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Parte III - b – Logística Prof. José Geraldo Maderna Leite

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1 Parte III - b – Logística Prof. José Geraldo Maderna Leite
UFPR-SETOR DE TECNOLOGIA DEPT. TRANSPORTES Disciplina – 409 –Planejamento de Transportes Parte III - b – Logística Prof. José Geraldo Maderna Leite Livro: LOGÍSTICA – MBA Executivo em Gestão de Projetos Fundação Getúlio Vargas – Roberto Malheiros Moreira, M. 2ª. Aula : pág.40 à pág. 80

2 Índice – 2ª. Parte Logística
6 –Just-in-time - JIT 5 Ss ;Toyota Production System (TPS) ; Kanban Lead Time Competição Baseada no Tempo Ciclo de Vida de um Produto Gerenciamento do Fluxo Logístico Ciclo da ordem à entrega Ciclo do pedido ao pagamento 7 – Sistemas de Informações Logísticas Sistemas de Informações Gerenciais Intercâmbio Eletrônico de Dados Sistemas de Controle Logístico Banco de Dados Logísticos Desenvolvimento de Sistemas Implantação de Sistemas Sistemas de Gestão Empresarial Principais Sistemas de Gestão Empresarial (ERP) Informações Logístcas nos ERP Internet MRP 8 Planejamento e Controle da Cadeia de Suprimentos Obtenção Custo Total do Sistema Cadeia Logística Sistema Logístico Integrado Planejamento Colaborativo 9 Distribuição Física Racionalização da Distribuição Física Projeto do Canal de Distribuição

3 6 Just-in-Time Produz-se o que for necessário;
Quando for necessário; e Apenas o necessário. O JIT é uma completa filosofia, incluindo administração de materiais, gestão de qualidade, arranjo físico, projeto do produto, organização do trabalho e gestão de recursos humanos. Os cinco princípios da organização 5 Ss são fundamentos sobre os quais se assenta o JIT : 1)SEIRI – senso de utilização; 2)SEITON – senso de ordenação; 3)SEISOU – senso de limpeza; 4)SEIKETSU – senso de saúde e 5)SHITSUKE – senso de autodisciplina.

4 PROGRAMA 5 Ss 1-SEIRI – SENSO DE UTILIZAÇÃO Como Fazer Benefícios
-Utilizar os recursos de acordo com a necessidade e adequação; -Evitar excessos, desperdícios e má utilização; -Manter no local de trabalho somente os objetos e dados necessários; -Colocar á disposição o que não é utilizado. Liberação de espaços; Reaproveitamento de recursos; Despertar da iniciativa de cada um para resolver os problemas; Diminuição de custos. Fonte:Logística Operacional – José Antonio de Mattos Castiglioni

5 PROGRAMA 5 Ss (CONT.) 2- SEITON – Senso de Ordenação Como Fazer
Benefícios - Estabelecer o local onde devem ficar os itens (objetos); - Definir uma forma adequada e ordenada para colocação dos itens nos locais estabelecidos; - Identificar de forma prática os locais onde se encontram os itens e objetos. Economia de tempo; Diminuição do cansaço físico por movimentação desnecessária; Facilidade para encontrar objetos; -Em caso de perigo, permitir a saída de forma rápida e ordenada.

6 PROGRAMA 5 Ss (CONT.) 3 – SEISOU – Senso de Limpeza Como Fazer
Benefícios - Educar para não sujar; Limpar o que está sujo; Descobrir e eliminar as fontes de sujeira; - Cuidar da limpeza na empresa e em sua casa. - Bem-estar pessoal; Prevenção de acidentes; - Causar boa impressão aos clientes; - Contribuição para a saúde pessoal; - Conservação de máquinas e equipamentos.

