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ATUALIDADES AMÉRICA LATINA OU AMÉRICA DO SUL?.

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Apresentação em tema: "ATUALIDADES AMÉRICA LATINA OU AMÉRICA DO SUL?."— Transcrição da apresentação:

1 ATUALIDADES AMÉRICA LATINA OU AMÉRICA DO SUL?

2 MUDANÇAS NA AMÉRICA LATINA
Um dos maiores problemas da América do Sul contemporânea é que, desde sua democratização política e liberalização econômica nas últimas décadas do século XX, seus governos nacionais vêm sendo eleitos pelas "ruas“.

3 Paradoxo Os novos Presidentes, mesmo eleitos pela “rua” são forçados a agir em maior sintonia com os "mercados" e com todas as exigências de reformas e ajustes a um mundo cada vez mais globalizado e interdependente que isso implica.

4 Estelionato eleitoral
Esta “incongruência” tem o nome de estelionato eleitoral em que a expectativa dos eleitores em termos de políticas públicas é deliberadamente frustrada pelos novos governos. Lembrar a obra: Mosca Azul ( Frei Betto)

5 Dicotomia capital ao trabalho elite ao povo
Fórum mundial econômico ao fórum mundial social, segundo uma interpretação marxista

6 Prometem o impossível, para que ninguém note que descumprem o obrigatório e o possível.

7 História recente Dois momentos:
a) De 1970 a 1990 ( substituição dos regimes autoritários e do nacional-desenvolvimentismo, em favor da democracia e da liberalização econômica. b) De 1990 aos anos 2000, como reação popular nas urnas e nas ruas contra mais de uma década de reformas em direção ao mercado.

8 RESPOSTA DA POPULAÇÃO As maiorias silenciosas deixaram de ser silenciosas. Ferramenta do voto.

9 QUESTIONAMENTOS Podemos dizer efetivamente que o liberalismo econômico na América Latina acabou ? As reformas chegaram ao fim ??? A modernidade chegou à sua plena maturidade ?

10 Afirmações O que se verificou entre 1999 e 2006 foi o esgotamento do modelo liberal na maioria dos países, com a manutenção de velhos problemas, incluindo a questão fiscal e o desafio da inserção no mundo globalizado.

11 O fato de que o neoliberalismo tenha fracassado em termos de resultados não retira as reformas do horizonte dos países da América do Sul e muito menos significa que o nacionalismo tenha vencido e possa ser aplicado em toda América do Sul.

12 EXEMPLOS EMPÍRICOS Argentina: grande mudança de fundamentos da política econômica; Brasil: dose de continuidade da ortodoxia. “Terceiro ou quarto Governo Fernando Henrique”. Bolívia e Venezuela: revisão generalizada de políticas adotadas no período neoliberal ( privatização ) Colômbia: a mesma doutrina Liberal.

13 Não há uniformidade A guinada à esquerda e mais nacionalista está muito longe de ser uniforme ou representar o fim completo da liberalização econômica. Está mais para um ‘acerto de contas’ pós-euforia do que uma ruptura definitiva.

14 Decepção e esclarecimento
As populações da América do Sul ficaram decepcionadas com as reformas estruturais e com o desempenho social da democracia e resolveram restaurar a esperança do que a racionalidade. “É preferível acreditar na ilusão de Lula do que na certeza do que foi o PSDB” (eleitor anônimo )

15 Listagem Hugo Chávez (Venezuela, 1998); Ricardo Lagos (Chile, 1999); Lula (Brasil, 2002); Nestor Kirchner (Argentina, 2003); Tabaré Vázquez (Uruguai, 2004); Evo Morales (Bolívia, 2005); Michelle Bachelet (Chile, 2006); Alan Garcia (Peru, 2006); Rafael Correia ( Equador ). EXCEÇÃO na Colômbia, com a vitória do conservador Álvaro Uribe.

16 A EXCEÇÃO É URIBE “Estranho olhar para a América do Sul hoje, com o distanciamento de 30 anos da repressão Chilena: a exceção não é mais Allende, mas URIBE, o fantoche latino-american” Antonio Negri.

