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Oficina de Geografia Juliana Carla Muterlle Rosa Hoepers

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Apresentação em tema: "Oficina de Geografia Juliana Carla Muterlle Rosa Hoepers"— Transcrição da apresentação:

1 Oficina de Geografia Juliana Carla Muterlle Rosa Hoepers
Departamento de Educação Básica - Equipe de Geografia Juliana Carla Muterlle Rosa Hoepers Tatiane Saffnauer Frigotto Telefone: (41) Equipe do Portal Aline Arana 1

2 Geografia e suas linguagens…
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3 A formação e a transformação da paisagem.
Conteúdo Básico: A formação e a transformação da paisagem. 3

4 Objetivos: Oportunizar o acesso ao conhecimento através de diferentes linguagens no ensino de geografia. Analisar a possibilidade de se localizar a partir dos elementos que compõem a paisagem. Reconhecer as diferentes formas de entender a paisagem. Compreender os elementos que formam as paisagens a partir das observações e a sua transformação decorrente das ações antrópicas. 4

5 Justificativa: A geografia faz uso de diferentes linguagens para a compreensão do espaço geográfico, em que as linguagens-imagens entendidas aqui como mapas, história em quadrinho, fotografias e obras fílmicas se destacam, pois através dessas os elementos do espaço podem estar mais evidenciados, facilitando a compreensão das geograficidades. 5

6 Discutindo o conceito de paisagem
1º Momento: Discutindo o conceito de paisagem A paisagem é apreendida por meio de diferentes linguagens que, cada qual a seu modo, em função de suas malhas e teceduras específicas aprendem, ordenam e apresentam os elementos paisagísticos que, por sua vez, podem e devem ser utilizados pelos geógrafos nos seus infinitos processos de construção discursiva em torno da questão da ordenação dos territórios.” (KATUTA, 2007, p.300) 6

7 (...) o domínio do visível, aquilo que a vista abarca. Não é formada apenas de volume, mas também de cores, movimentos, odores, sons etc” (SANTOS, 1988, p. 61)

8 [...] nossa tarefa é a de ultrapassar a paisagem como aspecto, para chegar ao seu significado. […] a paisagem é materialidade, formada por objetos materiais e não-materiais. [...] fonte de relações sociais [...] materialização de um instante da sociedade. [...] O espaço resulta do casamento da sociedade com a paisagem. O espaço contém o movimento. Por isso, paisagem e espaço são um par dialético (SANTOS, 1988, p ). 8

9 2º Momento: Discutindo as imagens
O mesmo lugar em diferentes momentos, evidenciando as marcas do tempo na paisagem. Cada sujeitos tem uma forma diferente de interpretar as paisagens.

10 Analisando imagens Praça Osório, Curitiba - 1929
Fonte: Gazeta do Povo 10

11 Jockey Clube, Curitiba – 1952 Fonte: Gazeta do Povo
2011 Fonte: Google Earth 11

12 Linguagem Fílmica O uso de filmes ou documentários tem se tornado uma prática comum nas escolas, contudo ao utilizá-los é necessário tomar alguns cuidados e estabelecer critérios, para não usá-lo de forma inadequada. Portanto, devemos ter clareza dos seus objetivos e de suas intenções educativas, de forma que o uso do filme possa ajudá-lo na sua prática cotidiana, atraindo a atenção dos alunos, e contribuindo para o processo de ensino aprendizagem.

13 Deve-se ter clareza que o filme deve ser assistido de forma significativa, de maneira a proporcionar uma reflexão crítica do que esta sendo assistindo e não apenas para passar o tempo, sem compromisso algum por parte dos alunos e professores. 13

14 Desafio no Ártico

15 Desafio no Ártico 15

16 Que lugar é este? 16

17 Você consegue identificar a localização desse lugar?
Quais os elementos que compõem essa imagem? É possível interpretar na integra uma imagem de satélite sem conhecer o local? Considerando o trecho do filme: Desafio no Ático, o que faltou ao piloto Charlie Halliday? 17

18 O que podemos concluir a partir da analise da imagem?

19 Linguagem Fílmica O primeiro passo é analisar o filme antes de exibi-lo em sala de aula. Para isso, o mesmo deve seguir alguns procedimentos didáticos: 19

