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Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo

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Apresentação em tema: "Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo"— Transcrição da apresentação:

1 Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo
CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA Regina Figueiredo Silvia Bastos - IS-SES REDE CE Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo

2 Contracepção de Emergência no Município de SP
Compra municipal estojos Distribuição MS 2006 = estojos TOTAL =

3 Há Debate, Confusões, Reações?
Médicos e Outros profissionais de Saúde se atualizaram sobre o método Se atualizaram após 2002 e sabem que o método não impede a nidação (Isso é importante porque existem conceitos religiosos que consideram impedir a nidação como aborto...) Por isso FEBRASGO e Sociedade Brasileira de Pediatria têm se manifestado esclarecendo recomendando o método.

4 Maior Parte do Acesso se dá por Compra em Farmácia e Drogarias
Ano Unidades 2001 1.086 milhões 2002 1.493 milhões 2003 1.976 milhões 2004 2.329 milhões 2005 mais de milhões

5 Há Debate, Confusões, Reações?
Público: mal informado pela Imprensa (Folha, Veja, e outros jornais) que noticiou o método com nome de pílula francesa. Na França há 2 pílulas a disposição: Pílula Abortiva - RU 486 feita de Mifepristona Pílula Contraceptiva de Emergência - feita de progestogênio LEVONORGESTREL A imprensa também chamou as 2 de “pílula do dia seguinte”, noticiando seus lançamentos em diferentes épocas. Leigos e comunidade religiosa não sabem a diferença

6 PARCERIA PARA ATUALIZAÇÃO TÉCNICA:
SMS – SP - INSTITUTO DE SAÚDE – SP SEMINA IND. E COMÉRCIO LTDA.

7 Contracepção de Emergência: ANTIGA
- de 1962: descoberta que uso em alta dosagem de pílulas “normais orais” com 2 hormônios (estrogênio e progestogênio) podem ser usadas como contraceptivo DEPOIS da relação sexual a 1990: disseminação desse uso “YUZPE” anos 80: descoberta que pílulas só de progestogênio são mais eficazes e têm menos efeito colateral Anos 90: criação e uso de pílulas só de progestogênio: LEVONORGESTREL

8 Administração – Contracepção de Emergência
Progestágenos (1,5 mg de levonorgestrel) Postinor – Uno ®; Pozato Uni ® 1 comprimido VO em dose única Diad ®, Poslov ®, Pozato ® Mini-Pil 2 Post ® 2 comprimidos VO juntos em dose única Yuzpe (200 µg de etinil-estradiol y 1 mg de levonorgestrel) Evanor ® ou Neovlar ® ; Normamor ® 2 comprimidos VO cada 12 horas por 1 dia (total de 4 comprimidos) ou 4 comprimidos VO juntos em dose única Microvlar ® ;Nordette ®; Levordiol® CICLO 21 ® ]4 comprimidos VO cada 12 horas por 1 dia (total de 8 comprimidos) ou 8 comprimidos VO juntos em dose única Drezett, J. 2003 Hospital y Maternidade Leonor Mendes de Barros Núcleo Interdisciplinar de Atenção ao Abuso e Violência Sexual Resumo: Este diapositivo trata dos dois diferentes regimes de administração da AE hormonal, com alguns exemplos de medicamentos com nomes comerciais. Aqui, penso que se deve tomar certo cuidado ético para que não se entenda como manobra de marketing para qualquer indústria farmacêutica, sem contudo omitir sobre qual medicamento estamos falando.

