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Habilidades Matemáticas

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Apresentação em tema: "Habilidades Matemáticas"— Transcrição da apresentação:

1 Habilidades Matemáticas
Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional INAF-2004 Habilidades Matemáticas

2 O que é Alfabetismo Funcional?
Habilidades matemáticas Capacidade de mobilização de conhecimentos associados à quantificação, à ordenação, à orientação e a suas relações, operações e representações, na realização de tarefas ou na resolução de situações problema. Tem-se sempre como referência situações com as quais a maior parte da população se depara cotidianamente.

3 Quem é analfabeto funcional?
Habilidades matemáticas É considerada analfabeta funcional em matemática a pessoa que não consegue mobilizar habilidades matemáticas básicas para responder a demandas da vida cotidiana e para viabilizar seu desenvolvimento pessoal e profissional.

4 Quem “mede” o alfabetismo funcional?
No Brasil, não havia estatísticas específicas sobre o tema. O IBGE realiza levantamentos sobre o analfabetismo absoluto.

5 Quem “mede” o alfabetismo funcional?
Faltava informação Esta ausência de informação gerava um quadro pouco nítido da real dimensão do problema no país.

6 Quem “mede” o alfabetismo funcional?
Por isso, o Instituto Paulo Montenegro definiu entre seus objetivos estratégicos, a criação do

7 Quem “mede” o alfabetismo funcional?
Parceria Para viabilizar o projeto, o Instituto Paulo Montenegro firmou uma parceria estratégica com a Ação Educativa.

8 Seminário Internacional
Primeiro passo Realizamos, em fevereiro de 2001, um seminário internacional sobre o tema, com o objetivo de discutir a relevância social e educacional do indicador.

9 A equipe do INAF conta com
especialistas em pesquisa do IBOPE, educadores da Ação Educativa, consultores convidados e coordenação do Instituto Paulo Montenegro.

10 INAF O INAF é divulgado anualmente, de modo a possibilitar a verificação de mudanças nas condições de alfabetismo da população. INAF 2001 – Leitura e Escrita INAF 2002 – Matemática INAF 2003 – Leitura e Escrita INAF 2004 – Matemática

11 Habilidades Matemáticas
Por que um levantamento sobre habilidades matemáticas na construção de um Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional? Conceitos, representações e operações matemáticas freqüentes nas atividades do dia-a-dia Ampliação da escolaridade: domínio de outros campos do saber

12 Metodologia INAF 2004 Universo pesquisado : população brasileira de 15 a 64 anos. Período de campo: de 24 a 30 de junho de 2004 Amostra: entrevistas Margem de erro/Intervalo de confiança : O intervalo de confiança estimado é de 95% e a margem de erro máxima é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.

13 Entrevistas domiciliares
Entrevistas pessoais com utilização de questionário e teste estruturados e elaborados de acordo com os objetivos da pesquisa As entrevistas foram realizadas por uma equipe de entrevistadores do IBOPE Opinião, devidamente treinada para este trabalho.

14 Metodologia: questionário
perguntas de um amplo questionário sobre sua condição sociocultural e sobre atividades que realiza no dia a dia; Levantamento de habilidades e de situações de leitura e escrita e uso de conhecimentos matemáticos nas esferas do trabalho, da vida doméstica, do lazer, da escola, das associações e atividades políticas, religiosas e esportivas.

15 Metodologia: teste Teste
questões de um teste que simula situações-problema similares àquelas que a maior parte da população brasileira enfrenta no cotidiano. 36 tarefas de complexidade variada, desde a leitura de preços, horários, número de telefone, até questões envolvendo uma ou uma série de operações aritméticas, ou a interpretação de um gráfico numa matéria de jornal. Foram utilizados folhetos de propaganda de estabelecimentos comerciais; instrumentos de medida como régua, fita métrica, relógio; mapas e cartazes; e um jornal de variedades com vários tipos de gráficos e tabelas.

16 RESULTADOS DA PESQUISA

17 Evolução dos níveis de “analfabetismo matemático” 2002 – 2004
Evolução do INAF de Habilidades Matemáticas Só 2 % de “analfabetos matemáticos”, mas apenas 23% dos brasileiros dominam habilidades matemáticas requisitadas em tarefas cotidianas. Evolução dos níveis de “analfabetismo matemático” 2002 – 2004 2002 2004 Diferença Analfabetismo 3% 2% -1 pp Alfabetismo - Nível 1 32% 29% -3 pp Alfabetismo - Nível 2 44% 46% +2 pp Alfabetismo - Nível 3 21% 23% Não há mudança significativa nos níveis de alfabetismo de 2002 para 2004.

