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Política Municipal de Saúde do Adolescente e Jovem

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Apresentação em tema: "Política Municipal de Saúde do Adolescente e Jovem"— Transcrição da apresentação:

1 Política Municipal de Saúde do Adolescente e Jovem
Rita de Cássia dos Passos Souza

2 Rita de Cássia dos Passos Souza
Adolescente Conceito (Preconceito) -Abusado, mal-educado, irreverente, inconseqüente, agressivo, rebelde, só pensa em sexo, mal-humorado, debochado e aborrecente. Rita de Cássia dos Passos Souza

3 Rita de Cássia dos Passos Souza
Adolescente “Nossa juventude é mal-educada, não respeita a idade, ignora a autoridade, enfrenta os professores e falta com respeito...” Rita de Cássia dos Passos Souza

4 Rita de Cássia dos Passos Souza
Adolescente “Nossa juventude é mal-educada, não respeita a idade, ignora a autoridade, enfrenta os professores e falta com respeito...” (Sócrates, 339 a.C.) Rita de Cássia dos Passos Souza

5 Rita de Cássia dos Passos Souza
Adolescente Rita de Cássia dos Passos Souza

6 Rita de Cássia dos Passos Souza
Adolescência Conceito A adolescência é a etapa da vida compreendida entre a infância e a fase adulta, marcada por um complexo processo de crescimento e desenvolvimento biopsicossocial. A Organização Mundial de Saúde preconiza a adolescência à segunda década da vida (de 10 a 19 anos) e juventude de 15 aos 24 anos. Adolescente jovem (de 15 a 19 anos) e adulto jovem (de 20 a 24 anos). O Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei nº 8.069, de 13/7/1990 considera adolescente a faixa etária de 12 a 18 anos. Rita de Cássia dos Passos Souza

7 O Sujeito na Adolescência
“A adolescência corresponde a uma fase do desenvolvimento do sujeito onde as bruscas e intensas modificações biológicas, sociológicas e psíquicas obrigam a uma total reorganização desses campos. Esse processo não é linear nem segue uma única direção, avanços, recuos, novos avanços, impasses, paradas, hesitações, saltos bruscos que desnorteiam o outro e o próprio adolescente.” Domingos Paulo Infante Rita de Cássia dos Passos Souza

8 Rita de Cássia dos Passos Souza
Adolescente Rever Preconceitos Rita de Cássia dos Passos Souza

9 Rita de Cássia dos Passos Souza
Adolescente Ouvir Mais Rita de Cássia dos Passos Souza

10 Rita de Cássia dos Passos Souza
Adolescente Luto na Adolescência Luto pelo corpo infantil Luto da identidade do papel infantil Luto pelos pais da infância Rita de Cássia dos Passos Souza

11 Síndrome Normal da Adolescência
Atitude social reivindicatória Contradições sucessivas em todas manifestações da conduta Separação progressiva dos pais Constantes flutuações do humor e do estado de ânimo Busca de si mesmo e da identidade Tendência grupal Necessidade de intelectualizar e fantasiar Crises religiosas Deslocalização temporal Evolução sexual desde o auto-erotismo até a heterossexualidade Rita de Cássia dos Passos Souza

12 Rita de Cássia dos Passos Souza
Puberdade A puberdade constitui uma parte da adolescência caracterizada, principalmente, pela aceleração e desaceleração do crescimento físico, mudança da composição corporal, eclosão hormonal, evolução da maturação sexual. Rita de Cássia dos Passos Souza

13 Adolescência: Vulnerabilidade e Potencialidades
Vulnerabilidade significa a capacidade do indivíduo ou do grupo social de decidir sobre sua situação de risco, estando diretamente associada a fatores individuais, familiares, culturais, sociais, políticos, econômicos e biológicos. Rita de Cássia dos Passos Souza

