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ENERGIA, AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO

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Apresentação em tema: "ENERGIA, AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO"— Transcrição da apresentação:

1 ENERGIA, AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO
DIRETORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO  CURSO: MESTRADO PROFISSIONAL EM ENGENHARIA AMBIENTAL ENERGIA, AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO TUDO AO MESMO TEMPO AGORA?? CONTRUINDO A RACIONALIDADE AMBIENTAL Profa. Maria Inês P. Ferreira, D.Sc.

2 Características do Ambientalismo
a) Contestar na prática o uso ilimitado, pela propriedade privada, de elementos da natureza; b) Explicitar o consumo forçado de produtos invendáveis da atividade capitalista; c) Questionar a capacidade auto-regulatória do mercado. O meio ambiente como um elemento de custo zero para os fins de acumulação privada de capital; d) Favorecer a politização do ato de consumo através de comercio alternativo; e) Favorecer o surgimento de novos sujeitos coletivos.

3 Características da Sociedade Brasileira
a) Concentração de renda, desigualdade social e aumento da pobreza: crescimento para as elites; b) Degradação ambiental e social: terra arrasada na cidade e no campo: Modernização conservadora do setor agrícola; Destruição dos biomas nativos; Deterioração urbana e déficit habitacional; c) Divida externa e subordinação aos credores internacionais: Círculo vicioso: passivo externo líquido de cerca de R$350 bi!!! Exportação de commodities; Abertura econômica;

4 Características da Sociedade Brasileira (cont.)
d) Nova divisão internacional da produção: Fosso tecnológico centro/periferia; Desindustrialização e desnacionalização dos setores produtivo e financeiro; Mito da impotência perante à globalização; e) Erosão da democracia e mercantilização da política: Descrença na democracia; Desqualificação da política; Declínio das Políticas Públicas abrangentes; Mercado interno em segundo plano; Ambiente subordinado ao mercado; Movimento Sociais abalados (MAS RESISTINDO!!!).

5 Características da Sociedade Brasileira (cont.)
“O que o discurso hegemônico vem pretendendo induzir é que os processos históricos passem a ser substancialmente governados pela própria dinâmica da inovação tecnológica, em detrimento de escolhas coletivas, fundadas em valores e projetos debatidos no Espaço Público” Leroy et al., 2002.

6 Fatores que Contribuem para o Processo de Degradação Ambiental
a) Sensação de inesgotabilidade/ postura parasitária diante da abundância natural; b) Falta de conhecimento/valorização da natureza tropical; c) Ocupação baseada na apropriação concentrada da terra:

7 Processo de Ocupação do Território Brasileiro
Algumas características: Uso direto de relações de trabalho não-capitalistas, mas subordinadas a acumulação capitalista nacional/internacional; Ocupação privilegiando alguns espaços geográficos; Brutal violência contra as populações nativas; “Fronteiras de expansão” = formas concentradas e elitistas de ocupação territorial; “Setões Livres” = mosaico de populações vivendo em “domesticidade” = conservação da biodiversidade.

8 Processo de Ocupação do Território Brasileiro
O Avanço do Capital sobre o Território: Concentração do uso e privatização da terra = os “SEM LUGAR” e a degradação nas áreas privatizadas/invadidas; Expansão predatória das fronteiras: destruição da mata Atlântica; do Cerrado e da Amazônia.Uso direto de relações de trabalho não-capitalistas, mas subordinadas a acumulação capitalista nacional/internacional;

9 E AÍ??????? O território com espaço de luta ambiental e democrática - DESAFIOS: Redefinição do território: requalificação das vocações segundo perspectivas dos atores não-hegemônicos; Superação do “fordismo periférico” e dos projetos de integração dos espaçoas à dinâmica capitalista (Estado Desenvolvimentista); Redução da movimentação das populações; Democratização do acesso á terra e ao crédito; Viabilização da agricultura familiar; Zoneamento econômico-ecológico.

10 E AÍ??????? O território com espaço de luta ambiental e democrática – “FRONTS”: Lutas sociais: resistência de atores ligados a atividades extrativistas e camponesas; agricultores familiares; enfrentamentos anti-poluição; Regionalismo de base popular: pescadores, seringueiros, “povos da floresta”.

11 E A GESTÃO AMBIENTAL??????? Definição MMA: processo de mediação de interesses e conflitos entre atores sociais que agem sobre os meios físico, natural e construído. Agentes intervenientes: Estado (SISNAMA)/Outros “setores” da sociedade. A atuação dos agentes se dá de acordo com a PERCEPÇÃO AMBIENTAL – cognição/ interesses/metas de desenvolvimento.

12 E A GESTÃO AMBIENTAL??????? “Direções” do processo de GESTÃO AMBIENTAL: Busca de ALTERAÇÃO DO MODELO DE DESENVOLVIMENTO; Busca de ATENUAÇÃO/REPARAÇÃO das conseqüências do desenvolvimento; Busca de ALTERAÇÃO DE PERCEPÇÃO AMBIENTAL.