7 PROGRAMA 5 Ss (CONT.) 4 – SEIKETSU – Senso de Saúde Como Fazer
Benefícios - Praticar os 3 primeiros sensos (utilização,ordenação e limpeza); - Identificar e eliminar fontes de risco; - Manter agradáveis o ambiente de trabalho e sua residência; - Conservar em excelentes condições de higiene as áreas comuns (corredores, banheiros , calçadas, pátios,estacionamentos, bicicletários, etc.); Orientar as pessoas sobre doenças contagiosas, drogas e vícios; Praticar esportes. Local de trabalho agradável; Redução de acidentes e de doenças; - Pessoas saudáveis e bem-dispostas;

8 PROGRAMA 5 Ss (CONT.) 5– SHITSUKE – Senso de Autodisciplina Como Fazer
Benefícios -Trabalhar em equipe; - Desenvolver a criatividade; Ser humilde; Melhorar a comunicação; Colaborar com novos colegas, saber ensinar; Cumprir horários; - Cumprir normas e regras; - Respeitar o companheiro; ser amigo. Harmonia com colegas de trabalho; Resultados positivos; - Criação de hábitos.

9 Just-in-Time = Toyota Production System (TPS)=Kanban
1)Como funciona o sistema Kanban? Kanban (cartão) = Toyota Production System = TPS = cartões (de movimento e de produção) em recipientes com número pré-estabelecido de peças. Cartões liberam a produção de um número pequeno de peças ou fornecem peças e materiais exatamente no momento em que são necessárias à produção no processo de fabricação. Ex. Inepar – Atilano; PK-Cables; Montadoras

10 KANBAN - Diferentes Formas de Transmitir a Informação
A essência do kanban está na transmissão da informação de forma simples e visual para manter em funcionamento um sistema de produção “puxado”. Depois de satisfeito esse requisito, um sistema kanban pode adquirir várias formas diferentes as quais vão depender das características das operações do local onde será implementado.

11 Exemplos de Cartões Kanban de Produção e de Transporte(ou Movimento

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13 Que regras devem ser observadas para que o Kanban funcione eficientemente?
1-Só pode haver 1 cartão em um cesto a qualquer tempo; 2-O centro utilizador deve dar partida no processo de movimentação dos cartões do centro precedente; 3-Não é permitida a fabricação de peças sem um cartão de produção; 4-Nunca movimentar ou produzir em quantidades diferentes da indicada no cartão; 5-Cartões Kanban devem ser movimentados em um sistema FIFO (primeiro a entrar, primeiro a sair – Fila Única); 6-Produtos acabados devem ser entregues no local indicado no cartão. O Just-in-time é uma expansão do Kanban unindo obtenção, produção e logística; é uma filosofia de condução de negócios.

14 2)Qual a definição do Sistema Just-in-Time (JIT) de Larry e Way?
“Um programa que objetiva eliminar as atividades que não agregam valor de qualquer operação com a finalidade de fabricar produtos de alta qualidade (ie. com zero defeitos) com altos níveis de produtividade, baixos níveis de estoque e desenvolvendo relações de longo prazo com os membros da cadeia de suprimentos”. “Just-in-Time” diferente de “Just-in-Case” (produtos ficam em estoque para “o caso” de aparecerem clientes)

15 O JIT é uma técnica de produção “puxada” na qual todos os outputs são feitos no momento certo, na quantidade exata e no local correto. A produção puxada é uma técnica de gestão contrária ao pensamento de fabricar, estocar e depois vender (produção empurrada). Nela, montam-se os produtos de uma forma muito rápida, começando a produzi-los momentos antes da data em que os mesmos devem ser entregues e concluindo-os apenas no dia exato. Vende, produz e não armazena.

16 3) Porque no “Just-in-Time” (Kanban) o objetivo perseguido da quantidade mínima não conflita com a “Teoria do Cálculo da Quantidade Ótima (LEC)”? . R. Porque usa “Sistemas de Resposta Rápida (Quick Response)” onde o custo do pedido ou de set-up é reduzido Para que o custo do pedido ou de set-up seja reduzido os custos de transporte tem que ser baixos o que só acontece para pequenos lotes se as distâncias forem muito pequenas. Assim, uma característica destas Empresas de alta produtividade é a concentração de seus fornecedores em suas redondezas.

