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2 Informações Adicionais
Setor de Astronomia (OBSERVATÓRIO) (Centro de Divulgação da Astronomia - CDA) Centro de Divulgação Científica e Cultural - CDCC Universidade de São Paulo - USP Endereço: Av. Trabalhador São-Carlense, n.400 São Carlos-SP Tel: 0-xx (Observatório) Tel: 0-xx (CDCC) Localização: Latitude: 22° 00' 39,5"S Longitude: 47° 53' 47,5"W Imagem: O Inicio do Observatório

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4 A Sessão Astronomia As Sessões Astronomia são palestras proferidas pela equipe do Setor de Astronomia todos os sábados às 21h00. Iniciadas em 1992, foram criadas com o objetivo de falar sobre Astronomia ao nosso público em uma linguagem simples e acessível a todas as faixas etárias. Estas palestras se tornaram uma opção de diversão e informação para a comunidade local e também para visitantes de nossa cidade. Os temas abordados são os mais variados possíveis. O material multimídia contido aqui consiste numa opção audiovisual complementar que o professor do Sistema de Ensino pode utilizar como auxílio às suas aulas. O conteúdo das Sessões Astronomia pode ser acessado no seguinte endereço: Crédito do logo: Sessão Astronomia, CDCC-USP/SC, criado por Andre Fonseca da Silva

5 História das Constelações
Por Fellipy Dias Silva

6 Apresentação Título: História das Constelações
Nome do Autor: Fellipy Dias Silva Data da Apresentação: 07/07/2007 Número de Espectadores no Auditório: 55 Nome do Apresentador: Fellipy Dias Silva Resumo/ABSTRACT: O objetivo deste trabalho é falar sobre como surgiram as constelações que compõem toda a esfera celeste atualmente. E, para isto, será feito um breve resumo de história, de astrônomos (e suas cartas celestes) importantes para a formação e definição das constelações. Crédito da Imagem de Abertura: Blog “Pedra a Pedra”, disponível em . Acessado em 02.JUL.2007

7 O que é uma Constelação???

8 Comentários Começo a palestra perguntando ao público a seguinte questão: quem já observou um céu estrelado? Daí é feita a seguinte pergunta: quem viu que, usando as estrelas, poderiam formar imagens?

9 O que é uma constelação ??? Uma Forma de organizar o céu
Objetos e figuras do cotidiano Referências para marcação de tempo e estações do ano Órion

10 Comentários Quem já teve esta idéia já está pensando como os povos antigos; estes, a partir deste mesmo pensamento, começaram a formar desenhos no céu, que lembravam objetos e/ou cenas típicas do dia-a-dia. Foi desta forma que surgiu o conceito primitivo de constelações: grupo de estrelas no céu que formam desenhos. Além disso, os povos antigos começaram a perceber que certas constelações apareciam em determinadas épocas. Desta forma, os povos antigos começaram a usar as constelações como referência para marcar tempo e, conseqüentemente, as estações do ano. Créditos da Imagem: Arquivo pessoal

11 Para organizar: Esfera Celeste
O que é uma constelação Para organizar: Esfera Celeste

12 Comentários Com o tempo, foi necessário criar um documento que pudesse mostrar e catalogar as constelações presentes no céu. E, para fazer tal catalogação, imagine que existe uma esfera ao redor do planeta Terra onde fossem localizadas todas as estrelas do céu. Essa esfera é conhecida popularmente como esfera celeste. Créditos da Imagem: - Astronomia no Zênite. Disponível em . Acessado em 01.JUN.2007

13 Como tudo começou Primeiras constelações criadas na Mesopotâmia (datadas de 5 mil anos a.C.). Primeira carta celeste: MUL.APIN Os primeiros indícios de constelações surgiram há cerca de 5 mil anos atrás. Muitos historiadores acreditam que foram os povos da Mesopotâmia que começaram a organizar o céu em constelações, que tinham como utilidade orientar os povos nas atividades agrícolas e Marítimas. Os primeiros registros dessas constelações foram encontrados em três placas de argila, que continham listas com posições e movimentos das estrelas. Essas placas são conhecidas como MUL.APIN e, suas cópias são datadas de 687 a.C até 300 a.C.; entretanto, estudos indicam que as informações destas placas representam o céu de 1300 a 1100 a.C.

14 Comentários Os primeiros indícios de constelações surgiram há cerca de 5 mil anos atrás. Muitos historiadores acreditam que foram os povos da Mesopotâmia que começaram a organizar o céu em constelações, que tinham como utilidade orientar os povos nas atividades agrícolas e Marítimas. Os primeiros registros dessas constelações foram encontrados em três placas de argila, que continham listas com posições e movimentos das estrelas. Essas placas são conhecidas como MUL.APIN e, suas cópias são datadas de 687 a.C até 300 a.C.; entretanto, estudos indicam que as informações destas placas representam o céu de 1300 a 1100 a.C. Créditos das Imagens: FLAVIN, Richard. An example of symbolic number in Augustine’s De Genesi ad litteram with attention to the influence of Babylonian mathematics on Hebrew and Christian scriptures. Disponível em . Último acesso em 01.JUN.2007

15 Como tudo começou No MUL.APIN:
Referências sobre o Zodíaco: constelações na trajetória do Sol Estações do ano Cheias de rios O conceito de Zodíaco, que são um conjunto de constelações que cortam a trajetória do Sol e dos planetas no céu (Eclíptica), também surgiu com os povos da Mesopotâmia. Tais constelações eram importantes pois através delas é que determinava as estações do ano e, consequentemente, as enchentes dos Rios Tigre e Eufrates.

