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Profa. Roberta Alencar /

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Apresentação em tema: "Profa. Roberta Alencar /"— Transcrição da apresentação:

1 Profa. Roberta Alencar (robertaalencar@uol.com.br / rca@usp.br)
Tópicos da Lei /07 Demonstração do Valor Adicionado(DVA) Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) e Ajuste a Valor Presente de Ativos e Passivos Profa. Roberta Alencar / Julho/2008

2 Demonstração do Valor Adicionado
Agenda Demonstração do Valor Adicionado Conceito Econômico x Contábil Modelos Exemplos Demonstração dos Fluxos de Caixa Conceitos Métodos: Direto x Indireto Ajuste a Valor Presente

3 Demonstração do Valor Adicionado(DVA)

4 Demonstração do Valor Adicionado
Evidencia a riqueza gerada pela empresa e sua distribuição, para: Empregados Governo Fornecedores de Capital Proprietários Obrigatória para as Companhias Abertas a partir do exercício findo em 2008.

5 Responsabilidade Social Foco nos stakeholders.
Antecedentes Responsabilidade Social Foco nos stakeholders. Em suas interações com clientes e fornecedores a empresa adiciona valor E distribui para: Investidores, empregados, credores, governo

6

7 DVA em outros países (Scherer, 2007)
Surgimento Europa Primeira tentativa estruturada – Inglaterra (1975) EUA – Praticamente desconhecida Também publicam (não obrigatória): França Alemanha África do Sul Dinamarca Suíça Itália Reino Unido Holanda Suécia Noruega Cingapura

8 O que é Valor Adicionado?
Conceito empregado pela Economia, relacionado ao cálculo do Produto Nacional “Denomina-se valor adicionado em determinada etapa de produção, à diferença entre o valor bruto da produção e os consumos intermediários nessa etapa. Assim o produto nacional pode ser concebido com a soma dos valores adicionados em determinado período de tempo, em todas as etapas dos processos de produção do país”. (Simonsen, 1975, p. 83)

9 Valor Adicionado – Exemplo (De Luca: 1998, p.30)
Considere uma economia na qual as únicas transações ocorridas foram as seguintes: Agricultor: venda de algodão em rama para a Indústria Têxtil por $ 1.000 Indústria Têxtil: venda de tecido de algodão para a Indústria de Confecções por $ 1.400 Indústria de Confecções: venda de camisas para os consumidores finais por $1.700 Qual foi o valor adicionado em cada operação?

10 Valor Adicionado (Aplicação em Empresas)
Suponha-se que uma empresa venda toda sua produção em um certo período e obtenha receita total de $ ,00 para isto, a empresa efetuou compra de materiais de outras empresas no valor de $ ,00 e pagou $ ,00 a seus funcionários. Qual o valor adicionado dessa empresa? E se a empresa só vendesse a produção no período seguinte, haveria valor adicionado no período?

11 Valor Adicionado – Conceitos (MORLEY, 1979)
RC = RV – M – S – J – I - Dep Em que: RC = Resultado Contábil RV = Receita de Vendas de Mercadorias, Produtos ou Serviços M = Materiais e Serviços Consumidos S = Salários J = Juros e Aluguéis I = Impostos Dep = Depreciações, Amortizações e Exaustões

12 Valor Adicionado – Conceitos (MORLEY, 1979)
LR = RV – M – S – J – I – Dep - Div Em que: LR = Lucros Retidos RV = Receita de Vendas de Mercadorias, Produtos ou Serviços M = Materiais e Serviços Consumidos S = Salários J = Juros e Aluguéis I = Impostos Dep = Depreciações, Amortizações e Exaustões Div = Dividendos

13 Valor Adicionado – Conceitos (MORLEY, 1979)
Reorganizando a Equação: LR = RV – M – S – J – I – Dep - Div Temos: LR+ S+ J+ I +Dep +Div = (RV – M) Ou: Valor Adicionado Bruto LR+ S+ J+ I +Div = (RV – M - Dep) Valor Adicionado Líquido

14 Distribuição do Valor Adicionado

15 Distribuição do Valor Adicionado

16 Distribuição do Valor Adicionado

17 Impostos na DVA – Exemplo com ICMS
Uma empresa comercial varejista sediada em Maceió (AL), adquiriu em 02 de janeiro, de uma empresa comercial atacadista situada em Vitória (ES) mercadorias para revenda no valor de R$ ,00. Sobre tais mercadorias incidiu ICMS à alíquota de 12%. O comerciante varejista revendeu, no mesmo mês, todas as mercadorias que havia comprado por R$ ,00, para um consumidor final residente na mesma cidade. O ICMS devido para tais operações, quando dentro do estado de Alagoas, é de 17%.

18 Impostos na DVA – Exemplo com ICMS
Apuração do imposto pelo comerciante varejista: Entradas Base de Cálculo Alíquota ICMS R$ ,00 12% R$ 1.440,00 Saídas R$ ,00 17% R$ 3.060,00 Saldo a Recolher (R$ 3.060,00 – R$ 1.440,00) R$ 1.620,00

19 Impostos na DVA – Exemplo com ICMS
Registros contábeis ignorando a presença de outros impostos

20 Aquisição de mercadoria para revenda:
Débito Estoque de Mercadorias R$ 10.560,00 ICMS a Recuperar 1.440,00 Crédito Fornecedores 12.000,00 Operação de Venda: Débito Duplicatas a Receber R$ 18.000,00 Crédito Receita de Vendas de Mercadorias

21 ICMS incidente sobre a operação de venda:
Débito Impostos e Contribuições Incidentes sobre Vendas/ ICMS R$ 3.060,00 Crédito ICMS a Recolher Registro do Custo da Mercadoria Vendida: Débito Custo da Mercadoria vendida R$ 10.560,00 Crédito Estoque de Mercadorias