9 Contracepção de emergência
Tempo de administração e taxa de gravidez % Resumo: Nestes dados se verifica , mais uma vez, a relação entre AE e taxa de falha. Aqui são observadas as taxas de gravidez em função do número de horas do início da AE. horas Fonte WHO – Pooled data. The Lancet, 1998 Drezett, J. 2003 Hospital y Maternidade Leonor Mendes de Barros Núcleo Interdisciplinar de Atenção ao Abuso e Violência Sexual

10 X Mecanismo de ação da CE 1. Inibição ou Atraso da Ovulação
LH ( UI / L ) Placebo Yuzpe 1. Inibição ou Atraso da Ovulação Resumo: Primeiro diapositivo sobre mecanismo de ação da AE. No gráfico a direita observa-se os níveis do hormônio LH, fundamental para o processo de ovulação quando se utiliza a AE versus um placebo (medicamento inerte). Enquanto nos casos com placebo ocorre o pico do hormônio LH (momento da ovulação), nos casos em que se utiliza a AE o pico de LH não ocorre, impedindo a ovulação ou retardando-a por vários dias. Assim, não há encontro de óvulo e espermatozóide. Este mecanismo é tanto mais eficiente quanto menor é o tamanho do folículo ovariano (óvulo em desenvolvimento) e explica como a gravidez é impedida em os casos em que se usa a AE em mulheres que ainda não ovularam. X Drezett, J. 2003 Hospital y Maternidade Leonor Mendes de Barros Núcleo Interdisciplinar de Atenção ao Abuso y Violencia Sexual WHO - TASK FORCE. The Lancet, 352(9126): , 1998 Fontes ALVAREZ F et al. Efecto del regimen Yuzpe en la fase folicular en la funcion ovarica. CLAE, 2002

11 Mecanismo de ação da CE 2. Interferência na Capacitação
Espermática e no Muco Cervical Capacitação dos espermatozóides no trato genital feminino Resumo: ..... a animação mostra que a maior parte dos espermatozóides, de fato, não se dirigirá rapidamente em encontro ao óvulo. A maior parte dos espermatozóides permanecerá no trato genital feminino para sofrer processo de capacitação, fundamental para que atinjam sua plena capacidade de fecundação. Isto ocorrerá no colo uterino durante vários dias, período em que os espermatozóides vão sendo liberados em pools para a tarefa de fertilização. Este é o segundo mecanismo de ação da AE, que explica como impede a fecundação mesmo depois da mulher ter ovulado. Nestes casos, a AE interfere neste processo de capacitação e, conseqüentemente, impede a fecundação ou reduz significativamente sua probabilidade. Também ocorre que altera expressivamente o muco do colo uterino, dificultando enormemente a passagem dos espermatozóides por ele. Drezett, J. 2003 Hospital y Maternidade Leonor Mendes de Barros Núcleo Interdisciplinar de Atenção ao Abuso y Violencia Sexual Fonte WHO - TASK FORCE. The Lancet, 352(9126): , 1998

12 X Contracepção de Emergência Anticoncepção de emergência ANTIGA
Equívocos sobre o mecanismo X ANTIGA HIPÓTESE de impedir nidação do óvulo foi descartada em 2002, após 3 estudos realizados com primatas e com mulheres, apresentados na 1ª Conf. Latino-americana de CE E validados em revistas científicas e OMS. Anticoncepção de emergência Resumo: A animação neste diapositivo serve para esclarecer um mito ou equívoco comum sobre a AE, o que é igualmente importante, pois ainda é o “mecanismo” que se acredita ERRONEAMENTE ocorrer. Muitos profissionais de saúde acreditam que a AE funcione partindo-se do princípio que SEMPRE haverá a fecundação e que a implantação ocorrerá. Utilizando-se a AE, uma “alta dose hormonal”, ocorreria um rápido crescimento do endométrio (revestimento interno do útero onde estaria a gravidez implantada). Como esta “carga hormonal alta” seria rapidamente interrompida, o endométrio seria forçado a se desprender do útero (como ocorre na menstruação), provocando um sangramento que, junto com ele, eliminaria a gravidez recém implantada (o que seria um processo abortivo). ESTE NÃO É UM MECANISMO REAL DE AÇÃO DA AE. Ele não existe. As mais rigorosas e recentes investigações científicas atestam que a AE não altera o endométrio e tampouco pode produzir qualquer efeito sobre a gravidez uma vez que houve a implantação do blastocisto. Não ha interferência sobre a implantação ou alterações no endométrio Drezett, J. 2003 Hospital y Maternidade Leonor Mendes de Barros Núcleo Interdisciplinar de Atenção ao Abuso y Violencia Sexual TASKIN O. Fertil Steril., 1994 Fontes SWAHN ML. Acta Obstet. Gynecol. Scand., 1996