16 Comentários O conceito de Zodíaco, que são um conjunto de constelações que cortam a trajetória do Sol e dos planetas no céu, também surgiu com os povos da Mesopotâmia. Tais constelações eram importantes pois através delas é que determinava as estações do ano e, consequentemente, as enchentes dos Rios Tigre e Eufrates. Alguns reis acreditavam que as constelações, além de influenciar no clima, poderiam também influenciar na vida das pessoas. Talvez a partir desta época é que tenha começado a surgir a Astrologia. Crédito da Imagem: PIRES, Henrique Di Lorenzo. O Zodíaco. Disponível em . Último acesso em 01.JUN.2007

17 Grécia Antiga Homero e Hesíodo (Sec. VIII a.C.):
Não se sabe quando os gregos começaram a formar no céu as primeiras constelações. Nas obras de Homero e no almanaque da agricultura de Hesíodo (ambos datados do século VIII a.C.), haviam menções sobre as constelações de Órion e da Ursa Maior, as Plêiades, as Híades e duas estrelas (Sírius e Arcturus). Entre o período do séc. VIII a.C até 500 a.C, não haviam registros sobre constelações nas obras desta época. Homero e Hesíodo (Sec. VIII a.C.): Poucas menções de constelações

18 Comentários Não se sabe quando os gregos começaram a formar no céu as primeiras constelações. Nas obras de Homero e no almanaque da agricultura de Hesíodo (ambos datados do século VIII a.C.), haviam menções sobre as constelações de Órion e da Ursa Maior, as Plêiades, as Híades e duas estrelas (Sírius e Arcturus). Entre o período do séc. VIII a.C até 500 a.C, não existem registros sobre constelações nas obras desta época. Créditos das imagens Homero, Wikipedia. Disponível em . Último acesso em 01.JUL.2007 Hesiod. Disponível em . Último acesso em 01.JUL.2007

19 Grécia Antiga

20 Comentários Créditos das Imagens
M45 . Disponível em . Último acesso em 02.JUL.2007 Astronomie.de . Disponível em . Último acesso em 02.JUL.2007 Starry Night Store . Disponível em . Último acesso em 02.JUL.2007

21 Eudoxo (390-338 a.C.) Filósofo grego Geocentrismo
Um primeiros homens a discutir sobre o céu da Grécia Phainomena (Fenômenos) Dados baseados no MUL.APIN Sabe-se que um dos primeiros astrônomos da Grécia antiga foi Eudoxo de Cnida ( a.C), após fazer uma viagem para o Egito, trouxe à Grécia algumas inovações astronômicas, como um método de cálculo do Ano Solar de maior precisão. Eudoxo também trouxe para a Grécia discussões sobre o céu da região. Sabe-se que, muitas das constelações e estrelas registradas em seu catálogo (entitulado “Phainomena”, ou “Fenômenos”) estavam baseadas no documento Mesopotâmio MUL.APIN.

22 Comentários Sabe-se que um dos primeiros astrônomos da Grécia antiga foi Eudoxo de Cnida ( a.C), após fazer uma viagem para o Egito, trouxe à Grécia algumas inovações astronômicas, como um método de cálculo do Ano Solar de maior precisão. Eudoxo também trouxe para a Grécia discussões sobre o céu da região. Sabe-se que, muitas das constelações e estrelas registradas em seu catálogo (entitulado “Phainomena”, ou “Fenômenos”) estavam baseadas no documento Mesopotâmio MUL.APIN. Créditos das Imagens Wikimedia. Disponível em . Acessado em 02.JUL.2007 Gravitação – Introdução. Disponível em . Acessad0 em 02.JUL.2007

23 Constelações da Grécia Constelações da Mesopotâmia
Eudoxo ( a.C.) Muitas constelações iguais às mesopotâmicas Um fato a ser abordado aqui é que algumas das constelações gregas foram baseadas nas constelações da Mesopotâmia. Praticamente muitos dos desenhos encontrados nos registros do MUL.APIN são idênticos às constelações gregas. Cerca de 20 constelações são cópias exatas e outras dez abrangem as mesmas estrelas, mas possuem nomes diferentes. Alguns exemplos estão acima. Constelações da Grécia Constelações da Mesopotâmia Áries Lavrador Peixes Andorinha Triângulo Arado Capricórnio Peixe-Bode Gêmeos Grandes Gêmeos

24 Comentários Um fato a ser abordado aqui é que algumas das constelações gregas foram baseadas nas constelações da Mesopotâmia. Praticamente muitos dos desenhos encontrados nos registros do MUL.APIN são idênticos às constelações gregas. Cerca de 20 constelações são cópias exatas e outras dez abrangem as mesmas estrelas, mas possuem nomes diferentes. Alguns exemplos estão acima. Créditos da Imagem: Imagens geradas pelo programa Stellarium. Disponível em Utilizado pela última vez em 01.JUL.2007

25 Novas constelações na Grécia
Gregos criam novas 18 constelações Hércules Figuras abatidas por Hércules (Leão, Dragão etc) Ofíuco (Zodiacal) Serpente Golfinho Posteriormente: atribuição de lendas Além das constelações mesopotâmicas, os gregos acabaram criando cerca de 18 constelações ao longo do tempo, já que os desenhos e/ou nomes referentes à esses agrupamentos não são encontrados em nenhum lugar do Oriente. Têm-se como exemplos: - Hércules; Seres derrotados por Hércules - Leão; - Dragão; - Ofíuco (Zodiacal); - Serpente; - Golfinho; Existem outras seis que são referentes à história de Andrômeda e Perseu Uma curiosidade é que os gregos (e posteriormente os Romanos) atribuíram lendas e mitos a cada constelação, como foi visto na palestra da Mariana.