17 Todos os parceiros da cadeia de suprimentos operam com lotes reduzidos de produção e entregas freqüentes evitando desperdícios. Para que os custos unitários de transporte sejam baixos as empresas se localizam bem próximas (até na mesma planta). “Just-in-Time” requer informações freqüentes e atualizadas para atender a demanda rapidamente, o que se torna possível com “Telecomunicação de dados, leitoras de código de barras e pontos de venda eletrônicos”. (Quick Response).

18 Lead Time de produção 4)Que entende por Lead Time de Produção?
Mais Tempo = Mais dinheiro = Mais custos adicionais = Mais falhas no serviço de atendimento ao cliente. “Lead Time de produção” é o tempo necessário para produzir. (Desde a ordem até a entrega). Competição Baseada no Tempo Hoje o custo do tempo que o consumidor assume enquanto espera pelo atendimento de seu pedido pode ser mais importante que o preço. Clientes (indústria, prestadores de serviços) dão preferência aos fornecedores com menor “Lead Time”. Ciclo de Vida de um Produto Tempo desde início de estudos preliminares para o lançamento até a retirada do produto do mercado.

19 Lançamento tardio do produto = perda de faturamento = estoque obsoleto = altos custos.

20 5)Quais as vantagens de um baixo Lead Time de produção?
Com “Lead Time” baixo as previsões de demanda serão feitas para períodos próximos tendo erros menores e fazendo com que os custos de estoque e demandas não atendidas também sejam menores. O produto tem fidelidade do consumidor = “bem de uso especial”

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22 Gerenciamento do Fluxo Logístico
Objetivos: Reduzir custos; Melhorar qualidade; Aumentar a flexibilidade e tornar a resposta aos clientes mais rápida. Lead Time para Clientes e Fornecedores Cliente:Tempo total entre o pedido e o recebimento do produto. Fornecedor:Tempo entre o pedido e o faturamento. Ciclo desde a Ordem até a Entrega Fornecedores melhores tem tempo de fornecimento menor e são mais confiáveis quando apresentam menor variação no tempo de atendimento.

23 Ciclo do pedido ao pagamento
6)Qual a preocupação básica de toda organização? Quanto tempo demoraremos para transformar um pedido em dinheiro? Depende do tempo necessário para que os materiais sejam transformados em produto final. 7)Que deve fazer o gerenciamento da cadeia de suprimento ao consumidor? Gerenciamento da cadeia deve procurar minimizar as atividades que agregam apenas custo aos produtos sem agregar valor.

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25 7 Sistemas de Informações Logísticas
Sistemas de Informações Gerenciais Erros de Previsão Tempo + - Gráfico Precisão x Tempo Sistemas de informação devem reduzir ou até eliminar os tempos de reação.

26 Intercâmbio Eletrônico de Dados (EDI) (Electronic Data Interchange)
8) Quais as Vantagens do EDI: 1)-A transmissão direta de informações entre computadores é mais precisa. 2)-A velocidade de processamento do EDI faz a informação estar disponível rapidamente. 3)-Correções automáticas dos dados pelo software melhoram a integridade dos dados das transações. 4)-EDI melhora qualidade e Nível de Serviço, reduzindo custos e promovendo a integração dos negócios .Há necessidade de compatibilização entre os diversos sistemas integrantes da cadeia (compras, transporte, produção, aplicações financeiras) para que todos possam receber os dados do EDI..

