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Introdução à Lógica Slides da disciplina “Lógica para Computação”, ministrada pelo Prof. Celso Antônio Alves Kaestner, Dr. Eng. (kaestner@dainf.ct.utfpr.edu.br)

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Apresentação em tema: "Introdução à Lógica Slides da disciplina “Lógica para Computação”, ministrada pelo Prof. Celso Antônio Alves Kaestner, Dr. Eng. (kaestner@dainf.ct.utfpr.edu.br)"— Transcrição da apresentação:

1 Introdução à Lógica Slides da disciplina “Lógica para Computação”, ministrada pelo Prof. Celso Antônio Alves Kaestner, Dr. Eng. entre 2007 e 2008. Alterações feitas em 2009 pelo Prof. Adolfo Neto Versão original disponível em

2 Introdução Três citações*
É razoável esperar que a relação entre a computação e a lógica matemática produza tantos frutos ... quanto a que se instalou entre a Análise Matemática e a Física no curso do século XIX (John McCarthy, 1963). (*) extraídas de “Logique: Méthodes pour l´informatique fondamentale”, de Paul Gochet e Pascal Gribomont, Hermes, Paris, 1990. It is reasonable to expect that the relationship between computer science and mathematical logic will be as fruitful in the next century as that between physics and analysis in the last. John McCarthy, 1963 12/06/09 Prof. Celso A A Kaestner

3 Introdução Três citações
Ao longo da maior parte do século XX, a Lógica Matemática foi principalmente utilizada para a introspecção. Como ferramenta para a criação de provas na prática cotidiana, ainda não teve sua chance. Para que possa realizar todas as potencialidades parece ser necessário conceber o objetivo da Lógica como sendo não de mimetizar o pensamento humano, mas como o de fornecer um substituto a este último na forma de um cálculo (Edsger Dijkstra). Dijkstra is renowned for the insight that mathematical logic is and must be the basis for sensible computer program construction and for his contributions to mathematical methodology. 12/06/09 Prof. Celso A A Kaestner

4 Introdução Três citações
As conexões entre a Lógica e a Informática crescem e se aprofundam rapidamente. Ao lado da demonstração automática, da programação em lógica, da especificação e verificação de programas, outros setores revelam uma fascinante interação mútua com a Lógica, como a teoria de tipos, a teoria do paralelismo, a inteligência artificial, a teoria da complexidade, as bases de dados, a semântica operacional e as técnicas de compilação (José Meseguer). José Meseguer: 12/06/09 Prof. Celso A A Kaestner

5 Introdução História da Lógica: Lógica:
Lógica: Obs.: Artigos da Wikipédia (pt) em geral são pouco confiáveis, mas contém rerefências para material de melhor qualidade. 12/06/09 Prof. Celso A A Kaestner

6 Introdução O que é Lógica ?
O estudo da Lógica é o estudo dos métodos e princípios usados para distinguir o raciocínio correto do incorreto (“Introdução à Lógica”, Irving M. Copi, Ed. Mestre Jou, São Paulo, 1968); A Lógica formal é uma ciência que determina as formas corretas (ou válidas) de raciocínio (“Noções de Lógica Formal”, Joseph Dopp, Ed. Herder, São Paulo, 1970); 12/06/09 Prof. Celso A A Kaestner

7 Introdução O que é Lógica ?
Lógica é o estudo de argumentos. Um argumento é uma seqüência de enunciados na qual um dos enunciados é a conclusão e os demais são premissas, as quais servem para provar, ou pelo menos fornecer alguma evidência para a conclusão (“Lógica”, John Nolt e Dennis Rohatyn, Makron Books, São Paulo, 1991). 12/06/09 Prof. Celso A A Kaestner

8 Introdução O que é Lógica ?
Lógica, hoje, designa uma vasta área do conhecimento, com implicações em praticamente todas os demais domínios da investigação. Da antiga disciplina que estudava "o raciocínio correto", ou as "formas válidas de inferência (ou de raciocínio)", a lógica transformou-se em uma disciplina que alcançou resultados que, em termos de complexidade e profundidade,nada ficam devendo aos maiores resultados da matemática. Aliás, a lógica é, presentemente, uma disciplina de características matemáticas... (“Lógica: uma visão geral da lógica atual”, Newton C.A. da Costa e Décio Krause, em preparação). 12/06/09 Prof. Celso A A Kaestner