26 Comentários Além das constelações mesopotâmicas, os gregos acabaram criando cerca de 18 constelações ao longo do tempo, já que os desenhos e/ou nomes referentes à esses agrupamentos não são encontrados em nenhum lugar do Oriente. Têm-se como exemplos: Hércules; Seres derrotados por Hércules, como Leão e Dragão Ofíuco (uma constelação Zodiacal); Serpente; Golfinho; Existem outras seis que são referentes à história de Andrômeda e Perseu Uma curiosidade é que os gregos (e posteriormente os Romanos) atribuíram lendas e mitos a cada constelação. Créditos da Imagem Uranometria Nova. Disponível em . Acessado em 15.JUN.2007

27 Hiparco (190–126 a.C.) Filósofo grego Geocêntrico como Eudoxo
Decide catalogar o céu após observar uma supernova em 135 a.C. Entretanto, quem gerou um conhecimento mais influente na astronomia foi Hiparco ( a. C.), filósofo Grego que desprezava a Astrologia e as teorias heliocêntricas da época. Segundo historiadores, o fato que influenciou o filósofo a escrever um catálogo estelar foi a observação de uma explosão de supernova (em 135 a.C), que durou no céu vários dias. Como ele acreditava fielmente nas idéias aristotélicas de que o céu era imutável, ele se recusou a acreditar que aquela explosão seria a formação ou o desaparecimento de uma estrela (como era consenso na época). Logo, ele começou a fazer o seu registro de esrelas do céu.

28 Comentários Entretanto, quem gerou um conhecimento mais influente na astronomia foi Hiparco ( a. C.), filósofo Grego que desprezava a Astrologia e as teorias heliocêntricas da época. Segundo historiadores, o fato que influenciou o filósofo a escrever um catálogo estelar foi a observação de uma explosão de supernova (em 135 a.C), que durou no céu vários dias. Como ele acreditava fielmente nas idéias aristotélicas de que o céu era imutável, ele se recusou a acreditar que aquela explosão seria a formação ou o desaparecimento de uma estrela (como era consenso na época). Logo, ele começou a fazer o seu registro de estrelas do céu. Créditos da Imagem: Wikimedia. Disponível em . Acessado em 02.JUL.2007

29 Hiparco (190–126 a.C.) Analisa dados de Eudoxo
Desvios Movimento de precessão da Terra Para construir seu próprio Catálogo, Hiparco utilizou os registros de Eudoxo como fonte de pesquisa. Entretanto, ao comparar as suas medidas com os dados do catálogo de Eudoxo, Hiparco descobriu um pequeno desvio entre as duas coordenadas, e viu que todas as estrelas catalogadas possuíam esse mesmo tipo de desvio. A partir daí, Hiparco acabou realizando uma série de estudos, e acabou concluindo que o céu realizava um movimento de PRECESSÂO, e que este poderia ser calculado com precisão. A precessão é um movimento causado pela movimentação do eixo da Terra. E como se o eixo se comportasse como um pião, que após certo tempo começa a rotacionar seu eixo. Porém, como ele acreditava que a Terra era um objeto imóvel, ele acabou concluindo que era a esfera celeste que possuía esse tipo de movimento ou então a esfera referente ao Sol que realizava esse tipo de movimento.

30 Comentários Para construir seu próprio Catálogo, Hiparco utilizou os registros de Eudoxo como fonte de pesquisa. Entretanto, ao comparar as suas medidas com os dados do catálogo de Eudoxo, Hiparco descobriu um pequeno desvio entre as duas coordenadas, e viu que todas as estrelas catalogadas possuíam esse mesmo tipo de desvio. A partir daí, Hiparco acabou realizando uma série de estudos, e acabou concluindo que o céu realizava um movimento de PRECESSÂO, e que este poderia ser calculado com precisão. A precessão é um movimento causado pela movimentação do eixo da Terra. E como se o eixo se comportasse como um pião, que após certo tempo começa a rotacionar seu eixo. Porém, como ele acreditava que a Terra era um objeto imóvel, ele acabou concluindo que era a esfera celeste que possuía esse tipo de movimento ou então a esfera referente ao Sol que realizava esse tipo de movimento. Créditos das Imagens Precessão do Eixo da Terra. Disponível em . Último acesso em 01.JUL.2007 Wikimedia. Disponível em . Último acesso em 02.JUL.2007

31 Hiparco (190–126 a.C.) Cria um catálogo com 850 estrelas
Conceito de brilho (grandeza) Divisão do círculo em 360 partes (360°) Mais Brilhante: 1ª Grandeza Menos brilhante: 6ª Grandeza Além desta contribuição para a astronomia, Hiparco registrou cerca de 850 estrelas em seu catálogo; entretanto, o filósofo acabou percebendo que as estrelas possuíam brilhos diferentes (isto é, algumas brilhavam mais do que outras). Desta forma, ele colocou o conceito de grandeza em seu catálogo. As estrelas mais brilhantes eram registradas como estrelas de 1º grandeza, e as menos brilhantes, como estrelas de 6º grandeza. OBS: Vale lembrar que, além destas contribuições, Hiparco também contribuiu na área da matemática através de seus estudos sobre trigonometria e também pela sua idéia de dividir o círculo em 360 partes (conceito de grau).

32 Comentários Além desta contribuição para a astronomia, Hiparco registrou cerca de 850 estrelas em seu catálogo; entretanto, o filósofo acabou percebendo que as estrelas possuíam brilhos diferentes (isto é, algumas brilhavam mais do que outras). Desta forma, ele colocou o conceito de grandeza em seu catálogo. As estrelas mais brilhantes eram registradas como estrelas de 1º grandeza, e as menos brilhantes, como estrelas de 6º grandeza. OBS: Vale lembrar que, além destas contribuições, Hiparco também contribuiu na área da matemática através de seus estudos sobre trigonometria e também pela sua idéia de dividir o círculo em 360 partes (conceito de grau).