14 Objetivo Geral da Política Nacional de Atenção ao Adolescente Jovem
Promover atenção integral à saúde de adolescentes e jovens, de 10 a 24 anos, no âmbito de uma política nacional integrada, visando à promoção de saúde, à prevenção de agravos e à redução da morbimortalidade. Rita de Cássia dos Passos Souza

15 Política Municipal de Saúde do Adolescente e Jovem
A Política de Saúde para o adolescente no Município de Vitória está sendo implementada na atenção básica nas Unidades Básica de Saúde sem a ESF e Unidades de Saúde da Família. Implementação da política em 2005 Referência técnica criada em 2002 Rita de Cássia dos Passos Souza

16 Política Municipal de Saúde do Adolescente e Jovem
O Ministério da Saúde considera fundamental que se viabilize para todos os adolescentes e jovens o acesso às seguintes ações: Acompanhamento de seu crescimento e desenvolvimento, orientação nutricional, imunizações, atividades educativas, identificação e tratamento de agravos e doenças prevalentes Rita de Cássia dos Passos Souza

17 Política Municipal de Saúde do Adolescente e Jovem
Recursos Humanos: A busca do trabalho inter e multiprofissional deve ser uma constante, mas sua impossibilidade não pode ser um impedimento. Um único profissional interessado pode iniciar atividades específicas com esse grupo etário Rita de Cássia dos Passos Souza

18 A Caderneta do Adolescente
Rita de Cássia dos Passos Souza

19 Dra. Rita de Cássia dos Passos Souza
Consulta do Adolescente PREVENÇÃO DE AGRAVOS DIAGNÓSTICO MONITORIZAÇÃO TRATAMENTO REABILITAÇÃO DOS PROBLEMAS DE SAÚDE Rita de Cássia dos Passos Souza

20 Dra. Rita de Cássia dos Passos Souza
Relação Profissional de Saúde x Adolescente ACOLHIMENTO: ATITUDE POSITIVA - RESPEITO A INDIVIDUALIDADE, VALORES E EXPECTATIVAS POSTURA PROFISSIONAL REVER PRECONCEITOS ESCUTA Rita de Cássia dos Passos Souza

21 Rita de Cássia dos Passos Souza
ESCUTA Rita de Cássia dos Passos Souza

22 Dra. Rita de Cássia dos Passos Souza
Relação Profissional de Saúde x Adolescente DINÂMICA DA CONSULTA: LOCAL ACOLHEDOR E HUMANIZADO PRIVACIDADE - EVITAR INTERRUPÇÕES SIGILO DAS INFORMAÇÕES FAMÍLIA - ELEMENTO SIGNIFICATIVO GARANTIA DE ESPAÇO A SÓS COM O ADOLESCENTE ANAMNESE FLEXÍVEL Rita de Cássia dos Passos Souza

23 Dra. Rita de Cássia dos Passos Souza
Relação Profissional de Saúde x Adolescente ANAMNESE QUEIXA PRINCIPAL HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL HISTÓRIA PREGRESSA DO ADOLESCENTE HISTÓRIA FAMILIAR INVESTIGAR PADRÃO DE RELACIONAMENTO FAMILIAR E COM GRUPO DE AMIGOS RENDIMENTO ESCOLAR ATIVIDADES DE LABOR E LAZER HÁBITOS ALIMENTARES CONSUMO DE DROGAS VIOLÊNCIA PENSAMENTOS SUICIDAS QUESTÕES DA SEXUALIDADE Rita de Cássia dos Passos Souza

24 Dra. Rita de Cássia dos Passos Souza
Relação Profissional de Saúde x Adolescente ANAMNESE ORIENTAÇÃO QUANTO A PRÁTICA DE SEXO SEGURO E USO DE ANTICONCEPCIONAL ASSUNTOS DIFÍCEIS ABORDADOS GRADATIVAMENTE EM CONSULTAS POSTERIORES IDENTIFICAR FATORES DE RISCO - FATORES DE PROTEÇÃO ESTIMULAR AO AUTO-CUIDADO E A RESPONSABILIDADE EM RELAÇÃO A SUA SAÚDE Rita de Cássia dos Passos Souza