13 Estudos sobre não interferência na Nidação
2003 – Ortiz, M.E. rt cols. La administración post-coital de levonorgestrel no interfiere con eventos post-fecundación en la mona del nuevo mundo Cebus apella 2003 – Muller, A.L. et cols. El tratamiento postcoital con levonorgestrel no altera los eventos postfecundación en la rata (Postcoital treatment with levonorgestrel does not disrupt postfertilization events in the rat). 2003 – BRACHE, V. et cols. Efecto de la Administración de Levonorgestrel Solo como Anticoncepción de Emergencia (AE) sobre la Función Ovulatoria 2003 – Palomino, A. et cols. Efecto de Levonorgestrel como Anticoncepción de Emergencia sobre Receptores de Endometrio durante la Ventana de Implantación. 2001 – Murand, M. et cols. Del mecanismo de acción de la administración a corto plazo de levonorgestrel como anticoncepción de emergencia. Contraception 2001; 64: 2002 – Marions, L. et cols. emergencia con mifepristona y levonorgestrel: mecanismo de acción. ObstetEGynecol

14 Novas Orientações da 1ª Conferência de CE confirmadas pela OMS
Novas Recomendações Efeitos sobre o padrão menstrual Uso não precisa ser feito em doses separadas ( horas) – é possível tomá-las juntas que têm o mesmo efeito – tendência de comprimido único Uso tem efeito até 5º dia após a relação (120 hs) Resumo: Este gráfico reforça os dados do anterior. Segundo a OMS, quase 60% das mulheres terão a menstruação seguinte ao uso da AE ocorrendo na data prevista, não ocorrendo qualquer sangramento nos dias que se seguem ao uso. Como o processo impede a ovulação ou a retarda por bloquear o pico do hormônio LH, nada mais compreensível que cerca de outros quase 30% dessas mulheres experimentem algum atraso menstrual. Somente 15% das mulheres terão alguma antecipação da menstruação. Novas Orientações da 1ª Conferência de CE confirmadas pela OMS Drezett, J. 2003 Hospital y Maternidade Leonor Mendes de Barros Núcleo Interdisciplinar de Atenção ao Abuso y Violencia Sexual Fonte WHO - TASK FORCE. The Lancet, 352(9126): , 1998

15 Contracepção de Emergência
Efeitos Colaterais EFEITO YUZPE DOSE ÚNICA NÁUSEAS 50, ,1 VÓMITOS 18, ,6 TONTURAS , ,2 CEFALÉIA , ,8 OUTROS , ,5 Resumo: Este gráfico reforça os dados do anterior. Segundo a OMS, quase 60% das mulheres terão a menstruação seguinte ao uso da AE ocorrendo na data prevista, não ocorrendo qualquer sangramento nos dias que se seguem ao uso. Como o processo impede a ovulação ou a retarda por bloquear o pico do hormônio LH, nada mais compreensível que cerca de outros quase 30% dessas mulheres experimentem algum atraso menstrual. Somente 15% das mulheres terão alguma antecipação da menstruação. Drezett, J. 2003 Hospital y Maternidade Leonor Mendes de Barros Núcleo Interdisciplinar de Atenção ao Abuso y Violencia Sexual Fonte WHO - TASK FORCE. The Lancet, 352(9126): , 1998

