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São Paulo, A morte anunciada

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Apresentação em tema: "São Paulo, A morte anunciada"— Transcrição da apresentação:

1 São Paulo, A morte anunciada
Pesquisa realizada por: Saldiva & Associados Rose Saldiva

2 Basta São Paulo vive, ainda que há muitos anos sob a égide da tragédia. Estamos vendo a nossa rica economia ir embora. O nosso patrimônio ser devastado. O nosso imposto sumir diante dos corruptos e incompetentes

3 O SALÁRIO DO MEDO Da violência urbana. Da desolação das más notícias
A descrença das instituições Do caótico trânsito Da decadência da cidade Dos serviços que mais prestam deserviços Dos serviços públicos

4 ÓRFÃOS Os paulistas, nem sempre inteiramente paulistanos , entrevistados por essa pesquisa sentem-se órfãos, incrédulos e sobretudo ressabiados diante da morte eminente, quer econômica, quer física. Portanto acreditam que são órfãos de si mesmo.

5 Metodologia Qualitativa
Foram realizadas 6 discussões em grupo, com 10 participantes cada uma Quantitativa Foram realizadas 317 entrevistas pré-estruturadas,.

6 Amostra Qualitativa Moradores da cidade de São Paulo, ( por mais de 10 anos) Eleitores Leitores de jornais das classe ABC Quantitativa Moradores da cidade de São Paulo ( por mais de 10 anos ( provenientes de diferentes regiões . Eleitores Leitores de jornais das classes ABC

7 Amostra Sexo 49% homens 51% mulheres Classe A= 10% B=40% C=50%
Faixa Etária 18 a = 26% 26 a = 24% 36 a = 21% 46 a = 19% = 10%

8 PRAÇA São Paulo- Período: Discussões em grupo Período de 3 a 10
Campo de 11 a 15 de janeiro de 2001 totalizando 377 adultos

9 A MASSA CRÍTICA ESSA PESQUISA ELEGEU OS CHAMADOS “MASSA CRÍTICA”, SÃO ELEITORES, LEITORES, FORAM OPINIÃO E ACIMA DE TUDO EMITEM OPINIÃO. O DESENHO ESTATISCO OBDECEU AO MAPA DA MASSA CRITICA.

10 O que sentem os moradores de São Paulo
Em primeiro lugar debilitados. Recém saídos de uma eleição, não acreditam que a nova prefeita possa fazer grandes melhorias pela cidade. Uma vez ter encontrado a cidade em total estado de abandono. Eleitores e não eleitores de Marta Suplicy a vêem mais como uma vítima do que uma vitoriosa.

11 ARRUMAÇÃO Votei na Marta, não que eu goste dela, é que eu gosto mais de São Paulo. E acehi que naquele momento precisávamos limpar a cidade da corrupção. Votei na Marta por ser uma pessoa que sempre admirei. Mas tenho certeza que ela não conseguirá. Arrumar São Paulo é coisa para o 4º milênio.

12 O VOTO CONTRA Agi como um bom paulista votei contra. Votei no Maluf. Para ver se iria limpar a porcariada que ele e o Pita deixaram. Seria um belo castigo o Maluf levar a prefeitura de São Paulo. Eu votei no Maluf, mas sei que é politicamente incorreto. É a primeira vez que revelo isso.

13 O QUE ESPERAM DA NOVA PREFEITURA?
Eu espero muito pouco. Fiquei contente no dia da eleição, mas no dia seguinte caiu a ficha. Tudo isso parece uma ressaca. “Pois estou feliz, pelo menos temos uma mulher na prefeitura. Ué, por acaso mulher tem desconto nas dividas de São Paulo.

14 São Paulo, sente vergonha
Isso lá é verdade,o mulherio está crescendo, mas ganha menos e paga igual . Penso na Marta, como moralizadora, desaforada e vingativa. Se falar e agir só de acordo com a sua personalidade, já estará defendendo São Paulo.

15 A MORALIZAÇÃO Se a Marta garantir a coleta de lixo, ela poderá contar conosco Se esse o ano do voluntariado, poderíamos varrer os parques, as praças, e as ruas. Discordo, para que existe presídio? Escola de assassino. Se os presidiários fizessem isso, não estaríamos pagando menos e eles também.

16 O PAULISTANO SEMPRE BAIXO ASTRAL.
Em São Paulo, essa cidade maravilhosa que recebe todo mundo muito bem. Parece estar vivendo uma ziquizira. Dos anos 32, ás greves, às diretas, o desemprego, parece que estamos vivendo sob o signo da derrota (mulher 60 anos) Acho que São Paulo sempre foi o primeiro mundo, dentro de um país de 3º mundo. E só por isso os paulistas eram arrogantes. Agora a gente já sabe que que a desgraça chega até nós. Onde enfiar arrogância do paulista. (homem 35 anos)

17 São Paulo a venda Sempre acreditamos que o dinheiro do paulista era dólar. Que valia mais. Agora já sabemos que não. Vale a mesma porcaria. Ainda outro dia estava esperando um táxi na Rua Haddock Lobo. Eu só via gente com sacola das lojas chics. Resolvi fazer uma pesquisa e perguntei, para quantos paulistas vocês venderam nos últimos 2 dias (era época de Natal) em todas as lojas me garantiram: nenhum. É só gente do interior, do nordeste, de ´Goiás. Paulista mesmo só anda comprando imitação.

