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Carlos Ruberto Fragoso Júnior

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Apresentação em tema: "Carlos Ruberto Fragoso Júnior"— Transcrição da apresentação:

1 Carlos Ruberto Fragoso Júnior
Ecologia Numérica Aula 2: Estados Alternativos de Estabilidade/Introdução ao GRIND Carlos Ruberto Fragoso Júnior 11:11

2 Sumário Resistência e Resiliência As “nullclines”
Revisão Introdução aos Estados Alternativos de Estabilidade Tipos de Estados Resistência e Resiliência Determinação dos Estados de Equilíbrio As “nullclines” Introdução ao GRIND/MATLAB Comandos básicos Exercício no GRIND 11:11

3 11:11

4 Equações de diferenças
Simples exemplo: Xt= no. de coelhos Xt = r Xt-1 O número de coelhos da generação (t) é relacionada ao número de parentes (t-1). O tempo avança em passos discretos de generações (ou qualquer outro passo fixo). 11:11

5 Equações diferenciais
Simples exemplo (x=biomassa de bacteria): A diferença é que a biomassa de bactéria muda continuamente e não em intervalos discretos. 11:11

6 Principal propósito deste curso
Criar/analizar um modelo ecológico simples Formular equações para o modelo Análise: qual o comportamento do modelo? Interpretação: o que podemos aprender a partir de um modelo? Analizar modelos matematicamente ou numericamente 11:11

7 Estados Alternativos de Estabilidade
A teoria dos Estados Alternativos de Estabilidade surgiu a partir de trabalhos teóricos baseados em modelos ecológicos simples. De forma desprentensiosa, esses modelos deram origem a uma das terioas ecológicas mais estudas e discutidas na atualidade 11:11

8 Estados Alternativos de Estabilidade
No mundo real, as condições nunca são constantes. Mudanças climáticas (e.g. el niño, la niña), queimadas, bem como uma forte epidemia, podem causar flutuações nos fatores condicionantes que afetam diretamente o estado atual de um determinado sistema. Um dos exemplos mais discutidos na atualidade são as graves conseqüências do aquecimento global e do desmatamento sobre a Amazônia. De acordo com vários artigos científicos que tratam do assunto, as mudanças climáticas associado ao desmatamente poderiam transformar a maior parte da floresta Amazônica em Cerrado, resultando em enormes impactos sobre a biodiversidade e o clima do planeta 11:11

9 Estados Alternativos de Estabilidade
Diversos Exemplos foram encontrados na dinâmica de vários sistemas: Sucessão de florestas Savanas africanas Recifes de corais Desertos Estoques pesqueiros do Pacífico Sistemas com clima regulado por correntes marinhas 11:11

10 Estados Alternativos (lagos e reserv.)
Claro Turvo Dominância de Macrófitas Algas (fitoplâncton) 11:11

11 Quais são os mecanismos associados a existência destes estados em lagos e reservatórios?
Prevenção da ressuspensão de sedimentos e consequentemente fósforo (James & Barko, 1990) Refúgio para zooplâncton (Jeppensen et al., 1997) e predação do fitoplâncton em altas taxas (Peters, 1983; McCauley, 1984) (Mecanismos top-down) (Não muito aplicável aos trópicos) Produção de substâncias alelopáticas inibitórias do crescimento de fitoplâncton (Wium- Andersen, 1987) Submersas evitam também a ressuspensão de sedimentos por parte de peixes bentívoros 11:11

12 Estados Alternativos de Estabilidade
Oscilação entre estados alternativos estáveis: 11:11

13 Tipos de Estados Pontos de morros (instáveis)
Pontos de vales (estáveis) 11:11

14 Tipos de Estados Pontos de morros (instáveis)
Pontos de vales (estáveis) 11:11

15 Tipos de Estados 11:11

16 Tipos de Estados O Sistema mudou de estado!!! 11:11

17 Resistência e Resiliência
Resistência: capacidade do sistema se manter inalterado após uma pertubação Resiliência: capacidade de recuperação de sistema após uma mudança promovida por uma determinada pertubação. 11:11

18 Determinação dos Estados de Equilíbrio
O conceito de estado de equilíbrio está relacionado à ausência de mudanças no sistema. Um exame cuidadoso do que acontece em um estado de equilíbrio pode ajudar a entender melhor o comportamento de um sistema 11:11

19 Determinação dos Estados de Equilíbrio
Equação de diferenças Para equações de diferenças do tipo xn+1 = f(xn), a solução para uma estado de equilíbrio, , é definida como o valor que satisfaz a seguinte equação: 11:11

20 Determinação dos Estados de Equilíbrio
Equação de diferenças Resta saber se o estado de equilíbrio é estável ou instável. A condição de estabilidade é definida como: 11:11

21 Exercício Considere a seguinte equação de diferenças que representa a dinâmica de uma população de lobos: onde r é a taxa de crescimento da população. Determine as propriedades de estabilidade de seus estados de equilíbrio. N varia de 0 a 1. 11:11

22 Determinação dos Estados de Equilíbrio
Equação diferenciais No contexto de uma equação diferencial do tipo: A solução de estado de equilíbrio seria: 11:11

