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CONFLITOS AFRICANOS.

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Apresentação em tema: "CONFLITOS AFRICANOS."— Transcrição da apresentação:

1 CONFLITOS AFRICANOS

2 Entre os muitos conflitos africanos podemos citar o que ocorre no Sudão. O país viveu uma guerra de duas décadas com a porção Sul, que em 2011 tornou-se independente, e possui conflitos na porção oeste, Darfur, onde o governo é acusado de permitir um massacre da população negra islâmica. Entre as causas desses conflitos podemos citar o fato de o governo sudanês ser controlado por árabes islâmicos que são acusados de não atender as demandas do negros islâmicos de Darfur e dos negros cristãos ou anismistas dos Sul.

3 Há um ano, um novo país surgia no mundo, e, com ele, a esperança de um futuro menos violento e menos pobre para os africanos do Sudão. Mas os dias passaram e a vida não ficou mais fácil para quem vive no agora dividido território: conflitos de fronteira, briga pelo petróleo, falta de serviços públicos que funcionem e lutas tribais mostram que é preciso mais que um plebiscito para reerguer uma região devastada por uma das mais longas guerras civis da África. Os países, que formavam a maior nação da África subsaariana antes de o Sudão do Sul obter a independência no ano passado, enfrentam a ameaça de sanções do Conselho de Segurança da ONU a menos que resolvam pacificamente as disputas de fronteira e por petróleo.

4 O Sudão do Sul virou país em 9 de julho do ano passado, após uma votação nacional prevista no acordo de paz que pôs fim à 21 anos de luta entre o governo do Sudão e os rebeldes do Sul - uma guerra por questões religiosas, por poder político e pelo petróleo. A nova nação tem 10,6 milhões de habitantes (mais da metade com menos de 30 anos), um Produto Interno Bruto ainda indefinido e um dos piores índices de pobreza do mundo. Segundo a missão da ONU, 90% da população é considerada pobre, menos de 10% das crianças completam o primário, 92% das mulheres são analfabetas, uma em cada sete crianças morre antes de completar um ano e 85% da população não tem acesso a postos de saúde.

5 PROBLEMAS DO SUDÃO DO SUL
Deslocados e refugiados A guerra civil no Sudão matou 2 milhões de pessoas e forçou o deslocamento de 4 milhões, segundo a ONU. Sulistas que migraram para o norte e para países vizinhos começaram a voltar para suas cidades-natais em 2005, mas segundo a agência da ONU para refugiados, a Acnur, ainda hoje 209 mil sul-sudaneses continuam vivendo fora do país. Nos campos de refugiados a situação é de dificuldade. A estação das chuvas agrava ainda mais a situação, pois as estradas não são mais transitáveis. O que mais vemos é diarreia, infecção respiratória e malária." Criança desnutrida aguarda com a mãe atendimento em hospital dos Médicos Sem Fronteiras no campo de Jamam (Foto: Adriane Ohanesian/Reuters) PROBLEMAS DO SUDÃO DO SUL Refugiada em campo de Yida, no Sudão do Sul. Cerca de mil refugiados chegam todos os dias no local, fugindo dos conflitos nas montanhas de Nuba, na região sudanesa de Kordofan do Sul (Foto: Sally McMillan/MSF)

6 Lutas tribais A crise entre tribos rivais piora a situação da nova nação, que vive um clima de guerra iminente. Num dos episódios mais sangrentos desde a independência, sete mil jovens armados da tribo Lou Nuer atacaram aldeias pertencentes à tribo rival Murle, no estado de Jonglei, roubando dezenas de milhares de cabeças de gado e sequestrando mulheres e crianças. Dezenas de milhares fugiram das suas casas devido ao incidente, que matou 612 pessoas e desencadeou uma onda de retaliações que provocou outras 276 mortes, segundo um relatório da divisão de direitos humanos da Missão da ONU no Sudão do Sul.

7 Petróleo O petróleo corresponde a 98% da receita pública do novo país
Petróleo O petróleo corresponde a 98% da receita pública do novo país. Mas toda a infraestrutura para sua comercialização está no vizinho - oleodutos, refinarias e portos do Mar Vermelho. Sob o acordo de paz, Cartum recebeu metade das receitas do petróleo que está no sul, uma vez que as taxas de dutos e outros custos foram descontados. Mas em janeiro deste ano as negociações foram substituídas pelo confronto. O Sul fechou sua produção em protesto após Cartum confiscar o petróleo de Juba alegando que seria para 'compensar' o que chamou de 'taxas de trânsito não pagas'. Como resultado, o Sul do Sudão passou a cortar gastos públicos. O Sudão também teve de introduzir medidas de austeridade, provocando protestos.