20 1.Escolher criteriosamente o filme garantindo sua articulação com os conceitos, contextos e plano de aula em andamento. 2.Recomenda-se assistir o vídeo mais de uma vez, extraindo dele todas as informações. 3.Procurar dados relativos a produção da obra, construindo uma ficha técnica, como título, origem, ano de produção, diretor, elenco, duração, países associados a produção da obra, mencionar caso tenha ganhado alguma premiação, informações úteis. 20

21 4.Selecionar os trechos mais interessantes, marcando as cenas mais importantes de acordo com os objetivos propostos. 5.Registrar os detalhes do filme como conteúdo, tema central, ambiente em que ocorre, paisagem, cenário. 6. Elaborar um roteiro de análise para os alunos, deixando claro os objetivos da exibição do filme. 21

22 7. Organizar as atividades que serão realizadas a partir da exibição do filme e do texto a ser lido em relação ao tema da aula. 8. Preparar outros materiais didáticos, sugerir leituras complementares, sites de pesquisa e vídeos da internet que servirão de apoio para a discussão do filme. 22

23 Antes da exibição do filme, os alunos devem ser informados sobre os aspectos gerais da produção do filme como: nome, informações sobre o diretor, origem, duração, prêmios recebidos, época que foi gravado etc, deixando claro o caráter educativo da exibição. As informações sobre o enredo e o desfecho não devem ser discutidas para não inferir na leitura que os alunos farão sobre o filme. 23

24 O professor poderá entregar aos alunos um roteiro de análise do filme deixando claro os objetivos da exibição do mesmo. Durante a exibição do filme o professor deverá observar as reações e o interesse dos alunos. 24

25 Qual é a história do filme?
Depois da exibição do filme é importante instigar a participação dos alunos lançando alguns questionamentos: Qual é a história do filme? Quem são os personagens principais? O que faziam? Como era o espaço onde desenvolveu-se o filme? Que tipo de relação os personagens estabeleciam com a natureza? Quais elementos compunham a paisagem? 25

26 Você concorda com as atitudes dos personagens?
Você percebe alguma relação entre o filme e a geografia? A partir das colocações dos alunos, o professor deve exercer o seu papel de mediador estabelecendo as relações entre os conteúdos trabalhados e o filme. 26

27 3º Momento: Leitura/ apresentação do texto – Geografando a Sétima Arte...
O texto a seguir discute o filme: Dersu Uzala mostrando alguns aspectos que podem ser explorados pelo professor na discussão com os alunos. Referência: KATUTA, A M. Geografando a Sétima Arte: Caminhando pelos bosques da obra fílmica: as duas geografias em Dersu Uzala, de Akira Kurosawa ( ). In.: KATUTA, A, SILVA, W. R. Da. (org), O Brasil frente aos arranjos espaciais do Século XXI. Londrina: Humanidades, p 27

28 Notas introdutórias Todo o saber está, de um uma maneira ou de outra, ordenado por meio de linguagens. Inexiste possibilidade de identificação dos objetos no mundo se abrirmos mão das construções sígnicas elaboradas pelos grupos humanos ao longo de sua história. (...) A paisagem é apreendida por meio de diferentes linguagens (...) (KATUTA, 2007, p. 300)

29 Geografando a Sétima Arte...
(...) Aclamado na década de 1980 como um filme de sensibilidade ímpar por apresentar a relação harmônica do ser humano com o meio ambiente, Dersu Uzala foi uma obra bastante disseminada entre os ambientalistas. (KATUTA, 2007, p. 309)

30 (...) concominante ao espraiamento do capital verifica-se um movimento combinado de eliminação e manutenção de relações de produção não capitalistas que, cada qual à sua maneira, são mantidas ou eliminadas em virtude de auxiliar na reprodução do modo capitalista de produção. (KATUTA, 2007, p. 309)

31 Ao longo dos eventos apresentados no filme, fica evidente a existência de duas formas do ser estar espacial do Homem no mundo, ou seja, fica clara a existência e convivência de duas geografias. (...)