22 Redução do montante a recuperar do imposto devido:
Débito ICMS a Recolher R$ 1.440,00 Crédito ICMS a Recuperar

23 Demonstração de Resultado
% RB Venda de Mercadorias R$ , ,0 (-) ICMS s/ Vendas R$ , ,0 (=) Vendas Líquidas R$ , ,0 (-) Custo M. Vendidas R$ , ,7 (=) Lucro Bruto R$ , ,3

24 Impostos na DVA – Exemplo com ICMS
Valor Adicionado e Distribuição Venda de Mercadorias R$ ,00 (-) Insumos adq. terceiros R$ ,00 (=) Valor Adicionado R$ ,00 Distribuição do Valor Adicionado: Impostos, Taxas e Contribuições R$ 1.620, % Lucros Retidos R$ 4.380, %

25 Valor Adicionado – na contabilidade
Adaptação do conceito econômico: produção x venda conciliação com a DRE Alguns itens polêmicos ou adaptações: Provisão para perdas com créditos de liquidação duvidosa (PDD) Depreciação Contribuições à Seguridade Social incidentes sobre itens da Folha de Pagamento Resultado de Equivalência Patrimonial

26 DVA – Existe um modelo? IASB - DVA não integra o conjunto de demonstrações de que trata o IAS 1 – Presentation of Financial Statements. Conselho Federal de Contabilidade - Resolução CFC nº 1.010/05 aprovou a NBC T 3.7 – Demonstração do Valor Adicionado. FIPECAFI –Exame Melhores e Maiores

27 NBC T 3.7 Informações extraídas da contabilidade Base no princípio contábil da competência Consistente com a DRE e conciliada em registros auxiliares mantidos pela entidade Caso a entidade elabore Demonstrações Contábeis Consolidadas, a Demonstração do Valor Adicionado deve ser elaborada com base nas demonstrações consolidadas, e não pelo somatório das Demonstrações do Valor Adicionado individuais.

28 NBC T 3.7 Apresentada de forma comparativa
Em notas explicativas (não era obrigatória) Deve evidenciar :  receita bruta e as outras receitas; os insumos adquiridos de terceiros; os valores retidos pela entidade;  valores adicionados recebidos (dados) em transferência a outras entidades; valor total adicionado a distribuir; e  distribuição do valor adicionado.

29 NBC T 3.7 1-RECEITAS 2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 3 - RETENÇÕES
4 -VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (1-2-3) 5 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 6 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (4-5) 7 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 7.1. Empregados 7.2. Tributos 7.3. Financiadores 7.4. Juros sobre capital próprio e dividendos 7.5. Lucros retidos/prejuízo do exercício

30 NBC T 3.7 1-RECEITAS 1.1. Vendas de mercadoria, produtos e serviços vendas de mercadorias, produtos e serviços (valor bruto) deduzidas as devoluções, os abatimentos incondicionais e os cancelamentos; outras receitas decorrentes das atividades afins 1.2. Provisão para devedores duvidosos constituição (reversão) de provisão para créditos duvidosos;

31 NBC T 3.7 1-RECEITAS 1.3. Resultados não-operacionais
resultados não-decorrentes das atividades-fim, como: ganhos ou perdas na baixa de imobilizado, investimentos, etc., exceto os valores adicionados recebidos (dados) em transferência a outras entidades

32 NBC T 3.7 2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 2.1. Materiais consumidos
materiais consumidos incluídos no custo dos produtos, mercadorias e serviços vendidos (incluídos tributos) 2.2. Outros custos de produtos e serviços vendidos demais custos dos produtos, mercadorias e serviços vendidos, exceto gastos com pessoal próprio e depreciações, amortizações e exaustões; (incluídos tributos)

33 NBC T 3.7 2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS
2.3. Energia, serviços de terceiros e outras despesas operacionais despesas operacionais incorridas com terceiros, tais como: materiais de consumo, telefone, água, serviços de terceiros, energia; (incluídos tributos) 2.4. Perda na realização de ativos valores relativos a perdas de ativos, como perdas na realização de estoques ou investimentos, etc.

34 NBC T 3.7 3 - RETENÇÕES 3.1. Depreciação, amortização e exaustão

35 NBC T 3.7 5 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA
5.1. Resultado de equivalência patrimonial e dividendos de investimento avaliado ao custo resultado positivo ou negativo de equivalência patrimonial dividendos relativos a investimentos avaliados ao custo

36 NBC T 3.7 5 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA
5.2. Receitas financeiras aos valores registrados como receitas financeiras relativos a quaisquer operações com instituições financeiras, entidades do grupo ou terceiros, exceto para entidades financeiras que devem classificá-las no grupo das Receitas 5.3. Aluguéis e royalties quando se tratar de entidade que não tenha como objeto essa atividade.

37 NBC T 3.7 7 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 7.1. Empregados (*)
Salários e encargos (exceto INSS) Comissões sobre vendas Honorários da diretoria Participação dos empregados nos lucros Planos de aposentadoria e pensão (*) Valores incluídos no Custo dos Produtos ou Serviços Vendidos, e Despesas

38 NBC T 3.7 7 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 7.2. Tributos (*)
Federais Estaduais Municipais Menos: incentivos fiscais (destaque não mais necessário após Lei /07 (*)Valores devidos ou pagos menos impostos recuperáveis somados no item 2 – Insumos Adquiridos de Terceiros

39 NBC T 3.7 7 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 7.3. Financiadores
Despesas financeiras relativas a quaisquer tipos de empréstimos e financiamentos com instituições financeiras, entidades do grupo ou outras e os aluguéis (incluindo os custos e despesas com leasing) pagos ou creditados a terceiros, exceto para entidades financeiras que devem classificá-las como Insumo Adquirido de Terceiros

