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FORMAÇÃO CONTINUADA EDUCAÇÃO INFANTIL

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Apresentação em tema: "FORMAÇÃO CONTINUADA EDUCAÇÃO INFANTIL"— Transcrição da apresentação:

1 FORMAÇÃO CONTINUADA EDUCAÇÃO INFANTIL - 2009
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE TOLEDO ESTADO DO PARANÁ Secretaria da Educação FORMAÇÃO CONTINUADA EDUCAÇÃO INFANTIL ORGANIZAÇÃO: LEONI INÊS DEMARCHI

2 PAUTA -CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA.
-CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA E ED.INFANTIL. -OBJETIVOS DA ED. INFANTIL.. -CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM DESENVOLVIMENTO -BRINCAR COMO PRÁTICA PEDAGÓGICA. - EIXOS DA ED. INFANTIL - EIXO 4- CONHECIMENTO DO AMBIENTE FÍSICO, SOCIAL E CULTURAL - Objetivos -Conteúdos– Proposta de atividade.

3 CONTEXTULIZAÇÃO HISTÓRICA
CONCEPÇÃO DE ED. INFANTIL Do séc Xll até séc XV -fase insignificante/ sem importância; - adulto em miniatura; Logo não há preocupações de cunho educativo formal. Final do séc XVll - compreendida como uma etapa da vida; - primeiras escolas para crianças, recebiam todas as crianças( instituições de caridade – religiosas).

4 Com o advento da revolução industrial e a emergência da burguesia cria-se um novo referencial:desloca-se o valor do homem da linhagem( sua descêndencia) para o prestígio resultante do seu trabalho. Conseqüêntemente a escola passa a ser vista como um caminho para a ascensão social: - com “poder” de formar e transformar o indivíduo - com o objetivo de estimular e intervir no desenvolvimento das crianças.

5 No sec XlX – o modo de produção capitalista se consolida por meio da industrialização, lançando a mulher, no mercado de trabalho. Surgem: - as primeiras creches na França (1840), com o objetivo de prestar assistência as crianças de baixa renda. - os jardins de infância, para filhos de famílias abastadas (diversão, boas maneiras, trabalhos manuais e socialização).

6 No Brasil até meados do séc XlX, não se tem registros de instituições dedicadas a educação infantil.
No meio rural, as famílias dos fazendeiros assumiam os cuidados das crianças. Na zona urbana, os bebês eram recolhidos nas “rodas de expostos”. Após a abolição houve a necessidade de buscar iniciativa que atendesse a demanda. Criam-se creches, asilos e internatos para crianças pobres, na sua grande maioria filhos de antigos escravos.

7 ANALISANDO ESTE PROCESSO, QUAIS AS BASES PARA A CONSTRUÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL?

8 Percebe-se que a base para a construção da educação infantil foi moldada e pensada de acordo com necessidades de cunho político e econômico visando adequar tais questões, sem muita preocupação com o processo de desenvolvimento do “sujeito”que participa desse processo.

9 Segundo Kramer e Abramavay(1984
Segundo Kramer e Abramavay(1984.p 33), nos EUA, (1950) a educação infantil, passa a ser concebida como uma etapa preparatória para a escola elementar ( Ensino Fundamental) Esse redicionamento da ed.infantil americana, influência outros países, inclusive o Brasil.

10 Marcos decisivos para o reconhecimento do direito da criança à educação.
Declaração do Direito da criança (ONU, 1959) complementado pela: -Convenção sobre os direitos da Criança.(1989) -Declaração Mundial sobre a Educação para Todos(Tailândia, 1990)

11 NO BRASIL LDB nº4024/61- menciona esta etapa de ensino, oferecendo-a em jardins de infância. LDB nº5692/71- afirma que os sistemas velarão para que as crianças recebam convenientemente educação nas escolas, mas não explica como seria a ampliação e fiscalização. Constituição Brasileira de garante a educação infantil, como um direito da família e da criança.

12 LDB nº 9394/96- a Ed. Infantil passa a ser um direito de todas as crianças desde o seu nascimento. Passa a ser concebida como a primeira etapa da Educação Básica. Lei nº /06 ( 06/02/2006) dispõe sobre o Ensino de nove anos, tornando obrigatório o ingresso no Ensino Fundamental aos 6 anos. Altera os art. 29, 30, 32 e 87 da lei anterior.Define ainda a idade de 0 a 3 anos para as creches e de 4 a 5 anos para a pré- escola.

