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Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor.

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1 Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

2 Mini Currículo Descrição do mini currículo do professor

3 Evolução e Perspectivas do Complexo Agroindustrial Canavieiro.
Prof. Dr Carlos Eduardo de Freitas Vian Coordenador do Grupo de Extensão e Pesquisas em História da Agricultura e dos Complexos Agroindustriais – GEPHAC - e do Grupo de Estudos e Extensão em Desenvolvimento Econômico e Social – GEEDES ambos do LES ESALQ USP. Pesquisador do ESALQ LOG Pesquisador do Grupo de Políticas Publicas, Territorialidade e Segurança Alimentar.

4 Experiência Profissional
Professor universitário desde 1998. Consultor em estratégia, formulação de Políticas Públicas e estudos setoriais desde 1995. Coordenador de Orçamentos da Gessy Lever divisão Van Der Bergh até 1994 Trainee e analista financeiro na Autolatina Brasil até 1993. Estagiário na Mogiana Alimentos S/A e na Intelli.

5 Faculdades onde atuou ESALQ USP
Instituto Superior de Ciências Aplicadas – Limeira; ESAMC – Campinas; Faculdades Prudente de Moraes – Itu; Instituto de Economia da Unicamp;

6 Objetivos Gerais Específicos Descrição objetivos gerais da disciplina
Descrição dos objetivos específicos da disciplina 6

7 OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos
Mostrar a evolução do Complexo e sua configuração estratégica atual; Analisar as principais estratégias competitivas e mudanças tecnológicas. Objetivos Específicos Avaliar as estratégias usadas pelas empresas para aproveitar as oportunidades atuais no cenário interno e externo com vistas à sustentabilidade ambiental e social; Construir um Cenário para os próximos anos a partir das tendências concorrênciais, políticas e tecnológicas para produtos orgânicos e ambientalmente corretos.

8 Estrutura da Apresentação
Incertezas e fatores estratégicos atuais Aspectos teóricos e análiticos: Evolução histórica do Complexo: Vídeo com as visões atuais – Única e Vida em Cana Geografia da cana; Cana no nordeste; Início e Expansão no Centro-Sul; Lógica da Intervenção Estatal; Proálcool; Desregulamentação; Inovações tecnológicas Nova dinâmica competitiva. Panorama Atual das estratégias e questões institucionais

9 Fatores estratégicos atuais
Mudanças climáticas; Questões sociais; Trabalho; Sustentabilidade; Produtividade.

10 Incertezas Atuais Mercado Externo; Legislação ambiental;
Outras legislações; Impactos das mudanças climáticas. Exemplo – Mapas da Embrapa

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19 Conceitos Teóricos Sustentabilidade social e ambiental?
Responsabilidade social? Sabe o que é coordenação e governança setorial? O que é Governança Corporativa? O que é competitividade sistémica?

20 Aspectos Teóricos: Unidades de Análise
Mercado: relação entre compradores vendedores para fixar o preço; Cadeia produtiva: encadeamentos técnicos entre os elos necessários para a produção de um dado bem; Campo Organizacional: formação institucional que ampara a produção de um dado bem em uma cadeia prdutiva.

21 Regras institucionais
Coordenação: regras de conduta entre os agentes da cadeia produtiva; Governança Setorial: Papel do Estado ou das organizações de interesse: Ex. Única Governança corporativa e responsabilidade social: regras estabelecidas pelas empresas para responderem aos anseios da sociedade e do Estado.

22 Cana Antiga e Vida em Cana Vídeo Única - Institucional
Vídeos Cana Antiga e Vida em Cana Vídeo Única - Institucional

23 Discussão dos vídeos Destacar o que mais impressionou a todos;
O que mudou?

24 Vídeos Única – Visão de modernidade, evolução tecnológica, desenvolvimento, contribuições ambientais; Vida em cana – pobreza, impactos sociais e ambientais negativos da cultura.

25 Evolução Histórica da Cultura

26 Estrutura de Produção Portugueses criaram as empresas agrícolas - engenhos; Cana precisa ser processada; Processo contínuo; Poucas inovações no processo de produção; Substituição das tecnologias de produção.