40 NBC T 3.7 7 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
7.4. Juros sobre capital próprio e dividendos 7.5. Lucros retidos/prejuízo do exercício Os juros sobre o capital próprio apropriados ou transferidos para contas de reservas no patrimônio líquido devem constar do item "Lucros retidos”

41 Exemplos

42 Prestadora de Serviços (SANTOS:2003, p.56 a 63)

43 Exemplo 1 – Empresa de Prestação de Serviços
Durante o exercício social de 20X1, realizou as seguintes operações: Prestação de serviços por R$ ,00, com incidência de 5% de ISS Parte do custo dos serviços prestados corresponde ao valor de R$ 4000,00 gastos com mão-de-obra e é composta por R$ 750,00 da parcela de contribuições devidas pela empresa ao INSS e R$ 3.250,00 relativos a salários, férias, 13º salário, FGTS, etc. Despesas administrativas (água, energia elétrica e materiais de escritório ) no valor de R$ 1.500,00 Pagamento de aluguel de equipamentos (integrante do custo) no valor de R$ 600,00 O imposto de Renda e a Contribuição social são calculados à alíquota de 33% sobre o lucro líquido.

44 Exemplo 1 – Empresa de Prestação de Serviços

45 Exemplo 1 – Empresa de Prestação de Serviços
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO DO EXERCÍCIO DE 20X1 1-RECEITAS 10.000 1.1. Vendas de mercadoria, produtos e serviços 1.2. Provisão para devedores duvidosos 1.3. Resultados não-operacionais 2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 1.500 2.1. Materiais consumidos 2.2. Outros custos de produtos e serviços vendidos 2.3. Energia, serviços de terceiros e outras despesas operacionais 2.4. Perda na realização de ativos 3 - RETENÇÕES - 3.1. Depreciação, amortização e exaustão 4 -VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE 8.500 5 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 5.1. Resultado de equivalência patrimonial e dividendos de investimento avaliado ao custo 5.2. Receitas financeiras 5.3. Aluguéis e royalties 6 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR % 7 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 100,0% 7.1. Empregados 3.250 38,2% 7.2. Tributos 2.372 27,9% 7.3. Financiadores 600 7,1% 7.4. Juros sobre capital próprio e dividendos 0,0% 7.5. Lucros retidos/prejuízo do exercício 2.278 26,8%

46 Empresa Comercial (SANTOS: 2003: p.72 a76)

47 Exemplo 2 – Empresa Comercial
Balanço Patrimonial - 20X0 Ativo R$ Passivo + PL Circulante Patrimônio Líquido Caixa/Bancos 20.000 Capital Total

48 Exemplo 2 – Empresa Comercial
Durante o exercício social de 20X1, realizou as seguintes operações: Aquisição à vista de mercadorias no valor de R$ com incidência de 18% de ICMS. Assim, o valor do ICMS é de R$ e o das compras líquidas é de R$ Venda total das mercadorias por R$ , destacando-se, o ICMS (alíquota de 18%) de R$ 2.520, ou seja, o valor das vendas líquidas ´de R$ Gastos com pessoal no valor de R$ 2,400. Sendo R$ 390 referente a contribuições devidas ao INSS, e R$ referente a salários, férias, 13o. Salário, FGTS, etc. Despesas administrativas correspondem ao consumo de energia elétrica, água e materiais de materiais de escritório no valor de R$ 600. \por simplificação, não será considerada a existência de impostos recuperáveis nesta operação O Imposto de Renda e a Contribuição Social são calculados à alíquota de 33% sobre o lucro líquido.

49 Exemplo 2 – Empresa Comercial
Demonstração de Resultado - 20x1 R$ Receita Bruta 14.000 (-) ICMS s/Vendas (2.520) (=) Vendas Líquidas 11.480 (-) Custo das mercadorias vendidas (4.920) (=) Lucro Bruto 6.560 (-) Despesas Operacionais Salários e encargos (2.400) Administrativas (600) (=) Lucro Antes do IR/CS 3.560 (-) IR/CS (1.175) (=) Lucro Líquido 2.385 Balanço Patrimonial - 20X0 Ativo R$ Passivo + PL Circulante Caixa/Bancos 25.000 ICMS a pagar 1.440 IR/CS a Pagar 1.175 Patrimônio Líquido Capital 20.000 Lucros Acumulados 2.385 Total

50 Demonstração do Valor Adicionado Exemplo 2 – Empresa Comercial
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO DO EXERCÍCIO DE 20X1 1-RECEITAS 14.000 1.1. Vendas de mercadoria, produtos e serviços 1.2. Provisão para devedores duvidosos 1.3. Resultados não-operacionais 2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 6.600 2.1. Materiais consumidos 2.2. Outros custos de produtos e serviços vendidos 6.000 2.3. Energia, serviços de terceiros e outras despesas operacionais 600 2.4. Perda na realização de ativos 3 - RETENÇÕES - 3.1. Depreciação, amortização e exaustão 4 -VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE 7.400 5 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 5.1. Resultado de equivalência patrimonial e dividendos de investimento avaliado ao custo 5.2. Receitas financeiras 5.3. Aluguéis e royalties 6 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR % 7 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 100,0% 7.1. Empregados 2.010 27,2% 7.2. Tributos 3.005 40,6% 7.3. Financiadores 0,0% 7.4. Juros sobre capital próprio e dividendos 7.5. Lucros retidos/prejuízo do exercício 2.385 32,2%

51 Empresa Comercial (SANTOS: 2003: p.76 a 80)

52 Exemplo 3 – Empresa Comercial
Balanço Patrimonial - 20X0 Ativo R$ Passivo + PL Circulante Patrimônio Líquido Caixa/Bancos 20.000 Capital 19.500 Estoques 2.460 Lucros Acumulados 2.960 Total 22.460

53 Exemplo 2 – Empresa Comercial
Durante o exercício social de 20X1, realizou as seguintes operações: Aquisição à vista de mercadorias no valor de R$ com incidência de 18% de ICMS. Assim, o valor do ICMS é de R$ e o das compras líquidas é de R$ Venda de 70% dos estoques por R$ , destacando-se, o ICMS (alíquota de 18%) de R$ 2.160, ou seja, o valor das vendas líquidas de R$ Gastos com pessoal no valor de R$ Sendo R$ 276 referente a contribuições devidas ao INSS, e R$ referente a salários, férias, 13o. Salário, FGTS, etc. Despesas administrativas correspondem ao consumo de energia elétrica no valor de R$ 800. Por simplificação, não será considerada a existência de impostos recuperáveis nesta operação O Imposto de Renda e a Contribuição Social são calculados à alíquota de 33% sobre o lucro líquido.