27 Processo EDI na Gestão de uma Empresa
EDI é usado para todas as decisões (estratégicas, táticas e operacionais); sendo utilizado em processos aplicativos e de comunicação conforme figura à seguir: As empresas de sucesso usam EDI para agilizar suas operações. A transferência de dados e decisões faz-se de forma automática. Informação é essencial para gerenciar a empresa e o atendimento aos clientes. Sistemas integrados ligam as operações entre empresas (produção, distribuição, fornecedores - suprimento, vendas, usuários). As redes de movimentação de suprimento se transformam em redes de atendimento à procura; respondem à demanda conhecida, em vez de antecipar-se através de processos de estimação, que geralmente tem grande incerteza. Processo de Comunicação Processo do Aplicativo Interpretação de dados (ASC X12) Mapa de dados Interpretação do Aplicativo Saída de Dados Entrada de Dados Processo EDI Processo EDI na Gestão de uma Empresa

28 Sistemas de Controle Logístico
Qual o objetivo principal do Sistema de Controle Logístico? Controlar os fluxos de demanda; informações adequadas, com tempo para a tomada de decisão, viabilizam o atendimento de quantidades certas de materiais e produtos no momento exato a um custo mínimo. Informações logísticas compreendem dados de praticamente todas as atividades da empresa (produção, setor financeiro, distribuição, armazenagem, vendas, etc.) conforme figura à seguir:

29 Setores de Informações Logísticas

30 Banco de Dados Logísticos
Deve registrar todas as operações, oferecendo sempre quadro das operações atuais da empresa para que as decisões possam ser tomadas com mínima incerteza, reduzindo estoques e custos. Estágio atual das telecomunicações de dados permite implantar redes mundiais a custos razoáveis.

31 Interligações do Banco de Dados
FUNÇÃO PLANEJAMENTO FUNÇÃO CONTROLE FUNÇÃO COMUNICAÇÃO COM O CLIENTE FUNÇÃO COORDENAÇÃO GERENCIAMENTO DO ESTOQUE . Por Produtos / Clientes . Por Localização PREVISÃO DE DEMANDA PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO BASE DE DADOS DADOS EXTERNOS . Pedidos . Recebimentos DADOS INTERNOS . Produção . Estoque PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO NECESSIDADES DE MATERIAIS(MRP) PLANEJAMENTO DE VENDAS E MARKETING NÍVEIS DE SERVIÇO A CLIENTES DESEMPENHO DA EMPRESA DESEMPENHO DOS TRANSPORTES DESEMPENHO DO SISTEMA POSIÇÃO DO PEDIDO DISPONIBILIDADE DE ESTOQUE . Por Produto POSIÇÃO DE REQUISIÇÕES

32 Desenvolvimento de Sistemas de Informação
9) Quais as Etapas do Desenvolvimento de Sistemas de informação? 1-Levantamento (identificar e definir escopo, objetivos, funções); 2-Projeto Lógico (especificar requisitos operacionais – entrada de dados, forma de armazenagem e apresentação de resultados; estrutura dos dados e funções a serem executadas; testes de aceitação; como será suprida a demanda a custo mínimo); 3-Projeto Físico (software básico, hardware para aplicações, equipamentos de comunicação, regras e controles sobre a operação; em função do orçamento = arquitetura do sistema); 4-Implementação; 5-Testes e 6-Implantação. Desenvolver o sistema especificado nos projetos com grande interação entre analistas, programadores e usuários futuros do sistema em todos os níveis. Ir usando e avaliando o sistema a medida que é implantado

33 Implantação de Sistemas de informação e controle
10)Quais os motivos de reação dos usuários contra o novo sistema? a)Os usuários são reduzidos à condição de principiantes, no que antes eram considerados “experts”. Qualquer outro profissional de mesmo nível poderia ocupar sua vaga. b)Passam a usar equipamento que desconhecem. Contudo a experiência do profissional que executa o serviço com processo manual é fundamental. De início procurar operar simultaneamente o novo sistema e os processos antigos. A informatização apresenta vantagens em relação ao sistema manual e centraliza os dados para a produção de Informações Gerenciais em todos os níveis. No caso de sistemas comprados prontos, o treinamento dos usuários é ainda mais importante, pois neste caso ocorrem mudanças radicais de processos devendo-se precaver contra uma maior rejeição e boicote (de um investimento caro).