13 Parecer CNE/CEB nº 18/2005: - Reafirma a antecipação da escolaridade obrigatória aos 6 anos prevista na resolução CNE/CEB nº 3/2005 - Reafirma a necessidade de assegurar a oferta e a qualidade da educação infantil em instituições públicas.

14 Lei nº 11. 700. de junho de 2008. Acrescenta ao art 4º da lei nº 9
Lei nº de junho de Acrescenta ao art 4º da lei nº 9.394, de 20/12/96, o inciso X, para assegurar vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais próxima de sua residência a toda a criança a partir do dia em que completar 4(quatro) anos de idade”. (NR)

15 O que muda com a LDB nº 9394/96 ? novos rumos foram dados de modo que passou-se pensar a ed. infantil como um processo efetivamente de cunho educativo. passa a considerar a ed. infantil como a 1ª etapa da ed. básica, constituindo direito inalienável da criança.

16 COMO NÓS EDUCADORES PENSAMOS A INFÂNCIA?

17 COMO CONCEBEMOS A EDUCAÇÃO INFANTIL?

18 COMO PENSAMOS OS PROCESSOS
DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO?

19 ENTENDER COMO A CRIANÇA
O QUE É MAIS IMPORTANTE : SABER COMO ENSINAR OU ENTENDER COMO A CRIANÇA APRENDE?

20 A história da educação, nos mostra que a maior preocupação dos educadores por muito tempo, foi investigar quais seriam as melhores formas de ENSINAR. A história nos tem demonstrado que, saber como ensinar, não foi e não está sendo suficiente para nós educadores darmos conta de um processo que promova o desenvolvimento integral das nossas crianças. Então, o que fazer? Onde procurar respostas? O que de fato devemos investigar?

21 Como a criança aprende?

22 BRINCANDO

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25 * QUE ESPAÇO RESERVAMOS PARA O BRINCAR NO DIA-A-DIA ESCOLAR?
* O QUE NÓS ENTENDEMOS COMO A AÇÃO DE BRINCAR?

26 *COM QUAL OBJETIVO, A BRINCADEIRA INCORPORA O NOSSO FAZER PEDAGÓGICO?
* SE OPORTUNIZAMOS AS BRINCADEIRAS, DE QUE TIPO SÃO?

27 * POR QUE À MEDIDA QUE AVANÇAM OS SEGMENTOS ESCOLARES SE REDUZEM OS ESPAÇOS E O TEMPO DO BRINCAR E AS CRIANÇAS VÃO DEIXANDO DE SER CRIANÇAS PARA SER ALUNOS?

28 O que é brincar? Para o adulto é lazer, passatempo, falta do que fazer, perca de tempo. Para as crianças é ...

29 SOBREVIVÊNCIA.

30 De acordo com Vygotsky(1987), “o brincar é uma atividade humana criadora, na qual imaginação, fantasia e realidade interagem na produção de novas possibilidades de interpretação, de expressão e de ação pelas crianças, assim como de novas formas de construir relações sociais com outros sujeitos,crianças e adultos.”

31 Se por um lado, a criança de fato reproduz e representa o mundo por meio das situações criadas nas atividades de brincadeira. Por outro, ocorre um processo ativo de reinterpretação do mundo, abrindo espaço para a invenção e a produção de novos significados, saberes e práticas.

32 Porque BRINCAR é o instrumento que a criança utiliza para interpretar a vida e interferir no mundo.
Para a criança,Brincar é a sua maneira de pensar. Brincando a criança está, o tempo inteiro,e inteira no tempo, investigando, experimentando, explorando.(Elementos base da construção do conhecimento).

33 Brincar então toma outra dimensão, encontra-se na raiz filosófica da nossa educação.

34 Brincar não pode ser apenas sinônimo de “intervalo”, “ornamento”, “relaxamento”,”descontração”.
Por causa deste reducionismo, nós educadores, ficamos ansiosos atrás de novos brinquedos e novas brincadeiras – como se as técnicas e os materiais fossem os elementos mais importantes do Brincar – esquecendo das antigas brincadeira, aquelas que fizeram parte do nosso imaginário infantil. Que só não estão presentes porque nós adultos-educadores não vemos valor nesta cultura.

35 Deixando de lembrar das brincadeiras, esquecemos parte da nossa história, perdemos os referenciais e pior deixamos de indicar o referencial seguro para nossas crianças, que ao contrário de que pensamos, sentem o maior prazer em brincar da mesma coisas que nós. Certamente que terão o maior prazer em dividir seu tempo entre um videogame e uma peteca. Basta que elas a conheçam.

