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Reinaldo Gonçalves Professor titular – UFRJ

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Apresentação em tema: "Reinaldo Gonçalves Professor titular – UFRJ"— Transcrição da apresentação:

1 Reinaldo Gonçalves Professor titular – UFRJ
Estratégias de desenvolvimento e integração regional da América do Sul: Divergência e retrocesso Reinaldo Gonçalves Professor titular – UFRJ

2 Sumário Hipótese básica Fundamentos analíticos
Estratégias de desenvolvimento Processo de integração regional: Mercosul Síntese

3 1. Hipótese divergências de estratégias de desenvolvimento de longo prazo => retrocesso do processo de integração econômica da América do Sul principalmente no Mercosul

4 2. Fundamentos analíticos
Diferentes enfoques

5 Integração: enfoques para avaliação de ganhos
Modelo de vantagem comparativa estática Modelo de vantagem comparativa dinâmica Relações políticas internacionais Economia Política Internacional

6 Modelo de vantagem comparativa estática
Ganhos de melhor alocação de recursos substitutibilidade de estruturas produtivas maiores sejam as diferenças de custos de produção entre os países-membros maiores as barreiras comerciais existentes antes do processo de integração Ganhos do efeito substituição de bens

7 Modelo de vantagem comparativa dinâmica
economias de escala economias de aprendizado contestabilidade do mercado intra-regional ampliação da fronteira de restruturação produtiva

8 Relações políticas internacionais
aumenta o poder de barganha dos países-membros na arena internacional a caminho da multipolaridade

9 Economia política internacional
instrumento para redução da vulnerabilidade externa por meio da diversificação geográfica das transações internacionais

10 Argumento básico divergência de estratégias de desenvolvimento de longo prazo é séria restrição aos processos de integração objetividade subjetividade

11 Conflitos de interesses objetivos
padrão de inserção internacional dimensões bilateral, plurilateral e multilateral enfoque para a inserção internacional passivo versus ativo mecanismos da internacionalização da produção esferas comercial, produtiva, tecnológica, monetária e financeira

12 Cont. autonomia de política
policy space grau e natureza da intervenção do Estado na esfera econômica âmbito das relações econômicas internacionais foco da política externa defesa de interesses de curto prazo de setores dominantes versus interesses nacionais de longo prazo

13 Cont. desacordos significativos em relação às políticas macroeconômicas básicas

14 Harmonização de políticas
Monetária Fiscal Cambial Comercial Creditícia Salarial

15 Políticas de ajuste e diretrizes
uso de controles diretos relativos às relações econômicas internacionais esferas comercial, produtiva, tecnológica, monetária e financeira divergências de diretrizes em relação ao papel dos organismos supranacionais bilaterais, plurilaterais e multilaterais

16 Plano da subjetividade
valores e ideais modelos de corte liberal versus modelos de orientação socialista Questões-chave distribuição de riqueza controle social do Estado uso social do excedente econômico

17 Neoliberalismo: doutrina e prática
Liberalização relações entre residentes e não-residentes menor intervenção do Estado na atividade produtiva privatização desregulação aparato regulatório mínimo livre funcionamento das forças de mercado flexibilidade de mercados de fatores e produtos ausência do planejamento econômico

18 3. Estratégias de desenvolvimento
América do Sul: Século XXI laboratório de experiências divergentes de modelos de sociedade registros de experimentos modelos não-liberais, antiliberais e de orientação socialista modelos extraordinariamente liberais

19 Taxonomia: proposta Modelos Antiliberais
não-liberais, antiliberais ou de orientação socialista Modelo de Liberalismo Livre-cambista elevado grau de liberalização econômica Modelo Liberal Periférico (MLP)

20 Modelo Liberal Periférico
liberalização, privatização e desregulação subordinação e vulnerabilidade externa estrutural dominância do capital financeiro

21 América Latina: início séc. XXI
Modelos Antiliberais Venezuela, Equador, Bolívia e Argentina Modelo de Liberalismo Livre-cambista Chile, Peru, México e Uruguai Modelo Liberal Periférico (MLP) Colômbia, Paraguai e Brasil

22 Critério de classificação
indicador-síntese de liberalização econômica Index of Economic Freedom da Heritage Foundation

23 ILE: Índice de Liberalização Econômica
abertura e fechamento de negócios comércio exterior liberdade para investimentos tributação tamanho de governo política monetária setor financeiro direitos de propriedade corrupção mercado de trabalho

24 América Latina: Índice de Liberalização Econômica
Média Variação Percentual / (a) Média anual (b) Venezuela 57,1 42,3 -26,0 -2,26 Argentina 71,3 53,2 -25,4 -2,89 Bolívia 61,0 53,3 -12,6 -1,05 Equador 58,9 53,9 -8,5 Brasil 49,8 56,4 13,4 0,94 Paraguai 66,5 60,5 -9,0 -1,21 Colômbia 64,4 62,2 -3,3 -0,59 Peru 59,7 64,2 7,5 0,02 México 66,0 6,1 0,91 Uruguai 63,1 68,5 8,6 0,28 Chile 71,9 78,4 9,1 0,58 Média painel 62,4 59,9 -3,9  -0,55

