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SEQUÊNCIA DIDÁTICA LEITURA E ESCRITA.

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1 SEQUÊNCIA DIDÁTICA LEITURA E ESCRITA

2 O QUE SÃO SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS?
Uma sequência didática (SD) pode ser definida como uma sucessão planejada de atividades progressivas e articuladas entre si, guiadas por um tema, um objetivo geral ou uma produção.

3 ... OU SEJA... As sequências didáticas são um conjunto de atividades ligadas entre si, planejadas para ensinar um conteúdo, etapa por etapa. 1ª etapa 2ª etapa n etapas Organizadas de acordo com os objetivos que o professor quer alcançar, elas envolvem atividades de aprendizagem e de avaliação.

4 AS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS SÃO USADAS SOMENTE PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA?
Podem e devem ser usadas em qualquer disciplina ou conteúdo, pois auxiliam o professor a organizar o trabalho na sala de aula de forma gradual, partindo de níveis de conhecimento que os alunos já dominam para chegar aos níveis que eles precisam dominar. Essas sequências orientam o professor para o trabalho com os gêneros textuais.

5 POR QUE USAR SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS AO TRABALHAR LEITURA E ESCRITA?
Para ensinar os alunos a dominar um gênero de texto de forma gradual, passo a passo, pois ao organizar uma sequência didática, o professor pode planejar etapas do trabalho com os alunos, de modo a explorar diversos exemplares desse gênero, estudar as suas características próprias e praticar aspectos de sua escrita, antes de propor uma produção escrita final.

6 ... ALÉM DISSO... Outra vantagem desse tipo de trabalho é que leitura, escrita, oralidade e aspectos gramaticais são trabalhados em conjunto, o que faz mais sentido para quem aprende.

7 O QUE É PRECISO PARA REALIZAR SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS PARA OS DIFERENTES GÊNEROS TEXTUAIS?
É preciso ter alguns conhecimentos sobre o gênero que se quer ensinar e conhecer bem o grau de aprendizagem dos alunos acerca desse gênero. Isso é necessário para que a sequência didática seja organizada de tal maneira que não fique nem muito fácil, o que desestimulará os alunos por não encontrarem desafios, nem muito difícil, o que poderá desestimulá-los a iniciar o trabalho e envolver-se com as atividades.

8 ... UMA DICA... Outra necessidade desse tipo de trabalho é a realização de atividades em duplas e grupos, para que os alunos possam trocar conhecimentos e auxiliar uns aos outros.

9 A SEQUÊNCIA DIDÁTICA E SUAS ETAPAS

10 A SEQUÊNCIA DIDÁTICA E SUAS ETAPAS
FIGURA 2 – Esquema da SD adaptada por Costa-Hübes  FONTE: Swiderski e Costa-Hübes (2009)

11 APRESENTAÇÃO DA SITUAÇÃO
1ª ETAPA APRESENTAÇÃO DA SITUAÇÃO Compartilhar a proposta de trabalho com os alunos Sondar o conhecimento prévio dos alunos acerca do gênero Ler diferentes textos do gênero escolhido Analisar as marcas do gênero Buscar informações sobre o tema

12 2ª ETAPA PRODUÇÃO INICIAL
Mapear o conhecimento prévio dos alunos Ampliar o repertório dos alunos Analisar as marcas do gênero Produzir um texto coletivo

13 ORGANIZAÇÃO E SISTEMATIZAÇÃO DOS CONHECIMENTOS – MÓDULOS
3ª ETAPA ORGANIZAÇÃO E SISTEMATIZAÇÃO DOS CONHECIMENTOS – MÓDULOS Nos módulos,de modo geral, procura-se trabalhar os problemas que apareceram na produção inicial e dar aos alunos os instrumentos necessários para superá-los. O professor avalia as principais dificuldades da expressão oral ou escrita dos alunos e constrói módulos com diversas atividades e estratégias para trabalhar a superação de cada problema. Os módulos, assim como toda a sequência didática, não são fixos, mas possuem um movimento que vai do mais complexo ao mais simples, para, no final, voltar ao complexo, que é a produção final.

