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A educação é um direito de TODOS: Quem cabe nesse TODOS?

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Apresentação em tema: "A educação é um direito de TODOS: Quem cabe nesse TODOS?"— Transcrição da apresentação:

1 A educação é um direito de TODOS: Quem cabe nesse TODOS?
Seminário “Diversidade e Inclusão na Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica” MEC julho 2013 Palestra inspirada no livro “Sociedade Inclusiva. Quem cabe no seu TODOS?” (Claudia Werneck/WVA Editora, 1998) Descrição da tela: O fundo da imagem é composto por formas multicoloridas sobre as quais está inserido um globo com as mesmas formas distorcidas, formando uma imagem abstrata que se completa pouco a pouco. 1

2 Descrição da tela: O fundo da tela é cinza claro
Descrição da tela: O fundo da tela é cinza claro. No canto esquerdo inferior há um globo em tamanho pequeno e seu interior é composto por formas multicoloridas distorcidas que formam uma imagem abstrata. Sobre este globo está a logomarca da Escola de Gente. No centro da tela pode-se ler o seguinte texto: Com que conjunto Humanidade vocês trabalham? O real? Ou o virtual? A humanidade a qual pertencemos apresenta duas características em sua manifestação no planeta: Primeira característica – nunca nasceu ou nascerá um ser humano igual ao outro. Nem gêmeos são iguais (isso até hoje, porque o futuro é inimaginável…) Segunda característica – seres humanos chegam ao mundo de forma embaralhada, misturada, sem qualquer ordem ou sentido. Ou será que na Europa só nascem bebês femininos às segundas? E apenas bebês masculinos às terças? Não, não é assim em qualquer lugar do planeta. Sendo assim, eu lhes pergunto: O valor de cada ser humano vem da diversidade infinita que nos caracteriza? Ou: o valor de cada ser humano vem da semelhança finita que nos caracteriza? Se acreditarmos que todos os seres humanos têm o mesmo valor, e que este valor vem da diversidade, por que, ao olharmos para as diferenças infinitas dos seres humanos, imediatamente as julgamos? Por isso a inclusão é uma proposta revolucionária. Se todas as pessoas são infinitamente diferentes, como comparar e qualificar suas diferenças? Inclusão é um novo eixo ético que nos obriga a perceber o óbvio: não somos todos iguais, mas sim absolutamente diferentes. Direitos iguais? Só com a legitimação das diferenças. O que a Escola de Gente tem percebido é que em milhares de governos, empresas, lares ou organizações o futuro está sendo pensado em função de repertórios particulares de diversidade. Desperdício de tempo. A propósito, com que conjunto Humanidade vocês trabalham? Com o real, que engloba todos os seres humanos em sua manifestação na Terra? Ou o virtual? Que existe apenas no desejo de cada pessoa? Inclusive no meu?

3 Diversidade é nossa arte. As pessoas, nossas tintas.
Descrição da tela: As bordas da tela são compostas por formas multicoloridas distorcidas, que formam uma imagem abstrata. No canto esquerdo superior está a logomarca da Escola de Gente. No centro, diversas fotos sobrepostas mostram jovens da Escola de Gente em diferentes tipos de atuação.

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5 Escola de Gente participou da sessão final da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, em agosto de 2006, na ONU (Nova Iorque). A Convenção tornou-se o primeiro tratado de direitos humanos com valor de Constituição (Decreto Legislativo 186/08 e Decreto Federal nº 6949/09).

6 Descripción de la pantalla: Los bordes de la pantalla son compuestas por formas multicolores distorcionadas, que forman una imagen abstracta. En el rincón izquierdo superior está el logotipoa de la Escola de Gente.

7 Claudia Maia David de Souza Jadson Abraão Moira Braga Felipe Lins Marcos Nauer Natália Simonete Descrição da tela: As bordas da tela são compostas por formas multicoloridas distorcidas, que formam uma imagem abstrata. No canto esquerdo superior está a logomarca da Escola de Gente. No centro, diversas fotos sobrepostas mostram jovens da Escola de Gente em diferentes tipos de atuação.

8 Descrição da tela: As bordas da tela são compostas por formas multicoloridas distorcidas, que formam uma imagem abstrata. No canto esquerdo superior está a logomarca da Escola de Gente. Na parte superior lê-se o título: “Alianças intersetoriais: um dos valores da Escola de Gente”. Abaixo do título está escrito: Ashoka Empreendedores Sociais, Associação Nacional dos Procuradores da República,Conselho Nacional dos Direitos da Criança, Fosfertil, Fundación Avina, Instituto C&A, Ministério da Cultura, Ministério da Educação, Ministério Público da União, MRS Logística, OI, Petrobras, Porticus, Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República , Secretaria Geral da Presidência da República , Secretaria Nacional de Juventude, Supremo Tribunal Federal, Vale, White Martins, Wilson, Sons, WVA Editora.

9 Descrição da tela: As bordas da tela são compostas por formas multicoloridas distorcidas, que formam uma imagem abstrata. No canto esquerdo superior está a logomarca da Escola de Gente. No centro, diversas fotos sobrepostas mostram jovens da Escola de Gente em diferentes tipos de atuação.

