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Noções de HOMEOPATIA Ana Rita Novaes SESA/GRA/ Núcleo de Normalização

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Apresentação em tema: "Noções de HOMEOPATIA Ana Rita Novaes SESA/GRA/ Núcleo de Normalização"— Transcrição da apresentação:

1 Noções de HOMEOPATIA Ana Rita Novaes SESA/GRA/ Núcleo de Normalização
COORDENAÇÃO DAS PIC/SESA-ES Referência Técnica da SEMUS- Vitória Docente da EMESCAM 2010

2 Homeopatia O que é a Homeopatia? Por quem e como foi desenvolvida?
Quais são os seus pressupostos teóricos? Para que serve? Como a Homeopatia chegou ao Brasil? Por que as pessoas procuram o tratamento homeopático? Como é a consulta homeopática? Como são os medicamentos homeopáticos? 9) Quais as contribuições deste modelo de atenção no SUS? 10) Quais as limitações da Homeopatia?

3 O que é a Homeopatia?

4 É UMA ESPECIALIDADE MÉDICA DESDE 1980 , FARMACÊUTICA ,
“ Homeopatia é uma racionalidade, caracterizada como um sistema complexo, constituída por doutrina, semiologia , diagnose e terapêutica, em que a concepção filosófica e a propedêutica divergem da medicina oficial, pois parte do princípio vitalista. (Luz,1996) É UMA ESPECIALIDADE MÉDICA DESDE 1980 , FARMACÊUTICA , VETERINÁRIA E HABILITAÇÃO NA ODONTOLOGIA

5 Estudos de representação social na população de Vitória (MICALI, 1995 , entre médicos alopatas (MAGESTE, 2008) e farmacêuticos (SALES, 1990), possuem resultados semelhantes que remetem a idéia de pequeno, inócuo , as bolinhas , gotinhas, minimizando também suas possibilidades enquanto terapêutica.

6 2)Por quem e como foi desenvolvida?

7 Christian Friedrich Samuel Hahnemnann (1755-1843)
Médico alemão , conhecedor de mais de seis idiomas, passou a traduzir livros médicos e, ao ler uma descrição que informava sobre os efeitos da casca da chinchona (quinina), usada para tratar a malária, discordou da referência do autor e decidiu experimentar a planta. Essa auto-experimentação desencadeou o aparecimento de diversos sintomas da malária. A partir daí, passou a realizar inúmeros experimentos visando a descobrir a potência medicamentosa das substâncias. Principais obras: Organon da Medicina e as Doenças Crônicas,

8 3)Quais são os seus pressupostos ?

9 Pressupostos EXPERIMENTAÇÃO NO HOMEM SÃO LEI DA SEMELHANÇA DOSE INFINITESIMAL OU ULTRA-DILUICAO

10 EXPERIMENTAÇÃO NO HOMEM SÃO
Uso de uma substância no indivíduo são desencadeia sintomas específicos . ( interação da droga com indivíduo ) China = malária

11 LEI DA SEMELHANÇA Homeopatia ou “Similia similibus curantur”: semelhante curando o semelhante. A natureza do indivíduo doente deve ser semelhante a natureza da substância curativa. Princípio enunciado por Hipócrates no Século IV a.C.

12 DOSE INFINITESIMAL ou ULTRA – DILUIÇÃO
Consiste em diluição e agitação da substância. Denominada "dinamização”, sendo utilizado para potencializar o efeito medicamentoso. A diluição sucessiva das doses foi proposta por Hahnemann para atenuar à toxicidade de algumas substâncias. Exemplo- uso do arsenicum album , mercurius coorosivus, etc.

13 1 parte da substância deve ser diluída em 99 partes numa mistura composta por água e álcool e agitada 100 vezes de forma sucessiva.

14 A atenuação contraria o sentido da farmacologia clássica, ou seja, que quanto maior a concentração da substância química, maior o poder de ação e toxicidade. O princípio das ultra-diluições ainda soa de forma abstrata dificultando a sua compreensão e seu crédito pela ciência. Entretanto alguns modelos experimentais têm sido propostos pela física moderna com a finalidade de melhor compreender esse fenômeno.