54 Exemplo 2 – Empresa Comercial
Demonstração de Resultado - 20x1 R$ Receita Bruta 12.000 (-) ICMS s/Vendas (2.160) (=) Vendas Líquidas 9.840 (-) Custo das mercadorias vendidas (5.166) (=) Lucro Bruto 4.674 (-) Despesas Operacionais Salários e encargos (1.700) Administrativas (800) (=) Lucro Antes do IR/CS 2.174 (-) IR/CS (717) (=) Lucro Líquido 1.457 Balanço Patrimonial - 20X0 Ativo R$ Passivo + PL Circulante Caixa/Bancos 23.500 ICMS a pagar 1.080 Estoques 2.214 IR/CS a Pagar 717 Patrimônio Líquido Capital 19.500 Lucros Acumulados 4.417 Total 25.714

55 Exemplo 2 – Empresa Comercial
Movimentação da conta Estoque Vr Bruto ICMS Vr Líquido Saldo Inicial 3.000 540 2.460 (+) Compras 6.000 1.080 4.920 (=) Disponível para venda 9.000 1.620 7.380 (-) CMV (70%) 6.300 1.134 5.166 (=) Saldo Final 2.700 486 2.214 Valor a ser adicionado ao CMV para evidenciação no Item 2 da DVA

56 Exemplo 3 – Empresa Comercial

57 Empresa Industrial (SANTOS: 2003: p.86 a 89)

58 Exemplo 3 – Empresa Industrial
Balanço Patrimonial - 20X0 Ativo R$ Passivo + PL Circulante Patrimônio Líquido Caixa/Bancos 10.000 Capital Total

59 Exemplo 3 – Empresa Industrial
Durante o exercício social de 20X1, realizou as seguintes operações: Aquisição a vista de matéria prima no valor total de R$ 1.650, destacando-se o IPI (alíquota de 10%) de R$ 150 e o ICMS (18%) de R$ 270. Assim, o valor líquido de impostos é de R$ 1.230 Aquisição a vista de materiais para produção por R$ 330, com incidência de ICMS (18%) e IPI (10%), ou seja: R$ 54 de ICMS, R$ 30 de IPI e R$ 246 o valor da matéria prima líquida de impostos. Gastos com mão de obra direta (parte integrante do CPV) no valor de R$ Sendo R$ 650 referente a contribuições devidas ao INSS, e R$ referente a salários, férias, 13o. Salário, FGTS, etc. Aluguel de máquinas (integrante do CPV) R$ Todo o estoque de materiais adquirido foi utilizado noa produção Venda de total dos estoques por R$ a vista, com incidência de 18% de ICMS e 10% de IPI, O Imposto de Renda e a Contribuição Social são calculados à alíquota de 33% sobre o lucro líquido

60 Exemplo3 – Empresa Industrial
Demonstração de Resultado - 20x1 R$ Faturamento Bruto 16.500 (-) IPI s/Vendas (1.500) (-) ICMS s/Vendas (2.700) (=) Vendas Líquidas 12.300 (-) Custo do Produtos Vendidos (6.676) Mão de Obra Direta 4.000 Matéria Prima 1.230 Materiais 246 Aluguel de Máquinas 1.200 (=) Lucro Antes do IR/CS 5.624 (-) IR/CS (1.856) (=) Lucro Líquido 3.768

61 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO DO EXERCÍCIO DE 20X1
1-RECEITAS 16.500 1.1. Vendas de mercadoria, produtos e serviços 1.2. Provisão para devedores duvidosos 1.3. Resultados não-operacionais 2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 1.980 2.1. Materiais consumidos 1.650 2.2. Outros custos de produtos e serviços vendidos 330 2.3. Energia, serviços de terceiros e outras despesas operacionais 2.4. Perda na realização de ativos 3 - RETENÇÕES - 3.1. Depreciação, amortização e exaustão 4 -VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE 14.520 5 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 5.1. Resultado de equivalência patrimonial e dividendos de investimento avaliado ao custo 5.2. Receitas financeiras 5.3. Aluguéis e royalties 6 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR % 7 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 100,0% 7.1. Empregados 3.350 23,1% 7.2. Tributos 6.202 42,7% 7.3. Financiadores 1.200 8,3% 7.4. Juros sobre capital próprio e dividendos 0,0% 7.5. Lucros retidos/prejuízo do exercício 3.768 26,0%

62 Em resumo..... Demonstração “mais democrática” Obrigatória apenas para as Companhias Abertas Melhor de demonstração da carga tributária suportada pela empresa Consistente com a DRE e conciliada em registros auxiliares mantidos pela entidade

63 Duvidas?

64 Referências Bibliográficas
CFC. Resolução CFC nº 1.010/05. Aprova a NBC T 3.7 – Demonstração do Valor Adicionado. DE LUCA, Márcia M. M. Demonstração do valor adicionado: docálculo da riqueza gerada pela empresa ao valor do PIB. São Paulo: Atlas,1998. MORLEY, Michael. The Value Added Statement in Britain. The Accounting Review, v 54. pag Sarasota: 1979. SANTOS, Ariovaldo. Demonstração do Valor Adicionado: Como Elaborar e Analisar a DVA. São Paulo: Atlas, 2003. SCHERER, Luciano M. Valor Adicionado: Análise empírica de sua relevância para as companhias abertas que publicam a Demonstração do Valor Adicionado. Tese (Doutorado em Ciências Contábeis) FEA-USP. São Paulo: 2007 SIMONSEN, Mário Henrique. Macroeconomia. Rio de Janeiro: APEC, p.83.