10 Projeto Agentes de Promoção da Acessibilidade
Oficinas de Mídias Acessíveis para a formação de jovens, com e sem deficiência (Língua de Brasileira de Sinais e audiodescrição). Turmas em três comunidades: Jacarezinho, Rocinha e Jardim Sulacap (apoio Oi Futuro). Descrição da tela: As bordas da tela são compostas por formas multicoloridas distorcidas, que formam uma imagem abstrata. No canto esquerdo superior está a logomarca da Escola de Gente. No canto esquerdo inferior, há uma foto em preto e branco onde aparece um jovem que tem o nome "Flávio" escrito em uma etiqueta colada em sua camiseta. Ele está com ambos os braços apoiados à cadeira em que está sentado, sorrindo com a cabeça inclinada para o chão e os olhos baixos. Ao seu lado esquerdo há uma moça com o rosto parcialmente encoberto por uma folha de papel que segura, e atrás outra participante, também sentada, apóia a cabeça com a mão direita. Ao lado desta imagem há outra foto em preto e branco onde aparecem dois garotos de olhos fechados enquanto esfregam as mãos justapostas uma sobre a outra horizontalmente, com os braços estendidos à sua frente. Os dois usam uniformes de colégio. No canto direito inferior da tela há uma foto que mostra duas mãos em close. A mão esquerda se apóia sobre uma tela colocada na vertical, chamada reglete, enquanto a mão direita aparece fechada, fazendo o movimento de escrever o braile.

11 Descrição da tela: As bordas da tela são compostas por formas multicoloridas distorcidas, que formam uma imagem abstrata. No canto esquerdo superior está a logomarca da Escola de Gente. Ao centro, uma pessoa segura três versões do mesmo programa da peça Um amigo diferente?: impressa em braille, em tinta e em letra ampliada. 11

12 Descripción de la pantalla: Los bordes de la pantalla son compuestas por formas multicolores distorcionadas, que forman una imagen abstracta. En el rincón izquierdo superior está el logotipoa de la Escola de Gente.

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14 Descrição da tela: As bordas da tela são compostas por formas multicoloridas distorcidas, que formam uma imagem abstrata. No canto esquerdo superior está a logomarca da Escola de Gente. A imagem ao centro é um desenho do mesmo sanfoneiro da tela anterior, mas desta vez ela segura sua sanfona de maneira diferente. A sanfona está aberta em cima, pois o sanfoneiro está comprimindo a sua parte inferior e expandindo a sua parte superior, formando agora a imagem de um triângulo invertido (ou da letra V) com sua sanfona. Ele usa um chapéu de couro, típico da Região Nordeste do Brasil. O segundo movimento pressupõe abrir-se para o mundo, ver o que nunca foi visto, disponibilizar-se para encontrar soluções inovadoras para a efetiva inclusão.

15 sobre o quanto somos excludentes, mesmo quando imaginamos o contrário.
Teste o seu TODOS Propiciar uma reflexão sobre o quanto somos excludentes, mesmo quando imaginamos o contrário.

16 Toda criança e adolescente
têm o direito de conhecer a humanidade como ela é.

17 Descrição da tela: As bordas da tela são compostas por formas multicoloridas distorcidas, que formam uma imagem abstrata. No canto esquerdo superior está a logomarca da Escola de Gente. A imagem ao centro é um desenho do mesmo sanfoneiro da tela anterior, mas desta vez ela segura sua sanfona de maneira diferente. A sanfona está aberta em cima, pois o sanfoneiro está comprimindo a sua parte inferior e expandindo a sua parte superior, formando agora a imagem de um triângulo invertido (ou da letra V) com sua sanfona. Ele usa um chapéu de couro, típico da Região Nordeste do Brasil. O segundo movimento pressupõe abrir-se para o mundo, ver o que nunca foi visto, disponibilizar-se para encontrar soluções inovadoras para a efetiva inclusão.

18 Mas por que é mesmo as crianças vão para a escola?
Segundo a ONU, noventa e oito por cento das crianças com deficiência que moram nos países em desenvolvimento não têm escolaridade. A ONU estima também que 30% de todas as crianças que estão em situação de rua nos países em desenvolvimento têm alguma deficiência. O impacto da desigualdade social brasileira sobre pessoas com deficiência gera atraso e dor. É uma árdua missão viver com deficiência, principalmente deficiência intelectual, em um país no qual as pessoas amam seus intelectos e neles investem fortemente para obter sucesso e dinheiro. É uma cultura passada de geração para geração e que se revela com clareza no out door que fotografei. Ele está exposto na principal avenida de um bairro nobre do Rio de Janeiro. A escola particular – da qual apaguei o nome – escolheu a conhecida frase do filósofo e matemático francês Descartes para provar publicamente que tem qualidade como instituição de ensino: a frase "penso, logo existo“. A história é longa, mas em resumo: Descartes confirmou sua existência para si mesmo ao constatar que era um ser pensante. Eu sinceramente creio que Descartes estava equivocado. Pensar, ou raciocinar, é apenas uma prova ínfima de uma das dimensões de nossa existência, e jamais a prova dela. Entretanto, no Brasil e pelo que tenho visto em todos os países nos quais já atuei, para a maioria das pessoas, ainda é na inteligência que reside a maior prova de sua humanidade, de seu valor humano – e também cidadão. Nessa linha de raciocínio, quanto mais inteligente for uma pessoa, mais humana ela será.... Pessoas que investem formalmente no aprimoramento de seu intelecto tendem a confirmar Descartes, pois cada vez se tornam convictas de que é no seu pensamento, no seu raciocínio, na sua produção de conhecimento formal que reside o seu valor para a sociedade: se penso, e se penso muito bem, e se sobrevivo desse pensamento, então existo como humano. Seguindo essa lógica, eu questiono: Uma pessoa em estado de coma, sem qualquer registro de atividade cerebral perde a sua humanidade, a prova de existência? Pessoas com deficiência intelectual ou que ficaram com uma deficiência intelectual por seqüela de acidente vascular cerebral teriam menos valor humano por terem nascido ou ficado com um intelecto que produz um saber e um pensamento considerado de “pouca utilidade” para a sociedade? Alguém com Mal de Alzenheimer vai perdendo sua humanidade à medida que a doença avança a ponto de se tornar um sapo ou uma flor? Essa pessoa troca de especie e morre como um representante do reino mineral, animal ou vegetal? René Descartes faleceu no ano de O quanto a sociedade mudou desde então? Impossível tentar quantificar e qualificar essa mudança. Não importa, fato é que pelo menos em um aspecto nada mudou: o apego ao cérebro. A escola do out door que vocês vêem segue apenas essa “tendência” secular e a utiliza a seu favor na tentativa de que mais famílias de classe média e alta matriculem seus filhos nesse colégio, porque lá estimularão o apego ao cérebro, para tranqüilidade das famílias. Mas por que é mesmo as crianças vão para a escola? Na perspectiva da inclusão posso garantir que não é apenas para estimular o raciocínio e adquirir mais conhecimento formal. Aqui resumo a minha definição de escola, como eu penso a escola: Escola é o local onde as gerações se encontram, se entendem e se reconhecem como parte de um TODOS humano e social indivisivel. Escola é o local onde as gerações desenvolvem juntas a técnica, a intuição, a flexibilidade e a arte de formar, entre si, parcerias indispensáveis para o futuro da nação. 18