23 Determinação dos Estados de Equilíbrio
O conjunto de valores de x que anulam a derivada é conhecido como nullclines. 11:11

24 Determinação dos Estados de Equilíbrio
Modelos ecológicos são geralmente compostos por um sistema de equações diferenciais composto por diversas variáveis de estado, os quais são freqüentemente não lineares. Este sistema de equações diferenciais pode ser escrito como: 11:11

25 Determinação dos Estados de Equilíbrio
A determinação da matriz Jacobiana (matriz contendo as derivadas parciais de f) estabelece o tipo de equilíbrio do sistema. A matriz Jacobiana é dada por: onde é o conjunto de pontos que anulam todas as derivadas do Jacobiano 11:11

26 Determinação dos Estados de Equilíbrio
O traço (β), somatório dos elementos da diagonal principal) e o determinante (γ) da matriz Jacobiana são os parâmetros utilizados para determinar o tipo de equilíbrio do sistema, de acordo com as suas posições no plano de fase. 11:11

27 Plano de fase 11:11

28 Determinação dos Estados de Equilíbrio
Em resumo, os tipos de equilíbrio, para sistemas de equações diferenciais, podem ser classificados em seis casos: Equilíbrio instável: quando β > 0 e γ > 0; Ponto de sela (instável): quando γ < 0; Equilíbrio estável: quando β < 0 e γ > 0; Espiral instável: quando β2 < 4γ e β > 0; Centro neutro: quando β2 < 4γ e β = 0; Espiral estável: quando β2 < 4γ e β < 0. 11:11

29 Determinação dos Estados de Equilíbrio
Equação diferenciais A condição de estabilidade seria: 11:11

30 Exercício Considere o seguinte sistema de equações diferenciais que representa a dinâmica de duas populações: Determine as propriedades de estabilidade de seus estados de equilíbrio. 11:11

31 Questão Existe uma maneira mais fácil de avaliar os estados alternativos de estabilidade? 11:11

32 GRIND for MATLAB GRIND é um conveniente programa computacional originalmente desenvolvido em DOS para análise de equações de diferenças e diferenciais desenvolvido por Rob de Boer. GRIND for MATLAB é uma versão do GRIND para MATLAB, com ferramentas adicionais. 11:11

33 Instalando o GRIND for MATLAB
Descompacte o arquivo GRIND.ZIP Se necessário, mude o diretório de trabalho (work directory) do MATLAB e instale o GRIND através do comando “setupgrind”. 11:11

34 Instalando o GRIND for MATLAB
Descompacte o arquivo GRIND.ZIP Se necessário, mude o diretório de trabalho (work directory) do MATLAB e instale o GRIND digitando “setupgrind” na linha de comando do MATLAB. 11:11

35 Help GRIND Para chamar o help do GRIND digite “commands” na linha de comando do MATLAB 11:11

36 Help GRIND 11:11

37 Comandos básicos Definir modelo: Simulando:
model – cria ou abre um modelo Simulando: time – roda o modelo e mostra o gráfico null – cria o plano de fase com as nullclines e2n – apaga e cria o plano de fase com as nullclines vector – mostra os vetores no plano de fase arrows – mostra o sentido de mudança no plano de fase backw – roda o modelo na direção oposta 11:11

38 Comandos básicos Análise: Configurações:
perturb – pequena pertubação em um ponto de sela paranal – muda um parâmetro em um direção em pequenos passos e analisa a estabilidade do sistema Configurações: ax – configura o eixo do plano de fase savemodel – salva o modelo par – mostra os valores dos parâmetros savepar - salva os parâmetros 11:11

39 Exercício – Equação de diferenças
Desenvolver a análise de Estados Alternativos de Equilíbrio para o problema anterior da dinâmica de lobos, dado pela equação: 11:11

40 Exercício – Equação diferenciais
Modelo ecológico para ecossistemas aquáticos Este modelo indica o estado de eutrofização de lagos rasos através de dois estados: (a) um estado dominado por vegetação aquática com águas claras e (b) um estado túrbido dominado pelo fitoplâncton. Apenas o efeito da vegetação na turbidez, e vice-versa, é modelado. 11:11

41 Exercício – Equação diferenciais
Uma função de Monod inversa é usada para descrever o efeito da vegetação sobre a turbidez (coeficiente de atenuação da luz, Eeq): onde V é a fração de área coberta com vegetação no lago, E0 é a turbidez na ausência de vegetação, e hv é o coeficiente de meia saturação da cobertura de vegetação. 11:11

42 Exercício – Equação diferenciais
O efeito da atenuação na cobertura de vegetação (Veq) é descrito por uma função de Hill: onde hE é o coeficiente de meia saturação da turbidez, e p é o expoente da função de Hill. 11:11

43 Exercício – Equação diferenciais
Se nós assumimos que a turbidez e a cobertura de vegetação podem atingir o equilíbrio até uma capacidade máxima de uma maneira lógica, as equações acima podem ser introduzidas dentro das seguintes equações diferencias: 11:11

44 Exercício – Equação diferenciais
11:11

45 Exercício – Equação diferenciais
2 4 6 8 10 0.2 0.4 0.6 0.8 1 V E0 F1 F2 11:11


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