65 Demonstração dos Fluxos de Caixa(DFC)

66 Demonstração dos Fluxos de Caixa
Demonstra o efeito das transações que afetaram o caixa e equivalentes de caixa classificando-as em: Atividades Operacionais; Atividades de Investimento; e Atividades de Financiamento Obrigatórias para: Companhias abertas Companhias fechadas com Patrimônio Líquido superior a 2 milhões de reais na data do Balanço.

67 Antecedentes Por que a Demonstração dos Fluxos de Caixa substituiu a DOAR?

68 Permite aos investidores, credores e outros usuários avaliar:
Utilidade Permite aos investidores, credores e outros usuários avaliar: a capacidade de gerar fluxos futuros de caixa; a capacidade de saldar obrigações e pagar dividendos; a flexibilidade financeira da empresa; a taxa de conversão do lucro em caixa;

69 Permite que investidores, credores e outros usuários avaliem:
Utilidade Permite que investidores, credores e outros usuários avaliem: o desempenho operacional de diferentes empresas, por eliminar efeitos de critérios contábeis distintos para um mesmo tipo de transação ou evento; O grau de precisão das estimativas passadas de fluxos futuros de caixa; Os efeitos sobre a posição financeira da empresa, das transações de investimento e financiamento.

70 DFC – Posição dos Órgãos reguladores
Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 03 – encerrada audiência pública. IASB – IAS 7 Banco Central – ainda sem regulamentação. IBRACON – NPC no. 20

71 Definições: DFC – Visão Geral
Caixa compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis. Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. Fluxos de Caixa são as entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa.

72 DFC – Visão Geral Definições:
Atividades Operacionais são as principais atividades geradoras de receita da entidade e outras atividades diferentes das de financiamento e investimento. Atividades de investimento são as referentes a aquisição e venda de ativos de longo prazo e investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa. Atividades de financiamento são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e endividamento da entidade.

73 Movimentos entre caixa e equivalentes de caixa
DFC – Visão Geral Movimentos entre caixa e equivalentes de caixa Não são atividades operacionais, de investimento ou financiamento. Não saõ apresentados na DFC, pois representam políticas de gerenciamento da liquidez (caixa) da empresa: Ex: A empresa retira R$ 10 milhões da sua conta bancária e aplica em Títulos de Curto Prazo

74 Equivalentes de Caixa:
DFC – Visão Geral Equivalentes de Caixa: Títulos de longo prazo – em função da data de aquisição FASB - Evidenciação, em Notas Explicativas, dos critérios considerados pela empresa na definição de suas aplicações em equivalentes-caixa. IASC - Descrição das próprias aplicações em Notas Explicativas.

75 Passivos Não Circulantes
DFC – Visão Geral PASSIVO Passivos Circulantes Passivos Não Circulantes ATIVO Caixa Ativos Circulantes Ativos Não Circulantes PATRIMÔNIO LÍQUIDO Caixa + AC + ANC = PL + PC + PNC Caixa = PL + PC + PNC - AC - ANC Então, Caixa =  PL +  PC +  PNC -  AC -  ANC LL – dividendos + aumento de capital

76 DFC- Visão Geral Atividades operacionais Atividades de Investimento
Pagamento a fornecedor Recebimento de clientes Pagamento de Salários, etc Ativos Operacionais Passivos Operacionais Ativos Financeiros de LP e Ativos Permanentes Passivos Financeiros Patrimônio Líquido Atividades de Investimento Compra/Venda de Imobilizado Aplicações Financeiras de Longo Prazo Compra/Venda de Investimento em Coligada, etc Atividades de Financiamento Empréstimos/Financiamentos de Longo Prazo obtidos Emissão de Debêntures Aumento de capital em dinheiro, etc

77 DFC – Visão Geral (forma de apresentação)
Empresa Exemplo S/A Demonstração dos Fluxos de Caixa XX a XX Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais Entradas e saídas de caixa provenientes das operações Pode ser demonstrado por dois métodos: direto e indireto Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento Entradas e saídas de caixa originadas de ativos de longo prazo e investimento Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento Entradas e saídas de caixa oriundas dos financiamentos (=) Variação Líquida de Caixa (+) Saldo inicial de Caixa (=) Saldo final de Caixa

78 DFC – Visão Geral (forma de apresentação)
Souza Cruz R$ Milhões Resumo da Demonstração dos Fluxos de Caixa 2006 2007 1. Fluxos de Caixa das Operações 854,7 1.132,3 2. Fluxos de Caixa dos Investimentos (160,4) (170,9) 3. Fluxos de Caixa dos Financiamentos (864,5) (1.719,7) 4. Aumento/diminuição de caixa e equivalentes (1+2+3) (170,2) (758,3) 5. Caixa e Equivalentes no Início do Período 1.547,9 1.377,7 6. Caixa e Equivalentes no Final do Período (4+5) 619,4

79 DFC – Visão Geral (forma de apresentação)
Vale R$ Milhões Resumo da Demonstração dos Fluxos de Caixa 2006 2007 1. Fluxos de Caixa das Operações 13.929 20.347 2. Fluxos de Caixa dos Investimentos (37.496) (18.777) 3. Fluxos de Caixa dos Financiamentos 30.642 (9.220) 4. Aumento/diminuição de caixa e equivalentes (1+2+3) 7.075 (7.650) 5. Caixa e Equivalentes no Início do Período 2.703 9.778 6. Caixa e Equivalentes no Final do Período (4+5) 2.128