18 0 - Analfabetismo Matemático
Os entrevistados considerados na situação de analfabetismo matemático não demonstram dominar sequer habilidades matemáticas mais simples, como: ler o preço de um produto ou anotar um número de telefone ditado por alguém.

19 1 - Alfabetismo Matemático rudimentar
Pessoas capazes de ler números de uso freqüente em contextos específicos: preços horários números de telefone instrumentos de medida simples calendários Mas encontram muitas dificuldades em: resolver problemas envolvendo cálculos identificar relações de proporcionalidade compreender outras representações matemáticas, como tabelas ou gráficos.

20 2 - Alfabetismo Matemático básico
Pessoas que dominam completamente a leitura dos números naturais, independente da ordem de grandeza; são capazes de ler e comparar números decimais que se referem a preços, contar dinheiro e “fazer” troco. também são capazes de resolver situações que envolvem operações (de adição, subtração, multiplicação e divisão), mas só aquelas em que um único cálculo é necessário. São capazes de identificar a existência de relações de proporcionalidade direta e de proporcionalidade inversa.

21 3 - Alfabetismo Matemático pleno
Pessoas capazes de adotar e controlar uma estratégia na resolução de um problema que envolva a execução de uma série de operações. Capazes também de resolver problemas que envolvam cálculo proporcional. Demonstram certa familiaridade com representações gráficas como mapas, tabelas e gráficos.

22 INAF: escolarização nível de alfabetismo X anos de estudo
Reafirma-se a influência da escolaridade nos níveis de alfabetismo matemático da população

23 INAF: gênero (controlando por anos de estudo)
Diferenças no desempenho de homens e mulheres refletem diferenças nas práticas sociais HOMENS MULHERES

24 INAF: gênero e prática social
O melhor desempenho dos entrevistados do sexo masculino reflete diferenças na freqüência e na natureza das situações nas quais os homens e as mulheres se vêem ou se põem e que demandam ou propiciam o uso de habilidades matemáticas. Os resultados no teste devem ser, portanto, comparados com as respostas ao questionário para serem melhor analisadas.

25 Não faz, pois não consegue Não faz, pois não precisa Não opinou
ATIVIDADE Faz sem dificuldade Faz com dificuldade Não faz, pois não consegue Não faz, pois não precisa Não opinou MAS FEM Preparar uma lista do que precisa comprar 62% 73% 6% 3% 4% 28% 16% 1% Verificar a data de vencimento dos produto que compra 71% 76% 7% 8% 18% 11% 0% Comparar preços entre produtos antes de comprar 75% 80% 2% 9% Procurar ofertas da semana em folhetos e jornais 55% 64% 5% 36% Ler bula de um remédio que comprou 74% 17% 13% Conferir consumo de água, luz ou telefone 68% 21% 25% Conferir notas e recibos 82% 77% 12% Pagar contas em bancos ou casas lotéricas 83% Realizar depósitos ou saques em caixas eletrônicos 58% 47% 27% 34% Controlar saldo e extratos bancários 51% 43% 33% 42%

26 INAF: gênero e prática social
Os homens dispõem-se mais a exercitar cálculo mental do que as mulheres, que, por sua vez, confessam mais freqüentemente solicitar a ajuda de outras pessoas para fazer contas. As mulheres ocupam-se mais de tarefas no âmbito doméstico: planejar orçamento doméstico, calcular o consumo de alimentos, água e energia elétrica da família, ajudar crianças em tarefas escolares, fazer comida, administrar um remédio, diluir um produto de limpeza. Situações, entretanto, em que preferem fazer as contas necessárias por estimativa, aproximadas.

