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O apagamento de fronteiras
e as artes regionais. Maria Adélia Menegazzo – DLE/CCHS/UFMS
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Panorama da Arte Brasileira 2003
MAM – Museu de Arte Moderna - São Paulo – curador Gerardo Mosquera: Crítica às mostras determinadas por visões nacionais ou regionais: “Esta crítica é muito pertinente na América Latina, onde a neurose da identidade e o fundamentalismo nacionalista mantêm certa força apesar do aumento na circulação internacional da arte em escala mundial nos últimos anos.”
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Questões geográficas? Fronteiras Territórios Mapas ... Homem?
Não pertence também à paisagem?
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Relações entre o apagamento de fronteiras e as artes regionais
derrubada dos limites político-geográficos instauração dos blocos econômicos articula = discurso homogeneizador
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MERCOSUL? América do Sul América do Sol América do Sal
Soy loco por tí, América! MERCOSUL?
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LIMITE= aponta para relações internas
FRONTEIRA= aponta para relações externas
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Primeiro apagamento de fronteiras = rede mundial – Internet
aproxima todos os espaços. Derruba barreiras lingüísticas; Derruba barreiras culturais; “êxtase da comunicação” – Baudrillard (1993)
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Processo globalizador
Domínio por meio de padrões culturais internacionais. Provoca a distensão fronteiriça; Provoca a contração fronteiriça, impede movimentos de trânsito e provisoriedade. Põe em risco a produção das fronteiras simbólicas e singulares
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Padrão cultural internacional
faculta ao artista a inserção de sua obra num universo legitimado pela crítica e pela história da arte A transposição de fronteiras é metafórica e articula a idéia de pertencer a uma tradição.
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T.S.Eliot Octavio Paz Haroldo de Campos Guy Débord Contra o tradicionalismo que impede o questionamento das estereotipias Estereótipo = “prêt-à-penser”.
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O artista-narrador-turista/viajante ultrapassa os limites da referencialidade agregada aos valores apenas regionais. A expressão plural e contraditória da América do Sul/Latina obriga seus saberes e valores descritivos a uma constante reavaliação
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“O interesse europeu e norte-americano pela arte produzida na América Latina parece, em alguns casos, reduzí-la à esfera temática, condenando-a a uma espécie de compromisso explícito com suas realidades políticas e sociais”. Fernando Cocchiarale, 2001.
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Arte vai além das questões de identidade; vai além de suas modalidades canônicas de seus suportes tradicionais
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O que seria “típico” da arte brasileira contemporânea?
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O que nos identifica?
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Que imagens locais podem ser compartilhadas?
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Como somos legitimados?
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“Território livre não é um tema, é a essência da arte como algo diferente, um mundo paralelo. A estética começa onde termina o mundo do dia-a-dia. Artistas são guardas de fronteira de um reino em que a competência interpretativa da política e da economia não chegam. Se não há metáfora ou valor simbólico a arte não existe. Arte não é reportagem”. Alfons Hug
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A mudança de ordem que as vanguardas históricas anteciparam - Futurismo, Dada e Surrealismo - Giorgio Agamben chama desterritorialização = incertezas; instabilidade e insegurança.
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Documenta11- 1. Democracia frustrada
2. Experimentos com verdade: justiça transitiva e o processo de verdade e reconciliação; 3. Creolidade e creolização; 4. Sitiados: quatro cidades africanas: Freetown; Johanesbourg; Kinshasa; Lagos; 5. Exibição.
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Com esta ordem estabelecida, todas as noções de autonomia as quais a arte radical tinha formalmente clamado para si mesma são abolidas. Okwi Enwezor - Documenta11- Kassel
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Bienal de Veneza - 2003 - Sonhos e conflitos: a ditadura do observador
“oferece aos olhos e à imaginação do observador um complexo mundo transformado pelos olhos e pela imaginação do artista. Oferece um mundo onde os conflitos da globalização são encontrados pelos românticos sonhos de uma nova modernidade”. Francesco Bonami
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Os temas propostos nas grandes mostras internacionais permitem que a curadoria e a crítica apresentem uma “representação discursiva do mundo”.
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O TERRITÓRIO LIVRE DA ARTE
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O que conta sempre é: O impacto visual da obra
O nível de articulação metafórico/simbólico O diálogo para/ potência para o diálogo com o mundo
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