A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

METODOLOGIA DIALÉTICA EM SALA DE AULA

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "METODOLOGIA DIALÉTICA EM SALA DE AULA"— Transcrição da apresentação:

1 METODOLOGIA DIALÉTICA EM SALA DE AULA
Celso dos S. Vasconcellos

2 A Importância da crítica:
O ideário escolanovista tem pouca influência em nível da prática de sala de aula por duas razões: a) Faltam-lhes condições objetivas de implementação. b) Choca-se com a predominância da prática tradicional. Os educadores desenvolvem uma prática “tradicional”, talvez por não saberem efetivar uma prática diferente.

3 EDUCAÇÃO COMO TRANSMISSÃO.
O professor é o centro do processo de ensino: HERBART e os cinco passos didáticos: - Preparação - Apresentação - Assimilação - Generalização - Aplicação

4 EDUCAÇÃO COMO TRANSMISSÃO
Freqüentemente a aula é resumida no seguinte: A apresentação do Ponto; Resolução de um ou mais exercícios modelo; Proposição de exercícios para os alunos resolverem.

5 Atitudes do Professor :
Passar o Ponto; Pergunta se há “alguma dúvida” de modo formal; Não mostra-se disposto a explicar novamente; Não está interessado na dúvida do aluno; No caso de dúvidas, atribui em geral, a problemas do aluno; Por vezes, sente-se ofendido em sua capacidade de explicar.

6 Problemas básicos da metodologia expositiva:
Do ponto de vista pedagógico: alto risco de não aprendizagem em função do baixo nível de interação sujeito-objeto de conhecimento; Do ponto de vista político: a formação do homem passivo, não crítico e contribuição a seletividade social;

7 II- Metodologia Dialética de conhecimento em sala de aula:
Entende o homem como ser ativo e de relações. O conhecimento não é “transferido”, ”depositado” nem é “inventado”

8 II- Metodologia Dialética de conhecimento em sala de aula:
O conhecimento é construído pelo sujeito na sua relação com os outros e com o mundo. Os conteúdos de ensino devem ser trabalhados, refletidos e reelaborados pelo aluno. Na teoria dialética o conhecimento se dá basicamente em três grandes momentos: a Síncrese, a Análise e a Síntese.

9 A sala de aula tem uma especificidade – o processo de conhecimento por parte dos educandos é dirigido pelo educador que mobiliza e acompanha. Uma metodologia dialética expressa-se através de três grandes dimensões ou procurações do educador: a) Mobilização para o conhecimento: - O interesse tem que ser provocado: 1) provocar, 2) acordar, 3) desequilibrar e 4) fazer a “corte”. - O papel do educador é tornar o objeto em questão

10 b) Construção do conhecimento.
Se faz pela mediação entre sujeito e objeto; O educando, penetra no objeto, compreendendo-o em suas relações internas e externas, captando-lhe a essência; Conhecer é estabelecer relações o mais totalizantes e complexas possíveis. O educador deve colaborar na construção da representação mental do objeto em estudo.

11 c) Elaboração da Síntese do conhecimento.
A construção do conhecimento se faz pela via do movimento do pensamento que vai do abstrato ao concreto. “Do sincrético pelo analítico para o sintético. A Síncrese corresponde à visão global indeterminada, confusa, fragmentada da realidade; a análise consiste no desdobramento da realidade em seus elementos, a parte como parte do todo, a síntese é o resultado da integração de todos os conhecimentos parciais num todo orgânico e lógico, resultando em novas formas de ação”.

12 1- Mobilização para o conhecimento.
A mobilização corresponde a uma sensibilização para o conhecimento. O aluno é um ser ativo; pensa, sente e age. “O homem, para conhecer as coisas em si, deve primeiro transformá-las em coisas para si”

13 Mobilização para o conhecimento.
A prática docente pauta-se pela: a) Criação de uma situação motivadora; aguçamento da curiosidade; b) Colocação clara do assunto; c) Ligação com o conhecimento e a experiência do aluno; d)Proposição de um roteiro de trabalho; e) Formulação de perguntas instigadoras.

14 Mobilização para o conhecimento.
Trabalhar de modo significativo não significa ceder aos caprichos individualistas, subjetivistas, psicologizantes dos alunos. O educador, parte do que é mais próximo, mas não fica ali (continuidade, ruptura); O ensino deve ser exigente com a inteligência e não com a memorização.

15 1. 1 Articulação realidade- objetivo–mediação
1.1 Articulação realidade- objetivo–mediação. Na metodologia dialética há a necessidade do professor: Conhecer a realidade do grupo – 1 - A prática social. Apreender suas principais características, seus determinantes. 2 - Implica fazer um mapeamento, levantamento das representações do conhecimento dos alunos sobre o tema.

16 3- Como obter uma educação significativa?
“ É preciso superar o senso comum de uma visão imediatista que confunde realidade empírica com realidade concreta ”.

17 como sendo de seu interesse é de seu interesse como ser concreto,
“ Nem sempre o que o estudante manifesta como sendo de seu interesse é de seu interesse como ser concreto, inserido em determinadas relações sociais. Em contra partida, conteúdos que ele tende a rejeitar são no entanto, de seu maior interesse enquanto indivíduos concretos ”

18 É preciso resgatar a realidade concreta tanto pela filogênese – história de sua espécie – quanto pela Ontogênese – história pessoal (inserida no contexto social de sua época É importante que os alunos conheçam suas necessidades, interesses, representações, valores, experiências,expectativas, problemas e suas articulações com o conhecimento a ser construído. Deve-se levar em conta a fase de desenvolvimento que se encontra o aluno. O currículo deve ser enfatizado sob diferentes dimensões (psicomotor, psicológico, histórico e lógico)

19 Ter clareza dos objetivos;
Trata-se da dimensão teleológica da educação: Sua intencionalidade. O para quê! A interação realidade e objetivo supera a prática reprodutivista, que cede lugar a prática consciente, ativa e transformadora.