19 Quanto mais inteligente for uma criança mais humana ela será?
E como inteligência está associada a boas contribuições, isso poderá significar que quanto mais inteligente essa criança for, mais “sustentável” ela será sob diversos aspectos. Uma sociedade mais sustentável seria aquela que reúne mais crianças e adolescentes inteligentes? Ou sem deficiência? Descrição da tela: As bordas da tela são compostas por formas multicoloridas distorcidas, que formam uma imagem abstrata. No canto esquerdo superior está a logomarca da Escola de Gente. Ao centro da tela pode-se ler o seguinte texto: Quanto custa não discriminar pessoas com deficiência? No canto esquerdo inferior há uma imagem em preto e branco que mostra duas mulheres em close. A da direita está de perfil e apóia o braço sobre a carteira da outra mulher e olha atentamente para ela, enquanto segura uma caneta com a mão esquerda. A outra mulher tem a cabeça baixa, como se estivesse lendo o papel à sua frente. Ela possui muitas trancinhas no cabelo. Ao lado desta imagem, à direita inferior da tela, há outra foto em preto e branco que mostra vinte jovens sentados/sentadas em cadeiras dispostas em um pequeno círculo, sobre amplo piso de lajotas que toma o restante do espaço, compondo o fundo da imagem. QUANTO CUSTA NÃO DISCRIMINAR? Março de O mundo já sabe exatamente quanto custa discriminar crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos com deficiência. Literal e metaforicamente. Somos ótimos(as) em construir, executar e monitorar políticas e orçamentos públicos que impedem a participação com autonomia de que não anda, não ouve, não fala, não raciocina do modo esperado, não consegue aprender a ler por conta de uma deficiência psicossocial. Agora precisamos urgentemente saber: “Quanto custa não discriminar pessoas com deficiência?” Todas as convenções de Direitos Humanos de algum modo solicitam proteção contra discriminação. Mas não relacionam o enfrentamento à discriminação a mudanças estruturantes nos orçamentos públicos das nações. Até mesmo a Convenção da ONU, que se não estabeleceu novos direitos definiu com clareza quais são as obrigações dos Estados para promover, proteger e garantir direitos universais a quem tem uma deficiência, não deu o devido valor aos chamados orçamentos públicos inclusivos – aqueles que contemplam as necessidades específicas de comunicação – e outras – de quem tem deficiência sensorial, intelectual, múltipla, por exemplo. Há apenas uma referência à garantia dos direitos econômicos de pessoas com deficiência no Artigo 4 das Obrigações Gerais. A Convenção da ONU ratifica que os Estados-Membros não devem discriminar pessoas com deficiência e define que a garantia da acessibilidade nos ambientes físicos e naqueles relacionados à tecnologia da informação e da comunicação é uma medida importante para atingir este objetivo. Mas como garantir tecnologia e acessibilidade sem alterar os orçamentos? Não há planejamento nem previsão orçamentária nas políticas públicas para a garantia do “direito de se comunicar” a pessoas com deficiência. Orçamentos públicos inclusivos são particularmente decisivos quando se trata dos Direitos da Infância. A infância é o sujeito de direitos mais precioso do planeta. A Convenção dos Direitos da Infância talvez seja a única das convenções internacionais a reconhecer que crianças com deficiência necessitam de proteção extra para não serem discriminados em função de suas deficiências. Omite-se, entretanto, também, em relação a orçamentos inclusivos. É justamente sobre a proposta da criação de orçamentos públicos inclusivos que a Escola de Gente tem trabalhado desde a sua criação.

