Técnicas de Apoio ao Processo de Engenharia de Requisitos

Apresentação em tema: "Técnicas de Apoio ao Processo de Engenharia de Requisitos"— Transcrição da apresentação:

1 Técnicas de Apoio ao Processo de Engenharia de Requisitos
Antonio Mendes da Silva Filho Victor F. Araya Santander 08/11/1999

2 Agenda Motivação Etnografia Cenários/Casos de Uso
Benefícios vs. Limitações Considerações Finais

3 Motivação Processo de Engenharia de Requisitos: conjunto de atividades realizadas para derivar, validar e atualizar o documento de requisitos do sistema [Sommerville, 1997].

4 Motivação(cont) Problemas com requisitos:
não refletem reais necessidades dos clientes; são inconsistentes e/ou incompletos; mudanças têm custo elevado nas fases posteriores à especificação de requisitos; Interpretação errônea dos Stakeholders.

5 Motivação (cont) Há algum processo ideal de engenharia de requisitos?
No Silver Bullet!!!

6 Etnografia Etnografia: processo, originalmente desenvolvido por antropólogos, para entender os mecanismos sociais em sociedades primitivas. Observação de usuários. Entendimento de práticas de trabalho.

7 Etnografia(cont) Princípios que orientam o trabalho etnográfico [Blomberg et al,1993]: Encontro inicial; Holismo; Descritiva ao invés de prescritiva; Ponto de vista dos membros; Diretrizes para uso da abordagem etnográfica.

8 Etnografia(cont) Preparação: entendimento da cultura de trabalho;
familiarização com o sistema; estabelecimento de metas iniciais; obtenção de acesso para observação;

9 Etnografia(cont) Estudo de Campo: estabelecimento de afinidades;
fazer observações e entrevistas; seguir pistas; registrar visitas;

10 Etnografia(cont) Análise: compilação de dados coletados;
quantificação de dados; interpretação e redução de dados; refinamento de metas e processo usados;

11 Etnografia(cont) Relato: consideração de públicos distintos;
preparação e apresentação de relatórios;

12 Cenários Cenários: Descrição de situações em um ambiente;
Utilizados na Engenharia de Requisitos para: compreender a interface entre o ambiente e o sistema; elicitar e especificar comportamento de software.

13 Cenários(cont) Principais abordagens envolvendo técnicas baseadas em Cenários: CREWS - Cooperative Requirements Engineering With Scenarios [Ralyté,1999]; OOSE [Jacobson,1992]; RE Group - PUC-RIO [Leite, 1997].

14 CREWS Investiga métodos e ferramentas para elicitar e validar requisitos através de Cenários; Define quatro abordagens: Aquisição de Requisitos através de Cenas do mundo real e Descrição de Cenários. Validação de requisitos através de walkthrough e animação de cenários.

15 OOSE Casos de Uso; Cenários Primários; Cenários Secundários;
Notações Diagramáticas em UML.

16 RE Group - Julio Leite Baseline de requisitos; Conceitos básicos:
descrição inicial do macrosistema; cenários evoluem com a Construção do software; LEL(Language Extended Lexicon); ênfase na descrição comportamental.

17 Benefícios(Cenários)
Possibilita elicitação e validação de requisitos do ponto de vista do usuário; Facilita a comunicação entre diferentes stakeholders; Pode servir como guia nas etapas posteriores do processo de desenvolvimento.

18 Limitações(Cenários)
Dificuldade na integração e gerenciamento dos cenários; Problemas de padronização;

19 Benefícios(Etnografia)
Engenheiros obtém insights detalhados das práticas de trabalho; Não usa ambientes artificiais para fazer simulação do estudo; Entendimento do etnógrafo pode ser usado para avaliar protótipos; Aspectos sutis da natureza social do trabalho podem ser descobertos.

20 Limitações (Etnografia)
Tempo - longo processo; Resultados demasiadamente detalhados e não estruturados; Requer habilidade de um etnógrafo para usar esta abordagem sistematicamente; Diferenças de cultura e linguagem entre sociólogos e engenheiros.

21 Considerações Finais As abordagens envolvendo Cenários e Etnografia são complementares; A utilização das técnicas depende da complexidade e tamanho dos sistemas; Problemas com rastreamento de requisitos; Entendimento de requisitos depende de habilidades, background e conhecimento do domínio de aplicação.