9 Introdução No artigo intitulado “Truth of a proposition, evidence of a judgment, validity of a proof” o lógico-matemático P. Martin-Löf constata que não se pode expor a Lógica (ou uma lógica) sem utilizar 5 noções primitivas: A noção de proposição; A noção de verdade de uma proposição; A noção de asserção ou julgamento; A noção de evidência ou de prova de um julgamento; A noção de correção ou validade de uma prova. 12/06/09 Prof. Celso A A Kaestner

10 Introdução Outros conceitos:
Termos gerais (ou universais) X termos singulares (ou individuais); Designação por intenção X por extensão; Intenção: qualidades ou propriedades que constituem o conceito; Extensão: consiste dos elementos (exemplos) que constituem o conceito. 12/06/09 Prof. Celso A A Kaestner

11 Introdução Conceito de proposição (desde Platão):
Combinação de um substantivo e de um verbo, constituindo um sentença declarativa à qual se pode atribuir um valor verdade (no caso clássico, verdadeiro ou falso): “O homem aprende”; “O céu é azul”; “Hoje é terça-feira”. Observe que estão excluídas, entre outras, sentenças interrogativas, auto-referentes, etc. 12/06/09 Prof. Celso A A Kaestner

12 Introdução A tradição aristotélica: lógica é o estudo da concepção, do julgamento, e do raciocínio; Os conceitos são expressos por termos gerais; Os julgamentos são expressos por proposições; Os raciocínios são seqüências de proposições. Em Aristóteles as proposições são constituídas por dois termos gerais ligados pelo verbo ser na forma “é” ou “não é” (ligação chamada de cópula lógica). As proposições são relacionadas logicamente de acordo com o “quadrado lógico” ou “ tábua de oposições”. 12/06/09 Prof. Celso A A Kaestner

13 Introdução Tábua de oposições A E O I contrárias subalternas
contraditórias contraditórias O I subcontrárias 12/06/09 Prof. Celso A A Kaestner

14 Introdução Tipos de proposições e exemplos:
A: afirmação universal (todo homem é mortal); E: negação universal (nenhum homem é mortal); I: afirmação particular (algum homem é mortal); O: negação particular (algum homem não é mortal). Relacionamento entre proposições : A e E são ditos contrários; se a proposição A é verdadeira então E é falsa; A e O e também E e I são contraditórios: não podem ser nem verdadeiros nem falsos conjuntamente; I e O são sub-contrários: não podem ser ambos falsos; I é subalterno de A, e O é subalterno de E; se A é verdadeira, I também o é, e se E é verdadeira então O também o é. 12/06/09 Prof. Celso A A Kaestner

15 Introdução Relacionamento entre proposições:
A existência de quatro tipos de proposições não é coincidência: representam as quatro relações possíveis entre as extensões dos termos gerais; O matemático Euler representou as quatro relações lógicas na forma de diagramas de conjuntos (diagramas de Venn-Euler). Se S é o termo sujeito e se P é um predicado então as proposições correspondem aos diagramas a seguir. 12/06/09 Prof. Celso A A Kaestner

16 Introdução Proposição A: inclusão total (todo S é P)
Proposição E: exclusão total (nenhum S é P) Proposição I: inclusão parcial de S em P (algum S é P) Proposição O: exclusão parcial de S em P (algum S não é P) P S P S P S P S 12/06/09 Prof. Celso A A Kaestner

17 Introdução Os raciocínios lógicos ocorrem na forma de seqüências de proposições geradas por inferências imediatas obtidas da tábua de oposições. Um silogismo é um discurso no qual, estando dadas certas proposições premissas, uma nova proposição conclusão é obtida necessariamente e unicamente a partir das premissas. Usualmente os silogismos são apresentados da seguinte forma: Premissa maior Premissa menor Conclusão O termo menor (S) é o sujeito da conclusão, o termo maior (P) é o predicado da conclusão, e o termo comum às premissas é o termo médio (M). 12/06/09 Prof. Celso A A Kaestner

18 Introdução Exemplos: MP SM SP
Todos os mamíferos são vertebrados (premissa maior) Todos os homens são mamíferos (premissa menor) portanto Todos os homens são vertebrados (conclusão). Neste caso o termo menor S é “todos os homens”, o termo maior P é “vertebrados”, e o termo médio M é “mamíferos”. Este silogismo tem portanto a forma: Todas as proposições são do tipo A. MP SM SP 12/06/09 Prof. Celso A A Kaestner