33 Claudio Ptolomeu (90-178 d.C.)
Originário de Alexandria Astrônomo que seguiu as idéias de Hiparco No Período de 140 d.C., o astrônomo Cláudio Ptolomeu ( d.C.) publicou um conjunto de treze livros conhecido como "Almagesto" (nome árabe. O nome da obra em grego é Grande Sistema Astronômico). Este trabalho era um conjunto de estudos sobre astronomia escritos por ele. O que mais chama atenção no Almagesto é que parte da obra de Ptolomeu foi baseada nos escritos de Hiparco, fazendo com que este fosse registrado na história.

34 Comentários No Período de 140 d.C., o astrônomo Cláudio Ptolomeu ( d.C.) publicou um conjunto de treze obras, conhecido como "Almagesto" (nome árabe. O nome da obra em grego é Grande Sistema Astronômico). Este trabalho era um conjunto de estudos sobre astronomia escritos por ele. O que mais chama atenção no Almagesto é que parte da obra de Ptolomeu foi baseada nos escritos de Hiparco, fazendo com que este fosse registrado na história. Créditos da Imagem: Wikimedia. Disponível em . Último acesso em 02.JUL.2007

35 Claudio Ptolomeu (90-178 d.C.)
Publica em 140 d.C. o Almagesto Baseado em escritos de Hiparco 1022 estrelas 48 Constelações Mesmo conceito de grandeza de Hiparco (Magnitude) O astrônomo publicou nestes volumes um catálogo astronômico relacionando as estrelas e constelações existentes na época. Ao todo, estavam relacionadas 1022 estrelas de 48 constelações (21 constelações ao norte, ou boreais, 12 constelações zodiacais e, 15 ao sul, ou austrais), como mostra a tabela. Assim como Hiparco, Ptolomeu também defendeu as idéias Geocêntricas no Almagesto. Além disso, também introduziu em seu catálogo as diferenças de brilho entre as estrelas; entretanto, em vez de utilizar o nome "grandeza" (utilizada por Hiparco), ele utilizou termo "magnitude" para definir o brilho das estrelas. Séculos depois (precisamente no século XIX), astrônomos descobriram que a diferença de brilho entre as estrelas não era medido em escala linear, mas sim em escala logarítmica, isto é, a estrela de 1ª magnitude é 2,5 vezes mais brilhante que a de se 2ª magnitude, que é 2,5 vezes mais brilhante que a de terceira, e assim por diante...

36 Comentários O astrônomo publicou nestes volumes um catálogo astronômico relacionando as estrelas e constelações existentes na época. Ao todo, estavam relacionadas 1022 estrelas de 48 constelações, como mostra a tabela. Assim como Hiparco, Ptolomeu também defendeu as idéias Geocêntricas no Almagesto. Além disso, também introduziu em seu catálogo as diferenças de brilho entre as estrelas; entretanto, em vez de utilizar o nome "grandeza" (utilizada por Hiparco), ele utilizou termo "magnitude" para definir o brilho das estrelas. Séculos depois (precisamente no século XIX), astrônomos descobriram que a diferença de brilho entre as estrelas não era medido em escala linear, mas sim em escala logarítmica, isto é, a estrela de 1ª magnitude é 2,5 vezes mais brilhante que a de se 2ª magnitude, que é 2,5 vezes mais brilhante que a de terceira, e assim por diante... Créditos da Imagem Ptolemy's star catalogue. Disponível em . último acesso em 02.JUL.2007

37 Claudio Ptolomeu (90-178 d.C.)
As 48 constelações presentes no Almagesto Andrômeda Aquário Águia Altar Navio (Argo Navis) Carneiro (Áries) Cocheiro Boieiro Caranguejo Cão Maior Cão Menor Capricórnio Cassiopéia Centauro Cefeu Baleia Coroa Austral Coroa Boreal Corvo Taça Cisne Golfinho Dragão Cavalo menor Erídano Gêmeos Hércules Hidra Fêmea Leão Lebre Balança (Libra) Lobo Lira Ofiúco Órion Pégasus Perseu Peixes Peixe Austral Flecha Sagitário Escorpião Serpente Touro Triângulo Ursa Maior Ursa Menor Virgem

38 Comentários No slide, é possível ver as constelações registradas por Ptolomeu no Almagesto. É importante ressaltar algumas das constelações criadas pelos gregos (citadas anteriormente), inclusive uma constelação conhecida como Argo Navis (Navio), que será citada posteriormente no trabalho.

39 Período da Idade Média Sec. XV: Renascimento e Grandes Navegações
Retrocesso em pesquisas científicas Sec. XV: Renascimento e Grandes Navegações A época da Idade Média foi marcada pela imposição de questões religiosas sobre o Ocidente, gerando conseqüentemente um retrocesso em pesquisas científicas e astronômicas. Entretanto, com a era do Renascimento e o desenvolvimento das Grandes Navegações, o estudo das estrelas e do céu em geral acabou ganhando novas inovações, pois era necessário saber como seria o céu em diversas posições do planeta para eventuais orientações.

40 Comentários A época da Idade Média foi marcada pela imposição de questões religiosas sobre o Ocidente, gerando conseqüentemente um retrocesso em pesquisas científicas e astronômicas. Entretanto, com a era do Renascimento e o desenvolvimento das Grandes Navegações, o estudo das estrelas e do céu em geral acabou ganhando novas inovações, pois era necessário saber como o céu seria visto em diversas posições do planeta sob quaisquer orientações. Créditos das Imagens Wikipedia. Disponível em . Último acesso em 02.JUL.2007 Site “Pesquisando”. Disponível em . Último acesso em 02.JUL.2007

41 Cabeleira de Berenice Registrada por Tycho Brahe (1546-1601)
Carta com 700 estrelas catalogadas Coordenadas de alta precisão Constelação do século III a.C. Eratóstenes Em 1602, foi publicada uma carta celeste elaborada pelo astrônomo Tycho Brahe ( ). Nesta carta, havia cerca de 700 estrelas catalogadas; entretanto, os fatos que mais chamam atenção desse catálogo são os seguintes: - As coordenadas das estrelas presentes nesse catálogo eram de altíssima precisão; - A o registro de uma nova constelação: a Cabeleira de Berenice. Esta constelação já havia sido citada por Eratóstenes em seus trabalhos do século III a.C. e, no Egito Antigo, era já bem conhecida por representar a história da Rainha Berenice II do Egito. Esta nova constelação localiza-se ao lado de Leão, onde fazia parte anteriormente

