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O Modelo de Oligopólio de J. Bain

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Apresentação em tema: "O Modelo de Oligopólio de J. Bain"— Transcrição da apresentação:

1 O Modelo de Oligopólio de J. Bain

2 Esquema Básico do modelo
Vantagens Competitivas (firmas estabelecidas) Concorrência Potencial (firmas potenciais-entrantes) Co-determinantes dos preços e da produção na indústria (estrutura- conduta-desempenho) Nível das Barreiras à entrada

3 Fatores determinantes de barreiras à entrada ( ou fontes de vantagens competitivas das empresas estabelecidas) Hipótese do modelo: Os custos médios da empresa potencial-entrante na 1a. posição da fila são, no máximo, iguais aos da empresa que opera com os menores custos da indústria. Vantagem absoluta de custos a) vantagem com relação ao acesso aos fatores de produção ( preço ou qualidade desses fatores) b) vantagem no que tange ao acesso ao mercado de capitais. c) controle do acesso à tecnologia e/ou tecnologias que não podem ser imitadas/copiadas.

4      Vantagem por Diferenciação de produtos a) Preferências estabelecidas dos consumidores (fidelidade à marca; credibilidade do produto, etc). b) Elevado montante de gastos requeridos com publicidade e marketing, e cuja recuperação pressupõe vendas em grande escala. c) Canais de distribuição já consolidados e/ou práticas a eles associados que limitam o acesso do consumidor a eventuais novos produtos oferecidos por outras (novas) empresas.

5 Vantagens por Economias de Escala
a) existência de técnicas ou equipamentos mais eficientes quando associados a escalas de produção mais elevadas; b) economia de custos administrativos, quando esta ocorrer em função de escalas de produção mais elevadas; c) economias de aprendizado associadas à maior especialização do trabalho que deriva da produção em grande escala.

6 Elevados requerimentos de capital para fazer face ao investimento inicial (barreiras de capital)
a)   Quando as empresas estabelecidas possuem vantagem no acesso às condições de financiamento b)  Quando são significativos os custos irrecuperáveis, os quais funcionam como barreiras à saída.

7 Vantagens de custos das empresas estabelecidas definem o nível de Barreiras à entrada
Vantagens Absolutas de Custos Nível de Barreiras À Entrada Grau de Impedimento Vantagens por Diferenciação de Produtos Vantagens por Economias De Escala Vantagens de Capital

8 Alguns conceitos utilizados pelo modelo de J. Bain
Economias de escala Ocorre quando o aumento da escala de produção implica em redução do custo por unidade produzida Economias de escopo Ocorre quando a produção de mais de um bem numa mesma instalação produtiva implica numa redução do custo unitário de produção ou distribuição de cada bem individual.

9 Alguns conceitos utilizados pelo modelo de J. Bain
Custos Irrecuperáveis Associados à aquisição ou utilização de ativos (recursos produtivos) que apresentam custo de oportunidade igual a zero: ativos para os quais inexistem empregos alternativos compensadores em termos da relação custo/benefício . Tipos de Custos Irrecuperáveis 1. Ativos fixos (tecnologias) caracterizados por elevado grau de especificidade 2. Investimento em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) 3. Investimento em capacitação de recursos humanos 4. Investimento em fixação de marca e/ou padrão de qualidade de produtos . 1  Ativo físico ou tangível 2 a 4  Ativos imateriais ou Intangíveis

10 Como as economias de escala afetam os custos de produção?
Custo por unidade produzida (CME) Produção acumulada Aumentando a produção diminui o CME

11 A teoria do Preço-limite de J. Bain
Hipóteses básicas do modelo do preço-limite 1)  A empresa potencial entrante avalia que haja incentivo à entrada se for possível obter lucro econômico puro (extraordinário) imediatamente após a entrada. 2)   A condição de entrada (E) é medida pela margem sobre os custos médios de longo prazo que as empresas estabelecidas podem incluir no preço sem atrair ou induzir a entrada de novas empresas E = Preço /CmeLp Ex: Preço = 10 e Cmelp = 5 ; A margem que define (E) = 100%

12 3) (E) será tanto maior quanto maiores forem as vantagens de custos das empresas estabelecidas em relação à empresa potencial entrante mais favorecida. 4)  O valor da condição de entrada nos leva à definição do preço-limite (PL): o maior nível de preço que, excedendo o nível de preço competitivo, pode ser mantido pela indústria, no longo prazo, sem atrair ou induzir à entrada de novas empresas. Algebricamente: E = PL – PC ou PL = PC (1 + E) PC 5) O nível de barreiras à entrada na indústria será avaliado pela distância entre o preço-limite (PL) e o preço competitivo (PC; que corresponde ao custo médio mínimo de longo prazo): PL – PC.

