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Grupo ALTER-CNPq.

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1 Grupo ALTER-CNPq

2 Programação 24/04/2010 Apresentação Objetivo do curso
Definição de gêneros: dificuldade em classificá-los O trabalho do professor Gênero enquanto artefato/instrumento

3 Apresentação Dinâmica de apresentação
1 minuto: informações pessoais/justificar a escolha da imagem

4 Apresentação

5 Objetivo CENPEC: contribuir para a formação de professores, visando a melhoria do ensino da leitura e da escrita nas escolas públicas brasileira. Secretaria: o mesmo.

6 Questão Pode um concurso de produção de gêneros textuais formar professores? Relatos de experiência Concepção teórica: SD como artefato ou instrumento

7 Objetivo Curso de Formação
Trabalhar atividades práticas Apresentar/discutir conceitos teóricos Compreender e usar melhor o material

8 Perspectiva Teórica Na perspectiva do interacionismo sociodiscursivo (ISD): Bronckart, Schneuwly e Dolz. Perspectiva vigotskiana sobre ensino-aprendizagem e desenvolvimento. Perspectiva de Voloshínov/Bakhtin – em relação à linguagem e a gêneros de texto. Perspectiva do ISD – em relação ao modelo de produção e de análise. Na prática de ensino – ênfase na situação de produção, nos aspectos discursivos e nos procedimentos linguístico-discursivos no ensino de textos.

9 Gêneros Poema – 4ª e 5ª séries EF Memórias – 6ª e 7ª séries EF
Crônica – 8ª série EF e 1ª série EM Artigo de opinião – 2ª e 3ª série EM

10 Atividade: texto 1 Folha de São Paulo Opinião São Paulo, quinta-feira, 06 de agosto de 2009  Texto Anterior | Próximo Texto | Índice CARLOS HEITOR CONY Biografia e biografado RIO DE JANEIRO - Sempre ouvi dizer que o senador José Sarney é um homem de sorte, que nasceu virado para a Lua. Chegou à Presidência da República de forma inesperada, mas legal. E muita coisa aconteceu com ele, provando que a sorte sempre esteve a seu lado. É supersticioso, entra nos aviões sempre com o pé direito, faz sinal-da-cruz quando o aparelho sobe e pousa, sai de um lugar pela mesma porta da entrada, enfim, tem dado certo para ele. Agora mesmo, quando um tsunami invade sua praia, com a mídia consensualmente contra a sua permanência na presidência do Senado, ele tem uma prova do quanto é querido pelos formadores de opinião e pelos profissionais da sua área, que é a política. Nunca um cidadão deste país teve tanta gente preocupada com a sua biografia. Nos últimos dias, o que mais se lê e ouve é que Sarney tem uma biografia invejável e deve renunciar à presidência do Senado para não prejudicá-la. Essa preocupação com a biografia de um político é deveras comovente (perdoem o "deveras", prometo não mais usá-lo). Tem-se a impressão de que não estão dando importância ao cargo, mas à pessoa que o exerce. Para honrar sua biografia, Sarney deveria renunciar para que a vida nacional volte à sua normalidade moral, política e administrativa. Acontece que Sarney tem o direito de administrar a própria biografia, que é dele, e não dos outros. A Comissão de Ética analisará as denúncias contra ele e encaminhará sua decisão ao plenário que o elegeu e que poderá destituí-lo da presidência. Para um político com a sua biografia, e que chegou ao mais alto posto da carreira republicana, ser mantido ou não no cargo atual é irrelevante. A renúncia seria o reconhecimento de que desmereceu de sua biografia. Texto Anterior: Brasília - Eliane Cantanhêde: "Foi um grande erro!" Próximo Texto: Kenneth Maxwell: Fordlândia Índice

11 O que são gêneros? Qual das figuras abaixo representa melhor o que são gêneros? Justifique.

12 Leia a definição de nebulosa e faça um paralelo com o gênero
3 Falta de nitidez ou clareza; confusão, nebulosidade.

13 Conceito de gênero Para Bakhtin (1953/ 1992):
Tipos relativamente estáveis de enunciado, presentes em cada esfera da atividade humana e sociohistoricamente construídos. Por que “relativamente estáveis”?

14 Paradoxo dos gêneros De um lado, os usuários de uma língua têm consciência da existência da diversidade de gêneros em sua sociedade e, em maior ou menor grau, são capazes de reconhecer vários deles e de lhes dar um nome, de modo mais ou menos comum (como, por exemplo, romance, novela, notícia etc.). Há um conhecimento intuitivo e não teórico. De outro lado, os gêneros nunca se prestam a definições e classificações sistemáticas e consensuais. 14

15 Paradoxo dos gêneros Mesmo os nomes dados aos gêneros existentes às vezes não nos ajudam em muita coisa. Exemplo: artigo de opinião e comentário jornalístico (Há dois gêneros? Um gênero com dois nomes?); Há textos muito semelhantes rotulados com dois ou mais nomes. EX.: resenha, resenha crítica, resumo crítico, nota bibliográfica; folheto, panfleto, folder; seminário, apresentação oral, etc. 15

16 Conceito de gênero de texto I (em uma didática de línguas vigotskiana)
Liste três textos (orais ou escritos) que você produziu nessa semana. Qual era a situação social? Para quem escreveu? Falou? Com que objetivo? Quando? Sobre o quê?