42 Comentários Em 1602, foi publicada uma carta celeste elaborada pelo astrônomo Tycho Brahe ( ). Nesta carta, havia cerca de 700 estrelas catalogadas; entretanto, os fatos que mais chamam atenção desse catálogo são os seguintes: As coordenadas das estrelas presentes nesse catálogo eram de altíssima precisão; O registro de uma nova constelação: a Cabeleira de Berenice. Esta constelação já havia sido citada por Eratóstenes em seus trabalhos do século III a.C. e, no Egito Antigo, era já bem conhecida por representar a história da Rainha Berenice II do Egito. Créditos das Imagens Wikipedia. Disponível em . Último acesso em 02.JUL.2007 Arquitetura On-line. Disponível em . Último acesso em 02.JUL.2007

43 Cabeleira de Berenice

44 Comentários Esta nova constelação localiza-se ao lado de Leão, de onde fazia parte antes de ser citada por Tycho Brahe. Créditos das Imagens Imagens realizadas pelo programa Stellarium. Disponível em . Utilizado pela última vez em 01.JUL.2007

45 Uranometria (1603) Publicada por Johann Bayer (1572-1625)
12 novas constelações no hemisfério Sul celeste Publica Cabeleira de Berenice Em 1603, o Astrônomo alemão Johann Bayer ( ) publica um trabalho conhecido como Uranometria (“medidas do céu”). Nela, é possível perceber que, além das constelações de Ptolomeu, Bayer também catalogou 12 constelações localizadas no hemisfério Sul celeste. Além disso, ele acabou publicando a constelação Cabeleira de Berenice, citada por Tycho Brahe.

46 Comentários Em 1603, o Astrônomo alemão Johann Bayer ( ) publica um trabalho conhecido como Uranometria (“medidas do céu”). Nela, é possível perceber que, além das constelações de Ptolomeu, Bayer também catalogou 12 constelações localizadas no hemisfério Sul celeste. Além disso, ele acabou publicando a constelação Cabeleira de Berenice, citada por Tycho Brahe. Créditos da Imagem Uranometria Nova. Disponível em . Último acesso em 02.JUL.2007

47 Uranometria (1603) Também cita Pomba (Petrus Plancius)
Designação de estrelas por letras do alfabeto grego e latino Além de Cabeleira de Berenice, o astrônomo também catalogou uma constelação criada em 1592 por um holandês chamado Petrus Plancius (falaremos mais sobre ele): a Pomba. No total, Johann Bayer acabou adicionando às cartas celestes mais 14 constelações. Um outro benefício trazido pelo astrônomo alemão foi o fato dele classificar as estrelas de cada constelação com letras do alfabeto grego ou latino, dependendo da sua localização e de seu brilho.

48 Comentários Além de Cabeleira de Berenice, o astrônomo também catalogou uma constelação criada em 1592 por um holandês chamado Petrus Plancius (falaremos mais sobre ele): a Pomba. No total, Johann Bayer acabou adicionando às cartas celestes mais 14 constelações. Um outro benefício trazido pelo astrônomo alemão foi o fato dele classificar as estrelas de cada constelação com letras do alfabeto grego ou latino, dependendo da sua localização e de seu brilho. Créditos da Imagem: A Evolução das Constelações. Disponível em . último acesso em 02.JUL.2007

49 12 novas constelações de Johann Bayer
Uranometria (1603) 12 novas constelações de Johann Bayer Apus (Ave do Paraíso) Xiphias (Dourado) Apis (Mosca) Hidra Macho Fênix Tucano Camaleão Grou (Pássaro de Fogo) Triângulo Austral Pavão Índio Peixe Voador Imagem: Fênis, Grou (à direita), Tucano (abaixo), Pavão (ao lado de Grou), Triângulo Austral, Ave-do-Paraíso (abaixo do Triângulo austral),

50 Comentários Na imagem do Uranometria, é possível ver as seguintes constelações: Fênix, Grou (à direita), Tucano (abaixo), Pavão (ao lado de Grou), Triângulo Austral(acima, à direita), Ave-do-Paraíso (abaixo do Triângulo austral), entre outras. Crédito da imagem: The Worlds of David Darling. Disponível em . Último acesso em 02.JUL.2007

51 Galileu Galilei e a Luneta (1609)
Com a utilização de uma luneta ajustada para que ela fosse apontada para o céu, os astrônomos contaram com mais uma ferramenta para a catalogação de objetos celestes que eram invisíveis a olho nu. A partir daí, o número de estrelas catalogadas em cartas celestes ou catálogos astronômicos passou a crescer de forma espetacular.

52 Comentários Graças a Galileu Galilei, os astrônomos contaram com mais uma ferramenta para a catalogação de objetos celestes que eram invisíveis a olho nu: o telescópio (ou uma luneta ajustada para ser apontada pro céu). A partir daí, o número de estrelas registradas em cartas celestes ou catálogos astronômicos passou a crescer de forma espetacular. Créditos da imagem: Seara da Ciência. Disponível em . Último acesso em 02.JUL.2007

53 Petrus Plancius (1552-1622) Astrônomo holandês
Intuito de tentar preencher espaços vazios do hemisfério sul celeste Ajuda de Pieter Keyser 12 novas constelações Apenas 3 conhecidas Com a finalidade de tentar preencher alguns espaços vazios do hemisfério sul celeste, o astrônomo holandês Petrus Plancius ( ), com o auxílio do navegador Pieter Keyser, idealizou mais doze constelações no céu. Ele preparou um mapa com essas novas constelações, entretanto poucas ficaram registradas posteriormente no céu através de outros catálogos celestes.

