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O movimento de Jesus, que prepara e antecipa o reino de Deus,

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Apresentação em tema: "O movimento de Jesus, que prepara e antecipa o reino de Deus,"— Transcrição da apresentação:

1 O movimento de Jesus, que prepara e antecipa o reino de Deus,
Marcos 10, Tempo Comum –B- 4 outubro 2009 O movimento de Jesus, que prepara e antecipa o reino de Deus, não pode ser um grupo dirigido por homens fortes que se impõem aos outros desde cima. Tem de ser, sim, uma comunidade de “crianças” que não se impõem a ninguém, que entram no reino só porque necessitam cuidado e amor. Uma comunidade onde há mulheres e homens que, ao estilo de Jesus, sabem abraçar, abençoar e cuidar os mais débeis e pequenos. José Antonio Pagola. Jesus: uma abordagem histórica.

2 Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus uns fariseus para O porem à prova e perguntaram-Lhe: “pode um homem repudiar a sua mulher?” Sobre o divórcio, no tempo de Jesus, havia duas tendências que se enfrentavam entre si. A rigorista que exigia uma causa grave, como o adultério, para que se pudesse divorciar. E a mais permissiva, que considerava motivo suficiente qualquer acto insignificante, para que o homem se pudesse divorciar. Nesta situação se encontrou Jesus quando O procuraram, para O por à prova. Quem vencesse nas discussões adquiria prestígio e autoridade social. Os fariseus perguntam-Lhe sobre o divórcio entre homem e mulher. O Vaticano II falou do divórcio entre a vida e a fé de muitos cristãos. Não há aspecto na nossa vida sobre o qual não possamos perguntar a Jesus o que é que Ele pensa.

3 Jesus disse-lhes: – Que vos ordenou Moisés
Jesus disse-lhes: – Que vos ordenou Moisés? Eles responderam: –Moisés permitu que se passasse um cerificado de divórcio, para se repudir a mulher. Como fez Jesus, reportemo-nos aos tempos de Moisés. Aquele legislador do Antigo Testamento viu, com preocupação, que as únicas barreiras que havia para o divórcio eram as apetências e as arbitrariedades pessoais do homem. Pensou que era necessário por barreira aos frequentes abusos e proteger assim a mulher, establecendo um procedimento legal, o cumprimento dumas formalidades concretas. Assim naceu a lei mosaica do divórcio (Dt 24, 1-4). Jesus vai falar da nova comunidade comprometida com o amor a fundo perdido e a igualdade de homens e mulheres. Uma comunidade que se preocupa com os direitos das pessoas débeis, pequenas...as que não contam.

4 Jesus disse-lhes: – Foi por causa da dureza do vosso coração que ele vos deixou essa lei. Mas, no princípio da criação, ‘Deus fê-los homem e mulher. Por isso, o homem deixará pai e mãe para se unir à sua esposa, e os dois serão uma só carne’. Deste modo já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu.” As palavras de Jesus, também neste tema, são uma boa e alegre notícia. Para Ele, a lei não é uma norma absoluta mas uma condescendência “pela incapacidade para entender”. A lei contradiz o plano amoroso e o projecto original de Deus, que supõe a total igualdade entre o homem e a mulher unidos por amor incondicional, não por outros interesses. Só há amor entre iguais. Jesus não fala de nenhum preceito legal, mas de um horizonte, um ideal, uma meta a alcançar. Não fala de peso e lei externa, mas de libertação e Boa Notícia.

5 Em casa, os discípulos interrogaram-n’O de novo sobre este assunto.
Jesus disse-lhes então: – Quem repudiar a sua mulher e casar com outra, comete adultério contra a primeira. E se a mulher repudiar o seu marido e casar com outro, comete adultério. O amor, e a sua fidelidade ou a sua ruptura, implicam igualmente o homem e a mulher. A nível de projecto, o matrimónio é indissolúvel. Na realidade prática, deve regular-se de algum modo a possível ruptura matrimonial. É um facto que o que deve ser, às vezes não pode ser, por causa da “dureza de coração” e de outros muitos motivos, que ninguém pode julgar. Na sua época, Jesus teve que superar a Lei de Moisés interpretada arbitrariamente pelos rabinos, recuperando o seu espírito expressado em Gn 2 (1ª leitura). Hoje, talvez devamos superar o legalismo que impede as pessoas divorciadas de participar na Eucaristia, causa de muitos sofrimentos e postura contrária ao espírito de Jesus, que não impede a ninguém comer com Ele ou sentar-se à sua Mesa.

6 Apresentaram a Jesus umas crianças para que Ele lhes tocasse, mas os discípulos afastavam-nas. Jesus, ao ver isto, indignou-Se e disse-lhes: – Deixai vir a Mim as criancinhas, não as estorveis: dos que são como elas é reino de Deus. Em verdade vos digo: quem não acolher o reino de Deus como uma criança, não entrará nele. E, abraçando-as, começou a abençoá-las, impondo as mãos sobre elas. À má fé dos fariseus o texto contrapõe a proximidade e limpeza de coração das crianças. Reino e pequenez andam juntos. A criança está sempre disposta a receber o dom que se lhe oferece. É o símbolo de quem não baseia a sua vida em direitos e privilégios, mas na confiança incondicional na mão que vem ao seu encontro. As crianças deixam e necessitam que as abracem, as toquem e as abençoem. Os que são como crianças abraçam e deixam-se abraçar, tocar e abençoar por Deus e pelos outros, vivem dando e recbendo abertura, confiança, proximidade, gratuidade, sensibilidade, paz, alegria, ternura, amor...

7 “Eu sou para o meu amado e o meu amado é para mim”.
Creio que há poucos exemplos melhores para entrar no mistério do teu amor. Vives para nós e queres que Te correspondamos com a mesma moeda. Juras fidelidade eterna e esperas a reciprocidade mas as nossas possíveis fraquezas não conseguem minorar o teu amor, puro e gratuito. Nas alegrias e nas tristezas, na saúde e na doença estás ao nosso lado; exemplo fiel que as pessoas, na sua vida em comum, pretendem imitar. Isabel Gómez-Acebo


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