17 Conceito de gênero de texto I (em uma didática de línguas vigotskiana)
Leia o texto pág. 8 Na ponta do lápis 9: Qual a relação dos gêneros com o espaço social? E com o espaço escolar? Apresentação da síntese da leitura

18 Atividade Diferentes situações de “falar de si” :
1) Seu artigo sobre o ensino de gêneros foi publicado em uma conceituada revista acadêmica brasileira. Você precisa escrever uma biodata (pequena biografia) para sair na publicação. 2) Você se cadastrou em um site de relacionamentos. Escreva seu perfil para colocar no site. 3) Você está participando de uma entrevista de emprego para ser professor de português em uma escola particular. O entrevistador pede para você falar um pouco de você e de sua experiência. 4) É o primeiro dia de aula em um curso para professores. Você é um dos alunos e não conhece ninguém. Está na sua hora de se apresentar para a turma. 5) É o primeiro dia de aula em um curso para professores. Você conhece boa parte da turma, que já fez outros cursos com você. A professora pede para você se apresentar para o grupo.

19 Conceito de gênero de texto (II) Qual é o objeto do trabalho educacional?
A criação/organização de um meio que seja favorável à aprendizagem e ao desenvolvimento. (Amigues, 2004) É um objeto – horizonte – pois vai se realizar mesmo após o término da atividade de trabalho educacional. Essa concepção se afasta da concepção que a didática das disciplinas construiu para o « sistema didático » (ou « triângulo didático »), segundo a qual o objeto do trabalho do professor seria a transformação do aluno para uma determinada direção desejada.

20 Triângulo didático Professor Aluno Material didático Schneuwly (1994)
Exemplos: Amigues no IUF marseille – cumprimento antes da aula, no recreio Artefatos materiais: quadro / simbólicos: corrigir exercício Outrem: situação da lilia Aluno Material didático Schneuwly (1994) 20

21 Triângulo do trabalho do professor (Machado, 2007)
Contexto sócio-histórico particular Sistema educacional Sistema de ensino Professor Artefatos: Obj. Materiais sociohistoricamente construídos e disponibilizados (prescrições, modos de agir, ferramentas etc.) Outrem– alunos, pais, colegas, diretor, outros não presentes, outros “dentro do P”, as outras atividades do P, as atividades dos outros. Instrumentos Exemplos: Amigues no IUF marseille – cumprimento antes da aula, no recreio Artefatos materiais: quadro / simbólicos: corrigir exercício Outrem: situação da lilia Objeto – Na aula, organizar um meio de trabalho coletivo que propicie a aprendizagem de determinados conteúdos e o desenvolvimento de determinadas capacidades 21

22 Compreensão da atividade educacional
Sistema educacional - Instâncias educacionais mais altas – Leis, Diretrizes, PCN, orientações estaduais, exames de avaliação etc.) – o que deve ser ensinado. Sistema de ensino – Cada escola, com sua situação específica - projeto de ensino da escola, planejamentos etc. – adaptação das normas superiores Sistema didático – Uma classe específica: professor, alunos e instrumentos, com características, conhecimentos, capacidades, recursos diferentes – o que é realmente ensinado.

23 Trabalho do professor Objeto: Na aula, organizar um meio de trabalho coletivo que propicie a aprendizagem de determinados conteúdos e o desenvolvimento de determinadas capacidades. Leitura do texto de Giovana de Oliveira

24 Trabalho do professor (Machado, 24/04/2009)
artefato Outrem Objeto instrumento artefato artefato instrumento instrumento Objeto Professor Outrem instrumento instrumento artefato artefato instrumento Objeto Outrem artefato

25 Artefatos O que são? Qual seu papel no desenvolvimento?
Comente a partir das imagens abaixo.

26 Artefatos e instrumentos
Artefatos: “objetos” materiais, sócio-historicamente construídos para: mediarem a ação do homem sobre o meio ou sobre o outro; se atingirem determinadas finalidades; colocados à disposição dos trabalhadores, em uma determinada época e em uma determinada sociedade. ▪ Entretanto, nenhum artefato, em si mesmo, pode ser a solução para todos os problemas do trabalho (no caso do trabalho de ensino). - É preciso desmistificar essa visão.