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28 Os maiores produtores mundiais de cana-de-açúcar (em mil toneladas)
Fonte: FAO

29 Países & Regiões Produtores de Cana-de-Açúcar no Mundo
Fonte: Laura Tetti, London, nov/2005

30 A cana-de-açúcar no Brasil
1 3 2

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33 Participação % na Produção Nacional

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36 Evolução Histórica do Complexo Canavieiro
1930/90 – Intervenção e Planejamento Estatal – IAA – resolver problemas do setor. Álcool Motor Cotas de produção e exportação; Cotas de fornecimento de cana por fornecedores; Tabelamento de preços; Subsídios de equalização de preços entre regiões. ECONOMIA DE RENDA PARA AS USINAS

37 Primeiras Experiências com álcool

38 Período Pré- Proálcool – 1930/75
Álcool como resíduo; Usinas não dão importância a este produto, preferem comercializar o melaço; Exportações são pequenas; Crises de superprodução recorrentes; IAA arca com os prejuízos dos altos estoques; Integração para trás permanece.

39 Período do Proálcool 1975/90 Destilarias autônomas;
Crescimento da produção de álcool; Estabilização nos anos 1980: 1989 1,3 bilhão de litros de anidro; 10,5 bilhões de litros de hidratado. Demanda maior que a produção Falta de álcool

40 Cotações Históricas do Petróleo Preço Médio do Barril (US$)
Pior momento para preços: início da guerra Irã-Iraque 87,65 85,39 67,60 67,60 54,52 54,52 46,07 36,83 39,57 35,62 38,27 31,61 23,73 15,71 12 11,58 12,72 3 Acirramento conflito Oriente Médio Guerra Iom Kipur Embargo árabe Guerra Irã-Iraque Início guerra Ira-Iraque Invasão Iraque no Kuait Crise nos emergentes asiáticos Explode consume chinês Passagem do Katrina Rev. Iraniana

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42 Resultados da Regulação Estatal
Tentativas de eqüalizar a produção fracassaram; Políticas para minimizar conflitos não foram totalmente bem sucedidas; Heterogeneidade Estrutural foi mantida – diferenças regionais e empresariais em termos tecnológicos; Só foram resolvidos os problemas de curto prazo; Inserção externa permaneceu incerta e pequena.

43 Inovações Tecnológicas

44 Complexo Agroindustrial Canavieiro
Processo de modernização agrícola: Primeiros implementos – Arado e outros Melhoramento Genético via importação de variedades; Pesquisa de novas variedades; Queimada da cana; Mecanização de tratos culturais; Inovações Químicas; Corte e plantio mecanizado

45 Fases do cultivo de cana-de-açúcar e incorporação de Progresso Técnico.

46 Processo de modernização agrícola
Melhoramento Genético via importação de variedades: Importação de variedades da Guiana e outros produtores; Dependência tecnológica durante muito tempo; Produção sujeita a quebras por doenças.

47 Processo de modernização agrícola
Pesquisa de novas variedades: Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Planalsucar/ UFSCAR, Centro de Tecnologia da Copersucar, Canaviallis (Grupo Votorantim); Aumento do tempo de colheita; Rotação de cultura; Resistência às principais doenças; Melhora do nível de sacarose; Menos palha. REDUÇÃO DE CUSTOS.

48 Processo de modernização agrícola
Queimada da cana. Iniciou-se nos anos 1960; Considerada a primeira grande inovação nacional; Não se pensou nos impactos ambientais; Facilita o corte e aumenta a produtividade.

49 Processo de modernização agrícola
Tratos culturais: Inovações Químicas: Defensivos agrícolas; Adubação química; Maturadores; Aplicação com aviões; Novas tecnologias de aplicação com biodegradáveis.

50 Processo de modernização agrícola
Mecanização: Em fases sucessivas: Preparo da terra; Carregamento e transporte; Plantio (Semi-mecanizado); Colheita.

51 MECANIZAÇÃO Preparo da terra Tratores; Arados; Adubadores
Aplicadores de defensivos;

52 MECANIZAÇÃO Carregamento e Transporte Atividade sujeita a extinção.
Guinchos; Caminhões maiores e mais potentes; Tratores com carretas; Atividade sujeita a extinção.

53 MECANIZAÇÃO Plantio Tratores e caminhões em conjunto com mão-de-obra;
Plantadeiras em teste.

54 MECANIZAÇÃO Colheita. Colheitadeiras cada vez mais potentes e confiáveis; Corte de cana crua; Fazem o carregamento direto nos caminhões;

55 RESULTADOS Demanda por Trabalho na Agricultura Canavieira Paulista
Milhares de Equivalente Homem Ano Ano safra Demanda Brasil 1991 298 1992 324 1993 309 1995 360 1080 1996 369 1.117 1999 219 595 2000 223 583 2002 251 618 Fonte: Sensor Rural – Fundação Seade – Vários números.