27 Relacionada a leitura de números Relacionada a habilidades de cálculo
INAF: gênero e prática social Relacionada a leitura de números Atividades “de preparação”, como fazer lista de compras, verificar a data de vencimento de produtos, comparar preços antes de comprar, procurar ofertas em folhetos e ler bula de remédios, são executadas com maior freqüência e menos dificuldade por mulheres. Relacionada a habilidades de cálculo Atividades “de controle”, como conferir o consumo de água, luz, telefone, conferir troco, notas e recibos, pagar contas em bancos, realizar depósitos ou saques em caixas eletrônicos, controlar saldos e extratos bancários, são os homens que declaram ter maior necessidade de fazer cálculo.

28 Homens INAF: raciocínio matemático
A diversidade de instrumentos que utilizam também pode ser relacionada a esse melhor desempenho dos homens, uma vez que o uso desses equipamentos, em geral, demanda leitura e cálculos e um modo de raciocínio tipicamente matemático.

29 Quais desses equipamentos o(a) sr(a) costuma utilizar:? TOTAL SEXO MAS
RESPOSTA Quais desses equipamentos o(a) sr(a) costuma utilizar:? TOTAL SEXO MAS FEM BASE 2002 968 1034 Relógio 83% 80% 87% Metros, fitas-métricas 22% 26% 18% Réguas 31% 32% Trenas 17% 28% 7% Balanças 16% 13% Termômetro 11% Vasilha graduada ou medidores de capacidade 6% 8% Calculadora 47% Maquina registradora 2% 3% Computador 20% Fax 5% Terminal de leitura óptica 1% Fotocópia/ Xerox 9% Outras máquinas em geral e outros equipamentos eletrônicos Nenhum destes

30 INAF: como calcular Cálculo mental e calculadora são os recursos mais utilizados nas tarefas diárias

31 SITUAÇÕES Agora eu vou ler várias situações em que é necessário fazer contas e, para cada uma delas, gostaria se o(a) sr(a) me disesse se: Por estimativa (aproximadamente), só de cabeça Exatas, só de cabeça Usando só lápis e papel Utilizando só a calculadora (manual ou computador) Utilizando lápis, papel e calculadora Não costuma fazer contas nessa situação Não sabe/ Não opinou Planejando ou conferindo gastos e receitas do orçamento doméstico 19% 8% 25% 11% 9% 27% 1% Para calcular o consumo de alimentos na família 23% 18% 7% 5% 37% Para calcular o consumo de combustível do automóvel 4% 2% 70% 3% Para calcular o consumo de água ou energia elétrica da família ou de um aparelho 16% 14% 49% Ao fazer compras, somando os valores antes que o vendedor ou o caixa o façam 30% 29% Ao fazer compras, para conferir o valor total ou o troco calculado pelo vendedor ou o caixa 35% 22% 10% 20% Ao fazer compras, para avaliar as vantagens de uma promoção 12% Ao fazer compras, para fazer as contas que ajudem a optar por uma ou outra forma de pagamento (valor da prestação, juros) 21% 13% 34% Nas tarefas escolares, para resolver questões 6% 26% 47% Nas tarefas escolares, para conferir resultados 24%

32 SITUAÇÕES Agora eu vou ler várias situações em que é necessário fazer contas e, para cada uma delas, gostaria se o(a) sr(a) me disesse se: Estimativa, aproximadas só de cabeça Exatas Usa só lápis e papel Utiliza só a calculadora manual ou computador Utiliza lápis, papel e calcula-dora Não costuma fazer contas nessa situação Não sabe Fazendo comida, para calcular a quantidade de ingredientes ou rendimento de uma receita 33% 18% 4% 1% 0% 42% Ao administrar um remédio, para calcular a dose conforme instruções da bula 32% 25% 5% 2% 34% Ao usar um produto de limpeza, para calcular a diluição conforme instruções do rótulo 36% 17% 3% 40% Para avaliar o tempo gasto ou previsto numa determinada atividade Numa construção, reforma ou decoração de cômodos, para calcular a quantidade de material que será gasto 10% 11% 7% 47% Numa construção, reforma ou decoração de cômodos, para calcular o tamanho ou disposição dos cômodos, dos móveis, dos acabamentos e adornos 15% 49% Para efetuar ou conferir operações bancárias 13% 50%

33 INAF: estimativa ou calculadora
O hábito declarado pelos entrevistados, que priorizam: “as contas de cabeça” (por estimativa ou com precisão) e a calculadora, ao invés do cálculo escrito Confirmou-se nos resultados do teste

34 INAF: cálculo mental Nas questões que envolviam cálculos com dinheiro (e para as quais o entrevistado tinha à sua disposição lápis, papel e calculadora): a opção pela utilização de lápis e papel (sem o recurso à calculadora) nunca alcançou a marca dos 20% enquanto o uso da calculadora, de modo geral, girou em torno dos 60%, mas chegou a atingir até 80%.