14 ORGANIZAÇÃO E SISTEMATIZAÇÃO DOS CONHECIMENTOS – MÓDULOS
3ª ETAPA ORGANIZAÇÃO E SISTEMATIZAÇÃO DOS CONHECIMENTOS – MÓDULOS MÓDULO O1 – CONDIÇÕES DE PRODUÇÃO E CONTEÚDOS TEMÁTICOS Identificar a situação de comunicação: Quem escreve?; Para quem?;  Por quê?; Onde circula?; O que não pode faltar?  MÓDULO O2 – PLANO GLOBAL Analisar os elementos próprios da composição do gênero. Adequação da linguagem ao gênero. ESTILOS OU MARCAS LINGUÍSTICAS MÓDULO O3 – Analisar as convenções de escrita. Observar o nível semântico da expressão.

15 4ª ETAPA PRODUÇÃO FINAL Eu escrevi um texto formal ou informal?
Escrever a produção final Fazer a revisão e o aprimoramento da produção final Eu escrevi um texto formal ou informal? Coloquei todos os elementos de uma carta? Utilizei os termos de forma expressiva, adequando-os à situação de comunicação? Cometi erros ortográficos? Quais? Publicar os textos produzidos pelos alunos

16 EXEMPLIFICANDO COM UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA DESENVOLVIDA
GÊNERO TEXTUAL: CARTA PESSOAL

17 DADOS DAS AULAS Aprendizagem dos alunos com as aulas: conhecimento e reconhecimento das características do gênero textual; produção de cartas; uso da linguagem formal/informal. Duração das atividades: 4 aulas de 50 minutos. Conhecimentos prévios trabalhados: conhecimento acerca do gênero carta pessoal; habilidades básicas de leitura; distinção entre linguagem formal e informal. Estratégias e recursos: uso da internet; trabalho em grupo.

18 AULA 01 ATIVIDADE 1 Como forma de motivação, o professor deverá iniciar a aula levando os alunos para a sala de Informática para assistirem ao videoclipe de Renato Russo e Erasmo Carlos - “A CARTA” , disponíveis nos site: Como os adolescentes, no geral, gostam de música, nada melhor para incentivá-los a estudarem as características da “carta”.

19

20 AULA 01 O professor deverá conversar com os alunos sobre o conteúdo da letra da música e do gênero CARTA PESSOAL. Para tanto, poderá seguir o roteiro abaixo. 1. A carta que os cantores escrevem fala sobre o quê? Que tipo de carta é essa? O que vocês pensam sobre cartas de amor? 2. Quais os tipos de carta que existem? 3. Vocês já escreveram cartas? Foi uma tarefa fácil ou difícil? Por quê? 4. Vocês gostam de receber carta?  5. Hoje não é muito comum receber cartas pessoais pelo correio. Por quê? ATIVIDADE 2

21 AULA 02 ATIVIDADE 1 O professor deverá formar grupos de 3 ou 4 alunos e entregar a eles diferentes modelos de cartas pessoais. Com as cartas xerocadas em mãos, eles deverão lê-las dentro do grupo, tendo como base o seguinte roteiro: 1. Um aluno lê a carta em voz alta para os outros componentes O grupo deverá, na segunda leitura, retirar do texto os elementos característicos da carta. 3. Um aluno ficará responsável por anotar (resumidamente) os elementos característicos da carta no caderno. LOCAL – DATA – DESTINATÁRIO – SAUDAÇÃO – INTERLOCUÇÃO COM O DESTINATÁRIO – DESPEDIDA – ASSINATURA.

22 CARTA 01 Uberlândia, 24 de setembro de 2009. Meu amor,
O mistério do amor nasceu dentro de mim e tomou conta de todo o meu ser, da minha vontade, do meu pensamento, dos meus atos. O mistério do amor chegou e se alojou em mim, querida. Não sei como, nem como foi. Apenas nasceu. Ah, e eu que era tão infeliz e despreocupado antes, como um barco à deriva. Eu sentia da vida apenas os momentos, mas inexpressivos. De repente, senti que não tinha vivido antes e ainda agora eu me pergunto assombrado. Por que não consegui viver antes? Por que tudo isso tinha que acontecer? Não sei. Apenas aconteceu... Você veio... Não sei de onde... Surgiu... Olhou em meus olhos, sua voz era música aos meus ouvidos... O simples contato de suas mãos fazia tremer todo meu corpo. Sentia que amava... De repente comecei a notar que havia mais brilho no luar... Que havia mais brilho nas estrelas... Que a brisa era uma carícia meiga... Que o luar era uma bênção luminosa.

