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Centro de Referência e Treinamento DST/Aids – SES-SP

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Apresentação em tema: "Centro de Referência e Treinamento DST/Aids – SES-SP"— Transcrição da apresentação:

1 Centro de Referência e Treinamento DST/Aids – SES-SP
PROTOCOLO HVTN 502 ESTUDO STEP VI Jornada Nacional de Vacinas Anti HIV\Aids e 04/11/2007, Goiania, GO Artur O Kalichman Centro de Referência e Treinamento DST/Aids – SES-SP

2 CRT DST/AIDS O Centro de Referência e Treinamento DST/Aids da SES-SP é a Instituição responsável pela coordenação do Programa de DST/Aids do estado de São Paulo e é também responsável pelo cuidado à saúde de pessoas vivendo com HIV e outras DST. O CRT-DST/Aids também realiza pesquisas para o desenvolvimento de novos medicamentos para tratamento de pessoas com Aids e de vacinas para prevenir a infecção pelo HIV A Unidade de Pesquisa de Vacinas Anti-HIV no Centro de Referência e Treinamento DST/Aids iniciou suas atividades em 2001 e faz parte da HVTN (Rede de Pesquisa de Vacinas para o HIV). A partir de 2006 a UNIFESP e o CRT-DST/Aids estabeleceram uma parceria para a realização de pesquisas de Vacinas Anti-HIV em São Paulo dentro da HVTN

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4 Protocolo 502 Estudo STEP TÍTULO:
Estudo de fase IIb, multicêntrico, controlado por placebo, randomizado, duplo-cego, de prova de conceito, para avaliar a segurança e eficácia do regime posológico com três doses da vacina de adenovírus sorotipo 5 HIV-1 gag/pol/nef da Merck (MRKAd5 HIV-1 gag/pol/nef) em adultos com alto risco de infecção pelo HIV-1

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6 Protocolo 502 Objetivo: Avaliar segurança e indícios de eficácia.
Participantes: 3008 voluntários no Brasil, Canadá, EUA, Porto Rico, Jamaica, Haiti, República Dominicana, Peru e Austrália. No Brasil: 132 voluntários 16 no CRT-DST/Aids 44 no Projeto Praça Onze – UFRJ 72 na UNIFESP

7 FASES DE PESQUISA CLÍNICA
Fase III 4 anos ou mais Milhares de participantes HIV negativos em risco para testes de segurança, eficácia e licenciamento Fase II/IIb De 2 a 4 anos Centenas/Milhares de participantes HIV negativos para testes de segurança, resposta imune e indícios de eficácia Fase I 12 a 18 meses Dezenas a centenas de participantes saudáveis, HIV negativos para testes de segurança e resposta imune As três fases de teste são estranhas a muitas pessoas, portanto me permita mostrar algumas informações novamente. • Fase I — envolve um pequeno numero de voluntários saudáveis (HIV-negativo e de baixo risco para infecção pelo HIV) para testar a segurança de varias doses da vacina; geralmente dura 12–18 meses • Fase II — envolve centenas de voluntários (HIV-negativo e populações de baixo e alto risco) para testar a segurança e respostas imunes da vacina; pode durar até 2 anos • Fase III — envolve milhares de voluntários (HIV-negativo e populações de alto risco) para testar a segurança e eficácia da vacina; pode durar 3–4 anos Durante todas as fase de estudos com seres humanos, um comitê independente de revisão monitora com regularidade o estudo afim de garantir a segurança dos voluntários. Mais de 50 vacinas experimentais foram testadas desde que o HIV foi identificado inicialmente como causa da AIDS há 20 anos. Atualmente, apenas três vacinas candidatas progrediram da Fase III dos estudos clínicos. Mesmo tendo nos ensinado muito através destes estudos clínicos, infelizmente, as três vacinas não se demonstraram eficazes para prevenção da infecção em participantes dos estudos.

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9 FASE IIB: Prova de Conceito
Protocolo 502 FASE IIB: Prova de Conceito O Estudo STEP foi desenhado para examinar duas questões relacionadas à eficácia: A vacina previne a infecção pelo HIV? A vacina reduz a carga viral em pessoas que foram vacinadas e depois desenvolveram infecção pelo HIV?

10 Data & Safety Monitoring Board - DSMB
Comitê Independente de Monitoramento de Dados e Segurança Formado por especialistas em ensaios clínicos, em ética em pesquisa e estatísticos.

11 Data & Safety Monitoring Board - DSMB
DSMB revisa regularmente os dados enquanto um estudo clínico está em andamento para garantir a segurança dos participantes e que quaisquer benefícios mostrados no estudo sejam rapidamente disponibilizados para todos os participantes. Seus membros têm acesso aos dados que informam quem está recebendo a vacina em estudo e quem está recebendo placebo.