25 Dra. Rita de Cássia dos Passos Souza
Relação Profissional de Saúde x Adolescente EXAME FÍSICO CLIMA DE TRANQUILIDADE X MOMENTO CONSTRANGEDOR O CORPO COBERTO DESCOBRINDO SOMENTE O NECESSÁRIO PRESENÇA DE OUTRO PROFISSIONAL DURANTE O EXAME ROTEIRO PROPEDÊUTICO CLÁSSICO Rita de Cássia dos Passos Souza

26 Dra. Rita de Cássia dos Passos Souza
Relação Profissional de Saúde x Adolescente EXAME FÍSICO EXPLICAR AO ADOLESCENTE OS PROCEDIMENTOS REALIZADOS AVALIAR SINAIS VITAIS, PELE E ANEXOS, VISÃO E AUDIÇÃO, ANORMALIDADES BUCO-FACIAIS, TIREÓIDE, DESVIOS POSTURAIS, PERTURBAÇÃO EMOCIONAL AVALIAR CRESCIMENTO, ESTADO NUTRICIONAL E MATURAÇÃO SEXUAL EXAME DA GENITÁLIA Rita de Cássia dos Passos Souza

27 Dra. Rita de Cássia dos Passos Souza
Relação Profissional de Saúde x Adolescente PROCEDIMENTOS COMPLEMENTARES AVALIAR CONDIÇÃO VACINAL DO ADOLESCENTE REQUISITAR EXAMES COMPLEMENTARES QUANDO NECESSÁRIOS ROTINAS PRÉ-ESTABELECIDAS - HEMOGRAMA COMPLETO, PARCIAL E DE URINA, PARASITOLÓGICO DE FEZES E FERRITINA SÉRICA ADOLESCENTES SEXUALMENTE ATIVOS - SOROLOGIA PARA SÍFILIS E HIV Rita de Cássia dos Passos Souza

28 Dra. Rita de Cássia dos Passos Souza
Relação Profissional de Saúde x Adolescente PROCEDIMENTOS COMPLEMENTARES ENCAMINHAR QUANDO NECESSÁRIO, POR EXEMPLO, AO GINECOLOGISTA TODA ADOLESCENTE SEXUALMENTE ATIVA EXPLICAR AO ADOLESCENTE O SEU ESTADO CLÍNICO ORIENTAR PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE E AGENDAR UMA PRÓXIMA CONSULTA ESCLARECER AOS FAMILIARES A CONCLUSÃO DA CONSULTA Rita de Cássia dos Passos Souza

29 Puberdade Rita de Cássia dos Passos Souza

30 Rita de Cássia dos Passos Souza
Conceito É o componente biológico de transformação na adolescência. É um conjunto de modificações hormonais e físicas, que torna o indivíduo apto para reprodução. As transformações biológicas da puberdade são determinadas pelo eixo hipotálamo-hipófise-supra-renais-gonadal. Rita de Cássia dos Passos Souza

31 Rita de Cássia dos Passos Souza
Conceito Puberdade não é sinônimo de adolescência, mas faz parte desta etapa da vida. Rita de Cássia dos Passos Souza

32 Principais Mudanças Físicas da Puberdade
Estirão do Crescimento, sendo no início da puberdade para as meninas e no meio da puberdade para os meninos. Alterações na distribuição da gordura do corpo com ganho de peso. Aparecimento dos caracteres sexuais secundários. Desenvolvimento da maioria dos órgãos. Involução do tecido linfóide. Rita de Cássia dos Passos Souza

33 Desenvolvimento da Puberdade Feminina
Início entre 8 e 13 anos Primeiro sinal do desenvolvimento puberal o aparecimento do broto mamário (telarca) Após a telarca, surge a adrenarca que é o aparecimento dos pelos pubianos Os pelos axilares desenvolvem juntos com as glândulas sudoríparas Rita de Cássia dos Passos Souza