34 Sistema de Gestão Empresarial
A implantação leva tempo e os processos de produção e administrativos mudam mesmo durante a implantação do novo sistema em empresas competitivas, que são caracterizadas por permanente propensão à mudanças. A adoção de sistemas completos de gestão desenvolvidos por empresas especializadas tem sido comum, devendo-se tratar com antecedência dos problemas de rejeição. Ex. SAP AG (Empresa especializada da Alemanha que atua no mundo todo) Muitas empresas desenvolveram Sistemas de Gerenciamento de Recursos Empresariais (ERP- Enterprise Resources Planning).

35 11)Quais as características principais dos Sistemas de Gestão Empresarial (ERP- Enterprise Resources Planning)? 1)Incorporação das melhores práticas do mercado para cada atividade; (cultura e processos existentes são modificados) 2)Total integração de dados; (com parceiros na cadeia de suprimentos) 3)Necessidade de elevado investimento em treinamento de pessoal; e 4)Apresentação de Medidas de Eficácia sob consulta e em tempo real. Preços dos ERP estão diminuindo devido: 1) ao grande número de profissionais qualificados para desenvolvê-los; 2) capital de desenvolvimento já amortizado pelas grandes empresas; e 3) saturação do mercado das grandes empresas. Os bons aplicativos de controle de produção e logística atuais tem total compatibilidade com os principais softwares de Gestão Empresarial do mercado.

36 Principais Sistemas ERP (Sistemas de Gerenciamento de Recursos Empresariais – Enterprise Resources Planning) SAP – mais conhecido- apresentado, vendido e implantado em módulos. -Production Planning (PP) -Materials Management (MM) -Sales and Distribution (SD) -Financial Accounting (FI) -Controlling (CD) -Fixed Asset Management (AM) -Project System (PS) -Workflow (WF) -Industry Solutions (IS) -Quality Management (QM) -Plant Maintenance (PM) -Human Resource (HR) Possui Centro de Treinamento na Av. Paulista – Edificio Robcop São Paulo,SP. Outros Sistemas: ORACLE (Banco de Dados); VANTIVE; BAAN; PEOPLESOFT; JD Edwards; QAD; Microsiga; LOGIX; Sistemas Brasileiros: MAGNUS (Datasul);

37 Fornecedores do Sistema E.R.P.
AUSLAND – BAAN – ORACLE (Banco de Dados)- MICROSIGA- PEOPLESOFT – SAP – VANTIVE; JD Edwards; QAD; LOGIX; Sistemas Brasileiros: MAGNUS (Datasul)

38 Informações Logísticas nos ERP (Enterprise Resources Planning)
Podem estar em vários dos módulos onde são coletados dados das áreas operacionais. Podem haver sistemas específicos de produção e logística de classe mundial junto com os grandes sistemas ERP (Por exemplo: Sistema CAPS parceiro da SAP)

39 INTERNET Em resposta à ameaça nuclear soviética que havia lançado o satélite Sputnik, o presidente D. Eisenhower dos EUA, cria a ARPA (Advanced Research Projects Agency). Para minimizar a transferência de dados e informações entre as universidades envolvidas, surge as primeiras redes de computadores. Em 1960 a Arpanet era uma realidade. Em 1983 a Arpanet foi dividida em Milnet (sistemas militares) e a Nsfnet administrada pela NFS (National Foundation Society). Técnicos abandonam a Universidade de Stanford e criam a CISCO System que hoje fornece a quase totalidade dos equipamentos de roteamento da internet. Em 1990 foi instalado o primeiro provedor de acesso à Internet :world.std.com Em 1991 já haviam 600 mil computadores interligados. Em 1992 surge a Word Wide Web com o protocolo http, linguagem HTML e o sistema URL.

40 12)Quais os protocolos específicos para o tráfego de comunicações desenvolvidos na Internet?
Foram desenvolvidos protocolos específicos para tráfego de comunicações de vários os tipos: correio eletrônico; transferência de arquivos; consultas; transmissão de dados criptografados e outros. A internet apresenta custos extremamente baixos para o estabelecimento de redes de comunicação universal. Entre os 500 milhões de internautas estão praticamente todas as empresas. (Cerca de 30 milhões de computadores no Brasil e mais de 150 milhões de telefones celulares que podem contar com a opção de acessar a rede). A principal mudança trazida pela Internet foi a criação do “Marketspace” onde todos os fornecedores estão a um click do concorrente e a comparação (de preços) está muito próximo do ponto que os economistas consideram ideal. (Concorrência Perfeita).

