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Vanete Thomaz Soccol – PhD Parasitologia - UFPR

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Apresentação em tema: "Vanete Thomaz Soccol – PhD Parasitologia - UFPR"— Transcrição da apresentação:

1 Vanete Thomaz Soccol – PhD Parasitologia - UFPR
EMPREGO DO LODO DE ESGOTO EM AGRICULTURA E IMPLICAÇÕES EM SAÚDE PÚBLICA. Vanete Thomaz Soccol – PhD Parasitologia - UFPR

2 INFECÇÕES PARASITÁRIAS DE MAIOR INCIDÊNCIA NO HOMEM (OMS, 2004)

3 PARASITOSES HELMINTOS PROTOZOÁRIOS ECTOPARASITOS

4 HELMINTOS VERMES

5 ANCILÓSTOMO - CAUSA O AMARELÃO

6 Ascaris lumbricoides

7 TÊNIA OU SOLITÁRIA

8 Prevalência de Taenia sp. (OMS)
Taenia saginata: Países altamente endêmicos = 10% Moderada prevalência = 0,1 a 10% Baixa endemicidade < 0,1% BRASIL - Moderada prevalência Taenia solium Países da América Latina  endêmica

9 PROTAGONISTAS DO COMPLEXO TENIOSE/CISTICERCOSE
Hospedeiro definitivo: HOMEM  Taenia solium  Taenia saginata Hospedeiro intermediário : SUÍNO  Cysticercus cellulosae BOVINO  Cysticercus bovis ZOONOSE - HOMEM X ANIMAL

10 Responsável pela contaminação ambiental?
 contaminação de pastagens ou água com ovos de T. saginata Infecção do Bovino Desenvolvimento da larva

11 Rotas de transmissão da neurocisticercose humana
Teniose Cisticercose Teniose ingestão de ovos ingestão de carne com cisticerco ingestão de ovos Neurocisticercose

12 Vias de Transmissão de cisticercose humana
Reiff, 1994

13 Potencial biótico Taenia solium
5 proglotes / semana 240 proglotes / ano ovos / semana ovos / ano Dispersão km

14 PROTOZOÁRIOS AMEBA GIARDIA Crypatosporidium OUTROS

15 Giardia

16 Ciclo Biológico

17 Doenças causadas por parasitos (s. s
Doenças causadas por parasitos (s.s.) Sérias complicações em Saúde Pública Diarréias Obstruções intestinais Lesões de órgãos

18 Distribuição geográfica da verminose (Santé Voyages, 2004)
Zona de alto risco Zona de médio risco Zona de baixo risco

19 Diarréias prolongadas, febre, dor abdominal e prostração
Bactérias Salmonella Vibrio cholarae E. coli Yersinia Samonelose Colera Gastroenterite Diarréia Diarréias prolongadas, febre, dor abdominal e prostração

20 meningites, doenças respiratórias, vômito, diarréia
Vírus Vírus da Hepatite A Rotavírus Reovírus Hepatite infecciosa Gastro-enterite aguda Infecções respiratórias meningites, doenças respiratórias, vômito, diarréia

21 Tempo de sobrevivência dos microrganismos patogênicos no solo
(FEIX & WIART, 1998, SCHWARTZBROD et al., 1998)

22 Tempo de sobrevivência dos microrgansimos patogênicos na água
(FEIX & WIART, 1998, SCHWARTZBROD et al., 2000)

23 Tempo de sobrevivência de microrganismos patogênicos em vegetais e raízes
( BERRON, 1984 citado por ADEME, 1998)

24 Tempo de sobrevivência de ovos de Taenia sp em condições de laboratório e de campo

25 Vias de infecção

26 Vias de infecção

27 Vias de infecção

28 Formas infectantes

29 De onde vem a contaminação ambiental e de frutas e verduras ?
Atividade humana  Esgoto  Lodo Falta de saneamento básico Contaminação dos recursos hídricos e solo

30 Conferência Internacional para Avaliação da condição da água e Sanidade, 1990
Falta de coleta de esgoto , tratamento, disposição sanitária tem representado riscos a saúde pública e deteriorado o meio ambiente na América Latina

31 Saneamento (OMS,1996) AMÉRICA LATINA
População Rural: 124 milhões Sistema de tratamento de excretas 20 a 30% População urbana: 324 milhões % com coleta de esgoto e 8% tratado

32 > Saneamento < neurocisticercose humana em países da América Latina.
FONTE: REIF, 1994

33 Distritos sem rede coletora de esgoto Principal solução alternativa
Grandes Regiões, Unidades da Federação, Regiões Metropolitanas e Municípios das Capitais Total de distritos Distritos sem rede coletora de esgoto Total Principal solução alternativa Fossas sépticas e sumidouros Fossas secas Valas abertas Lançamento em cursos d'água Outros Sem declaração Brasil 9 848 5 751 58% 2 776 2 431 197 143 185 19 Região Distrito Federal e Entorno 35 28 - 27 1 Norte 607 572 182 284 85 14 4 3 Nordeste 3 084 2 151 1 026 865 94 53 113 Sudeste 3 115 571 16% 146 312 10 52 40 11 Sul 2 342 1 841 1 234 555 8 24 17 Centro-Oeste 700 616 188 415 2 IBGE, 2000

34 Saneamento no Brasil 05 milhões sem instalações sanitárias
75 milhões de pessoas sem sistema de coleta 10 bilhões de litros de esgoto bruto no ambiente 65% das intervenções hospitalares são por doenças de veiculação hídrica 180 mil/ano morrem pelo consumo de água contaminada (Vigilância sanitária do MS)