56 RESULTADOS Rendimento da Lavoura Canavieira no Brasil e Regiões Selecionadas - Tons/Hectare REGIÃO 1960/61 1970/71 1980/81 1985/86 1989/90 1995/96 1999/00 2000/01 2004/05 Var. % BR 42,48 46,23 57,18 57,06 56,45 66,49 69,25 66,83 73,7 73,5% NO/NE 40,95 42,47 46,72 44.71 43,19 48,69 50,47 51,59 57,51 40,4% C/S 43,40 48,46 64,11 63,00 60,93 73,46 74,63 70.08 78,6 81,1% S.P 53,94 58,3 73,03 73,57 72,03 77,45 78,85 76,07 81,46 51% Fontes: Vian (2003), IBGE

57 Inovações na Agroindústria
Automação industrial; Novos equipamentos; Uso de recursos ociosos; Utilização de subprodutos.

58 RESULTADOS - Produtividade Industrial no Brasil e Regiões Selecionadas – em L/ton. REGIÃO 1977/78 1984/85 1985/86 1991/92 1992/93 1993/94 1994/95 1995/96 Var. % NE 50,6 61,6 63,7 C. OESTE 53,7 68,3 69,5 81,99 78,14 83,70 81,04 81,56 51,8% SUDESTE 70,5 73,8 75,61 76,48 82,15 85,37 82,06 33,2% SUL 55,1 65,4 69,3 88,12 68,04 67,58 54,97 62,42 13,3% S. PAULO 64,5 77,5 79,4 84,82 77,54 83,27 88,07 84,11 30,4% BRASIL 57,4 67,8 70,7 80,61 70,18 80,07 85,25 Fonte: Vian (2003)

59 Conclusões Processo de modernização agrícola e industrial foi importante para o desempenho e competitividade do setor; Manutenção de disparidades regionais; Redução do número de empregos; Melhoria no cumprimento da legislação trabalhista; Melhora dos níveis de salário; “MODERNIZAÇÃO SEM MUDANÇA” começa a ser rompido. Carlos E.F. Vian e Márcia A. F. Dias de Moraes

60 Conjuntura Produtiva Pós-Desregulamentação

61 Anos 1990 Desregulamentação setorial paulatina: Fim das cotas;
Fim dos controles de exportação; Fim dos controles de preço; “LIVRE MERCADO” e busca da auto-gestão setorial; Novas estratégias. Dinamismo

62 Resultados da Modernização
Produção Desigualdade

63 Evolução da produção nacional de cana (1990/91 – 2006/07)
Fonte: Unica e Datagro

64 Produção de Cana

65 Brasil: Evolução da produção de cana por região
85% 87,5% 12,5% 15% Centro-Sul Norte/Nordeste Fonte: UFSCar/UNICAMP – MAA – IICA a partir de dados da UNICA

66 Tabela 6: Evolução da produção de cana-de-açúcar no Brasil
Safra Centro-Sul Norte-Nordeste Brasil 90/91 52.234 91/92 50.191 92/93 47.164 93/94 34.421 94/95 44.629 95/96 17.413 96/97 56.205 97/98 54.282 98/99 45.141 99/00 43.016 00/01 50.523 01/02 48.832 02/03 50.243 03/04 60.194 04/05 54.518 05/06 49.727 06/07 53.251 07/08 64.609 08/09 Fonte: Unica

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68 Uma análise retrospectiva
Investimentos em tecnologias e pesquisa da ordem de US$40 milhões/ano Ganhos de produtividade PRODUTIVIDADE - BRASIL lts de álcool/tc tc/hectare m3 /hectare 85,00 7,50 80,00 7,00 6,50 75,00 6,00 70,00 tc e lts/hectare 5,50 65,00 5,00 m3/hectare 60,00 4,50 55,00 4,00 50,00 3,50 3,00 % a.a 45,00 1,90 % a.a 3,00 5,66% a.a 1,83 % a.a 2,33 % a.a 40,00 2,50 75/76 80 90 97/98 00 04/05

69 Conjuntura do Àlcool Mercado Interno

70 Anos 1990 Reversão da produção
Redução substancial da demanda por carros à álcool; Aumenta a demanda e a oferta de anidro; Cai o hidratado; 1999 – 6 bilhões de litros de anidro e 6,5 de hidratado.