34 Desenvolvimento da Puberdade Feminina
A primeira menstruação conhecida como menarca ocorre geralmente 4,5 anos após o início da telarca Rita de Cássia dos Passos Souza

35 Rita de Cássia dos Passos Souza
Estágios de Tanner Rita de Cássia dos Passos Souza

36 Rita de Cássia dos Passos Souza
Estágios de Tanner Rita de Cássia dos Passos Souza

37 Desenvolvimento da Puberdade Masculina
Início entre 9 e 14 anos O primeiro evento é o aumento testicular Surgem os pelos pubianos e o início do desenvolvimento do pênis Aparecem os pelos corporais e faciais, mudança do timbre de voz Rita de Cássia dos Passos Souza

38 Desenvolvimento da Puberdade Masculina
Primeira ejaculação, conhecida como semenarca ou espermarca 50% dos adolescentes desenvolve a ginecomastia Rita de Cássia dos Passos Souza

39 Rita de Cássia dos Passos Souza
Estágios de Tanner Rita de Cássia dos Passos Souza

40 Rita de Cássia dos Passos Souza
Estágios de Tanner Rita de Cássia dos Passos Souza

41 Quando e como encaminhar
Puberdade Precoce: qualquer sinal dos caracteres sexuais secundários para meninas antes dos 8 anos e meninos antes dos 9 anos Encaminhar para endocrinologista ou ginecologista infanto-puberal Rita de Cássia dos Passos Souza

42 Rita de Cássia dos Passos Souza
Atraso Puberal Nas meninas quando aos 13 anos ainda não aconteceu a telarca, aos 14 anos a pubarca e aos 16 a menarca ou quando o período entre a telarca e a menarca for superior a 5 anos Nos meninos quando aos 14 anos não houve crescimento testicular, 14,5 anos ausência de pubarca ou se após 5 anos a genitália não completou sua maturação Encaminhar para endocrinologista ou ginecologista infanto-puberal. Rita de Cássia dos Passos Souza

43 DISCUTINDO ÉTICA E LEGALIDADE
No Atendimento ao Adolescente Rita de Cássia dos Passos Souza

44 ÉTICA E LEGALIDADE NO ATENDIMENTO AO ADOLESCENTE
“Um conjunto de preceitos de conduta social destinados a tornar as relações humanas mais harmônicas e agradáveis, o que implica substancialmente, o respeito à pessoa e sua integralidade”. Rita de Cássia dos Passos Souza

45 ÉTICA E LEGALIDADE NO ATENDIMENTO AO ADOLESCENTE
Relação Profissional x Adolescente - Será que estou disposto a construir vínculos? - Como é o meu olhar para o Adolescente? - Estou ouvindo o que me é dito? Rita de Cássia dos Passos Souza

46 ÉTICA E LEGALIDADE NO ATENDIMENTO AO ADOLESCENTE
Relação Profissional x Adolescente - Será que estou compreendendo a queixa do Adolescente? - Estou dialogando com o Adolescente? - Estou respeitando o Adolescente? Rita de Cássia dos Passos Souza

47 ÉTICA E LEGALIDADE NO ATENDIMENTO AO ADOLESCENTE
Relação Profissional x Adolescente Atender adolescente pode ser uma tarefa árdua ou tranqüila, depende do olhar e da forma como se aborda. Rita de Cássia dos Passos Souza

48 ÉTICA E LEGALIDADE NO ATENDIMENTO AO ADOLESCENTE
Princípios Éticos no Atendimento ao Adolescente Privacidade Confidencialidade Menor Maduro Respeito a Autonomia Rita de Cássia dos Passos Souza

49 ÉTICA E LEGALIDADE NO ATENDIMENTO AO ADOLESCENTE
Princípios Éticos no Atendimento ao Adolescente O Estatuto da Criança e do Adolescente garante no Capítulo II, Art. 15 ao Art. 18 o Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade. Art. 15 A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis. Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei nº 8.069, de 13/7/1990 Rita de Cássia dos Passos Souza