18 O olhar Segundo os entrevistados:São Paulo não é para ser vivida, mas principalmente por ser vista, sobretudo de cima. Quando se chega em São Paulo, por Congonhas a cidade parece um presépio cheio de anjos. “Olhando para os lados é cidade é muita feia, olhando para o chão é muito suja, olhando para o céu é poluída, mas olhando para baixo é a mais linda cidade.

19 Das grandes instituições aos pequenos negócios
São Paulo sempre se caracterizou pelo seu gigantismo em idéias e proporções. OHC,AUSP,A BIENAL, FIESP, AS GRANDES FÁBRICAS etc. hoje os cidadãos vê o que não se pode vê. As grandes instituições estão ruindo em seus alicerces, os pequenos negócios prosperam e mesmo os grandes negócios

20 Que mudaram de vocação, estão espalhados e não
se concentram em grandes edificações. “Se a gente olhar a Av.. Paulista, pode reparar tem mais lanchonetes, loja de xerox e lojas de coreanos, do que mansões e bancos propriamente dito.

21 A Credibilidade das Instituições
Governo Igreja Imprensa Hospitais Empresa Bancos Televisão Propaganda Internet Comunicações AQUI FALTAM OS NÚMEROS

22 A Internet não forma opinião
Existe um ponto crucial em relação a internet: Apesar de ser um objeto de desejo dos mais ambicionados e atualmente de uso quase corriqueiro ( na classe entrevistada por essa pesquisa) não se presta como um instrumento de credibilidade, mesmo os sites de noticiários.

23 Internet é quase tudo para mim. E lá que vou buscar as minhas dúvidas
Internet é quase tudo para mim. E lá que vou buscar as minhas dúvidas. Mas não quer dizer credibilidade. É como se fosse lesse uma enciclopédia. Você sabe mais, tira dúvidas mas não forma uma opinião. Raros são os jornalistas de credibilidade que assinam editorial Internet é bárbaro, já não saberia viver sem ela, mas é um eletro doméstico. A mesma coisa que tivesse uma enorme credibilidade pelo meu micro-ondas.

24 A internet é um instrumento de comunicação poderosíssimo, mas pela própria linguagem e ritmo está muito longe do convencimento e persuasão que a credibilidade exige. Essa coisa virtual é virtual. Nada como o papel para formar opinião. Eu acho que é isso, com a internet a gente sabe mais, mas não raciocina e nem ponderá mais.

25 A SATURAÇÃO “O HOMEM É VÍTIMA DE SEU PRÓPRIO MODELO”
E portanto repete tudo sempre aquilo que uma vez aprendeu e aparentemente deu certo O sentimento que norteou essa pesquisa no quisito informação foi o da saturação, indignação e sobretudo compaixão.

26 O NOTICIÁRIO O acontecimento da doença do governador Covas, e o seu noticiário é a prova incontesti do mal estar e desconforto que cerca os entrevistados por essa pesquisa, que tem como seu filtro principal o fato de serem leitores de jornais 87% são frontalmente contrários a cobertura que estão recebendo por para mídia escrita e televisiva

27 A POSTURA Localizam nos médicos e nos jornalistas os responsáveis
maiores senão os únicos culpados pelo assombro que estão submetidos diariamente. “A minha ansiedade chega a tal ponto que a primeira coisa, que faço ao ler jornal, é ir buscar a notícia do Covas para saber se ela já foi. “A única coisa positiva desse fato escabroso e a dignidade do Covas em enfrentar a doença.

28 QUE ÉTICA É ESSA? Divididos entre qual são os principais culpados, apontam que 64% são os médicos que em buscam de mídia, perderam o senso, do que verdadeiramente pode ser dito publicamente de frente ao flashes e holofotes. Enquanto acusam 36% acusam os jornalistas.

29 QUE ÉTICA É ESSA? Muito se discute sobre qual é a verdadeira postura
que um médico deve ter diante de seu paciente com uma doença grave. Uma médica que fez parte na fase das discussões em grupo defendeu em parte a nova ética, mas criticou o excesso de exposição e vaidade por parte deles.