23 CARTA 01 Eu sorria a propósito de qualquer coisa... Eu não me reconhecia mais... Senti que era amor... E que esse amor era você... Senti que minha vida estava intimamente ligada à sua... por qualquer estranho laço inexplicável. E desde então, querida, sou apenas um pouco de você. Um pouco de você que eu amo com toda força de minha alma. Um pouco de você é tudo para mim... Desde que o mistério do amor nasceu dentro de minha alma, querida... Um beijo, Felipe Disponível no site:

24 CARTA 02 Florianópolis, 3 de setembro de 2009. Meu amigo,
Ontem foi um dia mágico. Você esteve comigo por muitas horas, dando-me o maior presente que eu poderia sonhar. Estar com você, receber a tua atenção, me fez feliz demais. Adoro teu jeito de ser... Adoro quando “do nada” você diz: Adoro-te... Gosto quando me conta sua vida, suas alegrias e também suas dores, isso nos aproxima... Gosto da tua fé, da maneira como vê a vida, de como faz planos para sua vida... Gosto dos teus sonhos, porque são basicamente simples e possíveis...  Gosto de você, porque é bom comigo... E me trata como toda amiga gostaria de ser tratada:"...Doce e carinhosamente..." Tua amizade me faz muito, muito feliz. José Disponível no site:

25 CARTA 03 Querida Queria pedir desculpa pela total falta de paciência que eu demonstrei ontem à noite, mas se tem uma coisa que me deixa profundamente irritado, pra não dizer aborrecido e até apavorado, é essa sua história (que se repete sistematicamente) de que a gente tem que conversar. Tudo bem, eu concordo com você: a gente tem que conversar sempre. E é por isso que eu adoro conversar com você, estar com você a qualquer hora do dia ou da noite, falar sobre qualquer assunto ou circunstância da maneira mais natural do mundo. Acho que é por isso que a gente se dá tão bem.

26 CARTA 03 Quero lhe pedir desculpa pela maneira abrupta com que eu interrompi a sua tentativa de conversar um pouco. Também quero pedir desculpas por ter ido embora assim de supetão. Mas, minha querida, da próxima vez que você quiser conversar sobre a nossa relação, coloque as coisas mais naturalmente. Não venha com este preâmbulo, com esta frase introdutória que, aliás, é uma frase feita que só afasta e apavora quem tem sempre boas intenções para com você. Esse “a gente tem que conversar” parece-me muito inquiridor, mas perdão mais uma vez pelo meu mau-humor exagerado.  Beijo do seu, BRUNO BASTOS Disponível no site:

27 CARTA 04 Bolívia, 16 de outubro de 1967
"Queridos Hildita, Aleidita, Camilo, Célia e Ernesto: Se alguma vez tiverem que ler esta carta, será porque eu não estarei mais entre vocês. Quase não se lembraram de mim e os mais pequenos não recordarão nada. O pai de vocês tem sido um homem que atua, e certamente, leal a suas convicções. Cresçam como bons revolucionários. Estudem bastante para poder dominar as técnicas que permitem dominar a natureza. Sobretudo, sejam sempre capazes de sentir profundamente qualquer injustiça praticada contra qualquer pessoa em qualquer parte do mundo. Essa é a qualidade mais linda de um revolucionário. Até sempre, meus filhos. Espero vê-los, ainda. Um beijão e um abraço do Papai." Disponível no site:

28 CARTA 05 Rio de Janeiro, 23 de agosto de 1954 Meu povo
"Mais uma vez, as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e novamente se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam, e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes .  Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo.

29 CARTA 05 A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás e, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre.  Não querem que o povo seja independente. Assumi o Governo dentro da espiral inflacionária que destruía os valores do trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançavam até 500% ao ano. Nas declarações de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares por ano.

30 CARTA 05 Veio a crise do café, valorizou-se o nosso principal produto. Tentamos defender seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa economia, a ponto de sermos obrigados a ceder.   Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo, renunciando a mim mesmo, para defender o povo, que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar, a não ser meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida. Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social.

31 CARTA 05 Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás e, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre. Não querem que o povo seja independente. Assumi o Governo dentro da espiral inflacionária que destruía os valores do trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançavam até 500% ao ano.