8 DEMARCAÇÃO DA FRONTEIRA
“ Atualmente, as relações do Sul do Sudão com a República do Sudão não são boas e continuam a se deteriorar. Isso se deve, principalmente, ao fato de que o Sul ganhou a independência sem resolver totalmente certos problemas internos e com a República do Sudão.“ Não houve, por exemplo a definição precisa da fronteira a ser estabelecida entre os dois países.

9 Questões: regiões fronteiriças ricas em petróleo: Abiey e Kordofan do Sul.
Abiey – ainda não realizou o referendo para decidir em qual país pertencerá: Sudão ou Sudão do Sul. Kordofan do Sul – pertence ao Sudão, mas a população de maioria cristã quer se juntar ao novo país. O governo do Sudão ataca a província de Kordofan do Sul e Nilo Azul para combater os rebeldes do “Movimento de Libertação Popular do Sudão-Norte” (SPLM-N) que foram ocupados pelas forças armadas de Cartum.

10 O que foi feito em um ano? "Durante o primeiro ano de independência, o Sul do Sudão conseguiu formar um governo que funciona, que avançou até que bastante. Além de estabelecer uma constituição provisória, bem como o funcionamento dos ministérios e agências, que atualmente prestam serviços à população, o governo estabeleceu também missões diplomáticas em vários países, e continua a fazer progressos nos esforços para atender às necessidades das pessoas do Sul do Sudão. Talvez, mais importante, do ponto de vista da governança, o governo continua a garantir a liberdade de imprensa, e uma sociedade civil relativamente robusta está emergindo", opina o pesquisador africano John Mukum Mbaku.

11 Soluções O Sudão do Sul é um grande receptor de doações da comunidade internacional. Segundo o relatório da Brookings, o total investido em 2010 foi de US$ 1,2 bilhão. Mas a fragmentação da doação e falta de coordenação são problemas que atrapalham a viabilização da ajuda. Além de dinheiro, há outros meios de ajudar o novo país. "Há muitas coisas que a comunidade internacional pode fazer para ajudar o Sul do Sudão em seus esforços para construir uma nação viável e produtiva. Primeiro, a comunidade internacional pode ajudar a resolver os problemas de fronteira com a República do Sudão, fornecendo as facilidades que eles precisam para se engajar em negociações pacíficas e produtivas", explica o professor Mbaku. Outra forma seria trabalhar no treinamento de pessoas: "alguns países vizinhos já forneceram instrutores para ajudar o país a se capacitar na administração pública. Este esforço deve ser intensificado com ênfase em ajudar o Sul do Sudão a prestar serviços públicos com indivíduos qualificados, necessários para operar um setor eficiente e produtivo.“ (Adaptado de

12 DARFUR – PORÇÃO OESTE DO SUDÃO
– rebeldes da Frente de Libertação de Darfur atacam prédios do governo. . Motivo – discriminação da população negra e favorecimento dos árabes pelo governo. . Reação do governo – financiou a milícia de autodefesa: Janjaweed ou cavaleiros do diabo, embora negue. – EUA classificam a violência no oeste como genocídio, mas o embargo econômico contra o país não se concretiza, pois a China o vetou em função do comércio do petróleo sudanês. . Junho de 2011 – negociações de paz entre governo e rebeldes mediadas pela União Africana.

13 Há nove anos que a região de Darfur, no Sudão, vive em guerra
Há nove anos que a região de Darfur, no Sudão, vive em guerra. Mas o conflito só ganhou lentamente o interesse da opinião pública mundial quando fotos dos janjawid rodaram o mundo. Essas milícias montadas em camelos fazem caça a oposicionistas e civis com apoio do governo sudanês. Mas só no final de 2007, quando as Nações Unidas estimou o número de mortos no conflito em 300 mil pessoas, a ONU enviou a Darfur tropas de paz com 20 mil homens. Os Janjawid são acusados de estupro, massacres e saques. Além do elevado número de mortos esse conflito causou a formação de um grande número de refugiados. Janjawid

14 Conflitos na Nigéria Um dos maiores produtores de petróleo da África, a Nigéria é o maior país negro no mundo, com cerca de 150 milhões de habitantes e possui hoje cerca de 250 grupos étnicos, que trazem em sua origem representações de quase todas as raças nativas da África. A população nigeriana se divide hoje entre cristãos e muçulmanos e possui também uma minoria que segue as religiões tradicionais, como os cultos iorubás. A exploração do petróleo não conseguiu eliminar a miséria de grande parte da população do delta do rio Níger, na Nigéria.

