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Filosofia moderna e idéias psicológicas III – Kant (Idealismo)

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Apresentação em tema: "Filosofia moderna e idéias psicológicas III – Kant (Idealismo)"— Transcrição da apresentação:

1 Filosofia moderna e idéias psicológicas III – Kant (Idealismo)
Esta inclui Wolff, Tetens e Kant.

2 Racionalismo, Empirismo e Idealismo
Recapitulação Racionalismo – Descartes (idéias inatas); Empirismo – Locke (tábula rasa); Idealismo – Kant (nem idéias inatas, nem tábula rasa). Qual seria a nova proposta?

3 EU Mente Percepção Imaginação Memória Hábitos Emoção Paixão Desejo
Inatismo? Tábula rasa? Associações Percepção Imaginação Idéias Inconsciente Inconsciente Experiência sensação Consciência vontade Comportamento EU Memória Hábitos Emoção Paixão Desejo Apetites Afeto Ambiente Corpo

4 Christian Wolff (1679-1754) Canonização do nome: Psicologia
Psychologia Empirica (1732) Psychologia Rationalis (1734).

5 Johann Tetens (1736-1805) Professor em Keil e depois em Copenhague.
Livro - Essays on Humam Nature and its Development (1776) - reduzir distância entre racionalismo e empirismo. Propõe a divisão: Cognitivo Intelecto Conativo Volição Afetivo Sentimento

6 Método Psicológico de Tetens
A experiência é a base; as modificações da alma devem ser aceitas tais como se conhece através da experiência interna; observar a experiência repetidas vezes, variando as circunstâncias; Sinalizar a origem e a ação das forças que produzem a experiência; comparar e decompor as observações para separar as operações simples das operações interrelacionadas. (Notar as características de um método introspectivo)

7 Kant ( ) Filósofo alemão considerado por muitos o pensador mais influente dos tempos modernos

8 Kant (1724-1804) Nasceu em Könisberg, 22/04/1724 Estudos
Collegium Fredericiacum Universidade Könisberg Docência Inicialmente aulas particulares Nomeado professor da Universidade em 1770

9 “Não se pode duvidar de que todo conhecimento se inicia com a experiência”
Qual é o significado dessa experiência?

10 O conhecimento procede da percepção sensorial mas não termina aí.
Percepção – Fenômeno Coisas em si mesmas – Númeno (noumenon, noumena) Dicotomia: o que é percebido x o que é experenciado

11 O conhecimento se inicia com a experiência, mas não se desenvolve com a experiência.
Mente transcendental

12 O problema da natureza do mundo foi deslocado da percepção objetiva do sujeito, para a mente “transcendental” humana e seus limites. A mente ordena a percepção de objetos no tempo e no espaço.

13 A mente percebe os objetos dentro das dimensões de tempo e espaço porque é única forma pela qual o sujeito, a mente humana, pode perceber os objetos. O mundo percebido: Percepção sensorial do objeto Formas apriorísticas da mente

14 “Suprimi o sujeito pensante e o mundo corpóreo inteiro se desvanecerá, pois não é senão a aparição diante da sensibilidade do sujeito”.

15 Categorias racionais inerentes à mente: não derivam da experiência, são conceitos puros, forma apriorísticas de percepção e raciocínio. Fenômenos são percebidos através do funcionamento da mente e modelada pelos elementos cognoscíveis.

16 Ciência empírica do homem = antropologia
O único conhecimento verdadeiro é um conhecimento a priori das matemáticas puras e de sua aplicação às ciências. Qualquer ciência empírica é uma ciência dos fenômenos e não da verdade absoluta. Ciência empírica do homem = antropologia Psicologia é uma parte Não presume existência de alma

17 Fenômenos psicológicos:
Psicologia trata das manifestações ou fenômenos exteriores do eu, limita-se ao observável em termos de tempo e de espaço e dentro das coordenadas das categorias. Fenômenos psicológicos: Conhecimento (as razões) Sentimento (as emoções) Volição (as vontades)

18 Conhecer: Sentimentos: Sensação – passiva Compreensão – ativa
Estéticos – úteis De prazer e dor – obstáculos à razão pura

19 Tudo o que existe na consciência humana é produto de uma “síntese transcendental” criada pelo eu transcendental, a mente, e percebida de acordo com o tempo, o espaço e as categorias. A mente transcendental que impõe suas lei não pode ser objeto de estudos empíricos; Objeto da psicologia constituído pelos fenômenos mentais, mas não pela própria mente.

