A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NA DOENÇA RENAL CRÔNICA – UMA VISÃO GERAL

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NA DOENÇA RENAL CRÔNICA – UMA VISÃO GERAL"— Transcrição da apresentação:

1 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NA DOENÇA RENAL CRÔNICA – UMA VISÃO GERAL
Profa. Dra. Alessandra Campani Pizzato II Congresso Sul Brasileiro de Nefrologia IX Jornada Gaúcha de Nefrologia e Enfermagem em Nefrologia I Jornada Gaúcha de Nutrição em Nefrologia 2007

2 EPIDEMIOLOGIA DA DRC

3 DRC - PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA
EPIDEMIOLOGIA DA DRC DRC - PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA Presente em elevada porção da população Crescente incidência – tendência  Atinge, desigualmente, diferentes segmentos da população; Evidências de estratégias preventivas que podem reduzir esta condição - políticas, econômicas e ambientais Evidências de não realização destas estratégias (Romão, João. Jornal Brasileiro de Nefrologia. 2004; Schoolwerth et al. Centers for disease control and prevention 2006)

4 QUAL A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NA DRC?

5 prevalência: pré-diálise e diálise
SÍNDROME MIA prevalência: pré-diálise e diálise INFLAMAÇÃO DESNUTRIÇÃO ATEROSCLEROSE ESTRESSE OXIDATIVO ACELERADA (Stenvinkel. Blood Purif. 2001; Pecoits-Filho et al. Jornal Brasileiro de Nefrologia. 2002)

6 SÍNDROME MIA Curva de sobrevida atuarial, de acordo com o número de componentes da síndrome MIA Nenhuma complicação Uma complicação Sobrevida (%) Duas complicações (P<0,00001) Três complicações Tempo (anos) Modificado de Pecoits-Filho et al, Jornal Brasileiro de Nefrologia (2002)

7 DRC - Estado inflamatório
SÍNDROME MIA -  ptn fase aguda: Associação com hipercatabolismo e desnutrição, etc DRC - Estado inflamatório Desequilíbrio dos padrões de proteínas (albumina) Hipoalbuminemia Mortalidade (Yeun et al. Am J Kidney Dis 2000; Aparicio et al. J Nephrol 2001; K/DOQI - Am J Kidney Dis 2002; Stenvinkel et al .Nephrol Dial Transplant. 2002; Bastos et al. J Bras Nefr 2004; Suliman et al. Am J Clin Nutr. 2005; Mandayam, Mitch. Nephrology (Carlton) 2006)

8 DRC  associada a FR clássicos da DCV
SÍNDROME MIA DRC  associada a FR clássicos da DCV Uremia Disfunção endotelial Processo inflamatório  oxidação de lipoproteínas Processo aterosclerótico (Zoccali. Nephrol Dial Transplant 2000; Locatelli et al. Nephrol Dial Transplant. 2003)

9 Dano oxidativo  modificações bioquímicas e estruturais das PTN e AA
SÍNDROME MIA Dano oxidativo  modificações bioquímicas e estruturais das PTN e AA Alterações funcionais  propriedades metabólicas, enzimáticas e imunológicas Restrição de K   antioxidantes (Canaud et al. Blood Purif 1999;  Descamps-Latscha, Witko-Sarsat. Kidney Int Suppl 2001; Himmelfarb. Kidney Int 2001; Spittle et al Am J Kidney Dis 2001;Oberg et al. Kidney Int 2004)

10 FATORES ENVOLVIDOS NA DEP NA DRC
Dietas restritivas Iatrogenia Inadequada ingestão nutricional Comorbidades existentes Sintomas urêmicos Inflamação e/ou infecção Interações medicamentosas Fatores psico-sociais Diálise – Proteólise e perda de nutrientes CAPD - pressão intraperitoneal  Acidose  degradação protéica corporal e muscular, e oxidação de AA;  síntese de albumina (DIMKOVIC & OREOPOULOS, 2002; TZAMALOUKAS et al., 2002; K/DOQI, 2000; BOSSOLA, 2005)

11 QUAL A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NA DRC?

12 DRC – Atinge diretamente o estado nutricional
IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DRC – Atinge diretamente o estado nutricional Resposta ao tratamento- Progressão da DRC Avaliação Nutricional - identificar desnutrição e risco nutricional INTERVENÇÃO ADEQUADA - TN - Efeitos deletérios da desnutrição, nas fases pré-dialíticas, estendem-se por muito tempo.

13 PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Cada método possui sua importância Nenhum pode ser considerado único e suficiente para predizer o risco nutricional, isoladamente Todos apresentam limitações

14 MÉTODOS OBJETIVOS E SUBJETIVOS
PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL MÉTODOS OBJETIVOS E SUBJETIVOS PARÂMETROS DIETÉTICOS PARÂMETROS ANTROPOMÉTRICOS PARÂMETROS LABORATORIAIS PARÂMETROS CLÍNICOS PARÂMETROS FÍSICOS PARÂMETROS SOCIAIS E CULTURAIS AVALIAÇÃO SUBJETIVA GLOBAL Avaliação nutricional deve ser periódica!