20 Valor Humano? As pessoas aqui são humanas?
Todas as pessoas aqui têm o mesmo Valor Humano?

21 O valor de cada ser humano vem da diversidade infinita que nos caracteriza como especie? Ou… O valor de cada ser humano vem da semelhança finita que também nos caracteriza como especie? Descrição da tela: O fundo da tela é cinza claro. No canto esquerdo inferior há um globo em tamanho pequeno e seu interior é composto por formas multicoloridas distorcidas que formam uma imagem abstrata. Sobre este globo está a logomarca da Escola de Gente. No centro da tela pode-se ler o seguinte texto: Com que conjunto Humanidade vocês trabalham? O real? Ou o virtual? A humanidade a qual pertencemos apresenta duas características em sua manifestação no planeta: Primeira característica – nunca nasceu ou nascerá um ser humano igual ao outro. Nem gêmeos são iguais (isso até hoje, porque o futuro é inimaginável…) Segunda característica – seres humanos chegam ao mundo de forma embaralhada, misturada, sem qualquer ordem ou sentido. Ou será que na Europa só nascem bebês femininos às segundas? E apenas bebês masculinos às terças? Não, não é assim em qualquer lugar do planeta. Sendo assim, eu lhes pergunto: O valor de cada ser humano vem da diversidade infinita que nos caracteriza? Ou: o valor de cada ser humano vem da semelhança finita que nos caracteriza? Se acreditarmos que todos os seres humanos têm o mesmo valor, e que este valor vem da diversidade, por que, ao olharmos para as diferenças infinitas dos seres humanos, imediatamente as julgamos? Por isso a inclusão é uma proposta revolucionária. Se todas as pessoas são infinitamente diferentes, como comparar e qualificar suas diferenças? Inclusão é um novo eixo ético que nos obriga a perceber o óbvio: não somos todos iguais, mas sim absolutamente diferentes. Direitos iguais? Só com a legitimação das diferenças. O que a Escola de Gente tem percebido é que em milhares de governos, empresas, lares ou organizações o futuro está sendo pensado em função de repertórios particulares de diversidade. Desperdício de tempo. A propósito, com que conjunto Humanidade vocês trabalham? Com o real, que engloba todos os seres humanos em sua manifestação na Terra? Ou o virtual? Que existe apenas no desejo de cada pessoa? Inclusive no meu?

22 Se todos os seres humanos têm o mesmo valor, e se este valor vem da diversidade, por que ao olharmos para as diferenças infinitas dos seres humanos imediatamente as julgamos? Descrição da tela: O fundo da tela é cinza claro. No canto esquerdo inferior há um globo em tamanho pequeno e seu interior é composto por formas multicoloridas distorcidas que formam uma imagem abstrata. Sobre este globo está a logomarca da Escola de Gente. No centro da tela pode-se ler o seguinte texto: Com que conjunto Humanidade vocês trabalham? O real? Ou o virtual? A humanidade a qual pertencemos apresenta duas características em sua manifestação no planeta: Primeira característica – nunca nasceu ou nascerá um ser humano igual ao outro. Nem gêmeos são iguais (isso até hoje, porque o futuro é inimaginável…) Segunda característica – seres humanos chegam ao mundo de forma embaralhada, misturada, sem qualquer ordem ou sentido. Ou será que na Europa só nascem bebês femininos às segundas? E apenas bebês masculinos às terças? Não, não é assim em qualquer lugar do planeta. Sendo assim, eu lhes pergunto: O valor de cada ser humano vem da diversidade infinita que nos caracteriza? Ou: o valor de cada ser humano vem da semelhança finita que nos caracteriza? Se acreditarmos que todos os seres humanos têm o mesmo valor, e que este valor vem da diversidade, por que, ao olharmos para as diferenças infinitas dos seres humanos, imediatamente as julgamos? Por isso a inclusão é uma proposta revolucionária. Se todas as pessoas são infinitamente diferentes, como comparar e qualificar suas diferenças? Inclusão é um novo eixo ético que nos obriga a perceber o óbvio: não somos todos iguais, mas sim absolutamente diferentes. Direitos iguais? Só com a legitimação das diferenças. O que a Escola de Gente tem percebido é que em milhares de governos, empresas, lares ou organizações o futuro está sendo pensado em função de repertórios particulares de diversidade. Desperdício de tempo. A propósito, com que conjunto Humanidade vocês trabalham? Com o real, que engloba todos os seres humanos em sua manifestação na Terra? Ou o virtual? Que existe apenas no desejo de cada pessoa? Inclusive no meu?

23 Porque fomos educados/as para crer que é permitido hierarquizar
condições humanas. Porque acreditamos que é permitido continuar trabalhando com um falso Conjunto Humanidade. Falso porque foi construído a partir de repertórios particulares de diversidade. Falso porque é menor o que o real. Descrição da tela: O fundo da tela é cinza claro. No canto esquerdo inferior há um globo em tamanho pequeno e seu interior é composto por formas multicoloridas distorcidas que formam uma imagem abstrata. Sobre este globo está a logomarca da Escola de Gente. No centro da tela pode-se ler o seguinte texto: Com que conjunto Humanidade vocês trabalham? O real? Ou o virtual? A humanidade a qual pertencemos apresenta duas características em sua manifestação no planeta: Primeira característica – nunca nasceu ou nascerá um ser humano igual ao outro. Nem gêmeos são iguais (isso até hoje, porque o futuro é inimaginável…) Segunda característica – seres humanos chegam ao mundo de forma embaralhada, misturada, sem qualquer ordem ou sentido. Ou será que na Europa só nascem bebês femininos às segundas? E apenas bebês masculinos às terças? Não, não é assim em qualquer lugar do planeta. Sendo assim, eu lhes pergunto: O valor de cada ser humano vem da diversidade infinita que nos caracteriza? Ou: o valor de cada ser humano vem da semelhança finita que nos caracteriza? Se acreditarmos que todos os seres humanos têm o mesmo valor, e que este valor vem da diversidade, por que, ao olharmos para as diferenças infinitas dos seres humanos, imediatamente as julgamos? Por isso a inclusão é uma proposta revolucionária. Se todas as pessoas são infinitamente diferentes, como comparar e qualificar suas diferenças? Inclusão é um novo eixo ético que nos obriga a perceber o óbvio: não somos todos iguais, mas sim absolutamente diferentes. Direitos iguais? Só com a legitimação das diferenças. O que a Escola de Gente tem percebido é que em milhares de governos, empresas, lares ou organizações o futuro está sendo pensado em função de repertórios particulares de diversidade. Desperdício de tempo. A propósito, com que conjunto Humanidade vocês trabalham? Com o real, que engloba todos os seres humanos em sua manifestação na Terra? Ou o virtual? Que existe apenas no desejo de cada pessoa? Inclusive no meu?