35 O problema ambiental Estação de Tratamento gera a 27 t/dia para 100 mil habitantes Curitiba = 145 t/dia Paraná = 874 t/dia

36 Destino do lodo?

37 Principais agentes patogênicos presentes no esgoto e no lodo
Ovos de Helmintos Cistos de Protozoários Vírus Bactérias Fungos

38 Concentração de agentes patogênicos presentes em diferentes categorias de lodo (ADEME,1994, ThomazSoccol et al., 1997,2000, EPA, 1992, Schwartzbroad et al.,1998)

39 PRINCIPAIS HELMINTOS PARASITAS ENCONTRADOS EM LODO DIGERIDO

40 Percentual de redução de ovos de helmintos em lodo com tratamento aeróbio (ETE BELEM) , segundo Thomaz Soccol et al., 1997)

41 Percentual de viabilidade e de redução de ovos de helmintos em lodo de esgoto tratado por digestão anaeróbia (Ralfs de Curitiba - Pr)

42 NÚMERO E VIABILIDADE DE OVOS DE HELMINTOS PRESENTES NO LODO , LODO INCORPORADO NO SOLO E SOLO TESTEMUNHA

43 NÚMERO TOTAL DE OVOS DE HELMINTOS E PERCENTUAL DE REDUÇÃO EM LODO COMPOSTADO NOS DIAS 0, 60 E 150 DIAS

44 Influência do tratamento pela cal sobre a viabilidade de ovos de Taenia sp

45 Dose mínima infectante (DMI) de agentes patogênicos para causar a infecção no homem ou animais (Segundo Schwartzbrod et al., 1995)

46 OBJETIVOS DO TRATAMENTO DO LODO DEVERÁ LEVAREM CONSIDERAÇÃO
Proteção Ambiental Saúde das populações De maneira econômica, social e política

47 Regulamentações do uso de lodo em diferentes países
Preconização Parâmetros microbiológicos União Europeia 1988 Tratamento biológico, quimuimico, Térmico, estocagem - França 1985 Estabilização + regras de utilização Dinamarca Tratamento térmico Compostagem, tto cal, restrição de uso Alemanha Lodo estabilizado + regras de urilização

48 Regulamentações do uso de lodo em diferentes países
Preconização Parâmetros microbiológicos Itália (1990) Objetivo de resultados + regras de utilização NMP Salmonella < 100/G/MS Suissa (1992) < 100 Enterobactérias/g ovos helmintos viáveis = 0 França (1998) HIGIENIZAÇÃO Salmonella<8NPP/10g MS Enterovírus<3NPPUC/10g MS Ovos de helmintos viáveis <3/10gMS

49 Regulamentações do uso de lodo em diferentes países
Preconização Parâmetros microbiológicos EUA (1992) Lodo Classe A Tratamento redução de vetores Tratamento redução de microrganismo Tto térmico Tto térmico com pH elevado Tto usando Processos adicionais para reduzir patógenos Ttos PFRP – sem análise de patógenos Tto desconhecido – análises de germes testemunhas obrigatório Salmonella sp <3NPP/g MS Vírus entéricos <1PFU/4gMS Ovos de helmintos <1 ovo viável/4gMS

50 Regulamentações do uso de lodo em diferentes países
PROCEDIMENTOS PARA ELIMINAR PATÓGENOS EUA (1992) Compostagem por ventilação forçada = 55oC / 3 dias Secagem térmica – temp partículas = 80oC e redução de teor de água a 10% Tratamento térmico – lodo líquido = 180oC por 30 min. Digestão termófila = 10 dias a 55-60oC Pasteurização = Temperatura do lodo 70oC por 30 min. Irradiação Beta Irradiação gama

51 Regulamentações do uso de lodo em diferentes países
Preconização Parâmetros microbiológicos EUA (1992) Lodo Classe B Tto para reduzir vetores Tratamentos visando atender os objetivos da classe B Processos de redução significativa de patógenos + regras de utilização Coliformes fecias <2.106/g MS

52 Regulamentações do uso de lodo em diferentes países
PROCEDIMENTOS EUA (1992) Digestão aeróbia – 40 dias a 20oC Digestão anaeróbia – 15 dias a 35-65oC Secagem ao ar – Leitos de secagem – 3 meses temperatura ambiente superior a 0oC Compostagem - Tem 40 oC por 5 dias (temp interior >55oC) Estabilização pela Cal – pH 12 por duas horas de contato.

53 Paraná - Regras de utilização Lodo tratado e sem restrições de uso

54 Regras de utilização

55 Avaliação do risco sanitários ligados a disposição do lodo
Identificação do risco Estimativa da probabilidade da expressão do risco Estimativa de exposição ao risco dentro da população alvo Caracterização do risco

56 Gestão de risco Princípios:
reduzir o número de agentes patogênicos por tratamentos higienizantes específicos evitar contato animal ou humano com o lodo pela escolha do tipo de cultura, fixação de regras de aplicação reduzir a atração de vetores

57 Intervenções Ampliar redes de esgoto urbana
Tratar esgoto antes do efluente ser lançado nos rios, Proteger fontes de água de bebida da contaminação com esgoto ou fezes humana, Instalação de latrinas para correta disposição das fezes humanas da zona rural, Tratamento da verminose na população escolar.

58 Gênesis - 1:28 Frutificai, multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a

59

60 OBRIGADA


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