32 CARTA 05 Nas declarações de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares por ano. Veio a crise do café, valorizou-se o nosso principal produto. Tentamos defender seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa economia, a ponto de sermos obrigados a ceder.  Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo, renunciando a mim mesmo, para defender o povo, que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar, a não ser meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida.

33 CARTA 05 Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater à vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos. Quando vos vilipendiarem, sentireis no pensamento a força para a reação. Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta. Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com o perdão.   E aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue será o preço do seu resgate.

34 CARTA 05 Disponível no site:
Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História." Getúlio Vargas Disponível no site:

35 AULA 02 ATIVIDADE 2 O professor solicitará aos alunos que apresentem os elementos de sua carta à turma. Ao final das apresentações, os alunos conhecerão todas as cartas distribuídas nos grupos e seus conteúdos. LOCAL – DATA – DESTINATÁRIO – SAUDAÇÃO – INTERLOCUÇÃO COM O DESTINATÁRIO – DESPEDIDA – ASSINATURA.

36 AULA 03 ATIVIDADE 1 O professor deverá pedir aos alunos para elaborarem uma carta endereçada a um (uma) melhor amigo (a), que não veem há muito tempo, pedindo notícias e contando as novidades. Se esse amigo não existir, pedir para eles simularem a existência dele. O professor não deve se esquecer de solicitar que eles insiram todos os elementos característicos de uma carta pessoal. Recursos Complementares Para uma atividade interdisciplinar, o professor poderá solicitar ao professor de História que relembre com os alunos a importância de Che Guevara e Getúlio Vargas.

37 AULA 03 ATIVIDADE 2 Para a atividade de avaliação, o professor deverá optar pela AUTOAVALIAÇÃO. Depois de revisar o texto escrito, o próprio aluno deverá responder às perguntas sugeridas a seguir. • Eu escrevi um texto formal ou informal? • Coloquei todos os elementos de uma carta? Utilizei os termos de forma expressiva, adequando-os à situação de comunicação? • Cometi erros ortográficos? Quais?

38 AULA 04 ATIVIDADE 1 O professor deverá pedir aos alunos para reescreverem a carta, atentando para todos os problemas que perceberam no corpo do texto, no que diz respeito aos elementos próprios da composição do gênero, à adequação da linguagem à situação de comunicação, às convenções de escrita e ao nível semântico da expressão.

39 AULA 04 ATIVIDADE 2 O professor deverá acordar com os alunos como eles gostariam que seus trabalhos fossem publicados, se somente na turma, se enviados realmente como correspondência, se expostos em mural etc. Como o gênero textual é CARTA PESSOAL, é muito provável que a turma decida por não expor publicamente, principalmente em se tratando de alunos adolescentes.

40 OBRIGADA!

41 PROCEDIMENTOS ENVOLVIDOS EM CADA ETAPA DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS

42 1ª ETAPA – APRESENTAÇÃO DA SITUAÇÃO
Compartilhar a proposta de trabalho com os alunos É importante explicar o trabalho passo-a-passo. Uma sugestão é fazer uma roda de conversa para apresentar o gênero que será estudado e comentar as diversas atividades que serão desenvolvidas. Organize, junto com a turma, um plano de ação, anotando em um cartaz cada etapa da proposta.

43 1ª ETAPA – APRESENTAÇÃO DA SITUAÇÃO
Sondar o conhecimento prévio dos alunos acerca do gênero Nessa etapa, o professor conversa com os alunos sobre o que conhecem do gênero que será trabalhado, ou seja: finalidade, para quem é produzido, onde e como é produzido, qual o tipo de linguagem utilizada etc.

44 1ª ETAPA – APRESENTAÇÃO DA SITUAÇÃO
Ler diferentes textos do gênero escolhido Identificar as marcas do gênero Nessa etapa, o professor deverá promover o contato dos alunos com diferentes textos do mesmo gênero a ser trabalhado, com vistas a discutir sobre os aspectos de sua organização, comprovando, ou não, o que fora previamente levantado pelos alunos.

45 1ª ETAPA – APRESENTAÇÃO DA SITUAÇÃO
Buscar informações sobre o tema Esta é uma atividade valiosa para dar consistência ao texto. É preciso conhecer o tema sobre o qual se escreve, qualquer que seja a situação comunicativa, pesquisando, entrevistando pessoas, coletando dados da cultura local. É preciso dominar o conteúdo (ter como dizer) e a forma (ter como fazer), utilizando o gênero mais apropriado para a produção.