15 Conflito nigeriano – questões étnicas e religiosas.
Norte – islâmicos da etnia hauçá favoráveis à adoção da Sharia. Sul – cristãos da etnia ioruba.

16 Etnias e localização das jazidas de petróleo da Nigéria.

17 Nigéria Cristãos e animistas do sul X muçulmanos do norte,
O país abriga mais de 250 etnias. Três são majoritárias: Ao norte – haussas (32% - islâmicos) A sudoeste – iorubas (21% animistas, cristãos e islâmicos) A sudeste – ibos (18% - cristãos)

18 Argélia Conflito 1991 – FIS vence as eleições parlamentares e o governo não reconhece a vitória; FIS – ilegalidade e seus braços armados: GIA e EIS passam a atacar o país; – concórdia civil – acordo de reintegração dos islâmicos à vida política; O GIA não aceitou o acordo.

19 Somália Conflito: UCI x governo interino (2004);
Histórico: 1991 – depois da deposição do governo do ditador Mohammed Siad Barre o país vivia sob o regime dos comandantes de guerrilha (senhores da guerra) – exerciam o poder com base no terror Comerciantes financiam a UCI (União dos Tribunais Islâmicos) para manter a ordem; EUA e U.E – afirmam que o objetivo da UCI é o de transformar a Somália num Estado Islâmico; Apóiam líderes tribais para a luta contra a UCI – o país mergulha em caos que favorece a ação dos piratas somalis.

20 PIRATAS SOMALIS. Piratas – pescadores do N e NE do país.
Expansão da pirataria Piratas – pescadores do N e NE do país.

21 A ação do grupo Al Shabab no sul da Somália
O líder da rede terrorista Al Qaeda, Ayman al-Zawahiri, anunciou a incorporação da milícia al Shabab. O grupo controla boa parte do centro e do sul da Somália e combate as tropas do Governo Federal de Transição somali e da Missão da União Africana no país para instaurar um Estado islâmico. ( Imagem do líder da Al Qaeda Ayman al Zawahiri que anunciou a incorporação do Al Shabab a sua rede terrorista.

22 República Democrática do Congo.
RDC. RDC O atual conflito na República Democrática do Congo (RDC, chamada de Zaire entre 1971 e 1997) tem raízes em choques étnicos e em interesses comerciais e políticos que já levaram a ex-colônia belga a ser palco do que foi chamado de Primeira Guerra Mundial Africana, entre 1998 e 2003.

23 RDC A instabilidade foi desencadeada pelo grande fluxo de refugiados que entraram no país em 1994, fugindo de um genocídio em Ruanda. Tal fato ajudou a enfraquecer a ditadura de Mobuto Sese Seko, que estava no poder desde Ele acabou derrubado em 1997 por uma rebelião liderada por Laurent Kabila, com apoio dos regimes de Ruanda e Uganda. Os dois países logo passaram a desafiar a autoridade de Kabila, que buscou apoio de outros países para manter o poder no país, renomeado por ele de República Democrática do Congo.

24 RDC Angola, Chade, Sudão, Zimbábue e Namíbia apoiaram o regime de Kinshasa, e Ruanda, Uganda e Burundi --este último de forma não oficial-- respaldaram o rebelde ACD (Agrupamento Congolês para a Democracia). . Em janeiro de 2001, o presidente Laurent Kabila foi assassinado por um de seus guarda-costas. Seu filho Joseph, então com 30 anos, assumiu o cargo e, em outubro de 2002, assinou um acordo de paz com as facções rebeldes para criar um governo de unidade nacional. Após o armistício, a ACD se transformou em um partido político, com atual presença no Parlamento após eleições gerais, e suas milícias foram absorvidas pelo Exército como parte do processo de reconciliação nacional. Os conflitos étnicos regionais, entretanto, persistiram. O atual conflito tem como protagonistas os mesmos atores locais, as antigas milícias da ACD que se integraram nas Forças Armadas da RDC, mas que só ficaram ao lado do governo até 2004. Nesse ano, voltaram a pegar em armas contra Kinshasa quando o governo quis substituir Laurent Nkunda e outros comandantes da etnia tutsi congolesa, por militares de outras regiões da RDC.