41 MRP – Planejamento de Requisitos de Material
O Planejamento de Requisitos de Material (MRPI) evoluiu para o Planejamento de Recursos de Produção (MRPII) com acréscimo de aspectos financeiros, marketing e obtenção. Teve início com a programação em computador dos milhares de componentes usados na indústria aeronáutica. O custo do processo de emissão de pedidos e ordens compensava a economia da não absolescência, redução de estoques e redução do desperdício de horas paradas.

42 Informações Requeridas e Geradas pelo MRP
Fonte:Bertaglia, Paulo Roberto – Logística,2003

43 8 Planejamento e Controle da Cadeia de Suprimentos
Obtenção de suprimentos 13)Como selecionar fornecedores? Ver: preço, qualidade, continuidade de fornecimento e localização (maiores distâncias = maiores os riscos de variação nos prazos de entrega). Preço depende de custos de estoque (logística) que depende de lucros e investimentos alternativos (não são dados por logística). A obtenção deve ser executada em íntima colaboração com os setores financeiros da Empresa.

44 14)Quando vale a pena fazer estoque?
Estoques podem reduzir custos de transporte; deve haver redução no custo total que justifica algum custo extra na manutenção de estoques. Em geral são estocados produtos que: 1)São adquiridos em quantidades maiores ou iguais a um lote mínimo; 2)A tabela de preços do fornecedor oferece descontos por volume; 3)É econômica a compra juntamente com outros itens; 4)É empregado em vários produtos; 5)Tem tabelas de fretes ou requisitos de manuseio que facilitem a compra em grandes lotes; ou 6)Existe algum grau de incerteza na entrega ou continuidade de fornecimento.

45 Produção “Puxada” A produção “puxada” (componentes solicitados para atender uma programação de produção) tem sido mais utilizada que a produção “empurrada” – (que trabalha com os estoques disponíveis) devido ao uso de computadores para planejamento e desenvolvimento de canais de comunicação baratos e confiáveis.

46 Com mais depósitos, o custo do transporte pode diminuir, porque carregamentos volumosos podem ser efetuados a fretes reduzidos e a distância de entrega a clientes individuais também é reduzida porque estarão mais próximos dos armazéns. Os custos de estoque e de processamento de pedidos porém aumentam.

47 Custo Total (transporte + estoque + pedido)
Custo Transporte Custo de Estoque Custo de Processamento do Pedido Total de Armazéns no Sistema de Distribuição Custos R$

48 Custo Total (comprador ou vendedor)
Analisar em conjunto os custos de transporte, armazenagem e de pedidos. (Em geral nenhum dos custos parciais é mínimo, pelo que as atividades não podem ser administradas em separado.) Obs. Custos de transporte incluem a entrega no destino. Custo Total do Sistema No conceito de Sistema são considerados também os custos do estoque do comprador. Este conceito é importante no relacionamento com fornecedores de suprimentos de fábricas.

49 Cadeia Logística 15)Que entende por rede ou cadeia logística?
O trajeto desde a obtenção da matéria-prima até a recepção e aceitação do produto final pelo consumidor constitui a rede logística.

50 Os estoques na rede logística são dependentes uns dos outros.
No Centro de Distribuição Local ocorrem muitas solicitações dos clientes e/ou lojas comerciais. Nos Depósitos Regionais ocorrem os poucos pedidos vindo dos depósitos locais. No Depósito Central a demanda depende dos depósitos regionais. Nos depósitos locais a demanda pode ser calculada por métodos estatísticos, nos pontos mais remotos da rede a demanda é avaliada por técnicas sofisticadas como as simulações.