15 PARÂMETROS DIETÉTICOS
PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL PARÂMETROS DIETÉTICOS Avaliar hábitos alimentares Intolerâncias alimentares Qualidade e quantidade da dieta Modificações da dieta (DUARTE, CASTELLANI, 2002; TRINTIN, 2003)

16 CONSUMO ALIMENTAR Quantitativos:
PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL PARÂMETROS DIETÉTICOS CONSUMO ALIMENTAR Quantitativos: Objetivo: Conhecer a quantidade de calorias, macro e micronutrientes ingerida (ex: Recordatório 24 horas, Registro Alimentar) Qualitativos: Objetivo: Conhecer o hábito nutricional (ex: anamnese alimentar, questionário de freqüência) (DUARTE, CASTELLANI, 2002; TRINTIN, 2003)

17 A combinação de mais de um método pode ser útil
PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL PARÂMETROS DIETÉTICOS A aplicação criteriosa de técnicas de inquéritos alimentares diminui a margem de erros dos resultados A combinação de mais de um método pode ser útil Na prática clínica, o inquérito pode representar o 1o passo na identificação de deficiências nutricionais (DUARTE, CASTELLANI, 2002; TRINTIN, 2003)

18 Técnicas de avaliação de consumo
PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL PARÂMETROS DIETÉTICOS AVALIAÇÃO DA ADESÃO A DIETA Técnicas de avaliação de consumo Geração de uréia Fórmulas para cálculo do Equivalente protéico do aparecimento de Nitrogênio Urêico- PNA (SARGENT & GOTCH, 1979; CUPPARI et al, 2005)

19 PARÂMETROS ANTROPOMÉTRICOS
PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL PARÂMETROS ANTROPOMÉTRICOS PESO E ALTURA Peso seco – sem edema CAPD: desconsiderar líquido peritoneal ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) DOBRAS CUTÂNEAS: lado contrário do acesso vascular CIRCUNFERÊNCIAS: CB e CMB Limitações: estado de hidratação; alterações de massa óssea e muscular; padrão de referência? IMPEDÂNCIA BIOELÉTRICA (DUARTE, CASTELLANI, 2002)

20 IMPEDÂNCIA BIOELÉTRICA
PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL PARÂMETROS ANTROPOMÉTRICOS IMPEDÂNCIA BIOELÉTRICA Modelo rápido e não invasivo Baseia-se no princípio da condutividade elétrica para estimativa dos compartimentos corporais LIMITAÇÃO: Hiperhidratação superestima a MM

21 IMPEDÂNCIA BIOELÉTRICA
PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL PARÂMETROS ANTROPOMÉTRICOS IMPEDÂNCIA BIOELÉTRICA Bom marcador clínico Avalia estado nutricional em HD Estágios iniciais da DRC- avalia prejuízo da composição nutricional Avaliação 2h após a HD- compartimentos hídricos se equilibram (BELLIZZI et al, 2006; NAKAO et al, 2007)

22 PARÂMETROS LABORATORIAIS
PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL PARÂMETROS LABORATORIAIS Albumina Pré-albumina Tranferrina ESTRATIFICADORES DE RISCO E NÃO DE ESTADO NUTRICIONAL (SERES, Nutr Clin Pract. 2005)

23 PARÂMETROS CLÍNICOS E FÍSICOS
PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL PARÂMETROS CLÍNICOS E FÍSICOS Complicações e patologias associadas Sintomas gastrintestinais (náuseas, vômitos) Alteração na ingestão de alimentos Fatores psicológicos Exame Físico Perdas de massa muscular - Hipotrofia muscular Edema Deficiência de nutrientes (Trintin, 2003)

24 PARÂMETROS SOCIAIS E CULTURAIS
PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL PARÂMETROS SOCIAIS E CULTURAIS Baixo poder aquisitivo Incapacidade de comprar ou preparar alimentos Incapacidade de alimentar-se sozinho Condições precárias de moradia Ausência de socialização nas refeições Uso de álcool e tabaco Tabus alimentares (Trintin, 2003)

25 AVALIAÇÃO SUBJETIVA GLOBAL (AGS)
PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL AVALIAÇÃO SUBJETIVA GLOBAL (AGS) História clínica Variação de peso Consumo alimentar Sintomas gastrointestinais Capacidade física Exame físico Gordura subcutânea Massa muscular Edema - ascite Simples Baixo custo Boa reprodutibilidade Boa confiabilidade Aspectos específicos da DR, podendo identificar com maior precisão a presença da desnutrição (STEIBER et al, J Ren Nutr. 2007)

26 melhorar o estado nutricional reduzir a perda de peso
Papel do Nutricionista É imprescindível uma Avaliação Nutricional criteriosa precoce, buscando identificar aqueles pacientes em risco a fim de: melhorar o estado nutricional reduzir a perda de peso melhorar e resposta ao tratamento reduzir a estadia hospitalar melhorar a qualidade de vida do paciente

27 OBRIGADA!


Carregar ppt "AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NA DOENÇA RENAL CRÔNICA – UMA VISÃO GERAL"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google