71 Brasil: evolução da produção de álcool por tipo
Emergência do carro bicombustível Impulsão da Lei da mistura na gasolina Fonte: UFSCar/UNICAMP – MAA – IICA a partir de dados da ÚNICA

72 Comparação da produção e consumo de álcool no Brasil
90% do consumo interno é para fins combustíveis Fonte: UFSCar/UNICAMP – MAA – IICA a partir de dados da ÚNICA

73 Produção de etanol: distribuição regional
90,3% 9,7% 13% é exportada 40% é exportada Centro-Sul Norte/Nordeste Fonte: UFSCar/UNICAMP – MAA – IICA a partir de dados da UNICA

74 Evolução das exportações brasileiras de álcool
Fonte: UFSCar/UNICAMP – MAA – IICA a partir de dados do Ministério da Indústria e Comércio Exterior (sistema Alice Web)

75 Principais destinos das exportações brasileiras de álcool

76 Estágio dos programas de utilização de etanol no mundo
Países Programa Brasil Legislação permite percentual entre 20% e 25% - oscila conforme condições de oferta do produto (tipo safra e entressafra); Estados Unidos Percentual de até 10% em alguns estados, como é o caso da Califórnia, Nova York e Minnesota. Pesquisa para Segunda Geração União Européia Desde o fim de 2005 exige 2% de mistura. Percentual aumentará para 5,75% em Pesquisa para Segunda Geração Canadá Exige 5% de adição, ou 10% em alguns estados. Japão Já instituiu 3% de mistura voluntária. Deve aumentar para 10% até o próximo ano e tornar a mistura compulsória. Índia Exige 5% de mistura na gasolina. Objetivo é ter um modelo parecido com o do Brasil (entre 20% e 25%) Colômbia Exige 10% de mistura em grandes cidades. Tailândia Exige mistura de 10% em todos os postos de gasolina de Bangkok China Exige vários percentuais de mistura em várias províncias, chegando a 10%. Pesquisa para Segunda Geração e para máquinas Venezuela Criou programa que exige 5% de mistura de etanol na gasolina neste ano. Argentina Pretende implementar 5% de mistura nos próximos 5 anos

77 Programas de Tecnologia
Álcool de Segunda Geração; Biodiesel; Diesel a partir do álcool Motores ciclo diesel a álcool; Células de Combustível

78 Conclusões parciais Busca de Tecnologia no mundo;
Interesse crescente por combustíveis líquidos; Indefinição de mercado, volume e rota tecnológica; Falta de marco legal de certificação ambiental Iniciativa de Certificação ambiental do Imaflora

79 Panorama Atual do Açúcar Mercado Interno

80 Anos 1990 Aumento da produção de açúcar em 158%;
Consumo estagnado (crescimento vegetativo); Crescimento das exportações em 400% Centro-Sul passa a exportar 80% do total

81 Exportação em ART Safra Produção Exportação % Exportado 1988/89
23.453 17.4 1994/95 71.392 36.6 1995/96 89.304 40.4 1996/97 80.157 35,2 1997/98 41,1 1998/99 74.241 24,8 1999/00 37,4 2000/01 68,7 2001/02 69,5 2002/03 57,2 2003/04 63,2 2004/05 68,4 2005/06 2006/07 2007/08

82 Panorama Atual do Açúcar Mercado Externo

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84 Conjuntura Atual do Mercado Externo de Açúcar
Protecionismo tarifário; Crescente uso de barreiras não tarifárias (qualidade, ambiente); Propaganda sobre as questões sociais e ambientais no Brasil; Ex. Vídeo “A guerra do Açúcar”.

85 Nova Dinâmica Concorrencial e Estratégias Adotadas no Brasil

86 Anos 1990 Novas Tecnologias: Aumento da mecanização;
Aumento da automação; Novas tecnologias; Redução do emprego;

87 Nova Dinâmica Competitiva
Nova Geografia Crescimento das regiões de fronteira: Topografia; Terras férteis; Novos modais de transporte; Mão-de-obra acessível.