51 Sistema Logístico Integrado
xxQue entende pelo Sistema Logístico Integrado? É o conjunto de sistemas administrados relacionando produtor, fornecedores e clientes. As informações referentes à logística se movimentam no sentido oposto dos materiais. A sobrevivência das empresas atuais está intimamente ligada ao completo entendimento e atendimento das necessidades dos consumidores. Na produção devem ser usadas técnicas avançadas de administração e gerenciamento, como o Sistema de Manufatura Flexível (FMS); estoques com Planejamento de Requisitos de Material (MRP) e metodologias de “Just-in-time” e com muita ênfase em qualidade. Devem também haver ganhos de custo no sistema de obtenção de matérias-primas de boa qualidade com elevada confiabilidade de entrega e preços razoáveis.

52 Em qualquer sistema o ótimo global é geralmente obtido em um ponto que não é ótimo para nenhum dos setores individualmente. Para otimizar uma área global há necessidade de integração no Sistema Administrativo das empresas envolvidas. Lucros exagerados em elos da cadeia encarecem o produto final e resultam em vendas baixas, prejudicando toda a corrente. A competição passa a ser entre conjuntos de Empresas, com administração integrada, para obter a elaboração de produto final em vantagem no mercado.

53 16)Que entende por Cadeia de Suprimentos Integrada?
Fornecedores e Clientes se tornam parceiros no empreendimento de produção e ficam integrados sob um planejamento único para que haja o fornecimento de produtos com maior valor a custos totais competitivos. Fornecedores e produtores deixam de ser antagonistas e passam a ser colaboradores com relacionamento baseado na confiança e cooperação. Na década de 70 as diversas unidades da empresa (obtenção, controle de materiais, produção e vendas) agiam individualmente, competindo entre si. Na década de 80 as atividades de suprimento, produção e distribuição são integradas sob a mesma coordenação. Na década de 90 são integrados os esforços logísticos da Empresa para a otimização global dos custos e recursos. Ao final da década de 90 os fornecedores e os clientes da Empresa são considerados parceiros no empreendimento de produção e integrados sob um planejamento único para o fornecimento de produtos com maior valor a custos totais competitivos.

54 17)Que entende por Administração da Cadeia de Suprimentos?
“Gerenciamento dos relacionamentos em todas as direções, entre fornecedores e consumidores para fornecer maior valor aos consumidores finais com um custo mínimo para a cadeia de suprimentos como um todo”. (Martin Christopher). Em alguns casos os fornecedores trabalham nas instalações físicas dos compradores. 18)Quais as características principais das cadeias de suprimento integradas? a)Racionalização do número de supridores. (Número pequeno de fornecedores em função dos controles de qualidade e confiabilidade no fornecimento). b)Programas de desenvolvimento de fornecedores. c)Envolvimento dos fornecedores no projeto desde o início. d)Sistemas de Informação Integrados para ágil previsão da demanda do fornecedor eliminando incertezas e trazendo redução de estoques e de custos. e)Estoque centralizado. (Estoques controlados a nível nacional ou regional pelos fabricantes).

55 CPFR - Planejamento Colaborativo (Collaborative, Planning, Forecasting and Replenishment)
Promove a interação entre os componentes da cadeia de suprimentos para aumento da qualidade das previsões. Sistemas de Informações Logísticas de qualidade permite a sobrevivência no mercado dos parceiros da cadeia de suprimentos. 19) Que são Sistemas de Informações Logísticas? São conjuntos de sistemas e aplicações integradas para a produção de apoio à decisão e viabilização da interação entre os componentes da cadeia.