15 Atuação do Medicamento
Ativação dos macrófago : Macrófago é uma célula que se encontra presente em todos os tecidos do organismo e apresenta funções importantes no sistema imune. A ingestão de partículas estranhas e seu processamento levam á ativação do sistema imune através da apresentação de antígenos aos linfócitos, da secreção de substâncias capazes de regular o sistema imune e da elaboração de substâncias capazes de destruir outras células e organismos (ABBAS; LICHTMAN; POBER, 2000). Ontogeneticamente, os macrófagos são originários de células precursoras do saco vitelínico, migrando para o fígado, baço e medula óssea antes e logo após o nascimento.

16 Macrófagos ativados são maiores que os não ativados pelo aumento de volume citoplasmático (STITES; TERR, 1992). Têm sua atividade metabólica, mobilidade e atividade fagocítica aumentada (ERWIG et al., 1998) e mais eficientes em destruir patógenos. Os estímulos que podem ativar macrófagos : microorganismos ou partículas inertes, produtos do próprio tecido danificado, componentes protéicos do sistema complemento ou da coagulação sanguínea. Estes estímulos fazem com que modifique algumas de suas propriedades tais como: crescimento, diferenciação, ativação, migração, endocitose e secreção (GORDON et al., 1988).

17 Macrófagos tratados com Homeopatia mostram alterações fisiológicas e morfológicas de ativação, com grande núcleo, muita eucromatina, maior espraiamento, citoplasma vesicular e muitas projeções. Fonte:

18 Macrófagos Residentes
                        Macrófagos Residentes                          Macrófagos tratados com Canova®                                                                 

19 Macrófagos aveolares humanos
Grupo tratado com Canova® Grupo controle Grupo tratado com Canova® Grupo controle

20 Teoria da Memória da água
Jacques Benveniste MONTAGNIER - "RESSONÂNCIA": AS MODIFICAÇÕES DE ESTRUTURA NA ÁGUA EMITIRIAM SINAIS ELETROMAGNÉTICOS. UM TUBO DE ENSAIO AO LADO DA ÁGUA MEMORIOSA "CONTRAIRIA" A INFORMAÇÃO.

21 4)Para que serve a Homeopatia ?

22 Indicações da Homeopatia
Qualquer ser vivo - pessoas, animais e plantas A homeopatia trata o doente e não apenas a sua doença

23 Fonte: SESA, Centro de Referência em Homeopatia e Acupuntura, 2006.

24 A ausência de registro de doenças infecto-contagiosas entre os diagnósticos mais freqüentes pode refletir o mito que ainda existe sobre a ineficácia da Homeopatia em tais situações clínicas. A representação que a Homeopatia possui neste município entre a população (MICALI; SALUME; MACHADO, 1999) é de que essa terapêutica só poderia ser usada em patologias crônicas e de menor gravidade, o que faz da Homeopatia, segundo o imaginário dessas pessoas, inadequada para um atendimento mais imediato. Não se evidencia diferenças significativas após agrupamento dos diagnósticos clínicos encontrados por tipos de patologias, segundo o comprometimento dos órgãos ou sistemas. Doenças alérgicas (22%), Transtornos mentais e comportamentais (19%), Doenças respiratórias (8,2%), Cefaléia (6,3%), Doenças Osteoarticulares (5,6%), HAS (3,5%), Distúrbios de Sono e Transtornos da Menopausa (2,3%), Hiperatividade e Obesidade (1,5%). Destaca-se que as doenças alérgicas, respiratórias e os distúrbios mentais e de comportamento somados correspondem a 49% dos casos. Fonte: Centro de Referência em Homeopatia e Acupuntura, 2006.

25 A Homeopatia pode ser utilizada em qualquer individuo,
Em qualquer patologia – aguda, crônica, epidemias. Como terapêutica principal e exclusiva ou de forma complementar.

26 5) Como a Homeopatia chegou ao Brasil?

27 Introdução da Homeopatia no Brasil
Possuía intensa participação política e sindical, era socialista utópico, ligado a Fourier e intencionava fundar um uma comunidade produtiva, do tipo cooperativista na província do Sahy, em Santa Catarina. Os homeopatas da época se misturavam ao povo e pretendiam que a homeopatia pudesse ser utilizada por todas as classes sociais. Em 1840 Benoit Mure, médico francês, introduz a Homeopatia no Brasil.