35 INAF: cálculo mental Nas questões que envolviam cálculos com medidas, foi o cálculo mental a opção de mais da metade dos entrevistados cerca de 20% optaram pela calculadora 5% pelo lápis e papel. Muitos entrevistados, entretanto, nem tentaram responder as questões em que era preciso “fazer contas” que envolviam medidas e os índices de acerto não atingiram os 30%.

36 INAF: como calcular na escola?
A opção preferencial pela calculadora ou pelo cálculo mental em quase todas as atividades da vida cotidiana contrasta com a “opção” majoritária pelo lápis e papel na execução de tarefas escolares.

37 INAF: calculadora O uso da calculadora é uma prática social
já incorporada ao cotidiano da população brasileira. Muitas pessoas, porém, apesar de usarem a calculadora, não logram sucesso na resolução das questões do teste. faltam-lhes estratégias para enfrentar os problemas; o domínio dos recursos da calculadora ainda é muito precário.

38 INAF: calculadora As pessoas que mais incorporaram a calculadora em sua prática diária, alcançaram níveis mais altos de alfabetismo funcional, contrariando o mito de que o uso da calculadora “impede a pessoa de pensar”. INAF entre quem “costuma utilizar calculadora”, controlado por anos de estudo

39 INAF: gráficos e tabelas
População brasileira ainda tem pouca intimidade com a leitura de gráficos e tabelas.

40 INAF: gráficos e tabelas
Menos da metade dos entrevistados declara prestar atenção nos gráficos que acompanham matérias de jornal ou revistas As questões do teste que envolvem a leitura de gráficos ou tabelas sempre têm baixos índices de acerto (entre 41% e 8%), com vantagens expressivas de: os grupos mais jovens sobre os mais velhos, das classes A e B sobre as demais, dos homens sobre as mulheres, dos mais sobre os menos instruídos.

41 INAF: gráficos e tabelas
Embora o teste proponha a leitura de gráficos e tabelas comumente veiculados pela mídia, só entre a população com nível superior é que se chega a atingir índices de acerto superiores a 70%. Isso sugere o quanto a Escola Básica precisa dedicar-se ao trabalho com essas representações como estratégia de democratização do acesso à informação e a recursos e procedimentos para organizá-la e analisá-la.

42 Conclusões INAF Educação Escolar
Indicações do INAF... abordar de modo mais efetivo e crítico a resolução de problemas, incorporar e orientar a utilização da calculadora, trabalhar de maneira assídua e diversificada com várias representações matemáticas

43 Conclusões INAF Educação Escolar
Essas recomendações já estão, de certa forma, contempladas em propostas pedagógicas oficiais. Encontram, porém, resistências das pessoas envolvidas e dificuldades materiais para sua adoção nas escolas brasileiras, ou mesmo em outros processos educativos, como cursos de formação profissional. Muitas dessas resistências e dificuldades são baseadas em mitos ou avaliações infundadas sobre as necessidades, as capacidades e os interesses dos jovens e adultos.

44 Conclusões INAF Educação Escolar
Dispor de um quadro detalhado e constantemente atualizado de informações sobre as habilidades, as demandas e os desejos da população brasileira é fundamental para a composição de argumentos que rompam as resistências e a proposição de políticas e estratégias que vençam as dificuldades na construção de um projeto educativo democrático e eficaz para o Brasil.

45 Leia uma análise mais aprofundada das informações coletadas
Para saber mais... Leia uma análise mais aprofundada das informações coletadas na pesquisa do INAF de 2001 (Leitura e Escrita)

46 Publicações Editora: Global ISBN:  Ano: 2003 Grande vencedor do Prêmio Jabuti 2004 na categoria Educação, Psicologia e Psicanálise

47 Leia uma análise mais aprofundada das informações coletadas
Para saber mais... Leia uma análise mais aprofundada das informações coletadas na pesquisa do INAF de 2002 (Matemática)

48 Publicações Editora: Global ISBN:  Ano: 2004

49 Para saber muito mais

50 Site


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