56 XX Quais as aplicações mais populares nos Sistemas de Informações Logísticas?
As aplicações mais populares nos Sistemas de Informações Logísticas que deverão estar integradas são: ERP – Sistema de Gestão Empresarial (Enterprise Resources Planning) APS – Planejamento e Programação Avançados (Advanced Planning and Scheduling) TMS – Gerenciamento de Transportes DRP – Planejamento de recursos de distribuição (Distribution Resources Planning) MRP –Planejamento de Requisitos de Material (Materials Requirementes Planning) MRPII –Planejamento de Recursos de Produção (Manufacturing Resources Planning) WMS – Gerenciamento de Depósito CPFR – Planejamento Colaborativo (Collaborative, Planning, Forecasting and Replenishment) ROT – Roteirização SFA – Automação da Força de Vendas PDM – Gerenciamento de Dados do Produto CRM –Gestão do Relacionamento com Clientes (Customer Relationship Management)

57 Outras Aplicações da Logística
CRM – Customer Relationship Management TPM – Total Productive Maintenance TQM – Total Quality Management Kaizen (Melhoria): Poka-Yoke (dispositivos que evitam a produção com defeitos); Jidoka (parar a produção no caso de erros); Kanban (Cartões) 5S = seiketsu; seiri; seison; seiton e shitsuke (Higiene, saúde; arrumação, eliminar; limpeza; ordenação e autodisciplina, educação). Diagrama de Ishikawa (gráfico espinha de peixe ligando causas – material, medidas, meio ambiente, máquina, mão-de-obra e método – com efeitos).

58 9 Distribuição Física XX Que são Canais de Distribuição?
Canais de Distribuição = caminhos usados pelos pedidos; comunicações e produtos entre o produtor e o usuário final. Mix de Distribuição = combinação de canais de distribuição selecionada por uma Empresa para fazer seus produtos chegarem aos clientes. Podem ser usados intermediários (atravessadores); atacadistas (comerciantes ou agentes) e varejistas. Vendas sem estabelecimento convencional podem ser por: correio; vídeo marketing; telemarketing; comércio eletrônico e vendas diretas. O desempenho dos canais de distribuição deve ser permanentemente monitorados e avaliados.

59 20)Quais são os 4 fatores a que se deve o surgimento dos canais de suprimento?
a)Os intermediários podem incrementar a eficiência no processo de troca gerando utilidades de tempo, local e posse. b)Os intermediários permitem a acomodação de requisitos de demanda fornecendo suprimentos nas quantidades e variedades necessárias. c)Diversos agentes no processo de suprir demanda estabelecem os necessários contactos para tornar possível a rotinização das transações; e d)Os canais facilitam o processo de busca pelos consumidores.

60 XX Quais as perguntas respondidas na montagem do Sistema Logístico de Distribuição?
A montagem do Sistema Logístico de Distribuição (armazéns, rotas de transporte, níveis de estoque, sistemas de recebimento, processamento e atendimento de pedidos) é um problema de planejamento estratégico onde são respondidas as seguintes perguntas: Quantos depósitos devem ser utilizados? Onde devem ser localizados? Quanta área física deve estar disponível nos depósitos? Que localidades devem ter sua demanda atendida através de que depósitos? Quantas fábricas serão construídas e com que capacidades instaladas? Quais depósitos devem ser atendidos a partir de que fábricas? Dados de produção, transporte e demanda são utilizados para as respostas. São vistos também as definições de roteamento no transporte e os tempos de entrega.

61 Fim – Obrigado pela Atenção Resumo – 2ª. Parte Logística
6 –Just-in-time - JIT 5 Ss; Toyota Production System (TPS); Kanban Lead Time Competição Baseada no Tempo Ciclo de Vida de um Produto Gerenciamento do Fluxo Logístico Ciclo da ordem à entrega Ciclo do pedido ao pagamento 7 – Sistemas de Informações Logísticas Sistemas de Informações Gerenciais Intercâmbio Eletrônico de Dados Sistemas de Controle Logístico Banco de Dados Logísticos Desenvolvimento de Sistemas Implantação de Sistemas Sistemas de Gestão Empresarial Principais Sistemas de Gestão Empresarial (ERP) Informações Logístcas nos ERP Internet MRP 8 Planejamento e Controle da Cadeia de Suprimentos Obtenção Custo Total do Sistema Cadeia Logística Sistema Logístico Integrado Planejamento Colaborativo 9 Distribuição Física Racionalização da Distribuição Física Projeto do Canal de Distribuição


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