80 Classificação das Operações
Os normativos permitem tratamento alternativo em relação a alguns itens (ex: juros pagos podem ser classificados como atividades de financiamento ou operacional ) A empresa deve escolher com cautela as categorias de classificação A classificação deve ser consistente de ano para ano Uma única transação pode originar duas classificações diferentes para os fluxos de caixa dela decorrentes: Ex: o pagamento de dívidas pode ter dois componentes: Pagamento de principal Atividade de Financiamento Pagamento de Juros  Atividade de Financiamento ou Operacional

81 Classificação das Operações
Juros e Dividendos: IAS 7 (Norma Internacional) Juros e dividendos recebidos podem ser classificados nas atividades operacionais ou de investimento. Juros e dividendos pagos podem ser classificados nas atividades operacionais ou de financiamento.

82 Classificação das Operações
Juros e Dividendos: FAS95 (Norma norte-americana) Juros e dividendos recebidos são classificados nas atividades operacionais Juros pagos são classificados nas atividades operacionais, mas quando capitalizados são classificados nas atividades de financiamentos. Dividendos pagos são classificados nas atividades de financiamento.

83 Classificação das Operações
Juros e Dividendos: CPC 03 Segue a norma internacional (IAS7) Tratamento dos Juros sobre Capital Próprio é idêntico aos dividendos.

84 Classificação das Operações
Impostos: Normalmente classificados como atividades operacionais. Quando for possível identificar diretamente com atividades de financiamento ou investimento, o fluxo de impostos pagos poderá ser classificado nestas atividades.

85 Classificação das Operações
Transações de financiamento e investimento que afetaram a posição patrimonial da empresa, mas não tiveram impacto no fluxo de caixa : Detalhadas em Notas Explicativas (IAS7 e CPC 03) Ex: Integralização de capital em bens Conversão de dívida em PL

86 Classificação das Operações
Empresa A: Capital integralizado de R$ em dinheiro e aquisição à vista de terreno por R$ Empresa B: Capital Integralizado de R$ , sendo R$ em dinheiro e R$ em terreno. As DFCs dessas duas empresas devem ser iguais?

87 Classificação das Operações
Resumo da Demonstração dos Fluxos de Caixa Empresa A Empresa B 1. Fluxos de Caixa das Operações - 2. Fluxos de Caixa dos Investimentos (10.000) 3. Fluxos de Caixa dos Financiamentos 11.000 1.000 4. Aumento/diminuição de caixa e equivalentes (1+2+3) 5. Caixa e Equivalentes no Início do Período 6. Caixa e Equivalentes no Final do Período (4+5) A empresa B deverá detalhar em NE a integralização de capital com terreno

88 Devem constar em Notas Explicativas:
Transações de financiamento e investimento que afetaram a posição patrimonial da empresa, mas não tiveram impacto no fluxo de caixa. Saldos de caixa e equivalentes de caixa que não estejam disponíveis para uso pelo grupo, em demonstrações consolidadas. Linhas de crédito obtidas, mas não utilizadas, que podem estar disponíveis para futuras atividades operacionais e para satisfazer compromissos de capital, indicando restrições, se houver, sobre o uso de tais linhas de crédito.

89 Métodos de Elaboração Diz respeito à apresentação do fluxo de caixa das atividades operacionais: Método direto Descreve recebimentos e pagamentos Mais simples de ser entendido Recomendado pelo IAS7 e CPC03 Não exige conciliação do lucro com o caixa operacional Método indireto fluxo de caixa das atividades operacionais calculado a partir do resultado (lucro ou prejuízo) ajustado para evidenciar a geração de caixa no período

90 Classes principais de recebimentos e pagamentos:
Método direto Classes principais de recebimentos e pagamentos: Caixa recebido de clientes Juros e dividendos recebidos Pagamentos a empregados e fornecedores Juros pagos Impostos pagos Outros recebimentos e pagamentos operacionais em caixa. Pode ser tratado como Atividades de Investimento Pode ser tratado como Atividades de Financiamento

91 Método Indireto fluxo de caixa líquido das atividades operacionais é determinado a partir do resultado (lucro ou prejuízo) do período Objetivo: demonstrar qual a parcela do resultado que teve impacto financeiro Como?

92 Resultado Líquido do Exercício
Método Indireto Resultado Líquido do Exercício (+/-) Despesas/Receitas que não representam saídas/entradas de caixa Ex: depreciação, Resultado da Equivalência Patrimonial (+/-) Variações de Ativos e Passivos Operacionais Ex: (-) aumento de duplicatas a receber (+) diminuição de estoques (+) aumento de fornecedores (+/-)Despesas/Receitas classificadas como Atividades de Financiamento/Investimento.

93 Exemplos

94 Exemplo 1 Ativo x0 x1 Circulante Disponível 100 120
Disponível 100 120 Duplicatas a Receber 150 200 Total 250 320 Passivo + PL Patrimônio Líquido Capital 240 Lucros Acumulados 50 80 Demonstração do Resultado Receita de Serviços 1.500 (-) Custo dos Serviços Prestados (1.470) (=) Lucro Líquido 30

95 Entradas e Saídas de Caixa
Exemplo 1 Entradas e Saídas de Caixa Entradas (provenientes de): Recebimento de Serviços 1.450 Aumento de Capital 40 Total das Entradas 1.490 Saídas (pagamentos): Gastos relativos a serviços prestados 1.470 Total das Saídas Aumento de Caixa 20 (+) Saldo Inicial 100 (=) Saldo Final 120