27 Artefatos e instrumentos no trabalho do professor (I)
Necessidade de o professor: apropriar-se do artefato; Certificar-se que ele pode ser útil para o seu trabalho, para si mesmo, para sua transformação, para seu bem-estar e não apenas para o aluno Apropriar-se: adaptar alguma coisa a um uso ou a uma finalidade determinada; atribuir alguma coisa a si mesmo; fazer com que ela seja sua (algumas vezes, até mesmo de modo indevido)

28 Artefatos e instrumentos no trabalho do professor (II)
Não é simplesmente utilizar o artefato como mandam as prescrições, mas de forma que ele possa ser útil para o trabalhador e adaptado por ele mesmo às diferentes situações em que precisa utilizá-lo; É só quando um artefato é apropriado pelo sujeito que ele passa a ser verdadeiro instrumento para sua ação (na concepção da teoria vigotskiana)

29 Conceito de gênero de texto II
Schneuwly e Dolz: gêneros megaferramentas

30 Artefatos e instrumentos
Pensem em exemplos de artefatos que se transformaram em instrumentos para vocês. O trabalho com gêneros pode ser visto como um artefato que pode se transformar instrumento para o professor.

31 Síntese: conceito de gênero (em uma didática de línguas vigotskiana)
Para Schneuwly e Dolz, os gêneros se caracterizam: pelos conteúdos que são (ou que se tornam) dizíveis através dele; pela estrutura (comunicativa) particular dos textos pertencentes ao gênero; por um conjunto de unidades de linguagem (traços da posição enunciativa do enunciador), pelos conjuntos particulares de sequências textuais e pelos tipos discursivos que formam a estrutura textual. 31

32 Síntese: conceito de gênero (em uma didática de línguas vigotskiana)
PORTANTO, a nosso ver, esses três conjuntos de elementos deveriam ser ensinados. Texto – fonte: Schneuwly (1994) – Introduz a questão do ensino de gêneros de texto, mas dando ênfase à questão do desenvolvimento de operações de linguagem necessárias à produção de qualquer gênero. Não é o ensino do gênero apenas pelo ensino do gênero. O gênero é um artefato, uma megaferramenta. 32

33 Por que ensinar gêneros?
Gêneros e prescrições: Justificativas teóricas para as prescrições de gêneros (Voloshínov, etc); Prescrições governamentais; Segue-se uma cascata de prescrições (e transposições), passando pelos PCN, pelas SD _____________________________________ Gêneros: SD: instrumento de ação no mundo 33

34 Prescrições da escola, necessidade dos alunos etc
Que gêneros ensinar? As várias prescrições PCN etc Prescrições da escola, necessidade dos alunos etc Autoprescrição

35 Que gêneros ensinar? Os prescritos? Aqueles suficientemente estudados?
Aqueles que são de interesse maior do aluno? Aqueles que eu domino mais? Aqueles com os quais posso levar o aluno a vencer algum tipo de dificuldade de produção ou de leitura?

36 Definição de SD (I) Dos professores
Do CENPEC (pg. 85 – Pontos de Vista)

37 Definição de SD (II) Conjunto de sequências de atividades progressivas, planificadas, guiadas por um tema, um objetivo geral ou uma produção. Conjunto de atividades didáticas organizadas, de maneira sistemática, em torno de um gênero textual oral ou escrito. (Schneuwly e Dolz, 2004). 37

38 As Sequências Didáticas (I)
Surge em Genebra a expressão “sequência didática para o ensino de gênero”, que vem posteriormente para o Brasil. Porém, essa expressão é problemática, pois leva a crer que estamos ensinando “só” o gênero X. No entanto, é muito mais que isso: estamos, na verdade, ensinando um conjunto de atividades planificadas para uma classe de alunos específicos, com o objetivo de ensinar um determinado gênero; 38

39 As Sequências Didáticas (II)
Estamos também desenvolvendo três grandes tipos de capacidades de linguagem envolvidas na produção e/ou leitura de textos. Foi essa concepção que exerceu profunda influência sobre os PCN para Língua Portuguesa no Ensino Fundamental. 39

40 SD e desenvolvimento profissional
São colocados diferentes artefatos para mediar a atividade do professor: as finalidades do ensino, as concepções sobre ensino-aprendizagem, os conteúdos, os procedimentos de ensino, a disposição das disciplinas etc. Dentre esses artefatos, podemos considerar as prescrições dos PCN para Língua Portuguesa, ou seja o ensino de produção e leitura com foco em gêneros textuais na forma de sequências. 40

41 Sequência didática O que se ensina a partir de uma SD?
As três capacidades de linguagem. Vantagens da SD 41

42 As capacidades de linguagem
( 2 ) infraestrutura geral: plano global, tipos de discurso e sequências; ( 3 ) Conexão, coesão verbal e nominal; mecanismos de inserção de vozes e modalizações; ( 1 ) Mobilização de representações sobre o contexto e sobre os conteúdos. Capacidades de ação Capacidades discursivas Capacidades linguístico-discursivas 42

43 Atividades - capacidades de linguagem (I)
Que gênero textual é esse? Onde pode ser encontrado? Quem escreveu esse texto. Para quem? Com qual objetivo? Como está organizado? Quais são suas prováveis características linguísticas?

44

45 RECAPITULANDO... Apresentação Objetivo do curso
Definição de gêneros(dificuldade em classificá-los) O trabalho do professor Qual gênero ensinar Gênero enquanto artefato/instrumento Textos/atividades para casa: 3, 4 e 5.


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