30 Hoje, seguindo a escola americana, conhecemos que o paciente tem o direito de saber qual é a doença e quais os procedimentos aos quais será submetidos . Mas também sabemos que, se o paciente e a familia não quiser saber, tem todos o direito de ser preservado. Agora, o que me assusta é que um médico, como um padre não pode sair espalhando, de quem trata, como trata, a não ser entre médicos, numa junta médica, nunca nos salões e e muito menos na mídia.

31 Um jornalista, se contrapõe afirmando.
“A imprensa tem obrigação de informar o que está acontecendo. Sobretudo quanto se trata do Governador. Mas informar o que está acontecendo não significa dar o tratamento editorial que o Covas esteja recebendo. Também me sinto muito constrangido Depois como a imprensa , também segue influências internacionais, acaba adotando a linha editorial de outros jornais. O que fazer se os médicos fazem coletiva E se utilizam do espaço público do Incor Utilizam todos os recursos tecnológicos. Se eu não for não sou bom profissional. Mas como homem isso me dói.”.

32 Médicos e jornalistas são crucificados diante da opinião pública.
“São impessoais, insensíveis e sensacionalistas. “Não sou eleitor do Covas, mas sei que ele tem o que dizer, é combativo e pensa. Portanto, gostaria de saber o que pensa, que história tem para contar. Aos 22 anos não acompanhei a trajetória dele. É isso que me interessa. E não ficar vendo a bexiga, o anus, a medula o intestino. Não assim que se forma um grande homem. Se ele é um exemplo, me mostre o exemplo

33 “Se ele é um homem público, porque o assassínio do Pinochet,
não apareceu com os médicos. Não mostrou que tratamento estava recebendo. A imprensa não mostrava os desenhos/ É claro que alguma coisa todos têm a ganhar com essa doença do Covas. Menos Ele, menos a família dele e menos os 160 milhões de brasileiros. “Os fotógrafos são muito cruéis. Vi uma foto do Covas sendo carregado, pesaroso e os médicos sorrindo para a câmara.

34 O MR. M. DOS MÉDICOS “Para mim, esses médicos do Covas não passam do Mr. M. Desvendam o truque . Mas não fazem a mágica. (jovem de 19 anos)

35 Aula de ciência “Olhando aquele material de jornal e de televisão, mais parece uma aula de ciência do primeiro ano de medicina. Tudo o que vejo, não é um tratamento nem um esforço de cura, mas uma conferência.”

36 A FOGUEIRA DAS VAIDADES
Embasbacados os entrevistados por essa pesquisa, “que segundo os melhores critérios são considerados a massa crítica” os que formam opinião, e nem sempre emitem a sua opinião, vão considerando, aquilo quem sempre conseguem emitir, porque nem sempre têm coragem a ir contrário a chamada opinião pública uma instituição invisível, muda, mas jamais surda.

37 Fogueira das Vaidades “Aquele tal médico de confiança do Covas, começou com bigode e agora já está sem bigode. Enquanto o paciente se deteriora o médico fica mais fotogênico” Os jornalistas estão querendo ganhar um prêmio pela pior fotografia ---as do Governador, mas a melhor para eles.

38 Qual é o nome do herói? A ciência, ou a comunicação? Uma colônia de médicos cujo sobrenome são árabes? Da cidade de São Paulo, que concentrou em sue próprio patrono o seu melhor exemplo, de combater, lutar, falar e expressar o seu sentimento, medo e coragem 89% vêem no Governador a força de um paulista, de Santos, para enfrentar o seus organismos: físico e intelectual.

39 Quem carregará o caixão?
19% acreditam, acaso o Covas morra, serão os médicos que carregarão as alças do caixão;. “Com certeza vão sumir, já ganharam a primeira página, jamais pederão voltar na página policial /como fracassos, não cometeram nenhum crime, só não puderam salvar um homem.. E seu pecado foi a viadade Acreditam que apenas 8% dos jornalistas poderão carregar as alças de seu caixão.

40 Quem carregará o caixão? 25% acreditam que será levado pela família

41 Quem levará o caixão? 48% das entrevistados por essa pesquisa acreditam que quem carregará as alças do caixão é o povo e que povo?

42 Que povo? E que povo? Sambistas, taxistas, boêmios, jogadores de futebol, combatentes da ditadura; Muitas vezes desvalidos e desdentados, É a turma da cultura É a turma da família É a turma da praia É a turma desbocada E lá vem Deus! Lá Pagú Lá vem Plinio Marcos

43 Que povo? São os portuários São os desvalidos Os perseguidos políticos
É a sua filha É a sua mãe e eu pai Somos todos nós, carregando em nosso coração a dor de ver São Paulo menor. Mesquinha e coitada Começamos falando que somos órfão de nós mesmos.

44 E se Você não morrer? Foi porque Deus atendeu 72% das pessoas, segundo a nossa pesquisa que rezam diariamente por você. E se Você não morrer, fiz uma grande bobagem,. Estudei o quanto Você nos faria falta. E o quanto tudo é muito pequeno diante Deus.


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