24 Com que Conjunto Humanidade a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica trabalha?

25 Inclusão é... Construir sistemas sociais, educacionais, econômicos a partir de… Seres que de fato existem!! Descrição da tela: As bordas da tela são compostas por formas multicoloridas distorcidas, que formam uma imagem abstrata. No canto esquerdo superior está a logomarca da Escola de Gente. Ao centro da tela pode-se ler o seguinte texto: Quanto custa não discriminar pessoas com deficiência? No canto esquerdo inferior há uma imagem em preto e branco que mostra duas mulheres em close. A da direita está de perfil e apóia o braço sobre a carteira da outra mulher e olha atentamente para ela, enquanto segura uma caneta com a mão esquerda. A outra mulher tem a cabeça baixa, como se estivesse lendo o papel à sua frente. Ela possui muitas trancinhas no cabelo. Ao lado desta imagem, à direita inferior da tela, há outra foto em preto e branco que mostra vinte jovens sentados/sentadas em cadeiras dispostas em um pequeno círculo, sobre amplo piso de lajotas que toma o restante do espaço, compondo o fundo da imagem. QUANTO CUSTA NÃO DISCRIMINAR? Março de O mundo já sabe exatamente quanto custa discriminar crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos com deficiência. Literal e metaforicamente. Somos ótimos(as) em construir, executar e monitorar políticas e orçamentos públicos que impedem a participação com autonomia de que não anda, não ouve, não fala, não raciocina do modo esperado, não consegue aprender a ler por conta de uma deficiência psicossocial. Agora precisamos urgentemente saber: “Quanto custa não discriminar pessoas com deficiência?” Todas as convenções de Direitos Humanos de algum modo solicitam proteção contra discriminação. Mas não relacionam o enfrentamento à discriminação a mudanças estruturantes nos orçamentos públicos das nações. Até mesmo a Convenção da ONU, que se não estabeleceu novos direitos definiu com clareza quais são as obrigações dos Estados para promover, proteger e garantir direitos universais a quem tem uma deficiência, não deu o devido valor aos chamados orçamentos públicos inclusivos – aqueles que contemplam as necessidades específicas de comunicação – e outras – de quem tem deficiência sensorial, intelectual, múltipla, por exemplo. Há apenas uma referência à garantia dos direitos econômicos de pessoas com deficiência no Artigo 4 das Obrigações Gerais. A Convenção da ONU ratifica que os Estados-Membros não devem discriminar pessoas com deficiência e define que a garantia da acessibilidade nos ambientes físicos e naqueles relacionados à tecnologia da informação e da comunicação é uma medida importante para atingir este objetivo. Mas como garantir tecnologia e acessibilidade sem alterar os orçamentos? Não há planejamento nem previsão orçamentária nas políticas públicas para a garantia do “direito de se comunicar” a pessoas com deficiência. Orçamentos públicos inclusivos são particularmente decisivos quando se trata dos Direitos da Infância. A infância é o sujeito de direitos mais precioso do planeta. A Convenção dos Direitos da Infância talvez seja a única das convenções internacionais a reconhecer que crianças com deficiência necessitam de proteção extra para não serem discriminados em função de suas deficiências. Omite-se, entretanto, também, em relação a orçamentos inclusivos. É justamente sobre a proposta da criação de orçamentos públicos inclusivos que a Escola de Gente tem trabalhado desde a sua criação.

26 Direitos iguais? Só com a legitimação das diferenças.
Inclusão Novo eixo ético que nos obriga a perceber o óbvio: não somos iguais, mas sim absolutamente diferentes. Direitos iguais? Só com a legitimação das diferenças. Descrição da tela: As bordas da tela são compostas por formas multicoloridas distorcidas, que formam uma imagem abstrata. No canto esquerdo superior está a logomarca da Escola de Gente. Ao centro da tela pode-se ler o seguinte texto: Quanto custa não discriminar pessoas com deficiência? No canto esquerdo inferior há uma imagem em preto e branco que mostra duas mulheres em close. A da direita está de perfil e apóia o braço sobre a carteira da outra mulher e olha atentamente para ela, enquanto segura uma caneta com a mão esquerda. A outra mulher tem a cabeça baixa, como se estivesse lendo o papel à sua frente. Ela possui muitas trancinhas no cabelo. Ao lado desta imagem, à direita inferior da tela, há outra foto em preto e branco que mostra vinte jovens sentados/sentadas em cadeiras dispostas em um pequeno círculo, sobre amplo piso de lajotas que toma o restante do espaço, compondo o fundo da imagem. QUANTO CUSTA NÃO DISCRIMINAR? Março de O mundo já sabe exatamente quanto custa discriminar crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos com deficiência. Literal e metaforicamente. Somos ótimos(as) em construir, executar e monitorar políticas e orçamentos públicos que impedem a participação com autonomia de que não anda, não ouve, não fala, não raciocina do modo esperado, não consegue aprender a ler por conta de uma deficiência psicossocial. Agora precisamos urgentemente saber: “Quanto custa não discriminar pessoas com deficiência?” Todas as convenções de Direitos Humanos de algum modo solicitam proteção contra discriminação. Mas não relacionam o enfrentamento à discriminação a mudanças estruturantes nos orçamentos públicos das nações. Até mesmo a Convenção da ONU, que se não estabeleceu novos direitos definiu com clareza quais são as obrigações dos Estados para promover, proteger e garantir direitos universais a quem tem uma deficiência, não deu o devido valor aos chamados orçamentos públicos inclusivos – aqueles que contemplam as necessidades específicas de comunicação – e outras – de quem tem deficiência sensorial, intelectual, múltipla, por exemplo. Há apenas uma referência à garantia dos direitos econômicos de pessoas com deficiência no Artigo 4 das Obrigações Gerais. A Convenção da ONU ratifica que os Estados-Membros não devem discriminar pessoas com deficiência e define que a garantia da acessibilidade nos ambientes físicos e naqueles relacionados à tecnologia da informação e da comunicação é uma medida importante para atingir este objetivo. Mas como garantir tecnologia e acessibilidade sem alterar os orçamentos? Não há planejamento nem previsão orçamentária nas políticas públicas para a garantia do “direito de se comunicar” a pessoas com deficiência. Orçamentos públicos inclusivos são particularmente decisivos quando se trata dos Direitos da Infância. A infância é o sujeito de direitos mais precioso do planeta. A Convenção dos Direitos da Infância talvez seja a única das convenções internacionais a reconhecer que crianças com deficiência necessitam de proteção extra para não serem discriminados em função de suas deficiências. Omite-se, entretanto, também, em relação a orçamentos inclusivos. É justamente sobre a proposta da criação de orçamentos públicos inclusivos que a Escola de Gente tem trabalhado desde a sua criação.