88 1. Aprofundamento das técnicas de produção
Automatização da produção industrial; Padronização da produção e programas de qualidade; Mecanização da agricultura Melhora da logística de transporte e produção da cana Transferência das unidades de produção para áreas agrícolas mecanizáveis e de melhor qualidade. Terceirização Agrícola e Industrial. Exemplos: Costa Pinto e Diamante(Grupo Cosan), Vale do Rosário, Jardest, Éster, Santa Elisa, Ferrari e Equipav.

89 2. Diferenciação de Produto
Novas marcas de açúcar refinado; Embalagens de vários tamanhos; Embalagem descartável; Açúcar light; Açúcar Líquido; Açúcar cristal especial; Açúcar Orgânico; Exemplos: Guarani, Nova América, Maracaí,Albertina, Itamarati, Alto Alegre, Alta Mogiana, Univalem, São Francisco, Ferrari e Equipav.

90 3. Diversificação Produtiva
Destilarias que passam a ser usinas; Cogeração de energia elétrica; Produção de suco de laranja; Confinamento de gado bovino; Fornecimento de Garapa para produção de ciclamato monossódico; Exemplos: Vale do Rosário, Santa Elisa, Univalem, Jardest, Nova América e Maracaí (Grupo Nova América), Itamarati (MT).

91 4. Fusões e Aquisições Fusões por Sinergia; Aquisição para expansão;
Aquisição para Entrada em novas regiões; Aquisição para entrada no Brasil: Exemplos: Santa Elisa(São Geraldo); Grupo Cosan(Diamante, Rafard e Univalem); Petribu (Água Limpa), Grupo J. Pessoa(benalcool), Eridania (Guarani), Coinbra (Cresciumal), José Grupo Silveira Barros(V.R.Turvo); Glencore(Portobello).

92 Concentração Econômica na Agroindústria. % da produção total
Ano % 8 maiores grupos econômicos % demais 1935 85,1% 14,9% 1940 78,6% 21,4% 1945 73,1% 26,9% 1950 62,5 % 37,5% 1955 54,7% 45,3% 1960 53,7% 46,3% 1965 55,1% 44,9% 1970 52,7% 47,3% 1976 52,2% 47,8% 1980 42,4% 57,6% 1985 37,9% 62,1% 1988 37,2% 62,8% 2005 40,44% 59,56% Fonte: Elaboração do autor a partir de dados brutos de Ramos (1983), Moreira (1989), Vian

93 Concentração Técnica na Agroindústria. % da produção total

94 Market Share das principais marcas de açúcar refinado
1998 1999 2000 2004 União 41,4 38,6 34,3 31,9 Da Barra 12,2 12,6 16,1 12,0 Dolce 8,5 9,6 9,1 9,0 Guarani 5,8 7,8 7,4 6,0 Caravelas 6,1 7,7 11,0 Duçula 7,1 6,7 4,7 4,3 Neve 6 4,8 4,5 3,8 Outros 12,9 16,5 20,0 HHI1 2258 2077 1942 1832

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96 Novos Entrantes BP Shell Grupos americanos - ADM

97 5. Grupos de Comercialização de açúcar e álcool
Estruturação de sistemas comuns de comercialização do açúcar e do álcool; Estruturação de sistemas comuns de compras, inclusive via internet; Parcerias para exportação de açúcar e álcool; Exemplos: Santa Elisa, Vale do Rosário, Nova América, Maracaí, Equipav, Alta Mogiana, Cresciumal, Santa Maria, Jardest, Rafard.

98 AUTO-GESTÃO e COODERNAÇÃO
CONSECANA; Aumento da importância da Única e sindicatos; Grupos de comercialização e de compras; Traders; Contratos de longo prazo com industrias de alimentos; Contratos de exportação

99 Problemas de Coordenação
Consecana é questionado e rediscutido; Conflitos entre usinas e distribuidoras; Terceirização ainda é uma alternativa pouco usada;

100 Problemas de Governança Setorial
Questões ambientais; Questões trabalhistas; Relação com o Estado; Organização setorial.

101 CONCLUSÕES SOBRE A NOVA DINÂMICA
Uso de diferentes combinações de estratégias para realizar a capacidade de expansão. Trade Off entre crescimento e produtividade. Crescimento da heterogeneidade organizacional e técnica do Complexo. Aumento das barreiras à entrada e à mobilidade para certos nichos. Desconcentração técnica Concentração de Capitais.

