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1. PROBLEMA EPISTEMOLÓGICO

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Apresentação em tema: "1. PROBLEMA EPISTEMOLÓGICO"— Transcrição da apresentação:

1 1. PROBLEMA EPISTEMOLÓGICO
I O ENSINO DAS CIÊNCIAS 1. PROBLEMA EPISTEMOLÓGICO Américo Sommermman Francisco Pedroza DMMDC/UFBA, 01/10/2008 A fonte de poder deixa de ser o capital, nas mãos de poucos, para ser a informação dominada por muitos

2 ONDAS DE MUDANÇA – MODOS DE PRODUÇÃO

3 [...] Compreender um FENÔMENO novo não é somente acrescentá-lo a um saber adquirido, mas reorganizar os princípios do saber . G. Bachelard

4 Conceitos - Hierarquia
DADOS INFORMAÇÃO CONHECIMENTO Sabedoria Sabedoria Insight Competência Não são sinônimos Necessidade de definição clara Perícia Perícia Habilidade Perícia TOMADA DE DECISÃO

5 Os Níveis Hierárquicos da Informação
CONHECIMENTO Combinação de informação contextual, experiência, insight. Informação incorporada pelo sujeito. Inclui reflexão, síntese e contexto; De difícil estruturação; De difícil captura; De difícil transferência. INFORMAÇÃO Dados exteriores ao sujeito, organizados e dotados de relevância e propósito; Exige consenso em relação ao significado DADOS Registros ou fatos em “estado bruto” Facilmente estruturados; Facilmente transferíveis; Facilmente armazenados em computadores Fonte: Beal, Adriana. Gestão estratégica da informação: como tratar a informação e a tecnologia da informação em fatores de crescimento e de alto desempenho nas organizações. São Paulo: Atlas, Pg. 12.

6 [...] Uma nova informação só é recebida e assimilada, só se torna apropriável e memorizável quando seu destinatário conseguir, a seu modo, colocá-la em forma e enunciá-la, em sua língua habitual e nas coerências que já estruturaram seu saber anterior. M. de Certeau.

7 COMPONENTES DO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Fonte: CHIAVENATO, 2000

8 Qual é o objeto da educação?
EPISTEMOLOGIA [...] como a cientificidade da educação é possível? (p.40) Quais são as aptidões do discurso da Educação em relação ao seu objeto? Qual é o objeto da educação?

9 Diktat Kantiano Para Kant, nenhum saber sobre o homem pode ser ciência, donde a impossibilidade de uma educação cientifica. Entretanto, a oposição instalada entre as disciplinas escolares, entre as “humano-sociais” e as “tecnocientíficas” constitui uma oposição entre faculdades humano-sociais que tiram sua autoridade de uma espécie de delegação social e as faculdades de ciências que são seu próprio fundamento, cuja autoridade repousa na cientificidade. A educação talvez nem precise se constituir como conhecimento científico.

10 Educação constituir-se como um conhecimento científico?
A educação não precisa constituir-se como uma forma de saber que se apropria do real para explicá-lo de modo racional e objetivo, estabelecendo entre os fenômenos relações universais e necessárias autorizando a previsão de resultados ou efeitos cujas causas sejam detectadas mediante procedimentos de controle experimental. Educação constituir-se como um conhecimento científico?

11 Um saber só se revela um conhecimento propriamente dito quando for capaz de apropriar-se intelectualmente de um campo empírico ou ideal de dados. Um saber de fatos se dá quando a apropriação for empírica, diferentemente do saber de idéias que se dá a partir de uma apropriação no âmbito dos conceitos.

12 Assim sendo, só a Ciência conhece, as demais formas de saber sabem, pois somente ela possui a dupla característica da Dominação e do Consumo (utilização). TESE As chamadas ciências da educação deveriam fazer um esforço para se converterem na educação das ciências. PROBLEMA Não se ater às questões da cientificidade da educação e sim propiciar condições de produções de pesquisas capazes de inventar um mundo, tornando-se parceiras da modernidade e pensando o verdadeiro, o justo e o desejável. (p.41)‏

13 CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO Escapar da armadilha da auto-referência,
Não reduzir-se a uma produção de especialistas para apenas outros especialistas, Descobrir condições de esclarecer aos homens sobre a sua existência concreta, Alimentar o debate político, Interrogar a época e Esboçar o campo do possível e do desejado.

14 CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO Evitar as armadilhas de simples jornalismo, da retórica literária ou da ideologia política. Se autodeterminar por uma preocupação constante com a exatidão fatual e com o rigor conceitual.

15 Elas devem levar em conta exigências de todo CONHECIMENTO:
1) Descrever 2) Explicar 3) Compreender 4) Normatizar CIÊNCIAS da

16 A sociedade Pós-Moderna faz com a historicidade desapareça?
[...] Futuro? A sociedade Pós-Moderna faz com a historicidade desapareça? Modernidade CIÊNCIAS Sociais Humanas RACIONALIDADE FORMAL Sociedade Sistema Produtivo Governo Legitimação Geração Teoria Sociedade Globalizada

17 AUTORITARISMO e DOGMATISMO
UNIVERSALISMO versus RELATIVISMO [...] numa quase total ausência de inteligibilidade ética, política ou teórica. Globalização = Ocidentalização [..] que grau de violência implica a universalização dos valores ocidentais ? / Ou com que grau de espontaneidade são aceitos tais valores? Naturalidade e Racionalidade? O ocidente encarna isso? [...] formas culturais e políticas capazes de transcender a versão européia do universalismo. AUTORITARISMO e DOGMATISMO

18 O que poderá ser a SOCIEDADE GLOBALIZADA?
Essa questão relança o problema do universalismo e do relativismo. A atual globalização é sinônimo de ocidentalização (universalismo)? Que grau de violência implica a universalização dos valores ocidentais? Alguns acham que o Ocidente é sinônimo de racionalidade, evolução e civilização. Portanto, para esses a universalização dos valores ocidentais é algo muito desejável, pois equivale à emancipação da espécie humana. Mas se ela não for de fato algo positivo e os valores ocidentais não forem superiores aos outros então esse tipo de globalização/universalização é algo muito violento.

19 Esse é o âmago do debate universalistas (racionalistas) versus relativistas. Pois os segundo consideram cada cultura irredutível à outra e não aceitam a superioridade de nenhuma delas sobre as outras. Além disso, negam qualquer dimensão de universalidade entre elas. Nesse contexto, surgem dois vírus maléficos que devem ser repensados no âmbito da educação científica, pois com muita freqüência eles atacam os educadores: o autoritarismo e o dogmatismo.

20 O autoritarismo, quando abusam de sua autoridade socialmente concedida (por títulos: títulos, diplomas, funções) e impedem as iniciativas dos alunos, tornando-os meros receptores passivos. O dogmatismo, quando afirmam possuir a certeza absoluta, ter uma “verdade” acabada e indiscutível, o que não tem relação com a ciência, que não pode ser considerada essa fonte sagrada e infalível da verdade teórica e da eficácia prática.

21 Temos de nos precaver desses dois vírus com o antídoto do questionamento constante de nossos saberes, verdades e valores. A finalidade do ensino é despertar o desejo em cada sujeito de saber sempre mais, assumindo em cada um estilo e caminho específico, de acordo com a singularidade de cada ser humano. O objetivo do sistema educacional é permitir que cada um desenvolva essa singularidade e claramente ensino atual não responde a esse ideal.

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