27 Descrição da tela: As bordas da tela são compostas por formas multicoloridas distorcidas, que formam uma imagem abstrata. No canto esquerdo superior está a logomarca da Escola de Gente. Ao centro da tela pode-se ler o seguinte texto: Quanto custa não discriminar pessoas com deficiência? No canto esquerdo inferior há uma imagem em preto e branco que mostra duas mulheres em close. A da direita está de perfil e apóia o braço sobre a carteira da outra mulher e olha atentamente para ela, enquanto segura uma caneta com a mão esquerda. A outra mulher tem a cabeça baixa, como se estivesse lendo o papel à sua frente. Ela possui muitas trancinhas no cabelo. Ao lado desta imagem, à direita inferior da tela, há outra foto em preto e branco que mostra vinte jovens sentados/sentadas em cadeiras dispostas em um pequeno círculo, sobre amplo piso de lajotas que toma o restante do espaço, compondo o fundo da imagem. QUANTO CUSTA NÃO DISCRIMINAR? Março de O mundo já sabe exatamente quanto custa discriminar crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos com deficiência. Literal e metaforicamente. Somos ótimos(as) em construir, executar e monitorar políticas e orçamentos públicos que impedem a participação com autonomia de que não anda, não ouve, não fala, não raciocina do modo esperado, não consegue aprender a ler por conta de uma deficiência psicossocial. Agora precisamos urgentemente saber: “Quanto custa não discriminar pessoas com deficiência?” Todas as convenções de Direitos Humanos de algum modo solicitam proteção contra discriminação. Mas não relacionam o enfrentamento à discriminação a mudanças estruturantes nos orçamentos públicos das nações. Até mesmo a Convenção da ONU, que se não estabeleceu novos direitos definiu com clareza quais são as obrigações dos Estados para promover, proteger e garantir direitos universais a quem tem uma deficiência, não deu o devido valor aos chamados orçamentos públicos inclusivos – aqueles que contemplam as necessidades específicas de comunicação – e outras – de quem tem deficiência sensorial, intelectual, múltipla, por exemplo. Há apenas uma referência à garantia dos direitos econômicos de pessoas com deficiência no Artigo 4 das Obrigações Gerais. A Convenção da ONU ratifica que os Estados-Membros não devem discriminar pessoas com deficiência e define que a garantia da acessibilidade nos ambientes físicos e naqueles relacionados à tecnologia da informação e da comunicação é uma medida importante para atingir este objetivo. Mas como garantir tecnologia e acessibilidade sem alterar os orçamentos? Não há planejamento nem previsão orçamentária nas políticas públicas para a garantia do “direito de se comunicar” a pessoas com deficiência. Orçamentos públicos inclusivos são particularmente decisivos quando se trata dos Direitos da Infância. A infância é o sujeito de direitos mais precioso do planeta. A Convenção dos Direitos da Infância talvez seja a única das convenções internacionais a reconhecer que crianças com deficiência necessitam de proteção extra para não serem discriminados em função de suas deficiências. Omite-se, entretanto, também, em relação a orçamentos inclusivos. É justamente sobre a proposta da criação de orçamentos públicos inclusivos que a Escola de Gente tem trabalhado desde a sua criação.