17 Constatações … Seria mudança estrutural ou dinamismo político ?
Seria uma experimentação ?

18 Novos paradoxos Entre os novos Presidentes existem representantes das duas classes: povo e elite. Setores indígena e operário ( Morales e Lula ); Elites e classe média ( Tabaré, Bachelet, Kirchner, Alan Garcia e Uribe );

19 Pontos de partidas diferentes
Quanto à chegada ao poder, caminhos distintos. Alguns chegaram após um longo processo de convencimento da sociedade ( Lula e Vazques ); Outros ascenderam mais rapidamente como Morales e Kirchner.

20 Diferenças Lideranças do Cone Sul: consolidaram posições partidárias para alcançar o poder; Lideranças dos Andes: os partidos políticos foram suplantados pelos novos movimentos.

21 Comparações Lula faz pouco uso de sua força popular, prefere a negociação e os acordos partidários com lógica de alianças, dentro do sistema político ( mesmo que escusos ). Morales, mesmo usando os movimentos sociais, não abandonou o caráter institucional ( Alterou a constituição ).

22 O apelo às "grandes massas" e uma relação direta com a sociedade é mais visível na Venezuela de Chávez porque o país esteve dividido como jamais esteve nos últimos 40 anos de história política. A exemplo de Lula, o Presidente argentino Nestor Kirchner é um caso de liderança carismática combinada com uma estrutura partidária já bastante consolidada.

23 Esquerda moderada No Uruguai, Tabaré Vázquez está assentado sobre uma base consistente de apoio partidário e desempenha uma liderança de esquerda mais moderada, tal qual Bachelet no Chile que, com sua Concertación, representa o modelo mais sólido e equilibrado de coalizão multipartidária no continente.

24 O quesito idade O mais velho desse grupo é Tabaré, com 67anos, seguido de Lula com 62 anos, e o mais jovem é Morales, com 48 anos. A média de idade de todos os presidentes em exercício em 2006 é de 56 anos. Trata-se, dessa forma, de uma geração que assistiu de perto as ditaduras militares nos anos 1960 e 1970 e participou ativamente dos processos de transição para a democracia nos anos 1980.

25 Afirmações O nacionalismo que emerge no começo do século XXI é uma resposta política ao que foi interpretado como equívoco imposto pela tese neoliberal nas décadas precedentes.

26 Em essência, os anos 2000 marcam o fim do pensamento único, da hegemonia neoliberal, e o início de um período de maior pluralidade e de desdobramentos futuros, em que se encontram diferentes formas democráticas de enfrentar os problemas da liberalização econômica.

27 Dois grandes movimentos na A.L.
Recuperação econômica vigorosa, com taxas de crescimento de exportação; Concorrência industrial, obrigando os países a se modernizarem ainda mais.

28 Oportunismo e competência
o diferencial nessa nova onda política é que a região passa a experimentar formas de conter o ímpeto da liberalização já iniciada, e a tirar vantagens do bom momento mundial, enquanto aproveita para reorganizar a economia; reduzir a dívida pública, a vulnerabilidade externa e os índices de pobreza; restaurar a capacidade infra-estrutural; reindustrializar-se e buscar instrumentos próprios de financiamento na região.

29 Problematizações Visível antagonismo entre instituições e lideranças populistas. Visível antagonismo entre os modelos representativo e participativo de democracia.

30 Há de fato na América Latina, populismo ou institucionalismo periférico ?
Ou seria um debate entre democratização e Liberalização ? Estas novas lideranças são nocivas à democracia ? Ou enfraquecem o parlamento, os partidos políticos e mesmo instituições sociais como a Igreja e a Imprensa ?

31 Tese Teoricamente, o populismo prospera onde o institucionalismo periférico não consegue alcançar, o que não significa dizer que um seja menos democrático que o outro.

32 Na realidade, os eleitores podem enxergar em líderes mais carismáticos uma saída para o desenvolvimento, quando as regras e organizações democráticas tradicionais não realizam bem o seu papel social.

33 Considerações finais As novas lideranças que ascendem ao poder na virada de século são, portanto, consequência de uma maneira plural de as sociedades tentarem reagir pelo voto a essa contradição de sua época.


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