12 Reunião ordinária 18/09/2007 DSMB
Previa análise intermediária de eficácia do produto após 30 casos de infecção Conduzida com dados de aproximadamente voluntários (com baixa imunidade pré-existente contra o adenovírus 5).

13 Análise do DSMB A vacina não previne infecção
Entre os que receberam pelo menos uma das três doses previstas foram observados: 24 casos de infecção pelo HIV dentre os 741 voluntários que receberam vacina e 21 casos foram observados nos 762 participantes do grupo placebo Entre os que receberam pelo menos duas das três doses previstas e permaneceram HIV-negativos pelo menos até a 12ª semana do estudo foram observados: 19 casos de infecção pelo HIV dentre os 672 voluntários que receberam vacina e 11 casos foram observados nos 691 voluntários que receberam placebo.

14 A vacina não reduziu a carga viral nos que se infectaram
Análise do DSMB A vacina não reduziu a carga viral nos que se infectaram Os níveis de RNA virais aproximadamente 8 a 12 semanas depois do diagnóstico da infecção foram similares entre os grupos vacina e placebo. A média geométrica dos níveis de RNA virais no sangue dos indivíduos infectados (a medida padrão sobre replicação viral) foi aproximadamente cópias/mL no grupo de vacina e aproximadamente cópias/mL no grupo placebo.

15 Descontinuar as vacinações
Recomendações do DSMB Descontinuar as vacinações Acompanhar os voluntários, como previsto no protocolo Proceder a novas análises incluindo toda a população do estudo

16 Os dados de infecção podem indicar uma tendência preocupante:
Preocupações atuais Os dados de infecção podem indicar uma tendência preocupante: que a vacina candidata tenha aumentado a suscetibilidade dos participantes do estudo à infecção pelo HIV (sem significância estatística) A Vacina não causou a infecção, elas ocorreram por exposição sexual dos ppts

17 Estudo STEP Participantes do estudo estão em acompanhamento por aproximadamente 13 meses. De forma geral, a ocorrência de eventos adversos foi similar entre os dois grupos, com exceção de maior freqüência de reações no local da injeção no grupo vacina.

18 O que há de bom numa notícia ruim
Estudo STEP O que há de bom numa notícia ruim Até o momento, houve dois estudos de eficácia de uma única vacina chamada AIDSVAX. Ambos estudos levaram mais de cinco anos desde seu lançamento ao anúncio de seus achados – que a vacina candidata não protegia contra a infecção pelo HIV.

19 O que há de bom numa notícia ruim
Estudo STEP O que há de bom numa notícia ruim O Estudo STEP incluiu seu primeiro participante em Dezembro de 2004 e permitiu uma resposta definitiva menos de três anos depois. A obtenção rápida e precisa de respostas sobre as vacinas candidatas é crucial para o campo de vacinas. Neste sentido, o Estudo STEP cumpriu seus propósitos, por mais decepcionantes que sejam seus resultados.

20 Estudo STEP Mais e mais análises Análises têm sido feitas para avaliar os resultados obtidos e tentar desvendar os indícios de que haja tendência do produto candidato à gerar susceptibilidade à infecção pelo HIV. Está previsto para 07 de novembro um debate mais aprofundado sobre todos os dados, até lá disponíveis, na reunião semestral da HVTN em Seattle.

21 Estudo STEP E agora, José? Na reunião de 07 a 9 de novembro os pesquisadores e os representantes da comunidade irão tomar de forma cuidadosa importantes decisões sobre os rumos dessa pesquisa: o caráter duplo-cego do Estudo STEP deve ou não ser aberto e como cuidar e acompanhar os participantes do estudo?

22 Estudo STEP E agora, José? Da mesma forma serão discutidas as implicações que as conclusões das análise dos dados disponíveis têm para o campo de pesquisas de vacinas como um todo, bem como, para estudos específicos em andamento ou planejados para iniciar.

23 COMPROMISSO Está marcada uma reunião com os voluntários no dia 13 de novembro para compartilharmos as informações obtidas durante a reunião nos EUA e discutirmos sobre a manutenção ou não do caráter cego do estudo. Posteriormente faremos esta discussão com o CAC

24 COMPROMISSO Entendemos que devemos trabalhar com pesquisadores e lideranças do campo de pesquisa de vacinas e de outras áreas da pesquisa de prevenção contra Aids para assegurar que estas discussões sejam conjuntas, transparentes e claramente comunicadas aos voluntários e à comunidade.

25 Nossos contatos: Rua Santa Cruz, 81 (Metrô Santa Cruz) Tel.: 5082-3954


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