20 Impacto na Psicologia Dois caminhos:
1° - O espírito, a mente transcendental, o sujeito em contraposição a tudo. Revolução anticopernicana: a mente é o ponto central do universo. A mente é a única fonte de verdade; modela a imagem do mundo. (o que poderia ser construído a partir disso?)

21 2° - Psicologia empírica ou pragmática
Limita-se à observação dos fenômenos, ao que pode ser observado e modificado de acordo com os elementos cognoscíveis da mente. A mente é inacessível aos estudos empíricos.

22 Kant ( ) - Ontologia Toda a experiência, o mundo fenomenal que constitui nossa consciência, é uma construção sintética. Uma síntese que precede qualquer análise e esta síntese é construída inevitavelmente num enquadre a priori, o que faz o mundo fenomenal inteligível. Este enquadramento inclui as duas formas de intuição sensível, espaço e tempo, correspondentes ao senso exterior e interior; e a um conjunto de categorias a priori uma das quais é a categoria de causa.

23 Kant (1724-1804) - Epistemologia
O conhecimento humano está confinado ao mundo fenomenal, o mundo construído sinteticamente que nós experienciamos. Não se pode penetrar além do véu do mundo "noumenal“(nômeno, númeno) das "coisas elas mesmas". Kant legitimou o conhecimento no mundo de nossa experiência e excluiu o conhecimento da realidade última e da natureza da alma.

24 Númeno (Noumenal realm of experience)
Experiência enquanto ela é presumivelmente independente do equipamento sensorial do domínio fenomenal; Organização do mundo em um nível fenomenal Aceita na fé que as coisas realmente existem.

25 Fenômeno (consciência=síntese)
Intuitivamente dado (definição geral) Diferenças Coisa em si (impressão sensorial) versus ilusão (Kant está aqui) Fenômeno (experiência, empírico) versus essência Vivência (fenomenologia) versus Pensamento (Brunner)

26 Kant ( ) - Lógica O conhecimento começa mas não procede da experiência; Como é possível a experiência? Através da classificação do juízo analíticos = a-priori = pensamento pensado simultaneamente pelo sujeito; sintéticos = a-posteriori

27 Kant ( ) - Lógica Juízos analíticos são vazios mas certos Juízos sintéticos não são vazios, não são certos, mas são independentes da experiência

28 Kant ( ) - Lógica Quando os juízos sintéticos a-posteriori são reduzidos para juízos analíticos a-priori, os princípios da experiência passam a ser os princípios da razão; Quando os juízos sintéticos a-posteriori não são redutíveis aos juízos analíticos a-priori não há certeza completa sobre o conhecimento.

29 Há um conhecimento que se ocupa dos objetos e do modo de conhecê-los;
Kant ( ) - Lógica Há um conhecimento que se ocupa dos objetos e do modo de conhecê-los; Este é o conhecimento transcendental.

30 Kant ( ) - Lógica

31 Kant ( ) - Lógica

32 Kant (1724-1804) Principal livro: Crítica da Razão Pura
Estética transcendental Doutrina transcendental dos elementos Lógica transcendental Analítica transcendental Dialética transcendental

33 Kant (1724-1804) Transcendental Idéia de uma ciência
Algo que não é nem objeto nem tampouco o sujeito cognoscente, senão uma relação entre eles.

34 Kant (1724-1804) Estética transcendental (de Aisthesis - percepção)
As coisas são reais em si mesmas; As percepções são ordenadas pelas formas conceituais de espaço e tempo que são de vigência universal e a-priori; estão além do fortuito nos estímulos sensíveis.

35 Kant (1724-1804) Análise transcendental - doutrina das categorias:
Intuição e conceito constituem os elementos de todo nosso conhecer, de modo que nem os conceitos sem uma intuição que em certo a corresponda, nem a intuição sem conceitos podem produzir conhecimento.