102 Conclusões Preliminares
Cenários são otimistas; Possibilidade de crise; Aposta no curto prazo; Fornecimento de matérias-primas; Tecnologia deve ser incentivada; Agrícola e Industrial Necessidade de políticas publicas Ambiente Trabalho Inovação Técnica.

103 Diretrizes de políticas para o Complexo Canavieiro Sustentável
Expansão e Melhoria: Reduzir a Heterogeneidade tecnológica na produção agrícola e industrial; Definição do papel do álcool na matriz energética brasileira; Reconversão produtiva das terras hoje utilizadas com cana–de-açúcar.

104 Diretrizes de políticas para o Complexo Canavieiro Sustentável
Melhoria da inserção do Brasil no comércio internacional: Promover melhora de Qualidade do produto final. Segmentação da produção visando atingir mercados para produtos de maior valor agregado. Zelar pela aplicação da legislação ambiental em vigor. Criar legislação específica para produtos orgânicos.

105 Diretrizes de políticas para o Complexo Canavieiro Sustentável
Incremento e melhoria das condições de emprego: Retreinamento da mão-de-obra liberada pelo processo de mecanização da lavoura; Absorção da mão de obra liberada pelo processo de mecanização da lavoura; Utilização de terras de usinas e fornecedores inadimplentes para fins de Reforma Agrária; Melhoria da qualidade dos empregos gerados no setor e ampliação da renda.

106 Diretrizes de políticas para o Complexo Canavieiro Sustentável
Fortalecimento da tecnologia e empresas nacionais: Redução da sazonalidade produtiva; Atingir mercados para produtos de maior valor agregado.

107 Desafios para a Agroindústria Canavieira sustentável

108 Desafios para a Agroindústria Canavieira sustentável
Fonte: elaboração dos autores

109 Estudos de casos O Processo Recente de Formação dos Campos Organizacionais da Carne Bovina e Açúcar Orgânicos: Estágio Atual e Perspectivas

110 INTRODUÇÃO Sistema Orgânico de Produção
Problemas sanitários envolvendo alimentos: transparência no sistema de produção mercado de orgânicos Definição: adoção de tecnologias que otimizem o uso dos recursos naturais, maximização dos benefícios sociais, minimização da dependência de energias não-renováveis, eliminação do emprego de agrotóxicos e outros insumos artificiais tóxicos e de organismos geneticamente modificados, preservação ambiental (Instrução Normativa 007/99, MAPA) OBJETIVO: transparência em todos os estágios de produção e da transformação

111 INTRODUÇÃO Sistema Orgânico de Produção
Figura 1- Campo Organizacional de Orgânicos Fonte: BNDES (2002)

112 INTRODUÇÃO Sistema Orgânico de Produção
Objetivos dos estudos: Analisar a dinâmica atual da produção de carne bovina e açúcar orgânicos, demonstrando as especificidades da organização interna das empresas e a necessidade de coordenação das atividades.

113 REFERENCIAL TEÓRICO E METODOLOGIA
Campo Organizacional: forma-se dentro das respectivas cadeias produtivas considera não só as relações comerciais e produtivas entre o vários elos envolvidos ressalta a importância das relações sociais e políticas. Fruto dos interesses e estratégias dos diversos agentes envolvidos (produtores, certificadores, consumidores, Estado, entre outros). Atende às instituições comuns a todas as empresas (legislações sanitária, trabalhista e fiscal) e à regulação e incentivo específicos (regras de certificação e da legislação federal de orgânicos)

114 REFERENCIAL TEÓRICO E METODOLOGIA
Demandas dos novos atores Ambiente Institucional Agentes individuais Agentes individuais Campos Organizacionais Interesses e estratégias específicos de certas organizações Regulação e incentivos específicos para as Organizações Governança Atributos Comportamentais Preferências Endógenas Novos atores e associações de interesses Agentes individuais

115 REFERENCIAL TEÓRICO E METODOLOGIA
Pesquisa exploratória sobre a estrutura e dinâmica dos Campos Organizacionais de alimentos orgânicos ênfase na carne bovina e no açúcar. Aplicação de questionário: a todas as empresas produtoras de carne bovina e de açúcar orgânicos Retorno de 100% dos questionários enviados. pequeno número de empresas que atuam neste segmento