96 Exemplo 1 DFC – Método Direto
1. Fluxos de Caixa das Operações Recebimentos de Serviços 1.450 Gastos relativos aos serviços prestados (1.470) Caixa Gerado (consumido) nas Atividades Operacionais (20) 2. Fluxos de Caixa dos Investimentos 3. Fluxos de Caixa dos Financiamentos Aumento de Capital 40 Caixa Gerado (consumido) nas Atividades de Financiamento 4. Aumento/diminuição de caixa e equivalentes (1+2+3) 20 5. Caixa e Equivalentes no Início do Período 100 6. Caixa e Equivalentes no Final do Período (4+5) 120

97 Exemplo 1 DFC – Método Indireto
1. Fluxos de Caixa das Operações Lucro do Período 30 (-) Aumento de Duplicatas a Receber (50) Caixa Gerado (consumido) nas Atividades Operacionais (20) 2. Fluxos de Caixa dos Investimentos 3. Fluxos de Caixa dos Financiamentos Aumento de Capital 40 Caixa Gerado (consumido) nas Atividades de Financiamento 4. Aumento/diminuição de caixa e equivalentes (1+2+3) 20 5. Caixa e Equivalentes no Início do Período 100 6. Caixa e Equivalentes no Final do Período (4+5) 120

98 Demonstração do Resultado
Exemplo 2 Ativo x0 x1 Circulante Disponível 100 220 Duplicatas a Receber 370 300 Total 470 520 Passivo + PL Passivo Circulante Fornecedores 200 240 Patrimônio Líquido Capital 150 Lucros Acumulados 120 130 250 Demonstração do Resultado Receita de Serviços 1.000 (-) Custo dos Serviços Prestados (990) (=) Lucro Líquido 10

99 Entradas e Saídas de Caixa
Exemplo 2 Entradas e Saídas de Caixa Entradas (provenientes de): Recebimento Vendas 1.000 Total das Entradas Saídas (pagamentos): Pagamentos de Compras (Fornecedores) (880) Total das Saídas Aumento de Caixa 120 (+) Saldo Inicial 100 (=) Saldo Final 220

100 Exemplo 2 DFC – Método Direto
1. Fluxos de Caixa das Operações Recebimentos de Serviços 1.000 Gastos relativos aos serviços prestados (880) Caixa Gerado (consumido) nas Atividades Operacionais 120 2. Fluxos de Caixa dos Investimentos 3. Fluxos de Caixa dos Financiamentos 4. Aumento/diminuição de caixa e equivalentes (1+2+3) 5. Caixa e Equivalentes no Início do Período 100 6. Caixa e Equivalentes no Final do Período (4+5) 220

101 Exemplo 2 DFC – Método Indireto
1. Fluxos de Caixa das Operações Lucro do Período 10 (+) Redução de Estoques 70 (+) Aumento de Fornecedores 40 Caixa Gerado (consumido) nas Atividades Operacionais 120 2. Fluxos de Caixa dos Investimentos 3. Fluxos de Caixa dos Financiamentos 4. Aumento/diminuição de caixa e equivalentes (1+2+3) 5. Caixa e Equivalentes no Início do Período 100 6. Caixa e Equivalentes no Final do Período (4+5) 220

102 Exemplo completo

103 Ajustes ao Lucro Líquido
Relembrando.... Ajustes ao Lucro Líquido Provisões para perdas em crédito de liquidação duvidosa Depreciações e Amortizações Ajuste ao valor de mercado de TVM Resultado da Equivalência Patrimonial Juros de longo prazo apropriados Lucros/Prejuízos na venda de imobilizado e/ou investimento

104 Balanço 31/12/2006 31/12/2007 Variação Caixa 100 - Bancos 500 5.000 4.500 Aplicações Financeiras 12.200 7.200 Duplicatas a Receber 10.000 15.000 (-) PDD (1.000) (1.500) (500) Estoques 12.000 3.000 Despesas pagas antecipadamente (seguros) 2.000 Imobilizado 30.000 35.000 (-) Depreciação Acumulada (6.000) (4.500) 1.500 Total do Ativo 53.600 85.800 32.200 Fornecedores 23.000 13.000 IR e CSLL a pagar 1.300 (700) Salários a pagar 8.000 (7.000) Empréstimo 20.000 Capital Reservas 1.600 4.000 2.400 Total do Passivo + PL 81.300 27.700

105 Demonstração das Mutações do PL Capital LPA Reservas Total
Capital LPA Reservas Total Saldo em 31/12/2006 5.000 - 1.600 6.600 Aumento de Capital 10.000 Lucro Líquido 3.900 Dividendos Pagos (1.500) Destinação para reservas (2.400) 2.400 Saldo em 31/12/2007 15.000 4.000 19.000

106 DRE Vendas 40.000 Custo das mercadorias vendidas (20.000) Lucro Bruto 20.000 Despesa de Salários (14.000) Depreciação (1.500) Despesas Financeiras (1.000) Despesa PDD Despesas com Seguros (600) Receitas Financeiras 300 Lucro na venda de Imobilizado 3.000 Lucro antes do IR/CSLL 5.200 IR e CSLL (1.300) Lucro Líquido 3.900

107 despesas financeiras foram pagas no período
Outras Informações: Imobilizado vendido: Custo de Aquisição Depreciação acumulada (3.000) Valor Contábil despesas financeiras foram pagas no período créditos considerados incobráveis foram baixados contra a conta de PDD aplicações financeiras correspondem a Fundos de Investimento com liquidez diária.