54 Comentários Com a finalidade de tentar preencher alguns espaços vazios do hemisfério sul celeste, o astrônomo holandês Petrus Plancius ( ), com o auxílio do navegador Pieter Keyser, idealizou mais doze constelações no céu. Ele preparou um mapa com essas novas constelações, entretanto poucas ficaram registradas posteriormente no céu através de outros catálogos celestes. Créditos da Imagem: Wikipedia. Disponível em . Último acesso em 02.JUL.2007

55 Usus astronomicus planisphaerii stellati
Publicado por Jakob Bartsch ( ) 74 constelações Cita constelações de Petrus Plancius Columba (Pomba) Monoceros (unicórnio) Camelopardalus (Girafa) Renomeia Grus Phoenicopterus Além disso, Bartsch renomeia a constelação Grus (Grou) de Phoenicopterus Posteriormente, o astrônomo alemão Jakob Bartsch ( ), publicou um trabalho conhecido como Usus astronomicus planisphaerii stellati (“Uso astronômico do Planisfério celeste”, em latim), que continha 74 constelações. Destas, algumas já eram conhecidas popularmente e além disso, haviam constelações criadas por ele mesmo, e mais algumas criadas por Plancius no documento.

56 Comentários Posteriormente, o astrônomo alemão Jakob Bartsch ( ), publicou um trabalho conhecido como Usus astronomicus planisphaerii stellati (“Uso astronômico do Planisfério celeste”, em latim), que continha 74 constelações. Destas, algumas já eram conhecidas popularmente e além disso, haviam constelações criadas por ele mesmo, e mais algumas criadas por Plancius no documento. Além disso, Bartsch renomeia a constelação Grus (Grou) de Phoenicopterus

57 Usus astronomicus planisphaerii stellati

58 Comentários No slide, foram colocadas apenas as constelações registradas na carta de Jakob Bartsch que são utilizadas atualmente. Uma curiosidade é que essas constelações (a Pomba, a Girafa e o Unicórnio) foram criadas por Petrus Plancius. Créditos das Imagens Imagens geradas pelo programa Stellarium. Disponível em Utilizado pela última vez em 01.JUL.2007

59 Johannes Helvelius (1611-1687)
Astrônomo polonês Estudo das manchas solares e crateras lunares Dois trabalhos publicados após sua morte Outro astrônomo que contribuiu com novas constelações foi o polonês Johannes Helvelius ( ). Durante sua vida, ele fez observação de manchas solares, crateras lunares, além de monitorar quatro cometas). Entretanto, somente em 1690 (após sua morte), são publicados dois documentos de sua autoria. Um desses documentos é o Prodromus Astronomiae, que era um catálogo com 1564 estrelas. Já o outra obra foi conhecida como Firmamentum Sobescianum, que era um atlas celeste com 78 constelações, das quais 11 acreditam-se que foram criadas por ele mesmo. Além disso, ele renomeia algumas constelações.

60 Comentários Outro astrônomo que contribuiu com novas constelações foi o polonês Johannes Helvelius ( ). Durante sua vida, ele fez observação de manchas solares, crateras lunares, além de monitorar quatro cometas). Entretanto, somente em 1690 (após sua morte), são publicados dois documentos de sua autoria. Créditos da Imagem: Wikipedia. Disponível em . Último acesso em 02.JUL.2007

61 Johannes Helvelius (1611-1687)
Prodromus Astronomiae (1690) Catálogo com 1564 estrelas Firmamentum Sobescianum (1690) Atlas celeste com 78 constelações Um desses documentos é o Prodromus Astronomiae, que era um catálogo com 1564 estrelas. Já o outra obra foi conhecida como Firmamentum Sobescianum, que era um atlas celeste com 78 constelações, das quais 11 acreditam-se que foram criadas por ele mesmo. Além disso, ele renomeia algumas constelações.

62 Comentários Um desses documentos é o Prodromus Astronomiae, que era um catálogo com 1564 estrelas. Já o outra obra foi conhecida como Firmamentum Sobescianum, que era um atlas celeste com 78 constelações, das quais 11 acreditam-se que foram criadas por ele mesmo. Além disso, ele renomeia algumas constelações. Créditos da Imagem A Evolução das constelações. Disponível em . Último acesso em 02.JUL.2007

63 Johannes Helvelius (1611-1687)
As novas constelações Antinous Canis Venatici (Cães de caça) Cerberus Ramus Lagarto Leão Menor Lynx (Lince) Mons Maenalus Scutum Sobieskii (Escudo) Sextans Uraniae (Sextante) Triangulum Minor Vulpecula (Raposa) Robur Carolinum (Roble de Jorge) Renomeações Nome antigo Nome dado por Helvelius Ophiucus (Ofíuco) Serpentarius (serpentário) Camelus (girafa) Camelopardalus (girafa)

64 Comentários No slide, é possível ver algumas das novas constelações criadas por Helvelius (as constelações em roxo não são usadas atualmente) e também alguns dos rebatismos feitos pelo próprio astrônomo. Uma curiosidade a ser vista neste slide é a constelação Robur Carolinum (Roble de Jorge), uma constelação criada por Edmond Halley ( ), um astrônomo que visitou o observatório de Helvelius e, em homenagem ao rei Jorge II da Inglaterra, batizou a região com esse nome.

65 Augustin Royer Astrônomo Francês 1697: Cruzeiro do Sul
Constelação conhecida entre navegantes portugueses e espanhóis Outro astrônomo importante nesta época foi um francês chamado Augustin Royer, que em 1679 publicou um atlas contendo as constelações de Ptolomeu e mais a constelação de Columba (pomba), que foi criada por ele. Posteriormente, em 1697, Royer acabou publicando outro documento que citava uma das constelações mais conhecidas entre navegantes portugueses e espanhóis no século XV: o Cruzeiro do Sul, constelação que, anteriormente, fazia parte da constelação do Centauro.