13 GESTÃO AMBIENTAL – um campo em disputa???????
Esquemas pró-ativos: Participação da sociedade na conservação/preservação; Manejo de instrumentos econômicos; O eco-capitalismo: novo instrumento de competitividade empresarial; Espetacularização da natureza (biomas/paisagens/fauna e flora); Educação “ecológica” x EA (criação de mecanismos de participação popular).

14 GESTÃO AMBIENTAL – um campo em disputa???????
A colocação dos princípios da gestão ambiental ou a possível transição de uma racionalidade capitalista para uma racionalidade ambiental dá-se por uma série de processos políticos, da confrontação de interesses opostos e do concerto de objetivos comuns de diversos setores sociais [...]. Estes configuram o campo conflitivo da questão ambiental, que prevalece apesar do discurso ambiental que tende a dissolvê-los num consenso mundial em torno aos propósitos da “mudança global”, de uma “só Terra” e de um “futuro comum da humanidade”. LEFF, 2006.

15 E AÍ??????? Construindo uma RACIONALIDADE AMBIENTAL
1) Weber e o conceito de racionalidade: Racionalidade formal e teórica – construção de conceitos precisos e abstratos; Racionalidade instrumental – produção e uso de técnicas; Racionalidade substantiva – valores – rejeita a validade de uma HIERARQUIA UNIVERSAL DE FINS. MULTIPLICIDADE DE MOTIVAÇÕES E FORÇAS SOCIAIS DE MUDANÇA: CARACTERÍSTICAS SINGULARES DOS SISTEMAS SOCIAIS X PARETO – “desvios” da lógica ideal

16 E AÍ??????? Construindo uma RACIONALIDADE AMBIENTAL
A racionalidade ambiental se constrói mediante articulação… … da racionalidade ambiental teórica – estratégias de ecodesenvolvimento e produtividade ecotecnológica; … da racionalidade ambiental técnica ou instrumental – tecnologias ambientais, ordenações jurídicas e/ou instrumentos legais; políticas ambientais…; …da racionalidade ambiental cultural – diversidade étnica e pluralismo; … da racionalidade ambiental substantiva – valores (direitos humanos, biodiversidade, conservação dos RNs, qualidade de vida, distribuição de riqueza, fortalecimento da autogestão, mudança de percepção.

17 E AÍ??????? O SABER - Foucault Saber – processo pelo qual o sujeito de encontra modificado pelo ato de conhecer: MODIFICAÇÃO DO SUJEITO E CONSTRUÇÃO DO OBJETO!!! X Conhecimento – processo que permite a multiplicação e o desenvolvimento da inteligibilidade de objetos cognoscíveis; o sujeito permanece o mesmo.Emerge num processo diferenciado dentro de esferas disciplinares específicas;

18 E AÍ??????? O SABER AMBIENTAL Emerge num processo diferenciado dentro de esferas disciplinares específicas; É mobilizado a partir dos “momentos de problematização” do conhecimento disciplinar; É empurrado pelas causas da crise ecológica; É “puxado” por uma racionalidade social alternativa; Questiona as torias sociais que legitimam e instrumentalizam a realidade prevalecente; Defende a necessidade de elaborar outra realidade social!

19 Assim... Construindo uma RACIONALIDADE AMBIENTAL:
DEFESA DO PLURALISMO CULTURAL E DO DIÁLOGO DE SABERES NUM CAMPO CONFLITIVO - “a interdisciplinaridade ambiental”!!!! Conformação de PERCEPÇÃO HOLÍSTICA e INTEGRADORA que reincorpora os valores da natureza e da democracia participativa; NO CONTRAFLUXO da racionalidade vigente. CUIDADO: armadilha da RETOTALIZAÇÃO DO SABER!!! Construindo um SABER AMBIENTAL: Incorporação de normas ambientais ao comportamento dos agentes econômicos e às condutas individuais, problematizando os paradigmas: PRÁTICAS NÃO-CIENTÍFICAS – HIBRIDAÇÃO CULTURAL E CO-EVOLUÇÃO DOS SABERES. OBS – SABER: processo pelo qual o SUJEITO se encontra modificado pelo trabalho realizado para conhecer!

20 AS CRÍTICAS Leff e a crítica a Marx e ao conceito de FES:
“A racionalidade social construída pelo marxismo, ao hipostasiar os conceitos de produção como movimento fundamental da existência humana, e o trabalho e a necessidade como dupla qualidade genérica do homem, define uma racionalidade e uma socialidade (antropocêntricas!)”

21 AS CRÍTICAS …e a crítica a Leff:
“…a ética ambiental não é a dialética dos contrários, pois esta leva à exclusão dos adversários…”(???) X “…o pensamento dialético revela a opsição de forças e interesses na apropriação social da natureza…ilumina o caminho interminável da realização – uma revolução permanente…que mobiliza a sociedade para a construção de uma racionalidade social.”


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