32 (...) Uma delas é a do ocidental letrado que olha para a paisagem à maneira moderna. A outra, é a de um caçador nativo que vive em harmonia com o seu meio e que, em função disso, ao olhar para a paisagem consegue dela retirar um amplo conjunto de significados, aprendizagem e lições(...) (KATUTA, 2007, p. 310, grifo nosso)

33 (...) Na cosmologia de Dersu, características de muitos povos que vivem na e da floresta, os seres humanos não possuem domínio absoluto sobre os elementos da natureza, pelo contrário, sempre estarão sujeitos às suas vicissitudes. (KATUTA, 2007, p. 311)

34 As relações dos soldados e de Arseniev com os lugares, ao longo de todo o filme, evidenciam que a posse de um saber técnico, não raro, se torna dispensável no que tange à sobrevivência do grupo em ambiente não urbanizado. (KATUTA, 2007, p. 312)

35 Segundo as próprias palavras de Dersu: “[
Segundo as próprias palavras de Dersu: “[...] são como crianças olham e não vêem.” Trata-se, portanto, de sujeitos desenraizados de seus locais de origem, que não conseguem elaborar um conjunto de referências sígnicas que lhes permitam, minimamente, se orientar e se localizar nas sucessivas paisagens que percorrem. (...) (KATUTA, 2007, p. 31)

36 4º Momento: Assistir o filme Dersu Uzala

37 5º Momento: Discussão Como a paisagem é trabalhada no filme?
Qual a importância dos conhecimentos do caçador sobre o lugar? Esses interferiram no trabalho cartográfico do exército? Que relação é percebida entre a sociedade e a natureza? 37

38 Como aconteceu a transformação das paisagens
Como aconteceu a transformação das paisagens? Houve relação com o estabelecimento das relações capitalistas no lugar? É possível perceber o processo de desterritorialização e reterritorialização no filme? 38

39 Sugestões aos professores:
Solicitar auxílio do CRTE para cortar os filmes e também banco de filmes postador no portal que podem ser utilizado pelos professores. Os filmes que não estejam com trechos disponíveis no Portal, na TV Multimídia, também podem ser solicitados pelo professor. Através do Fale Conosco – Sugestões, ou através do link “ Envie sua colaboração”, ou ainda enviado à pessoa responsável pela disciplina. 39

40 Intervalo

41 Intervalo

42 6º Momento: História em quadrinhos ou tiras
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43 Atualmente, um dos maiores desafios é despertar o interesse dos alunos pelas aulas, sendo necessário a busca de recursos que estimulem/ instiguem sua participação. Nesse contexto, as histórias em quadrinhos aparecem como uma proposta fundamentada que pode favorecer a aprendizagem e o desenvolvimento da criticidade dos alunos. 43

44 A utilização de histórias em quadrinhos em sala de aula pode ser o ponto de partida de discussão de um novo conteúdo ou complementação de um já estudado, sendo uma prática que motiva a discussão, a reflexão e o interesse pela leitura. 44

45 Alguns fatores dificultam a utilização de histórias em quadrinhos e tirar, para a sua utilização é necessário tempo considerável para buscar materiais que se adequem aos conteúdos que estão sendo trabalhados. 45

46 Analisar e comentar as histórias em quadrinhos da Mafalda.
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48 Além da proposta de trabalhar com histórias em quadrinho prontas, o professor também pode levar os alunos ao laboratório de informática para que os mesmos possam desenvolver uma ideia, um conceito, uma história em quadrinhos relacionada ao conteúdo estudado usando recursos tecnológicos disponíveis em que é possível determinar número de quadrinhos, cenário, personagens, tipos dos balões, entre outros elementos. 48

49 O site oferece algumas ferramentas que podem ser utilizadas pelos alunos e professores para a elaboração de histórias em quadrinhos, que posteriormente podem ser salvas, enviadas por ou postadas em blogs. 49

50 Segue o link do tutorial de uso do Toondo em português http://www
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52 7º Momento: Linguagem Fotográfica
Durante muito tempo o ensino não priorizou o uso de imagens nas aulas de geografia, sendo as mesmas utilizadas apenas como ilustração nos livros didáticos, muitas vezes sem estarem relacionadas com o texto, ou em mapas que tinham a finalidade de localização. 52

53 Atualmente com a evolução da tecnologia, a geografia tem feito uso de diferentes imagens para a compreensão do espaço geográfico, em que as imagens tornaram-se uma ferramenta de fácil acesso aos professores, pois as mesmas podem ser obtidas e divulgadas com rapidez.