116 RESULTADOS Carne Bovina Orgânica
Três empresas são certificadas para processar a carne bovina orgânica uma delas cessou esta atividade em 2001 Processam a carne orgânica e convencional nas mesmas instalações implicações em termos de planejamento e controle do abate. Fonte de fornecimento do boi orgânico: fazendas certificadas (IBD e a ASPRANOR) . Uma empresa também cria animais em fazendas próprias (integrada para trás) Certificação da agroindústria processadora: IBD é o principal certificador pioneiro nesta atividade no Brasil e por seu reconhecimento internacional

117 RESULTADOS Carne Bovina Orgânica Exigências da certificadora no abate: separação dos bovinos orgânicos dos não orgânicos (via GTA e nota fiscal) Escala de abate: os orgânicos são os primeiros a serem abatidos recebem o carimbo ORG ORG são separados em lotes segundo o proprietário encaminhados a currais específicos onde serão inspecionados pelo Serviço de Inspeção Federal (que é a mesma do gado convencional - evitar o abate de bovinos doentes) Fiscalização do Ministério da Agricultura é permanente, enquanto a da certificadora é esporádica.

118 RESULTADOS Fase da desossa:
Carne Bovina Orgânica Fase da desossa: carcaças de animais orgânicos primeiras a serem desossadas identificadas como ORG com um etiqueta especial, que acompanha o produto até a embalagem armazenados nas câmaras frias, em Boxes separados e identificados até o momento do embarque e distribuição procedimentos de embarque são fiscalizados pelo Controle de Qualidade. Há uma separação total do produto convencional. Comercialização: mercado externo ainda é pequeno pelo fato da oferta de gado orgânico ser limitada, o que impede o fechamento de contratos de longo prazo.

119 RESULTADOS Açúcar Orgânico
Usina São Francisco do Grupo Balbo: Native (pioneira % do mercado mundial ) toda a sua capacidade produtiva para o açúcar orgânico facilita o gerenciamento da produção permite que a empresa forneça produtos o ano todo e impede que ocorram problemas de mistura do produto tradicional com o orgânico

120 RESULTADOS Açúcar Orgânico Univalem: Zucc açúcar orgânico Da Barra e posteriormente União – Grupo Cosan produz orgânico e não orgânico planejar a produção de forma que esta matéria-prima seja produzida em batelada durante seis horas a cana orgânica produz açúcar que será vendido como convencional contaminado com produtos químicos oriundos da matéria-prima anterior. isto permite que se intercale a produção de açúcar convencional com orgânico, embora gere perda de matéria-prima

121 RESULTADOS Açúcar Orgânico Usina Albertina atuou no segmento orgânico
gerenciava a produção de orgânico de forma diferente fabricando em uma batela só no início ou no final da safra problemas: no início da safra a cana não atingiu o ponto ideal de maturação e produz menos açúcar, e no fim da safra, as chuvas dificultam a colheita e o transporte, prejudicando a produção do açúcar. Mais três usinas estão iniciando a produção de orgânico: uma na Bahia e duas em Goiás

122 Comparação entre os Casos
RESULTADOS Comparação entre os Casos Separação entre orgânico e convencional Destinam sua produção ao mercado interno e externo: mercado externo que tem maior relevância (poder aquisitivo) Fiscalização da certificadora sobre a carne bovina e açúcar orgânicos é esporádica conduz a uma fonte de incerteza quanto às características e origem da carne brecha para comportamentos oportunistas Tendo como base a conceituação de Campo pode-se concluir que o açúcar e a carne orgânicos também se caracterizam como um Campo Organizacional

123 CONCLUSÃO Produções de carne e de açúcar orgânicos formam Campos Organizacionais dentro das respectivas Cadeias Produtivas - atendem às instituições comuns à regulação e incentivo específicos Constatação: fiscalização das certificadoras é esporádica fonte de incerteza quanto à origem do produto falta de enforcement por parte das certificadoras pode levar a inviabilização do Campo Organizacional se comportamentos oportunistas tornarem-se comuns e comprometerem a confiança dos consumidores nos selos

124 Bibliografia e Sites para Consulta
Balanço da Cana-de-açúcar e Agronergia 2007; Projeções do Agronegócio - mapa Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel. O programa. Disponível em: < Acesso em: 20 set STEENBLIK, R. Biofuels – At What Cost? Government support for ethanol and biodiesel in selected OECD countries. Geneva, Switzerland

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