20 A MOTIVAÇÃO

21 1.2 – MOTIVAÇÃO A motivação tem a ver com necessidades, interesses, afetividades, desejos e ideologias. É carga energética colocada no ato de conhecer. É um chaveamento existencial. Na sala de aula, a motivação tem a ver com: a) Assunto a ser tratado. b) forma como é trabalhado. c) relações interpessoais (professor–aluno, aluno-aluno)

22 “ A motivação é um complexo e dinâmico processo de interações entre os sujeitos, os objetos do conhecimento e o contexto ”.

23 Relação com as necessidades.
Significar um objeto do conhecimento implica uma ação educativa no sentido de desafiar, estimular, provocar e ajudar o sujeito a estabelecer uma relação significativa com o objeto. Uma relação significativa corresponde em algum nível, à satisfação de uma necessidade. Necessidades do sujeito relaciona-se com suas dimensões humanas: intelectual, afetiva, ética, física, lúdica, estética, espiritual, econômica, política, social e cultural. As necessidades podem ser: a) essenciais (radicais, substanciais, pertinentes e efetivas; b) alienadas (necessidades de grupos dominantes tomadas como do sujeito;

24 Colocar meios que possibilitem e direcionem a aprendizagem.
Papel do educador. Preparar, provocar os sujeitos para o processo de conhecer. Colocar meios que possibilitem e direcionem a aprendizagem. Acompanhar a caminhada do educando, atento às nuances, ao momento, ao grau de interação. Oportunizar em sala de aula, um clima favorável à interação. Agir como “problematizador e articulador” do processo de conhecimento. Dominar muito bem o conteúdo para saber relacionar, criar, selecionar e organizar.

25 1.3 Apresentação sincrética do objeto do conhecimento.
O sujeito deve ter contato com o objeto de conhecimento na sua totalidade, ainda que sincrética. Manter uma relação ativa e consciente com o objeto. Desenvolver no aluno a responsabilidade pela construção autônoma do seu conhecimento. As falsas necessidades e a ausência de questionamento postos aos alunos pela cultura capitalista. Momentos articulados da prática educativa: - Provocar a mobilização; - Manter a mobilização; - Autonomizar a mobilização.

26 Metodologia Dialética em sala de aula:

27 2. Construção do conhecimento.
O processo de conhecer é o estabelecimento de relações significativas entre as representações / idéias / conceitos do sujeito e o objeto num contexto. É o momento da atividade do aluno: pesquisa, estudo individual, seminários e exercícios. A motivação não é suficiente, o educador deve revelar ao aluno como deve ser a abordagem do objeto.

28 2. Construção do conhecimento.
É o momento de aprofundamento do tema. Pode ser feito pela exposição dialogada, pela pesquisa teórica, de campo, pela experimentação, etc... Análise e síntese constituem um grande momento.

29 2.1 Categorias / Critérios para a construção do conhecimento.
SIGNIFICAÇÃO: As atividades devem ter significado para o educando e educador. A busca do conhecimento vincula-se às necessidades, finalidades e problemas oriundos da realidade do educando e da realidade social mais ampla

30 PRÁXIS: Toda aprendizagem é ativa.
O conhecimento acontece no sujeito como resultado de sua ação sobre o mundo. A aprendizagem é fruto da interação do sujeito, mas nunca só dele: o homem é sempre formado socialmente. A construção do conhecimento é sempre do sujeito, mas nunca só dele: o homem é sempre formado socialmente. O conhecimento está sempre em relação com a prática social.

31 PROBLEMATIZAÇÃO: - A produção do conhecimento é resultado da ação do homem por sentir-se problematizado. Na origem do conhecimento está colocado um problema. A prática pedagógica deve direcionar-se ao processo de elaboração do conhecimento. O mais próximo refere-se ao concreto. O educador estabelece a contradição do conhecimento parcial, equivocado, possibilitando a superação.

32 CONTINUIDADE - RUPTURA.
O conhecimento novo se constrói a partir do antigo. O trabalho do educador é exigente: pela mediação parte-se da síncrise à síntese. CRITICIDADE Não significa falar mal. Ser crítico é buscar a essência dos processos naturais ou sociais. O conhecimento não é neutro. Há o interesse de classe.

33 HISTORICIDADE - Os conhecimentos não surgiram prontos e acabados
HISTORICIDADE Os conhecimentos não surgiram prontos e acabados É preciso entender o contexto. Que tipo de problema veio resolver Identificar o caráter social e histórico do conhecimento TOTALIDADE - O conhecimento tem origem num todo social. A análise busca relações o mais totalizante possível.

34 FORMA DE TRABALHO: Dialética = interação.
O professor é o mediador da relação educando-objeto de conhecimento. Atividades: exposição dialogada, trabalho de grupo, pesquisa, seminário, experimentação, debates, jogos educativos e dramatização.

35 O trabalho pedagógico:
a) Exposição posicionada e estimulante do educador. b) Reflexão de confronto e problematização por parte dos educandos. c) Superação educador - educando.


Carregar ppt "METODOLOGIA DIALÉTICA EM SALA DE AULA"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google