54 A popularização do uso do celular, das câmeras fotográficas e das imagens de satélite obtidas pela internet ampliaram as possibilidades de trabalhar com imagens do lugar. 54

55 A seguir propomos algumas atividades com o uso de imagens/fotografias discutindo a paisagem do entorno da escola : a) Exibir diversas imagens/fotografias do entorno da escola tiradas em diferentes épocas, evidenciando como era a paisagem no passado. 55

56 Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto

57 Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto

58 b) Solicitar aos alunos que levem câmeras fotográficas e celulares com câmera que serão utilizados em uma atividade de campo. A atividade deverá ser realizada no período de uma aula no entorno da escola onde os alunos serão orientados a observarem e fotografarem paisagem do entorno da escola, atentando para as paisagens que foram vistas anteriormente. 58

59 c) Os alunos serão levados ao laboratório de informática onde deverão baixar as fotografias tiradas e compará-las com as mostradas anteriormente pelo professor, observando as mudanças ocorridas na paisagem, verificando as mudanças no uso e ocupação do solo, padrão construtivo, áreas verdes, entre outros. Através da comparação das imagens espera-se que os alunos percebam que as paisagens vão passando por transformações no decorrer do tempo, sendo resultado das ações dos diferentes agentes. 59

60 d) No retorno a sala de aula será solicitado aos alunos que elaborem um desenho (croqui) com base nas informações visualizadas no campo. Através das atividades relacionadas anteriormente espera-se que os alunos tenham identificado os elementos que formam a paisagem, percebam as transformações no decorrer do tempo, aumentem a percepção em relação ao lugar e reconheçam as fotografias como fontes de dados, fatos e informações. 60

61 Construindo um Plano de Aula
8º Momento: Construindo um Plano de Aula Como trabalhar as diferentes linguagens nas aulas de geografia? 61

62 Ishinomaki - Antes e depois do Tsunami
Fonte: < Acesso em 13 jul 2011.

63 Japão antes e depois do Tsunami
Fonte: Globo 2011 Fonte: Globo 2011

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66 9º Momento – Apresentação dos Planos de Aula
Cada equipe terá aproximadamente 5 minutos para a apresentação 66

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68 Av. Paulista Fonte: Nova Escola

69 Av. Paulista Fonte: Nova Escola

70 Referências: FILIZOLA, R., KOZEL, S. Teoria e prática do ensino de geografia: memórias da Terra. São Paulo: FTD, 2009. FILIZOLA, R. Didática da Geografia: proposições metodológicas e conteúdos e conteúdos entrelaçados com a avaliação. Curitiba: Base Editorial, 2009. GOMES, M. De F. V. B, MORITZ, J. O mapa a partir da paisagem? A paisagem a partir do mapa? Possibilidades de ensinar geografia. In.: GOMES, M. De F. V. B, HAURESKO, C., BORTOLI, C. (org) Cidade, cultura e ambiente sob a perspectiva geográfica. Guarapuava: Unicentro, p 70

71 PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Geografia, 2008.
KATUTA, A M. Geografando a Sétima Arte: Caminhando pelos bosques da obra fílmica: as duas geografias em Dersu Uzala, de Akira Kurosawa ( ). In.: KATUTA, A, SILVA, W. R. Da. (org), O Brasil frente aos arranjos espaciais do Século XXI. Londrina: Humanidades, p PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Geografia, 2008. SANTOS, M. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1988. 71

72 Oficina de Geografia Juliana Carla Muterlle Rosa Hoepers
Departamento de Educação Básica - Equipe de Geografia Juliana Carla Muterlle Rosa Hoepers Tatiane Saffnauer Frigotto Telefone: (41) Equipe do Portal Aline Arana 72


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