
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Tendência Variação no tempo
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Taxa de mortalidade por agressões por 100
Taxa de mortalidade por agressões por habitantes entre 1996 e 2005 segundo Unidade da Federação – Brasil
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Instrumento utilizado na agressão
Causa da Morte: Instrumento utilizado na agressão
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Proporção de meio utilizado nas agressões que levaram à morte - Brasil - 2005
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Proporção de mortes por agressões utilizando arma de fogo e instrumento cortante/penetrante segundo UF e Região – Brasil
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Algumas possibilidades de aprofundamento analítico
Diferenciais intraurbanos: variação em espaços com menor nível de agregação: exemplo do Município de São Paulo
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10 principais distritos segundo número absoluto e taxa de mortalidade por agressões no Município de São Paulo em 2007
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Taxa de mortalidade por agressões (por 100
Taxa de mortalidade por agressões (por hab) nos distritos com os maiores valores e no distrito com o menor valor - Município de São Paulo entre 2000 e 2007
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Taxa de mortalidade por agressões (por 100
Taxa de mortalidade por agressões (por habitantes) entre 1996 e 2007 – Município de São Paulo Taxa de mortalidade por agressões (por habitantes) nos distritos com as maiores quedas no Município de São Paulo entre 1996 e 2007
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Tendência nas lesões de intenção indeterminada e causas indeterminada
Impacto da qualidade da informação na queda dos homicídios: exemplo do Município de São Paulo Tendência nas lesões de intenção indeterminada e causas indeterminada
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Número de mortes atestadas no Instituto Médico Legal como de intenção indeterminada entre 1996 e 2007 no Município de São Paulo
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Número de mortes atestadas no Instituto Médico Legal como de causa indeterminada entre 1996 e 2007 no Município de São Paulo Número de mortes atestadas no Serviço de Verificação de Óbitos como de causa indeterminada entre 1996 e 2007 no Município de São Paulo
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Número de mortes atestadas no Instituto Médico Legal de São Paulo como de causa ou lesão de intenção indeterminada entre 1996 e 2007 Coeficiente/taxa de mortalidade por agressões e por agressões ou intenção ou causa indeterminada no Município de São Paulo entre 1996 e 2007
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Exemplo da população adolescente no Município de São Paulo
Impacto da mudança da estrutura etária da população na queda dos homicídios Exemplo da população adolescente no Município de São Paulo
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População entre 10 e 19 anos residente no Município de São Paulo
Estimativas para os anos de 1996 a 2007 Entre 2000 e 2007 houve uma queda de adolescentes na cidade
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CONCLUSÕES O setor saúde disponibiliza dados de alta relevância para o monitoramento da situação dos homicídios no Brasil possibilitando análises que podem contribuir efetivamente para sua abordagem Estes dados são públicos e devem ser utilizados para a denúncia, o monitoramento e o estudo das dinâmicas de produção da violência no país visando a sua redução
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