36 É IMPORTANTE RESSALTAR QUE A BRINCADEIRA NÃO É ALGO JÁ DADO NO SER HUMANO, OU SEJA, APRENDE-SE A BRINCAR, DESDE CEDO, NAS RELAÇÕES QUE OS SUJEITOS ESTABELECEM COM OS OUTROS E COM A CULTURA.

37 Mas afinal, o que é a brincadeira?

38 A brincadeira é um lugar de construção de culturas fundado nas interações sociais entre as crianças.

39 Brincadeira é... Relacionamento que ela desencadeia; Investigação
provoca; Interação desenrola.

40 LER INTERPRETAR-SE INTERPRETAR RELACIONAR-SE RELACIONAR RELER-SE BRINCA

41 A BRINCADEIRA POSSIBILITA SEMPRE, UMA EXPERIÊNCIA ORIGINAL, REVELADORA, ÚNICA - mesmo que as crianças estejam repetindo a brincadeira pela milésima vez.

42 O PAPEL DO EDUCADOR É SER UM ADULTO QUE BRINCA E BRINCANDO PROMOVE INTERAÇÃOS, INVESTIGAÇÕES, APROXIMA LEITURAS, OBSERVA E ENSINA. SABER ENSINAR SÓ FAZ SENTIDO SE, QUEM ENSINA, SABE COMO O OUTRO APRENDE.

43 Pesquisar, experimentar e recriar os brinquedos- os suportes materiais- devem ser tarefas cotidianas para os educadores. Pesquisar, experimentar e recriar as técnicas das brincadeiras- os conjuntos de procedimentos e habilidades- devem ser tarefas cotidianas para os educadores. Tarefas semelhantes a ... Respirar. (fonte: es/chicobonecos/3php).

44 OBJETIVO GERAL DA EDUCAÇÃOINFANTIL. A Educação Infantil se propõe a:
a) Proporcionar condições para o desenvolvimento infantil, contribuindo para que a criança construa uma auto-imagem positiva a partir da descoberta de si, do outro e do espaço de convivência. b) Proporcionar o exercício do brincar, compreendendo-o como direito, como linguagem própria da infância e como vivência privilegiada de interação, de lazer e de aprendizagem. c) Promover a ampliação das experiências e dos conhecimentos infantis, estimulando o interesse da criança pelo processo de transformação da natureza e pela dinâmica da vida social;

45 d) Valorizar o trabalho cooperativo, a interação, a observação
e a experimentação, contribuindo para a formação de identidades autônomas; e) Atender às necessidades básicas do cuidar e do educar, correspondentes a cada faixa etária; f) Ampliar a reflexão sobre o tempo da infância, redimensionando as intencionalidades da Educação Infantil, estabelecendo diálogo permanente com a família e com as instituições do Ensino Fundamental.

46 EIXOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL.
1 - EIXO IDENTIDADE E AUTONOMIA. 2 - EIXO CORPO E MOVIMENTO: 2.1 - CONSCIÊNCIA CORPORAL. 2.2 - LINGUAGEM CÊNICA, JOGOS E BRINCADEIRAS. LINGUAGEM E EXPRESSÃO MUSICAL.

47 3 – EIXO INTERCOMUNICAÇÃO E LINGUAGENS:
3.1 - LINGUAGEM ORAL:FALAR E OUVIR. 3.2 - LINGUAGEM GESTUAL. LINGUAGEM ICONOGRÁFICA E LINGUAGEM ESCRITA. 3.4 - LINGUAGEM E PRODUÇÃO PLÁSTICA.

48 4 - EIXO CONHECIMENTO DO AMBIENTE FÍSICO, SOCIAL E CULTURAL.
5 - EIXO NOÇÕES LÓGICO-MATEMÁTICAS. 5.1 – NÚMEROS. 5.2 – MEDIDAS. 5.3 – GEOMETRIA.

49 CONHECIMENTO DO AMBIENTE FÍSICO, SOCIAL E CULTURAL
EIXO 4 CONHECIMENTO DO AMBIENTE FÍSICO, SOCIAL E CULTURAL

50

51 QUAL É O OBJETIVO DO TRABALHO COM O EIXO 4 - CONHECIMENTO DO AMBIENTE?

52 OBJETIVOS GERAIS DO EIXO CONHECIMENTO DO AMBIENTE FÍSICO, SOCIAL E CULTURAL:
O entendimento da origem/formação do espaço e do modo como as pessoas se organizam para ocupar, construir e transformar o ambiente onde vivem. (CURRÍCULO,p 105)

53 A adaptação (atuante) da criança ao seu meio
A adaptação (atuante) da criança ao seu meio. Essa adaptação, implica na “capacidade de poder atuar, modificar e produzir alterações no seu meio”.... “pois através desse processo, a criança constrói a sua identidade atribuindo significados aos fenômenos do exterior e sendo capaz de atuar mais autonomamente.” Bassedas(1999, pg 70). Estimular a ampliação progressiva da experiência infantil (de fazer, pesquisar) e a construção de um conhecimento sobre o meio físico e social.