46 2ª ETAPA – PRODUÇÃO INICIAL
Mapear o conhecimento prévio dos alunos Nessa etapa, ao propor a primeira produção aos alunos, o professor deve detalhar a situação de comunicação: para quem se destina o texto (pais, colegas, professores), qual é a finalidade (informar, convencer, divertir), que posição tem o autor (aluno, representante da turma, narrador), onde o texto vai ser publicado (no jornal da escola, no mural da sala de aula, no jornal local). Essa produção aponta os saberes dos alunos e dá pistas para que o professor possa melhor intervir no processo de aprendizagem.

47 2ª ETAPA – PRODUÇÃO INICIAL
Ampliar o repertório dos alunos De posse do mapeamento dos alunos – informação preciosa para avaliar em que ponto está a turma – o professor elabora um conjunto de atividades de leitura, escrita e oralidade, as mais diversas possíveis. É fundamental oferecer bons e variados textos; aproximando a turma do gênero em estudo. Essa diversidade de propostas amplia a possibilidade de êxito dos alunos.

48 2ª ETAPA – PRODUÇÃO INICIAL
Analisar as marcas do gênero No decorrer das atividades, é essencial a mediação do professor, para que os alunos consigam analisar e identificar os recursos utilizados pelos autores na escrita. Por exemplo: ler textos, identificar as marcas próprias do gênero ( as expressões próprias, os tempos verbais utilizados).

49 2ª ETAPA – PRODUÇÃO INICIAL
Produzir um texto coletivo Essa é uma etapa bastante desafiadora da sequência didática. O professor coordena a produção de texto coletivo, dando oportunidade para que os alunos troquem ideias, exponham seus conhecimentos, dúvidas. Neste papel, o professor incentiva a participação de todos, organiza as falas, faz intervenções, transforma o discurso oral num texto escrito.

50 3ª ETAPA – ORGANIZAÇÃO E SISTEMATIZAÇÃO DOS CONHECIMENTOS (MÓDULOS)
Instrumentos necessários para superação dos problemas Nos módulos, terceira fase da sequência didática, de modo geral, procura-se trabalhar os problemas que apareceram na produção inicial e dar aos alunos os instrumentos necessários para superá-los. O professor avalia as principais dificuldades da expressão oral ou escrita dos alunos e constrói módulos com diversas atividades e estratégias para trabalhar com cada problema.

51 3ª ETAPA – ORGANIZAÇÃO E SISTEMATIZAÇÃO DOS CONHECIMENTOS (MÓDULOS)
Instrumentos necessários para superação dos problemas os módulos, assim como toda a sequência didática, não são fixos, mas possuem um movimento que vai do mais complexo ao mais simples, para, no final, voltar ao complexo, que é a produção final.

52 3ª ETAPA – ORGANIZAÇÃO E SISTEMATIZAÇÃO DOS CONHECIMENTOS (MÓDULOS)
Instrumentos necessários para superação dos problemas Em cada um desses níveis, o aluno encontra problemas específicos de cada gênero e deve, ao final, ser capaz de resolvê-los simultaneamente. Para isso, em cada módulo, “é muito importante propor atividades as mais diversificadas possíveis, dando, assim, a cada aluno a possibilidade de ter acesso, por diferentes vias, às noções e aos instrumentos, aumentando, desse modo, suas chances de sucesso”

53 4ª ETAPA – PRODUÇÃO FINAL
Produção escrita individual É hora de o professor mobilizar os alunos para a escrita individual. Para realizar essa atividade, é necessário retomar a situação de produção e relembrar as marcas próprias do gênero. Nessa produção final, o aluno deve por em prática tudo o que foi aprendido ao longo da sequência didática.

54 4ª ETAPA – PRODUÇÃO FINAL
Revisão da produção individual Reescrita final da produção individual Essa é uma tarefa que exige muita dedicação por parte do professor e dos alunos. Exige ler, reler, identificar o que não está bem claro e os aspectos que devem ser melhorados no texto. Portanto, o professor precisa incentivar e auxiliar seus alunos a vencer o desafio.


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