50 ÉTICA E LEGALIDADE NO ATENDIMENTO AO ADOLESCENTE
Princípios Éticos no Atendimento ao Adolescente Art. 154 Revelar alguém, sem justa causa, segredo que tenha ciência, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa produzir dano a outrem. Pena: detenção de três meses a um ano. Código Penal Brasileiro Rita de Cássia dos Passos Souza

51 ÉTICA E LEGALIDADE NO ATENDIMENTO AO ADOLESCENTE
Princípios Éticos no Atendimento ao Adolescente Capítulo IX Segredo Médico Art. 103 Revelar segredo profissional referente a paciente menor de idade, inclusive a seus pais ou responsáveis legais, desde que o menor tenha capacidade de avaliar seu problema e de conduzir-se por seus próprios meios para solucioná-lo, salvo quando a não revelação possa acarretar danos ao paciente. Código de Ética Médica Rita de Cássia dos Passos Souza

52 ÉTICA E LEGALIDADE NO ATENDIMENTO AO ADOLESCENTE
Princípios Éticos no Atendimento ao Adolescente Privacidade: É o direito que o adolescente tem de limitar o acesso a própria pessoa e a sua intimidade. Rita de Cássia dos Passos Souza

53 ÉTICA E LEGALIDADE NO ATENDIMENTO AO ADOLESCENTE
Princípios Éticos no Atendimento ao Adolescente Confidencialidade: “Tem origem na palavra confiança, que é base de um bom vínculo terapêutico” O Adolescente e sua Família devem ser informados no início da consulta do limite da confidencialidade. Rita de Cássia dos Passos Souza

54 ÉTICA E LEGALIDADE NO ATENDIMENTO AO ADOLESCENTE
Princípios Éticos no Atendimento ao Adolescente Menor Maduro: Nos Estados Unidos, desde a década de 1980 discute-se o conceito de “menor maduro” a partir dos 14 anos de idade. O Código de Ética Médica incorporou a noção de menor maduro, sem pronunciá-la expressamente no Art. 103. Rita de Cássia dos Passos Souza

55 ÉTICA E LEGALIDADE NO ATENDIMENTO AO ADOLESCENTE
Princípios Éticos no Atendimento ao Adolescente Autonomia: É a capacidade que o ser humano tem de tomar decisões sobre a sua saúde, assumindo a responsabilidade sobre seu tratamento. A autonomia das pessoas é respeitada quando são toleradas suas crenças e suas escolhas, desde que não constituam ameaça a outras pessoas ou a coletividade. Rita de Cássia dos Passos Souza

56 ÉTICA E LEGALIDADE NO ATENDIMENTO AO ADOLESCENTE
Princípios Éticos no Atendimento ao Adolescente A Família não deve ser excluída da atenção ao Adolescente. Rita de Cássia dos Passos Souza

57 Anticoncepção na Adolescência
O profissional de saúde deve aproveitar todas as oportunidades de contato com adolescentes e suas famílias para promover a reflexão e divulgação de informações sobre temas relacionados à sexualidade e saúde reprodutiva Rita de Cássia dos Passos Souza

58 Anticoncepção na Adolescência
A orientação deve abranger todos os métodos recomendados pelo Ministério da Saúde, com ênfase na dupla proteção evitando, qualquer juízo de valor Deverá levar em conta a solicitação dos adolescentes, respeitando-se os critérios médicos de elegibilidade A prescrição da anticoncepção de emergência deve ter critérios e cuidados a adolescentes expostas ao risco iminente de gravidez, nas seguintes situações: não estar usando qualquer método anticoncepcional, falha do método anticoncepcional e violência sexual Rita de Cássia dos Passos Souza