108 Método Direto Atividades Operacionais Recebimento de Clientes 34.500
Recebimento de Clientes 34.500 Recebimento de Juros 300 Pagamentos a Fornecedores (10.000) Pagamentos a Empregados (21.000) Prêmios de seguros pagos antecipadamente (2.600) 1.200 Pagamento de impostos (2.000) Pagamento de Juros (1.000) Caixa Líquido consumido nas atividades operacionais (1.800) Atividades de Investimento Recebimento pela Venda de Imobilizado 15.000 Pagamento pela Compra de Imobilizado (20.000) Caixa Líquido consumido nas atividades de investimento (5.000) Atividades de Financiamento Aumento de Capital 10.000 Empréstimo Pagamento de Dividendos (1.500) Caixa Líquido gerado nas atividades de investimento 18.500 Aumento Líquido das disponibilidades 11.700

109 Método Indireto Atividades Operacionais Lucro Antes do IR e CSLL 5.200
Lucro Antes do IR e CSLL 5.200 Mais: depreciação 1.500 Mais: despesas de juros 1.000 Menos: lucro na venda de imobilizado (3.000) 4.700 Aumento em Duplicatas a Receber (líquido de PDD) (4.500) Aumento em Estoques Aumento em Despesas pagas antecipadamente (2.000) Aumento em Fornecedores 13.000 Redução em Salários a pagar (7.000) 1.200 Impostos pagos Juros pagos (1.000) Caixa Líquido consumido nas atividades operacionais (1.800) Atividades de Investimento Recebimento pela Venda de Imobilizado 15.000 Pagamento pela Compra de Imobilizado (20.000) Caixa Líquido consumido nas atividades de investimento (5.000) Atividades de Financiamento Aumento de Capital 10.000 Empréstimo Pagamento de Dividendos (1.500) Caixa Líquido gerado nas atividades de investimento 18.500 Aumento Líquido das disponibilidades 11.700

110 Em resumo..... Utilidade.... Limitações Diferença entre métodos

111 Duvidas?

112 Referências Bibliográficas
Comitê de Pronunciamentos Contábeis. CPC03 (em fase de análise) Disponível em FIPECAFI - Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras. Manual de contabilidade das sociedades por ações. 7. ed. São Paulo : Atlas, 2007. FIPECAFI - Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras. Manual de contabilidade das sociedades por ações (suplemento) São Paulo : Atlas, 2008.

113 Ajuste a Valor presente de ativos e passivos

114 Ajuste a Valor Presente
        Art No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:         VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante                       Art No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes critérios:         III – as obrigações, encargos e riscos classificados no passivo exigível a longo prazo serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.

115 Valor Presente x Valor Futuro
Empréstimo de R$ 100, com taxa de juros de 10% a.m., ao final do segundo mês o saldo devedor será:

116 Valor Presente é.... O valor equivalente na data presente, de um montante a receber no futuro, utilizando-se uma determinada taxa de desconto.

117 Valor Presente de um fluxo futuro
O valor equivalente na data presente, de montantes a receber no futuro, em datas diferentes, utilizando-se uma determinada taxa de desconto.

118 Como ficam o Balanço / DRE?
Balanço Patrimonial - 20X0 Ativo R$ Passivo + PL Circulante Patrimônio Líquido Caixa/Bancos 10.000 Capital Total Venda de Serviços para recebimento a Longo Prazo – 15 meses na data do balanço de 31/12/x1 – R$ Gastos com serviços prestados (pagos à vista) R$ 9.000

119 Balanço / DRE antes dos ajustes
Balanço Patrimonial - 20X1 Ativo R$ Passivo + PL Circulante Patrimônio Líquido Caixa / Bancos 1.000 Capital 10.000 Realizável a L.Prazo Lucros Acumulados 11.000 Duplicatas a Receber 20.000 Total 21.000 Demonstração do Resultado Receita de Serviços 20.000 (-) Custo dos Serviços Prestados (9.000) (=) Lucro Líquido 11.000

120 Cálculo do Ajuste a valor presente
Taxa de desconto? 1% a.m. Cuidado: taxa e prazo têm de estar na mesma medida Ajuste a valor presente: R$ 2.773 (R$20.000,00 – )

121 Balanço / DRE após ajustes (extra-contábeis)
Balanço Patrimonial - 20X1 Ativo R$ Passivo + PL Circulante Patrimônio Líquido Caixa / Bancos 1.000 Capital 10.000 Realizável a L.Prazo Lucros Acumulados 8.227 Duplicatas a Receber 20.000 Ajuste a VP 2.773 Total 18.227 Demonstração do Resultado Receita de Serviços 20.000 Ajuste a Valor Presente (2.773) (-) Custo dos Serviços Prestados (9.000) (=) Lucro Líquido 8.227

122 O conceito de valor presente também fundamenta...
Registro de bens arrendados Teste de recuperabilidade de valor de ativos (impairment) Cálculo do valor justo de títulos e valores mobiliários destinados à negociação imediata ou disponíveis para venda futura

123 Qual taxa de desconto usar?
Pronunciamento CPC 01: A taxa (ou as taxas) de desconto deve(m) ser a taxa (ou as taxas) antes dos impostos, que reflita(m) as avaliações atuais de mercado: do valor da moeda no tempo; e dos riscos específicos do ativo para os quais as futuras estimativas de fluxos de caixa não foram ajustadas. Uma taxa que reflita avaliações atuais de mercado do valor da moeda no tempo e os riscos específicos do ativo é o retorno que os investidores exigiriam se eles tivessem que escolher um investimento que gerasse fluxos de caixa de montantes, tempo e perfil de risco equivalentes àqueles que a entidade espera extrair do ativo.

124 Qual taxa de desconto usar?
Pronunciamento CPC 01: Como ponto de partida para realizar essa estimativa, e apenas para iniciar o estudo da taxa de desconto a utilizar, a entidade pode começar a análise pelas seguintes taxas: o custo de capital médio ponderado da entidade, apurado por meio de técnicas como o Modelo de Avaliação de Ativos Financeiros a taxa de empréstimo incremental da entidade outras taxas de empréstimo de mercado.  

125 Duvidas?

126 Contato: robertaalencar@uol.com.br rca@usp.br


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