28 6) Por que as pessoas procuram o tratamento homeopático?

29 Porque as pessoas procuram o tratamento homeopático?
Estilo de vida mais saudável, Insucesso no tratamento tradicional, Redução dos efeitos indesejáveis dos medicamentos alopáticos, Diminuição de custo, Relação mais humana no atendimento. Fonte: Novaes, A.R. A Medicina Homeopática:avaliação de serviços, 2007.

30 7) Como é a consulta homeopática?

31 Abordagem Homeopática
Tempo do atendimento 1vez – 60 minutos Retornos – 30 minutos. Visao de totalidade Individualidade – cada ser e único.

32 Anamnese homeopática Relato espontâneo – paciente fala livremente.
Interrogatório geral Valorizar e detalhar TODAS as queixas, Sintomas mentais: Aspectos emocionais, cognitivos, comportamentais e intelectuais. Sentimentos, sensações, medos, etc.

33 Pessoas diferentes, medicamentos diferentes
Cada caso é um caso, mesmo na mesma doença Pessoas diferentes, medicamentos diferentes

34 Exames Complementares
Exame Físico Observação, Palpação, Percussão, Ausculta Exames Complementares

35 Análise do Caso Achados clínicos Análise dos sinais e sintomas
Hipóteses diagnósticas Diagnóstico medicamento Diagnóstico clinico

36 Análise medicamentos Busca-se cada substância o mais adaptada ao caso, ou seja, a natureza do medicamento deve ser o mais semelhante possível ao paciente Substância medicinal tem que ser semelhante a natureza da doença Ex: doença aguda = medicamento agudo Doença violenta – medicamento violento

37 8) Como são os medicamentos homeopáticos?

38 Medicamentos Homeopáticos
Substâncias dos reinos mineral, animal e vegetal, preparadas pelo farmacêutico homeopata através de normas farmacotécnica padronizada. mineral vegetal animal secreções

39 Cuidados : - Evitar exposição ao sol, calor , odores fortes.
- Evitar proximidade com eletrodomésticos. - Evitar substâncias na boca 30 min antes e após o uso do medicamentos. -Evitar o uso de canforados e mentolados. -Armazenar em locais frescos e arejados

40 9) Quais as limitações da Homeopatia?

41 Limites da Homeopatia Doenças mecânicas ex: Hérnias Doenças cirúrgicas
ex: Abscessos Doenças obstrutivas ex:Obstrução intestinal Anomalias fetais Pode ser usada como terapêutica concomitante de diversas doenças e no pré e pós-operatório.

42 REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. Portaria n.º 971. Diário Oficial da União, n.º 84, seção I, p , Brasília, 04 maio 2006. BRASIL, Ministério da Saúde. Diagnóstico da Inserção das Medicinas Naturais e Práticas Complementares no SUS. Trabalho apresentado no XXVII Congresso Brasileiro de Homeopatia, Brasília, 2004. BRASIL, Ministério da Saúde. Política de Criação dos Núcleos de Atenção a Saúde da Família. Portaria n.º 154/GM, de 24 de janeiro de Diário Oficial da União, n.º 18, seção I, p , Brasília, 25 janeiro de 2008. SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO ESPIRITO SANTO. Plano Estadual de Saúde 2008 – Versão preliminar, Vitória , ES, Outubro de 2007. Centro de Referência em Homeopatia . Diagnóstico da Inserção das Práticas Integrativas na Rede de Saúde do ES. Trabalho apresentado no III Fórum Estadual de Homeopatia do ES., Vitória, 2007. COMISSÃO INTERMINISTERIAL DE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO. Resolução nº. 4 de 08/03/1988; Implanta a Prática de Homeopatia nos Serviços Públicos de Saúde. Diário Oficial da União, Brasília, 11 mar.1988. NOVAES, A. R. A Implantação do Centro de Referência em Homeopatia. Revista de Homeopatia da Associação Médica Homeopática Brasileira. Porto Alegre. n. 4, 2002, p NOVAES, A. R. A Medicina Homeopática: avaliação de serviços. Dissertação (Mestrado em Atenção à Saúde Coletiva) Centro de Ciências da Saúde. Universidade Feral do Espírito Santo. UFES, 2007.

43 Obrigada! E mail : ananovaes@saude.es.gov.br


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