59 Anticoncepção na Adolescência
Os adolescentes de ambos os sexos têm direito a educação sexual ao sigilo sobre sua atividade sexual, ao acesso e disponibilidade gratuita dos métodos anticoncepcionais Rita de Cássia dos Passos Souza

60 GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
Rita de Cássia dos Passos Souza

61 O que leva os adolescentes a engravidar?
Nunca foi tão divulgado os meios para evitar a gravidez como nos dias atuais, e mesmo assim, o número de adolescentes grávidas á cada vez maior. Porém, são muitos os motivos que tornam uma adolescente mais vulnerável a uma gravidez, mas o principal deles, é a falta de um projeto de vida, a falta de perspectiva futura. Não podemos dizer que toda gravidez na adolescência é indesejada, indesejadas são as gravidezes que acontecem por abuso sexual ou por falha de métodos anticoncepcionais. A maioria das gravidezes na adolescência não são planejadas, isto é, acontecem sem intenção, causada por diferentes fatores individuais ou sociais. Porém, não é por isso que a gravidez não vai ser bem vinda. Existem vários fatores que contribuem com esse quadro. Rita de Cássia dos Passos Souza

62 O que leva os adolescentes a engravidar?
Gravidez na adolescência é uma questão multifatorial Falta de um projeto de vida e falta de perspectiva futura. Possuem um desejo de serem mães A mídia é outro vilão nessa questão, exagerando na erotização do corpo. Algumas pessoas que são vistas na passarela, revista, cinema e televisão são para os adolescentes verdadeiros ídolos, ídolos esses que passam uma imagem de liberação sexual, e a tendência de um fã é sempre copiar o que seu ídolo faz. Rita de Cássia dos Passos Souza

63 O que leva os adolescentes a engravidar?
A falta de informação dos pais de adolescentes é um fator fundamental. Não havendo em casa alguém que possa informá-los, que sirva de modelo, que tire suas dúvidas e angústias A falta de um projeto de orientação sexual nas escolas, família, comunidade de bairro, igrejas. Falta de informação dos profissionais de saúde com preocupação de prescrever anticoncepcional e pouco acesso dos adolescentes as unidades de saúde. Baixa escolaridade Rita de Cássia dos Passos Souza

64 Quando a prevenção falha
Os primeiros problemas podem aparecer ainda no início da gravidez e vão desde o risco de aborto espontâneo – ocasionado por desinformação e ausência de acompanhamento médico – até o risco de vida – resultado de atitudes desesperadas como a ingestão de medicamentos abortivos. Rejeição das famílias A adolescência é o momento de formação escolar e de preparação para o mundo do trabalho. A ocorrência de uma gravidez nessa fase, portanto, significa o atraso ou até mesmo a interrupção desses processos. O que pode comprometer o início da carreira ou o desenvolvimento profissional Rita de Cássia dos Passos Souza

65 O que fazer para evitar a gravidez?
Melhoria das desigualdades sociais Ações de lazer, cultura e esporte nos bairros Cursos profissionalizantes Escolas mais bem preparadas Orientação de sexualidade para as famílias Serviços de saúde com portas abertas e profissionais mais capacitados para atenção a este público Promoção de projetos de vida Rita de Cássia dos Passos Souza

66 Adolescente em Situação de Risco
Rita de Cássia dos Passos Souza

67 Rita de Cássia dos Passos Souza
RISCO São características que, quando presentes no indivíduo, sinalizam uma maior probabilidade deste apresentar um determinado dano à saúde. Rita de Cássia dos Passos Souza

68 Rita de Cássia dos Passos Souza
PESSOAL SOCIAL CULTURAL FAMILIAR O RISCO PODE SER UM ADOLESCENTE PODE ESTAR EM VÁRIAS SITUAÇÕES DE RISCO AO MESMO TEMPO OBESIDADE VIOLÊNCIA FAMILIAR DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM Rita de Cássia dos Passos Souza