66 Comentários Outro astrônomo importante nesta época foi um francês chamado Augustin Royer, que em 1679 publicou um atlas contendo as constelações de Ptolomeu e mais a constelação de Columba (pomba). Em 1697, Royer acabou publicando outro documento que citava uma das constelações mais conhecidas entre navegantes portugueses e espanhóis no século XV: o Cruzeiro do Sul, constelação que, anteriormente, fazia parte da constelação do Centauro. Créditos da Imagem Imagem gerada pelo programa Stellarium. Disponível em Utilizado pela última vez em 01.JUL.2007

67 Nicolas-Louis Lacaille (1713-1762)
Abade francês Físico, matemático e astrônomo : estudos do céu austral Com certeza um dos astrônomos que mais contribuiu com a astronomia na era moderna foi o abade francês Nicolas-Louis Lacaille ( ), que também foi físico, matemático e eleito membro da Academia de Paris. Com o mesmo intuito de Petrus Plancius, em 1750 Lacaille foi até o Cabo-da-Boa-Esperança (onde ficou até 1754) para estudar o céu austral e efetuar estudos sobre a região sul da África e sobre os meridianos que passavam por esta.

68 Comentários Um dos astrônomos que mais contribuiu com a astronomia na era moderna foi o abade francês Nicolas-Louis Lacaille ( ), que também foi físico, matemático e eleito membro da Academia de Paris. Com o mesmo intuito de Petrus Plancius, em 1750 Lacaille foi até o Cabo da Boa-Esperança (onde ficou até 1754) para estudar o céu austral e efetuar estudos sobre a região sul da África e sobre os meridianos que passavam por esta. Créditos das Imagens: NNDB. Disponível em . Último acesso em 02.JUL.2007 Vlaanderen - Portugal. Disponível em . Último acesso em 02.JUL.2007

69 Nicolas-Louis Lacaille (1713-1762)
1763: Coelum australe stelliferum Catálogo com 10 mil estrelas 14 novas constelações Definição por completo da nomenclatura de Bayer O resultado disso foi um trabalho publicado em 1763 (após sua morte), entitulado Coelum australe stelliferum. Este catálogo continha cerca de 10 mil estrelas relatadas e 94 constelações, sendo que 14 foram de sua autoria. Lacaille resolveu batizar a maioria destas com nomes de instrumentos náuticos, sem contar que ele desmembrou totalmente a constelação “Argo Navis”, transformando-a em três novas constelações: Popa, Quilha (ou Carina) e Vela. Outras grandes notoriedades presentes no catálogo foi o fato que Lacaille definiu por completo a classificação de Bayer para as estrelas; desta vez, foi definido que a estrela mais brilhante da constelação seria definida como alfa (α), a segunda mais brilhante seria a beta (β) e assim sucessivamente. Caso terminasse o alfabeto grego, seria utilizado o alfabeto latino.

70 Comentários O resultado dessa viagem foi um trabalho publicado em 1763 (após sua morte), entitulado Coelum australe stelliferum. Este catálogo continha cerca de 10 mil estrelas relatadas e 94 constelações, sendo que 14 foram de sua autoria. Outras grandes notoriedades presentes no catálogo foi o fato que Lacaille definiu por completo a classificação de Bayer para as estrelas; desta vez, foi definido que a estrela mais brilhante da constelação seria definida como alfa (α), a segunda mais brilhante seria a beta (β) e assim sucessivamente. Caso terminasse o alfabeto grego, seria utilizado o alfabeto latino. Créditos da Imagem: A Evolução das Constelações. Disponível em . Último acesso em 02.JUL.2007

71 Nicolas-Louis Lacaille (1713-1762)
Novas constelações Antilia (Máquina Pneumática) Apparatus Chemicus (Forno de Escultor) Apparatus Sculptoris (Escultor) Caelum (Buril) Circinus (Compasso) Horologium (relógio) Microscopium (microscópio) Mons Mensa (Mesa) Norma (Esquadro) Octans (Oitante) Pictor (Pintor) Pyxis (Bússola) Reticulum (Retículo) Telescopium (Telescópio)

72 Comentários Lacaille resolveu batizar a maioria destas com nomes de instrumentos náuticos e de outros ofícios.

73 Nicolas-Louis Lacaille (1713-1762)
Desmembramento de Argo Navis (Navio): Carina, Vela e Puppis (Popa)

74 Comentários Além disso, o abade francês desmembrou totalmente a constelação Argo Navis, transformando-a em três novas constelações: Popa, Quilha (ou Carina) e Vela. Esta atitude foi tomada já que a constelação Argo Navis era muito extensa no céu e, conseqüentemente, complicada para ser vista. Créditos da Imagem: Imagens geradas pelo programa Stellarium. Disponível em Utilizado pela última vez em 01.JUL.2007

75 Uranographia (1801) Johann Bode Mais completo catálogo da época
( ) Mais completo catálogo da época 18 mapas Dois planisférios 17 mil estrelas 2500 nebulosas Cerca de 110 constelações

76 Comentários Na Idade Contemporânea, um astrônomo alemão chamado Johannes Bode ( ) que fez outra contribuição para as cartas celestes. Sua obra, Uranographia (1801) continha a maior coletânea já feita de constelações em um atlas celeste (cerca de 110, algumas criadas por ele mesmo). Ela era composta por 18 mapas e dois planisférios contendo cerca de 17 mil estrelas e 2,5 mil nebulosas. Créditos da Imagem A Evolução das Constelações. Disponível em . Último acesso em 02.JUL.2007

77 Rebatismo de constelações
Uranographia (1801) Rebatismo de constelações Nome Antigo Nome dado por Bode Xiphias Dorado (Dourado) Mons Mensa Mensa (Mesa) Musca Australis Musca (Mosca) Sextans Uraniae Sextans (Sextante)

78 Comentários Além de criar novas constelações (sendo que nenhuma foi utilizada posteriormente), ele também rebatiza algumas das constelações existentes, conforme mostra a tabela.