36 Categorias Transcendentais
Unidade Pluralidade Totalidade Realidade Negação Limitação Inerência Subsistência (substância e acidente) Causalidade e dependência (causa e efeito) Possibilidade e impossibilidade Existência e inexistência Necessidade e contingência.

37 Kant Deus Alma Mundo Liberdade Imortalidade Idéias

38 Kant (1724-1804) Idéias não são representações.
São noções que rebaixam a possibilidade da experiência. O conhecimento começa com os sentidos, passa pela inteligência e termina na razão. A função característica da razão é o raciocínio dedutivo.

39 Kant (1724-1804) Idéias são princípios heurísticos ou regulativos;
Idéias são ficções, um fazer sem fim.

40 O homem é uma conjunção de dois mundos:
Kant ( ) - Ética O homem é uma conjunção de dois mundos: O mundo dos sentidos e do corpo, no qual todos os eventos devem ser considerados como determinados por causalidade pela relação com outros fenômenos naturais. O mundo da mente e da razão, cujas as ações estão sujeitas a lei racional e moral.

41 Kant e a Ética O agir motivado pelo dever moral é livre
O homem pode escolher não seguir a lei moral. Liberdade consiste na ação determinada pela lei moral. O poder para a ação vem de uma emoção ou paixão.

42 Ética em Kant: Tu deves - consciência moral incondicional
O dever é a expressão da natureza racional do homem, completamente independente de seus desejos e inclinações. O agir motivado por estímulos externos ou por desejos e inclinações atende a uma necessidade causal.

43 Kant e a Psicologia Prevalência de duas posições:
Primeira: Tratamento formal da alma; Segunda: Procura desordenada de materiais para criar uma ciência para estudar o “espírito”; Kant destruiu a primeira por ser arbitrária e apoia a segunda posição por ser indutiva.

44 Kant e a Psicologia Para Kant a antropologia nunca poderia ser uma ciência. Os fenômenos mentais pertencem ao fluxo do tempo e possuem uma incapacidade intrínseca para ajustar-se as leis de uma ordem intemporal, (matemática) da realidade. A matemática fornece a condição única e verdadeira para uma ciência.

45 Experiência (idéia adquirida)
Racionalismo Empirismo Idealismo Idéia inata Experiência (idéia adquirida) Síntese mental

46 Racionalismo Sistema de pensamento que enfatiza o papel da razão na obtenção do conhecimento, em contraste com o empirismo que enfatiza o papel da experiência na percepção, especialmente a percepção sensível.

47 Racionalismo Descartes - 1596-1650
A alma não é mais entendida nos termos de Aristóteles e dos escolásticos, como forma do corpo o princípio de vida. Trata-se do pensamento da substância consciente. Mente é redefinida como consciência e não conserva mais semelhança com o corpo, pois o corpo é divisível e a mente não. "Cogito ergo sum" Dualismo: RES COGITANS - espírito como substância não extensa RES EXTENSA - corpo como substância material.

48 Racionalismo Conhecimento - o poder de conhecer um todo indivisível funcionando de modo simples, idêntico e absoluto-- idéias adventícias (da experiência)- idéias factícias ou combinatórias (inventadas)- idéias inatas (colocadas por Deus)"eu pensante imperfeito e infinito é dotado da idéia de perfeição e infinitude." Em "Meditações" (1641)prova a existência de Deus como fundamento da objetividade.

49 Racionalismo Diferenciação entre idéias e objetos através do método: o novo racionalismo. Baseado na matemática e na geometria. A ciência deve ser quantitativa e matemática. Livre arbítrio como regulador das paixões pela sabedoria do desenvolvimento racional.

50 Empirismo Uma doutrina que afirma que todo o conhecimento é baseado na experiência e nega a possibilidade de idéias espontâneas ou de pensamento a priori. Atualmente usa-se o termo empiricismo como referindo-se a qualquer sistema filosófico que encontra todos os seus materiais na experiência. O termo leis empíricas aplica-se a todas as leis que expressam relações observadas entre fenômenos, sem que esteja implicado nestas relações a explicação causal do fenômeno.