16 Contracepção de Emergência
Efeitos sobre o padrão menstrual Normalmente 25% das mulheres que tomam têm dor de cabeça, ou enjôo e algumas vomitam. Recomendação em caso de vômito até 2 horas da ingestão é repetir a dose e, em caso de novo vômito, ingestão via vaginal. Resumo: Este gráfico reforça os dados do anterior. Segundo a OMS, quase 60% das mulheres terão a menstruação seguinte ao uso da AE ocorrendo na data prevista, não ocorrendo qualquer sangramento nos dias que se seguem ao uso. Como o processo impede a ovulação ou a retarda por bloquear o pico do hormônio LH, nada mais compreensível que cerca de outros quase 30% dessas mulheres experimentem algum atraso menstrual. Somente 15% das mulheres terão alguma antecipação da menstruação. Drezett, J. 2003 Hospital y Maternidade Leonor Mendes de Barros Núcleo Interdisciplinar de Atenção ao Abuso y Violencia Sexual Fonte WHO - TASK FORCE. The Lancet, 352(9126): , 1998

17 Contracepção de Emergência
Efeitos sobre o padrão menstrual 57% 15% 13% sem alterações atraso de 7 dias atraso maior que 7 dias antecipação menstrual Resumo: Este gráfico reforça os dados do anterior. Segundo a OMS, quase 60% das mulheres terão a menstruação seguinte ao uso da AE ocorrendo na data prevista, não ocorrendo qualquer sangramento nos dias que se seguem ao uso. Como o processo impede a ovulação ou a retarda por bloquear o pico do hormônio LH, nada mais compreensível que cerca de outros quase 30% dessas mulheres experimentem algum atraso menstrual. Somente 15% das mulheres terão alguma antecipação da menstruação. Drezett, J. 2003 Hospital y Maternidade Leonor Mendes de Barros Núcleo Interdisciplinar de Atenção ao Abuso y Violencia Sexual Fonte WHO - TASK FORCE. The Lancet, 352(9126): , 1998

18 Cuidados Incentivar uso correto e preventivo de abortos e gestações
Evitar usos de risco (repetidos, freqüentes) – falham....

19 métodos comportamentais
% Gravidez de Contraceptivos Uso Rotineiro Uso Correto NENHUM MÉTODO 85 métodos comportamentais 20 1 a 9 camisinha masculina 14 3 camisinha feminina 21 5 espermicidas 26 6 pílula 6 a 8 0,1 injetáveis 0,3 DIU 0,8 0,6 laqueadura 0,5 vasectomia 0,15 implantes

20 Contracepção de Emergência
Método de Uso Pontual RISCO DE GRAVIDEZ ACUMULADO EM 1 ANO (SE USADO NAS 1ª 24 Hs). YUZPE DOSE ÚNICA 1 COITO/MÊS , ,7 2 COITOS/MÊS , ,2 3 COITOS/MÊS , ,4

21 Vantagens Efeitos Colaterais leves Única opção contraceptiva pós-coito
Autonomia de mulheres Prevenção de gestações decorrentes de estupro Prevenção de gestações não-planejadas Prevenção de abortos provocados Prevenção de morbi-mortalidade em decorrência de abortos provocados

22 Desvantagens Efeitos Colaterais Leves Não ter uso extensivo, mas pontual Menos eficaz que outros métodos contraceptivos Passa nos Critérios de Elegibilidade da Organização Mundial de Saúde, que passa a recomendá-la a partir de 1986.

23 Países Passaram a Recomendá-la:
Países Europeus, Canadá e China: década de 70 (formato Yuzpe) Estados Unidos: desde 1992 (dose única) Ministério da Saúde (Brasil): desde 1996 (formato Yuzpe) e em 1998 com dose única Recomendação para: . estupro / falha de método /não uso esporádico de método, incluindo explicitamente adolescentes

24 Cuidados Incentivar uso correto e preventivo de abortos e gestações
Evitar usos de risco (repetidos, freqüentes) – falham....

25 Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo
FIM Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo


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