19 Introdução MP PM SM MS SP
Considerando que há 4 tipos de proposições (A,E,I e O) então há 43 = 64 silogismos por figura (ver abaixo) , ou seja 256 silogismos no total; As figuras do silogismo são: 1ª figura 2ª figura 3ª figura 4ª figura Premissa maior MP PM Premissa menor SM MS Conclusão SP 12/06/09 Prof. Celso A A Kaestner

20 Introdução Nem todos os silogismos são válidos; o estudo da Lógica por Aristóteles, e posteriormente na idade média, buscou separar os silogismos válidos, ou seja, aqueles em que a conclusão segue necessariamente das premissas; Pode-se deduzir a validade ou não de um silogismo a partir dos diagramas de Venn-Euler correspondentes; Exemplo: Nenhum peixe (M) é mamífero (P) <tipo E>; Todos os robalos (S) são peixes (M) <tipo A>; portanto Nenhum robalo (S) é mamífero (P) <tipo E>. Ou, esquematicamente: M S P MP<E> SM<A> SP<E> 12/06/09 Prof. Celso A A Kaestner

21 Introdução Exemplo: Todos os animais venenosos (M) são perigosos (P) <tipo A>; Algumas serpentes (S) são animais venenosos (M) <tipo I>; portanto Algumas serpentes (S) são perigosas (P) <tipo I>. Esquematicamente: MP<A> SM<I> SP<I> M S P 12/06/09 Prof. Celso A A Kaestner

22 Introdução Em alguns casos os diagramas de Venn-Euler apresentam o inconveniente de admitir, para um mesmo silogismo, várias representações geométricas; Exemplo: S P M MP<E> SM<I> SP<O> S P M S P M 12/06/09 Prof. Celso A A Kaestner

23 Introdução Verdade e validade (ou correção): Exemplo:
Um silogismo é válido (correto) se e somente se (sse) a verdade da conclusão segue necessariamente da verdade das premissas; Os silogismos portanto “transmitem” a verdade das premissas à conclusão; Esta definição exclui a possibilidade de que um silogismo válido possa ter premissas verdadeiras e conclusão falsa; Isto não exclui a possibilidade de que a conclusão de um silogismo válido seja falsa; neste caso alguma das premissas é falsa. Exemplo: Todos os animais marinhos são peixes; Todas as baleias são animais marinhos; portanto Todas as baleias são peixes. 12/06/09 Prof. Celso A A Kaestner

24 Introdução Exercícios introdutórios:
Consulte os links indicados e navegue sobre assuntos relacionados à história da Lógica e à sua definição; Pesquise a definição de paradoxo e exemplifique este conceito; Encontre uma “charada” e apresente sua solução. 12/06/09 Prof. Celso A A Kaestner

25 Introdução Exercícios sobre lógica aristotélica:
Indique a forma do silogismo (termos, figura, diagrama), e indique se mesmo é válido ou não: a) Todos os gregos são homens; Todos os atenienses são gregos; Todos os atenienses são homens. b) Todos os socialistas são marxistas; Alguns governantes são marxistas; Alguns governantes são socialistas. c) Todas as ações penais são atos cruéis; Todos os processos por homicídio são ações penais; Todos os processos por homicídio são atos cruéis. 12/06/09 Prof. Celso A A Kaestner

26 Introdução d) Alguns papagaios não são animais nocivos;
Todos os papagaios são animais de estimação; Nenhum animal de estimação é nocivo. e) Nenhum ator dramático é um homem feliz; Alguns comediantes não são homens felizes; Alguns comediantes não são atores dramáticos. f) Todos os coelhos são corredores muito velozes; Alguns cavalos são corredores muito velozes; Alguns cavalos são coelhos. 12/06/09 Prof. Celso A A Kaestner

27 Introdução Escreva na forma típica, indique termos, figura, diagrama, e verifique a validade: Nenhum submarino de propulsão nuclear é um navio mercante, assim nenhum vaso de guerra é navio mercante, visto que todos os submarinos de propulsão nuclear são vasos de guerra; Alguns conservadores não são defensores de tarifas elevadas, porque todos os defensores de tarifas elevadas são republicanos, e alguns republicanos não são conservadores; Nenhum indivíduo obstinado que jamais admite um erro é bom professor; portanto, como algumas pessoas bem informadas são indivíduos obstinados que nunca admitem um erro, alguns bons professores não são pessoas bem informadas. 12/06/09 Prof. Celso A A Kaestner


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