69 Rita de Cássia dos Passos Souza
RISCO É SER DIFERENTE É NÃO SER “NORMAL” Rita de Cássia dos Passos Souza

70 Rita de Cássia dos Passos Souza
RISCO PESSOAL OBESIDADE HIPERTENSÃO DISLIPIDEMIAS DOENÇAS CORONARIANAS DIABETES MELITTUS BAIXA AUTO-ESTIMA ISOLAMENTO EXCLUSÃO Rita de Cássia dos Passos Souza

71 Rita de Cássia dos Passos Souza
RISCO PESSOAL ANOREXIA NERVOSA MENINAS DE CLASSE MÉDIA E CLASSE MÉDIA ALTA INSATISFAÇÃO COM A IMAGEM CORPORAL DEPENDÊNCIA AOS INIBIDORES DE APETITE Rita de Cássia dos Passos Souza

72 Rita de Cássia dos Passos Souza
RISCO PESSOAL BULIMIA NERVOSA ALTA INGESTA DE ALIMENTOS VÔMITOS USO DE LAXANTES E DIURÉTICOS EXERCÍCIOS FÍSICOS REPETITIVOS NEGLIGENCIANDO OUTRAS ATIVIDADES BAIXA AUTO-ESTIMA ISOLAMENTO SOCIAL Rita de Cássia dos Passos Souza

73 Rita de Cássia dos Passos Souza
RISCO PESSOAL USO DE ANABOLIZANTES PREOCUPAÇÃO COM A AUTO-IMAGEM Rita de Cássia dos Passos Souza

74 Rita de Cássia dos Passos Souza
RISCO PESSOAL DROGAS LÍCITAS E ILÍCITAS Rita de Cássia dos Passos Souza

75 Rita de Cássia dos Passos Souza
RISCO PESSOAL ÁLCOOL ACIDENTE DE TRÂNSITO BRIGAS Rita de Cássia dos Passos Souza

76 Rita de Cássia dos Passos Souza
RISCO PESSOAL ATIVIDADE SEXUAL SEM PROTEÇÃO GRAVIDEZ PRECOCE DST AIDS Rita de Cássia dos Passos Souza

77 Rita de Cássia dos Passos Souza
RISCO PESSOAL BAIXO RENDIMENTO ESCOLAR BAIXA AUTO-ESTIMA ISOLAMENTO Rita de Cássia dos Passos Souza

78 Rita de Cássia dos Passos Souza
RISCO PESSOAL EVASÃO ESCOLAR FALTA DE PERSPECTIVA DE VIDA INTERRUPÇÃO DO APRENDIZADO PERPETUAÇÃO DA POBREZA PROJETO DE VIDA MEDÍOCRE Rita de Cássia dos Passos Souza

79 Rita de Cássia dos Passos Souza
RISCO FAMILIAR VIOLÊNCIA DOMÉSTICA IRRITABILIDADE HIPERATIVIDADE AGRESSIVIDADE APATIA DEPRESSÃO DISTÚRBIO DO SONO RUPTURA DO VÍNCULO FAMILIAR Rita de Cássia dos Passos Souza

80 Rita de Cássia dos Passos Souza
RISCO NA FAMÍLIA FAMÍLIA DESESTRUTURADA DEPRESSÃO ANSIEDADE GRAVIDEZ PRECOCE RUPTURA DO VÍNCULO FAMILIAR Rita de Cássia dos Passos Souza

81 Rita de Cássia dos Passos Souza
RISCO NA ESCOLA BULLYING POUCOS AMIGOS PASSIVO RETRAÍDO DEPRESSÃO ANSIEDADE SUICÍDIO VINGANÇA ATITUDE AUTO DESTRUTIVA INSEGURANÇA POR ESTAR NA ESCOLA Rita de Cássia dos Passos Souza

82 Rita de Cássia dos Passos Souza
RISCO SOCIAL EXCLUSÃO SOCIAL ENVOLVIMENTO COM TRÁFICO FALTA DE PERSPECTIVA DE VIDA GRAVIDEZ PRECOCE Rita de Cássia dos Passos Souza