25 Diferenças marcantes quanto ao grau de liberalização econômica
Tendência * Modelo Não-liberal/Antiliberal/Orientação socialista Modelo Liberal Periférico Liberalismo livre-cambista Redução Venezuela, Argentina, Equador, Bolívia Paraguai, Colômbia - Aumento Brasil Peru, México, Uruguai, Chile

26 Índice de Liberalização Econômica: América Latina e Mundo, 1995-2009

27 Tendências: 2000-2009 aumento do ILE em escala mundial
processo de convergência dos graus de liberalização econômica redução do ILE na América Latina de maior dispersão regional do ILE

28 Coeficiente de variação do Índice de Liberalização Econômica: América Latina e Mundo, 1995-2009

29 4. Integração regional: Mercosul
Primeiro indicador de integração econômica regional proporção entre comércio (exportação + importação de bens) e comércio total dos países da região em questão

30 Mercosul - Comércio Intra-regional como Proporção do Comércio Total: (variável si, em percentual)

31 Mercosul: Tendências 1991-2009
aumenta, de forma praticamente contínua houve aumento voltou a se expandir ainda que com um dinamismo inferior àquele observado na década de 1990.

32 Indicador mais consistente
Índice de Intensidade Relativa do Comércio Intra-regional (Introversion Trade Index - ITI) versão simétrica

33 Referência IAPADRE, L. Regional Integration Agreements and the Geography of World Trade: Measurement Problems and Empirical Evidence. UNU-CRIS e-Working Papers, W-2004/3, Disponível:

34 Mercosul, comércio intra-regional / Mercosul, comércio total
Índice de Intensidade Relativa do Comércio Intra-regional (Introversion Trade Index - ITI) Indicadores Si Mercosul, comércio intra-regional / Mercosul, comércio total Vi Mercosul, comércio extra-regional / Resto do mundo, comércio total HLi Si / Vi HEi (1-Si) / (1-Vi) HJi HLi / HEi SJi (Hji - 1) / (Hji + 1)

35 Mercosul - Índice de Intensidade Relativa fo Comércio Intra-regional: (Variável SJi - Introversion Trade Index - ITI

36 Mercosul - Índice de Intensidade Relativa do Comércio Intra-regional: 1999-2007 – Tendência de queda

37 Voltando à América do Sul
Divergência de estratégias Neoliberalismo Policy space Vulnerabilidade externa estrutural Questão nacional

38 Índice de Liberalização Econômica: Mercosul 1995-2009

39 Tendências do ILE: período de retrocesso do Mercosul (pós-2000),
Uruguai (Modelo Livre-cambista) e Paraguai (Modelo Liberal Periférico) ausência de tendência a partir de 2000 ILE aumentaram no passado recente (a partir de ) Argentina forte queda do ILE após a crise sistêmica de

40 Brasil: Liberalização econômica
Até 2003: trajetória de elevação : relativamente estável 2007: cai : estabiliza

41 Modelo Liberal Periférico no Brasil
“linha de menor resistência” – com a manutenção do Modelo Liberal Periférico Lula mantém as diretrizes básicas e as políticas do governo FHC país tem um padrão de inserção passiva no sistema econômico internacional mantém-se com elevada vulnerabilidade externa, principalmente estrutural (FILGUEIRAS E GONÇALVES, 2007)

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45 Evidência empírica divergência de estratégias de desenvolvimento de longo prazo retrocesso da integração regional no Mercosul

46 5. Síntese Caveats integração regional transcende, naturalmente, a esfera econômica em geral, e a esfera comercial em particular Indicadores comércio de serviços grau de mobilidade de capital e de mão-de-obra mportância das instituições supranacionais coordenação de políticas monetária e fiscal

47 Caveats: cont. dimensões da política (inclusive, política externa)
divergências marcantes integração energética balanço não-favorável

48 Resultado A análise empírica mostra fortes divergências de modelos na América Latina em geral, e no subconjunto dos países que formam o Mercosul em particular. A divergência de modelos de desenvolvimento e de padrões de inserção no sistema econômico internacional tem aumentado na região, principalmente a partir de 2000

49 Pergunta central Qual é a importância da integração regional para o desenvolvimento futuro de cada um dos países da região?

50 Brasil Há aqueles que se opõem defendem a estratégia do
ao Modelo Liberal Periférico e à vulnerabilidade externa estrutural que deriva deste modelo, e defendem a estratégia do “Brasil se integrar em si mesmo”

51 www.ie.ufrj.br (corpo docente)
Obrigado! (corpo docente)


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