28 Descrição da tela: As bordas da tela são compostas por formas multicoloridas distorcidas, que formam uma imagem abstrata. No canto esquerdo superior está a logomarca da Escola de Gente. No centro, uma foto mostra uma grande plateia assistindo a uma apresentação de teatro. A plateia está de costas para a foto. No canto esquerdo do palco, um círcula brando destaque uma tela preta com letras brancas, as legendas do espetáculo. No canto direito, um círculo semelhante destaca o intérprete de Libras. (FALTA DATA E LOCAL E EVENTO) 28

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30 Descrição da tela: As bordas da tela são compostas por formas multicoloridas distorcidas, que formam uma imagem abstrata. No canto esquerdo superior está a logomarca da Escola de Gente. Na plateia de uma das apresentações do grupo, um senhor utiliza o recurso da audiodescrição e acha graça da peça junto com outras pessoas videntes. 30

31 Descrição da tela: As bordas da tela são compostas por formas multicoloridas distorcidas, que formam uma imagem abstrata. No canto esquerdo superior está a logomarca da Escola de Gente. A imagem ao centro é um desenho que mostra um sanfoneiro com uma sanfona na mão. A sanfona está aberta em baixo, pois o sanfoneiro está comprimindo a sua parte superior e expandindo a sua parte inferior, quase como se formasse a imagem de um triângulo com o instrumento. Ele usa um chapéu de couro, típico da Região Nordeste do Brasil. Caminhar na direção de uma sociedade inclusiva exige dois tipos de movimentos simultâneos e complementares. O primeiro é de introspecção, íntimo, um “olhar para si”, e pressupõe uma expansão de nossa consciência interna sobre o quanto, de fato, somos, simultaneamente, agentes e vítimas da discriminação.

32 Descrição da tela: As bordas da tela são compostas por formas multicoloridas distorcidas, que formam uma imagem abstrata. No canto esquerdo superior está a logomarca da Escola de Gente. A imagem ao centro é um desenho do mesmo sanfoneiro da tela anterior, mas desta vez ela segura sua sanfona de maneira diferente. A sanfona está aberta em cima, pois o sanfoneiro está comprimindo a sua parte inferior e expandindo a sua parte superior, formando agora a imagem de um triângulo invertido (ou da letra V) com sua sanfona. Ele usa um chapéu de couro, típico da Região Nordeste do Brasil. O segundo movimento pressupõe abrir-se para o mundo, ver o que nunca foi visto, disponibilizar-se para encontrar soluções inovadoras para a efetiva inclusão.

33 Vejam esses dois exemplos:
Xxxxxxx Xxxx xxxxx Descrição da tela: As bordas da tela são compostas por formas multicoloridas distorcidas, que formam uma imagem abstrata. No canto esquerdo superior está a logomarca da Escola de Gente. A imagem ao centro mostra em primeiro plano um letreiro vermelho, onde está escrito com letras pretas o texto “Barbearia para todos. R$ 2,00”. Do lado direito do letreiro há o desenho de um pente de cabelos e do lado esquerdo o de uma tesoura. Logo atrás do letreiro pode-se ver telhado de três casas e a copa de algumas árvores. Ao fundo, um céu azul com nuvens brancas. Exercitar-se nos dois movimentos propostos pelo sanfoneiro que vocês acabaram de ver me levou a estudar o uso leviano da palavra TODOS em políticas públicas em todo o mundo. Iniciei esse estudo em 1997, por conta própria mobilizada ao intuir que o vocábulo TODOS havia se tornado um álibi maravilhoso para que as pessoas garantissem que estão comprometidas sem precisar dizer com quem. Vejam esses dois exemplos: Esta é uma foto que eu registrei em uma cidade chamada Ipixuna do Pará, com menos de 40 mil habitantes, e que se localiza no meio da floresta Amazônica. Eu estive lá em 2000, realizando palestras a favor de uma educação inclusiva e encontrei na rua principal de Ipixuna do Pará essa barbearia, chamada: Barbearia para TODOS. Será que o dono da barbearia realmente fará a barba e cortará o cabelo de todas as pessoas que lhe procurarem? E se as pessoas não tiverem dinheiro para lhe pagar? E se uma das pessoas tiver assassinado o seu irmão? E se uma das pessoas que lhe procurar para cortar o cabelo tiver uma doença altamente contagiosa pelo ar e pela pele? Bem, mas o dono da barbearia não tem tempo para pensar nisso agora. Então, como dono do negócio, ele coloca Barbearia para TODOS e vai resolvendo caso a caso.

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35 sobre o quanto somos excludentes, mesmo quando imaginamos o contrário.
Quem cabe no seu TODOS? Teste o seu TODOS Propiciar uma reflexão sobre o quanto somos excludentes, mesmo quando imaginamos o contrário.

36 Teste o seu TODOS? 36 ( ) jornalistas
( ) operadores/as de telemarketing ( ) políticos/as ( ) pessoas c/ deficiência física ( ) pessoas c/ deficiência intelectual ( ) pessoas c/ deficiência sensorial ( ) pessoas c/ deficiência motora ( ) pessoas c/ deficiência múltipla ( ) pessoas com transtorno mental ( ) antropófagos/as ( ) imigrantes ( ) refugiados/as ( ) negros/as ( ) seringueiros/as ( ) caudilhos/as ( ) pessoas c/ orientação homossexual ( ) catadores/as de papel ( ) empregadas domésticas ( ) vendedoras de acarajé ( ) ciganos/as ( ) nômades ( ) gueixas ( ) sanfoneiros/as ( ) sem-terra ( ) ex-presidentes ( ) palhaços/as de circo ( ) presidiários/as ( ) transexuais ( ) índias/os ( ) astros/atrizes de Hollywood ( ) profissionais do sexo/prostitutas ( ) assassinos/as ( ) professores/as aposentados/as ( ) Dalits ( ) Lideranças do Movimento do Passe Livre 36

37 marcar pelo menos um grupo deve rever o uso que
Quem deixou de marcar pelo menos um grupo deve rever o uso que faz da palavra TODOS urgentemente! Descrição da tela: As bordas da tela são compostas por formas multicoloridas distorcidas, que formam uma imagem abstrata. No canto esquerdo superior está a logomarca da Escola de Gente. No centro da tela pode-se ler o seguinte texto: Quem deixou de marcar pelo menos um item deve rever o uso que faz da palavra TODOS urgentemente! Ou seja, todos nós. Mas não importa o tamanho do TODOS de cada pessoa, e sim, o quanto a pessoa está disponível para fazer o seu TODOS crescer.