79 Definição final (IAU) 1919: Criada a IAU (União Astronômica Internacional 1930: IAU estabelece padrões e definições no céu Em 1919, é fundada a União Astronômica Internacional que, em 1930, estabelece um novo padrão para as constelações presentes no céu. A partir desta data , foram oficializadas apenas 88 constelações. Esta também passa a ter uma nova definição. Em vez de ser um conjunto de estrelas representadas por um desenho (asterismo), agora ela é definida como uma região do céu delimitada entre fronteiras, cuja representação desta é dada pelo desenho formado na região.

80 Comentários Em 1919, é fundada a União Astronômica Internacional (IAU) que, em 1930, estabelece um novo padrão para as constelações presentes no céu. A partir desta data , foram oficializadas apenas 88 constelações através de novas definições. Créditos da imagem União astronômica Internacional (IAU). Disponível em Último acesso em 01.JUL.2007

81 Definição final (IAU) Constelação 88 oficiais no céu

82 Comentários Em vez de ser um conjunto de estrelas representadas por um desenho (asterismo), agora constelação é definida como uma região do céu delimitada entre fronteiras, cuja representação desta é dada pelo desenho formado na região. Créditos das Imagens Portal do Astrônomo. Disponível em . Último acesso em 02.JUL.2007 Wikipedia. Disponível em . Último acesso em 02.JUL.2007

83 Definição final (IAU) Zodíaco

84 Comentários Outro termo que recebeu nova definição em 1930 foi o Zodíaco, que passou a ser a faixa delimitada pelos paralelos que ficam 8º acima e abaixo da trajetória do sol no céu (ou eclíptica). as constelações zodiacais são as que pertencem a essa faixa. Se for considerado apenas as constelações que cortam a Eclíptica, pode-se dizer que TREZE constelações é que formam o zodíaco. Se considerarmos a faixa por inteiro, o número de imagens que formam o zodíaco aumenta para 24. Créditos da Imagem: Uranometria Nova. Disponível em . último acesso em

85 E no futuro?

86 Comentários Infelizmente os desenhos que compõem as constelações futuramente não serão mais os mesmos, já que as estrelas que os compõem não estão localizadas em uma mesma região a uma mesma distância, fazendo com que estas, ao longo do tempo, se desloquem devido a forças de interação gravitacional ou pela própria rotação da Galáxia. Entretanto, não há motivo de procupação, pois esses desenhos começarão a desaparecer após um longo tempo. Créditos da Imagem. Astronomia no Zênite. Disponível em . último acesso em Astronomia no Zênite. Disponível em . último acesso em Infelizmente as constelações futuramente não serão mais como as vemos hoje, já que as estrelas que as compõem não estão localizadas em uma mesma região a uma mesma distância, fazendo com que estas, ao longo do tempo, se desloquem devido a forças de interação gravitacional ou pela própria rotação da Galáxia.

87 Fim Obrigado =)

88 Bibliografia Livros SEEDS, Michael A. Foundations of Astronomy. 7th Edition. Canadá: Thomson Brooks/Cole, p.10, cap. 2, items , pp MOURÂO, Ronaldo Rogério de Freitas. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica.1ª Edíção. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1987. DELERUE, Alberto. Rumo às Estrelas. 3ª Edição. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004. PTOLOMEU. O Almagesto. In: HUTCHINS, Robert Maynard. Great Books of the Western World. Chicago: Encyclopædia Brittanica Inc, Vol. 16. pp 1-478 Revistas SCHAEFER, Bradley E. A Origem das Constelações Gregas. Scientific American Brasil. São Paulo: Duetto Editorial, ano 5, nº 55, DEZ pp

89 Bibliografia Sites OLIVEIRA, Priscila Di Cianni Ferraz de. Lendas do Zodíaco. Disponível em: Acesso em 01.JUL.2007 História das Constelações Ocidentais. Disponível em: Acesso em 30.JUN.2007 SERRA, Michael. A Evolução das Constelações. Disponível em: Acesso em 30.JUN.2007 Wikipedia. Disponível em: Acesso em 30.JUN.2007 Sala de Física/Biografia/Hiparco. Disponível em Acesso em 15.JUN.2007

90 Bibliografia THOMPSON, Gary D. Ptolemy's star catalogue. Disponível em: Acesso em 15.JUN.2007 FRANCO, Hugo. Evolução nos Conceitos da Física. Disponível em: Acesso em 29.JUN.2007 Historical Celestial Atlases on the Web. Disponível em: Acesso em 30.JUN.2007 Answers.com. Disponível em: Acesso em 29.JUN.2007 Constelação Columba. Disponível em: Acesso em 29.JUN.2007

91 Bibliografia Names and Standard Abreviations of Constellations. Disponível em: Acesso em 30.JUN.2007 ADRIANA; CATARINA; HELENA; RITA. Área de Projecto 12B. Disponível em: Acesso em 30.JUN.2007 FILHO, Kepler de Souza Oliveira; SARAIVA, Maria de Fátima Oliveira. Constelações. Disponível em: Último acesso em 15.JUN.2007 CD-Rom FILHO, Kepler de Souza Oliveira; SARAIVA, Maria de Fátima Oliveira. Astronomia e Astrofísica e o Institudo do Milênio Megalit. Junho de CD-Rom

92 Bibliografia Programas utilizados
Stellarium. Disponível no site Tamanho: 34,90 MB Requisitos: Windows 98/Me/200/XP/Vista Placa aceleradora 3D Suporte a OpenGL Licença: Gratuito (Freeware)


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