13 A “condição de entrada” e a conduta de preços da indústria – segundo a Teoria do preço-limite
CONDIÇÕES DE ENTRADA (E) PREVISTAS PELO MODELO DE BAIN: 1.   ENTRADA FÁCIL Quando não há como impedir a entrada.   As empresas estabelecidas não possuem qualquer vantagem de custos sobre a empresa potencial entrante. Prevalece o preço competitivo (PC) . 2.ENTRADA INEFICAZMENTE IMPEDIDA Quando há estímulo para fixar o preço acima do nível correspondente ao preço-limite, induzindo a entrada. As empresas estabelecidas possuem pouca vantagem competitiva em relação às potenciais entrantes. O preço que impede a entrada (PL) possibilita lucros relativamente menores que os obtidos fixando-se o preço acima desse nível (impeditivo a entrada):

14 3.  ENTRADA EFICAZMENTE IMPEDIDA
Quando não há motivo para querer fixar o preço acima do nível do preço-limite. As empresas estabelecidas possuem significativa vantagem competitiva em relação às potenciais entrantes; o preço que impede a entrada (PL) possibilita lucros mais elevados do que os que seriam obtidos com o estabelecimento de um preço mais elevado, o qual induzisse a entrada de novas firmas: 4. ENTRADA BLOQUEADA Quando não há, nem mesmo no curto prazo, nenhum estímulo para elevar o preço a um nível que induza a entrada. As vantagens competitivas das empresas estabelecidas são tão significativas que mesmo o preço que impede à entrada é superior àquele que maximizaria os lucros das empresas estabelecidas mais favorecidas:

15 ANALISANDO OS EFEITOS DA CONDIÇÃO DE ENTRADA
 Os efeitos da condição de entrada sobre as empresas e estruturas de mercado são pensados em termos de:  Eficiência técnica (custos)  Eficiência alocativa (preços)  Grau de estabilidade/ instabilidade dos mercados: a condição de “equilíbrio” da indústria ...

16 3) O grau de concentração atingido pela indústria
Ö  O MODELO PROPÕE QUE A AVALIAÇÃO DESSES EFEITOS DEVE CONSIDERAR TRÊS FATORES DETERMINANTES: 1)      O valor da condição de entrada, ou seja, a margem de lucro expressa na distância: PL – PC << Maior a distância PL – PC Mais a indústria se afasta da condição de concorrência perfeita >> 2) A fonte de barreiras à entrada: se esta envolve ou não significativas economias de escala << Mais fortes as economias de escala Maior necessidade de impedir a entrada para garantir eficiência em custos >> 3)    O grau de concentração atingido pela indústria << Mais concentrada a indústria Maior provável manter a condição de estabilidade >> << Mais concentrada a indústria Mais provável práticas “coordenadas” de preços >>

17 << estruturas concentradas  padrão de ação coletiva >>
 O modelo ECD afirma que um mercado no qual as empresas têm poder de decidir o preço cobrado pelos produtos vendidos, este e as margens de lucro serão tanto maiores: (I)   Quanto mais as condutas das empresas estabelecidas apresentarem um grau elevado de coordenação (ex. acordos tácitos, liderança de preços ou cartelização) << estruturas concentradas  padrão de ação coletiva >> << estruturas atomísticas  ações independentes >> (II)  Quanto menos elevada for a exposição destas empresas à concorrência potencial, ou seja, quanto menor a ameaça de entrada de novos concorrentes.

18 AVALIAÇÃO CRÍTICA DOS MODELOS DE OLIGOPÓLIO BASEADOS NO PARADIGMA E-C-D    
 O modelo E-C-D deriva das características da estrutura da indústria, conclusões acerca do desempenho dos mercados em termos de eficiência técnica, alocativa e estabilidade/ instabilidade.    O modelo E-C-D estabelece que as variáveis de resultado operacional (desempenho) das empresas dependem das condutas (estratégias) por elas adotadas, sendo ambas condicionadas pelos parâmetros estruturais (estrutura) da indústria.

19 CONTRIBUIÇÕES DO MODELO
 Relacionar a determinação do preço com o elemento de barreiras estruturais à entrada;  Introduzir a análise da importância da concorrência potencial como fator co-determinante da estratégia e desempenho das firmas na indústria;   Deslocar o eixo da teoria dos preços do curto para o longo prazo.

20 LIMITAÇÕES DOS MODELOS
   Enfoque reducionista das estratégias competitivas: consideram apenas a estratégia de preços.   Enfoque simplista dos fatores que explicam as estratégias de preços das empresas: tudo se resolve na motivação da maximização do lucro.  O papel da inovação tecnológica como principal força transformadora capaz de afetar as barreiras à entrada ... a estrutura da indústria o desempenho das firmas ..., não é considerado.  Estratégias competitivas baseadas em relações contratuais de cooperação entre-firmas não são consideradas.


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