38 Descrição da tela: As bordas da tela são compostas por formas multicoloridas distorcidas, que formam uma imagem abstrata. No canto esquerdo superior está a logomarca da Escola de Gente. No centro da tela vemos o desenho de um caminhão vermelho com caçamba branca vindo em alta velocidade na direção de um carro de passeio azul, que também segue em alta velocidade na direção do caminhão.

39 Descrição da tela: As bordas da tela são compostas por formas multicoloridas distorcidas, que formam uma imagem abstrata. No canto esquerdo superior está a logomarca da Escola de Gente. No centro da tela vemos o desenho de um caminhão vermelho com caçamba branca encostado em um amontoado de ferros azuis. Entre esse amontoado, pode-se perceber a traseira de um carro de passeio, como se o caminhão tivesse acabado de bater de frente com esse carro. O caminhão permanece intacto.

40 não discriminar pessoas
Quanto custa não discriminar pessoas com deficiência? Descrição da tela: As bordas da tela são compostas por formas multicoloridas distorcidas, que formam uma imagem abstrata. No canto esquerdo superior está a logomarca da Escola de Gente. Ao centro da tela pode-se ler o seguinte texto: Quanto custa não discriminar pessoas com deficiência? No canto esquerdo inferior há uma imagem em preto e branco que mostra duas mulheres em close. A da direita está de perfil e apóia o braço sobre a carteira da outra mulher e olha atentamente para ela, enquanto segura uma caneta com a mão esquerda. A outra mulher tem a cabeça baixa, como se estivesse lendo o papel à sua frente. Ela possui muitas trancinhas no cabelo. Ao lado desta imagem, à direita inferior da tela, há outra foto em preto e branco que mostra vinte jovens sentados/sentadas em cadeiras dispostas em um pequeno círculo, sobre amplo piso de lajotas que toma o restante do espaço, compondo o fundo da imagem. QUANTO CUSTA NÃO DISCRIMINAR? Março de O mundo já sabe exatamente quanto custa discriminar crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos com deficiência. Literal e metaforicamente. Somos ótimos(as) em construir, executar e monitorar políticas e orçamentos públicos que impedem a participação com autonomia de que não anda, não ouve, não fala, não raciocina do modo esperado, não consegue aprender a ler por conta de uma deficiência psicossocial. Agora precisamos urgentemente saber: “Quanto custa não discriminar pessoas com deficiência?” Todas as convenções de Direitos Humanos de algum modo solicitam proteção contra discriminação. Mas não relacionam o enfrentamento à discriminação a mudanças estruturantes nos orçamentos públicos das nações. Até mesmo a Convenção da ONU, que se não estabeleceu novos direitos definiu com clareza quais são as obrigações dos Estados para promover, proteger e garantir direitos universais a quem tem uma deficiência, não deu o devido valor aos chamados orçamentos públicos inclusivos – aqueles que contemplam as necessidades específicas de comunicação – e outras – de quem tem deficiência sensorial, intelectual, múltipla, por exemplo. Há apenas uma referência à garantia dos direitos econômicos de pessoas com deficiência no Artigo 4 das Obrigações Gerais. A Convenção da ONU ratifica que os Estados-Membros não devem discriminar pessoas com deficiência e define que a garantia da acessibilidade nos ambientes físicos e naqueles relacionados à tecnologia da informação e da comunicação é uma medida importante para atingir este objetivo. Mas como garantir tecnologia e acessibilidade sem alterar os orçamentos? Não há planejamento nem previsão orçamentária nas políticas públicas para a garantia do “direito de se comunicar” a pessoas com deficiência. Orçamentos públicos inclusivos são particularmente decisivos quando se trata dos Direitos da Infância. A infância é o sujeito de direitos mais precioso do planeta. A Convenção dos Direitos da Infância talvez seja a única das convenções internacionais a reconhecer que crianças com deficiência necessitam de proteção extra para não serem discriminados em função de suas deficiências. Omite-se, entretanto, também, em relação a orçamentos inclusivos. É justamente sobre a proposta da criação de orçamentos públicos inclusivos que a Escola de Gente tem trabalhado desde a sua criação.

41 Direito de se comunicar! Direito de ser comunicado!
A comunicação é um direito humano relacionado ao direito de participar. Comunicar de forma acessível a comunicação acessível “Pessoas com deficiência são reais e têm direito ao dia a dia do planeta. Ainda hoje, entretanto, costumam ser lembradas em programas específicos e dias de festa. A não percepção do grande número de pessoas com deficiência no mundo se reflete na qualidade da comunicação. Por exemplo: O “direito de se comunicar” e o “direito de ser comunicado” são direitos sistematicamente negados a pessoas com deficiência pela ausência de acessibilidade na comunicação. Sem acesso à informação pessoas com deficiência não podem contribuir criativa e criticamente para as reflexões e decisões que envolvem a sustentabilidade dos países e do planeta.

42 Descrição da tela: As bordas da tela são compostas por formas multicoloridas distorcidas, que formam uma imagem abstrata. No canto esquerdo superior está a logomarca da Escola de Gente. Ao centro, a logomarca da Campanha “Teatro Acessível: Arte, Prazer e Direitos”. Uma letra A maiúscula formando o corpo de uma boneco com pernas e braços de tamanhos diferentes. O boneco vermelho e amarelo está dentro de um círculo negro, onde ele faz um movimento de abrir cortinas vermelhas. Ao lado, um retângulo traz o nome da Campanha. 42

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44 Obrigada pela atenção


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