54 Ajudar a criança a pensar e a desenvolver atitudes de observação, de estudo e de comparação das paisagens, do lugar onde habita, das relações entre os homem, o espaço e a natureza. Conhecer as transformações ocorridas sob a ação do homem, percebendo que toda a ação gera uma reação e discutindo a necessidade de ações para a preservação do ambiente.

55 CONTEÚDOS AMBIENTE FÍSICO SOCIAL CULTURAL

56 O QUE SE COMPREENDE COMO
AMBIENTE? - O conjunto de elementos, fatores, fenômenos e acontecimentos de naturezas diversas que configuram o contexto onde se desenvolve a existência de um ser vivo ou de uma comunidade. ( Currículo, p 105 – Arribas – cap 5).

57 AMBIENTE ELEMENTOS CONDIÇÕES RELAÇÕES ACONTE- ESPAÇOS CIMENTOS
casa- escola- rua praça - parque bairro... pessoas-animais- plantas-objetos instrumentos- fenômenos nat.- seres inertes... umidade- luminosidade limpeza - ruídos ventilação temperatura.. RELAÇÕES ACONTE- CIMENTOS cooperação participação passividade afeto - temor confiança segurança Incidem direta ou indiretamente nos protagonistas

58 O AMBIENTE TEM UM SENTIDO DINÂMICO.
aconteci- mentos relações condições elementos espaço ambiente

59 O SUJEITO SE MODIFICA / MODIFICA O MEIO

60 O QUE O CONHECIMENTO DO AMBIENTE PROPORCIONA AO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DAS CRIANÇAS ?

61 ATUANDO SOBRE A REALIDADE A CRIANÇA IRÁ DESENVOLVER UMA GAMA DE HABILIDADES:
* motoras * lingüística * cognitivas * gráficas * memórias * logística * atenção * expressivas * observação * comunicação * indagação * socializadoras.

62 QUAL METODOLOGIA DO/NO NOSSO TRABALHO CONTRIBUIRIA PARA ALCANÇARMOS OS OBJETIVOS PROPOSTOS?

63 O currículo nos aponta uma metodologia baseada, “na observação, no relato, nas comparações e nas vivências sensoriais”,como encaminhamentos que auxiliarão na compreensão dos espaços sociais e culturais, bem como a construção dos conceitos de próximo e distante, do eu e do outro, das relações estabelecidas entre os integrantes dos diferentes grupos e do seu próprio grupo.

64 Sendo para tanto de fundamental importância,desenvolver uma prática científica, baseada na observação, na experimentação, na pesquisa de livros, de vídeos, jornais, revistas, Internet, documentos . Criando-se a possibilidade de exercitar a expressão e o registro do conhecimento que foi construído por múltiplas linguagens e formas de representação

65 Teresa Lleixà Arribas(2004), afirma que a metodologia deve ser regida por alguns princípios, tais como: Globalização; Atividade; Interação; Indagação; Significação; Funcionalidade; Relação com o real;

66 Reflexão, conceituação;
Rigor, flexibilidade; Imaginação,criatividade,fantasia; Variedade de experiências, materiais; Não podemos perder de vista o enfoque das práticas pedagógicas voltadas para a Educ. Infantil, que é sempre, oportunizar o brincar.

67 Dito de outro modo,ainda de acordo com o currículo, “a partir da observação, identificação,classificação e análise dos elementos da realidade, a criança compreende sua diversidade, as diferentes funções desses elementos, as relações de interdependência e as transformações, aprendendo a descrever, a representar e registrar o que acontece.”

68 Entretanto, isso parece não ser o bastante para provocarmos atitudes que efetivamente gerem mudanças. O que nos falta então?

69 Segundo a Carta da Terra, a construção de uma sociedade sustentável “requer uma mudança na mente e no coração”. Isso implica em construirmos práticas pedagógicas que favoreçam o desenvolvimento de atitudes e valores. E em se tratando de formação dos cidadãos, os primeiros anos de vida são os mais favoráveis.Os primeiros valores determinam os comportamentos éticos e morais ao longo da vida. (fonte: artigo escrito por Vital Didonet, revista Pátio, nº18)


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