83 Rita de Cássia dos Passos Souza
RISCO SOCIAL VIOLÊNCIA URBANA DEPRESSÃO ANSIEDADE AGRESSIVIDADE POSTURAS ANTI-SOCIAIS SUICÍDIO USO DE DROGAS BAIXA AUTO-ESTIMA BAIXO RENDIMENTO ESCOLAR Rita de Cássia dos Passos Souza

84 ÓBITOS EM JOVENS DE 12-19 ANOS POR TIPO DE VIOLÊNCIA – 2003-2005
Fonte: SEMUS/GVS/VE/Núcleo de Prevenção da Violência e Promoção de Saúde. Rita de Cássia dos Passos Souza

85 ÓBITOS EM JOVENS DE 12-19 ANOS
POR SEXO DA VÍTIMA – Fonte: SEMUS/GVS/VE/Núcleo de Prevenção da Violência e Promoção de Saúde. Rita de Cássia dos Passos Souza

86 ÓBITOS EM JOVENS DE 12-19 ANOS
POR TIPO DE VIOLÊNCIA SEGUNDO A IDADE DAS VÍTIMAS– Fonte: SEMUS/GVS/VE/Núcleo de Prevenção da Violência e Promoção de Saúde. Rita de Cássia dos Passos Souza

87 ÓBITOS EM JOVENS DE 12-19 ANOS
POR TIPO DE VIOLÊNCIA SEGUNDO A ETNIA DAS VÍTIMAS– Fonte: SEMUS/GVS/VE/Núcleo de Prevenção da Violência e Promoção de Saúde. Rita de Cássia dos Passos Souza

88 NÚMERO DE ÓBITOS EM JOVENS DE 12-19 ANOS
POR LOCAL DE OCORRÊNCIA DO FATO VIOLENTO – Fonte: SEMUS/GVS/VE/Núcleo de Prevenção da Violência e Promoção de Saúde. Rita de Cássia dos Passos Souza

89 ÓBITOS EM JOVENS DE 12-19 ANOS
SEGUNDO LOCAL DE OCORRÊNCIA DO ÓBITO – Fonte: SEMUS/GVS/VE/Núcleo de Prevenção da Violência e Promoção de Saúde. Rita de Cássia dos Passos Souza

90 ÓBITOS EM JOVENS DE 12-19 ANOS SEGUNDO FORMA DE VIOLÊNCIA – 2003-2005
Fonte: SEMUS/GVS/VE/Núcleo de Prevenção da Violência e Promoção de Saúde. Rita de Cássia dos Passos Souza

91 ÓBITOS EM JOVENS DE 12-19 ANOS SEGUNDO ANO DE OCORRÊNCIA
Fonte: SEMUS/GVS/VE/Núcleo de Prevenção da Violência e Promoção de Saúde. Rita de Cássia dos Passos Souza

92 Rita de Cássia dos Passos Souza
FATORES DE PROTEÇÃO FORTALECIMENTO DOS VÍNCULOS FAMILIARES - EDUCAÇÃO DE QUALIDADE - EXPECTATIVA POSITIVA PARA O FUTURO - BOA UTILIZAÇÃO DO TEMPO LIVRE (ESPORTES, ATIVIDADES ARTÍSTICAS E CULTURAIS, LAZER BEM PROGRAMADO) - ACESSO A SERVIÇO DE SAÚDE DE QUALIDADE - EDUCAÇÃO EM SAÚDE - RESPEITO AOS DIREITOS E CIDADANIA Rita de Cássia dos Passos Souza

93 Rita de Cássia dos Passos Souza
“Desse olhar diferenciado, que pode enxergar detalhes e ouvir as queixas de dores não faladas, seguido do desencadeamento de todas as medidas de proteção necessárias, novos e bons caminhos poderão ser criados para essas crianças e adolescentes.” Rita de Cássia dos Passos Souza


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