25 COLTAN OURO AZUL COLTAN: mineração em meio a uma guerra civil :
Coltan é um mistura de dois minerais: COLumbita e TANtalita. Em português essa mistura recebe o nome columbita-tantalita. Da columbita se extrai o nióbio e da tantalita, o tântalo. uso é muito difundido na composição de pequenos capacitores utilizados na maioria dos eletrônicos portáteis (celulares, notebooks, computadores de bordo). maiores reservas de tantalita (na forma COLTAN, ou seja, junto com a columbita) estão na República do Congo, onde se desenrola uma guerra civil há anos em torno da posse das minas, entre outras complicações étnicas, territoriais e políticas. A ONU apresenta estimativas desconcertantes como : milhares de pessoas na disputa pelo "ouro azul“; faturamento de mais de US$250 milhões que o Exército de Ruanda já arrecadou no comércio do caro mineral. Na Ruanda não há mineração de Coltan.

26 MALI: um curdistão bérbere?
A população Bérbere (subdivididos em grupos como Amazighs, Tamasheqs ou Tuaregues, dentre outros) luta há décadas contra os governos da Argélia, Mali, Burkina Faso e Níger pela independência do povo que pode ser considerado o paralelo africano aos Curdos, que há décadas lutam, enquanto maior nação sem pátria do mundo, por um Estado, o Curdistão.

27 BERBERISTÃO Os Bérberes habitam a região do norte da África há séculos e constantemente foram subjugados pelos dominadores árabes, por impérios regionais, e posteriormente pelos europeus, sem jamais terem o direito a um Estado – ou mesmo a vários Estados, dado que os diferentes grupos berberes não reivindicam uma unidade entre todas as tribos. A idéia de um “Berberistão”é ainda mais embrionária que a de um Curdistão unido.

28 Território bérbere. Os berberes tem notável força local na Argélia, onde lutam há décadas pelo Estado de Cabília, na costa do país, e no Mali, onde acabaram de fundar o Estado de Azawad. Na Líbia, os berberes encontravam relativa autonomia e engrossavam as fileiras do exército de Muammar Khadafi e daí vem parte do “problema” enfrentado hoje pelo governo do Mali, ou melhor, por líderes que buscam assegurar o governo do país, pois possuem armamentos mais modernos que o Mali.

29 Tuaregues no Mali. Fundaram o MNLA (Movimento Nacional de Libertação do Azawad) em outubro de Conseguiram facilmente dominar as tropas oficiais e ) tomaram de assalto as três grandes cidades de Kidal, Gao e Timbuktu – capitais regionais – do norte do Mali em meio à completa fragilidade do governo central, comandando provisoriamente por uma junta militar que havia dias antes (em 21 de março) deposto o presidente do país, Amadou Touré.

30 Tuaregues no Mali Os Tuaregues do Mali são laicos e relativamente progressistas e nem de longe “rebeldes islâmicos”, mas contaram com o apoio do Ansar Dine e da Al Qaeda do Maghreb Islâmico (AQMI), porém historicamente, tem agido contra tais grupos ou ao menos coexistido de forma tensa, mas sem aderir a seus ideais.

31 ECOWAS O bloco regional do oeste da África (Ecowas) já interferiu no conflito afirmando que poderia até mesmo enviar forças regionais para combater as forças rebeldes. O temor da organização é que Bérberes de outros países resolvam seguir seus irmãos e se rebelar, ou mesmo que conflitos estagnados, como a questão de Cabília na Argélia ou mesmo o conflito do Saara Ocidental possam novamente estourar.

32 ECOWAS Esta é a quarta grande rebelião no país, mas é a primeira em que os tuaregues conseguiram uma vitória, pois países como o Marrocos, a Mauritânia, a Argélia, Burkina Faso e o Níger tem muito o que temer, assim como países mais distantes que alimentam conflitos separatistas regionais, pois seus grupos guerrilheiros podem resolver seguir a onda de protestos e revoluções que se espalha por toda a região.

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35 Angola e o enclave de Cabinda.
A província de Cabinda não faz fronteira com o restante de Angola e possui grupo separatista


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