51 Empirismo Locke Critica princípios inatos ou noções comuns. Entendimento é uma tabula rasa na qual a experiência vai se escrevendo. As idéias vem da experiência e dela deriva a mente. O conhecimento e os materiais do pensamento percebidos e refletidos pelo nosso EU são provenientes da observação dirigida para os objetos externos e sensíveis ou para as operações internas da nossa mente.

52 Empirismo Leis associativas
A dignidade do homem está no seu poder de resistir as inclinações inferiores, opor-se à seus desejos e tendências para seguir unicamente as prescrições da razão - evitar associações irregulares.

53 Idealismo No sentido gnosiológico, tal como ocorre especialmente no kantismo, teoria que considera o sentido e a inteligibilidade de um objeto de conhecimento dependente do sujeito que o compreende, que torna a realidade cognoscível heterônoma, carente de auto-suficiência, e necessariamente redutível aos termos ou forma ideais que caracterizam a subjetividade humana.

54 Idealismo Kant Toda a experiência, o mundo fenomenal que constitui nossa consciência, é uma construção sintética. Uma síntese que precede qualquer análise e esta síntese é construída inevitavelmente num enquadre a priori, o que faz o mundo fenomenal inteligível. Este enquadramento inclui as duas formas de intuição sensível, espaço e tempo, correspondentes ao senso exterior e interior; e a um conjunto de categorias a priori uma das quais é a categoria de causa.

55 Idealismo O conhecimento humano está confina­do ao mundo fenomenal, o mundo construído sinteticamente que nós experienciamos. Não se pode penetrar além do véu do mundo "noumenal" das "coisas elas mesmas". Kant legiti­mou o conhecimento no mundo de nossa experiência e excluiu o conheci­mento da realidade última e da nature­za da alma. "Tu deves" incondicional da consciên­cia moral.

56 Racionalismo - Definição A
No sentido metafísico, doutrina segundo a qual nada existe que não tenha sua razão de ser, de tal maneira que por direito, senão de fato, não há nada que não seja inteligível

57 Racionalismo - Definição B
Doutrina segundo a qual todo conhecimento certo provém de princípios irrecusáveis, a priori, evidentes, de que ela é conseqüência necessária, e por si sós, os sentidos não podem fornecer senão uma idéia confusa e provisória da verdade. (Descartes, Espinoza, Hegel)

58 Racionalismo - Definição C
Doutrina segundo a qual só nos devemos fiar na razão (sistemas de princípios universais e necessários) e não admitir nos dogmas religiosos senão o que ela reconhece como lógico e satisfatório segundo a luz natural. (Teólogos, definição dominante até século XIX)

59 Racionalismo - Definição D
A experiência só é possível para um espírito que tenha disciplina intelectual: fé na razão, na evidência e na demonstração; crença na eficácia da luz natural. (Kant)

60 Empirismo Nome genérico de todas as doutrinas filosóficas que negam a existência de axiomas enquanto princípios de conhecimento logicamente distintos da experiência.

61 Locke versus Descartes.
Empirismo Do ponto de vista psicológico, opõe-se ao racionalismo inatista, que admite a existência no indivíduo de princípios de conhecimento evidentes. Por exemplo, Locke versus Descartes.

62 Por exemplo, Spencer contra Kant.
Empirismo Do ponto de vista gnosiológico, o empirismo é a doutrina que, reconhecendo ou não a existência de princípios inatos no indivíduo, não admite que o espírito tenha leis próprias que difiram das coisas conhecidas e, por conseguinte, baseia o conhecimento do verdadeiro apenas sobre a experiência, fora da qual admite apenas definições e hipóteses arbitrárias. Por exemplo, Spencer contra Kant.

63 Idealismo O teórico é um idealista na medida em que acredita que os significados são criados, organizados pela inteligência dos organismos vivos com os melhores conhecimentos possíveis ocorrendo na mente humana.

64 Idealismo A realidade é a forma.
Toma como ponto de partida para a reflexão filosófica as coisas exteriores, o eu, a consciência, o sujeito. Justamente por ser este “eu” o “ideador”. Começa pelo sujeito.


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