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ÉTICA E FILOSOFIA Aula 1 – António Albano Baptista Moreira.

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Apresentação em tema: "ÉTICA E FILOSOFIA Aula 1 – António Albano Baptista Moreira."— Transcrição da apresentação:

1 ÉTICA E FILOSOFIA Aula 1 – António Albano Baptista Moreira

2 Aula 5 – 13/09/2012 OBJETIVOS Ética na prática das empresas Trabalho sobre ética Resultado da ética

3 Metodologia Aulas expositivas com apoio de slides e quadro, filmes, estudo de casos, trabalhos individuais, filmes e debates.

4 Material de apoio Cópias de apostilas, indicação de capítulos de livros, sites, etc. Uso do site, Login e senha Como usar

5 Ao final o que levaremos ?
APRESENTAÇÕES ÉTICA NA PRÁTICA RESULTADO DA ÉTICA

6 De que se trata ... Fundamentos teóricos e correntes filosóficas. As tendências e a formação filosófica da sociedade. A passagem do senso comum à consciência filosófica. Caracterização da reflexão e da prática filosófica frente ao mundo do trabalho. A investigação filosófica sobre: a questão do Conhecimento; a Lógica; cultura e a cultura midiática; a ideologia; a política e o poder. 40 horas – 7 CHTAE

7 Competências Nº Descrição Nível 1
Obter a compreensão da origem e da natureza do conhecimento humano em sua dimensão teórico e prática. F 2 Identificar a origem da Filosofia e as formas de aquisição de conhecimento. 3 Estabelecer os pontos centrais do campo conceitual da Filosofia. 4 Identificar e categorizar a questão da existência do pensamento filosófico como algo que inspira as diversas concepções de mundo. N 5 Diferenciar ética, moral e costumes

8 Competências Descrição Nível 6 Compreender a importância da ética, moral e costumes em relação à formação da sociedade e o desenvolvimento do ser humano. N 7 Identificar os fundamentos teóricos e as correntes filosóficas de forma a compreender a problemática do conhecimento crítico em relação à formação da sociedade. 8 Formar juízos analíticos, através da lógica, para discutir os problemas da Filosofia, frente aos temas da Cultura Contemporânea. I

9 Competências Descrição Nível 9 Formar juízos analíticos, através da lógica, para discutir os problemas da Filosofia, frente à atual estrutura social do Brasil e do mundo. I 10

10 Apoio bibliográfico Bibliografia Básica
COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia. São Paulo: Saraiva, 2002. ARANHA, Maria L. de A; MARTINS, Maria H. P. Filosofando: introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 1993. CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2002.

11 Apoio bibliográfico Bibliografia Complementar ARANHA, Maria L. de A; MARTINS, Maria H. P. Temas de Filosofia. São Paulo: Moderna, 1998. ARRUDA, Maria C.C de.; WHITAKER, Maria do Carmo.; RAMOS, José Maria Rodriguez. Fundamentos de Ética Empresarial e Econômica. São Paulo: Atlas, 2001. ASHLEY, Patrícia Almeida. Ética e responsabilidade social nos negócios. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2005. CORDI, C. et. all. Para filosofar. São Paulo: Scipione, 2000. MOREIRA, Joaquim Manhães. A ética empresarial no Brasil. São Paulo: Pioneira, 2002. SÁ, Antonio Lopes de. Ética Profissional. São Paulo: 2001. ZAJDSZNAJDER, Luciano. Ser ético no Brasil. Rio de Janeiro: Gryphus,

12 Apoio bibliográfico Bibliografia Complementar Referência
IUDÍCIBUS, S. Análise de balanços. São Paulo: Atlas, 1998. LOPES, J. C. e ROSSETTI, J. P. Economia monetária. São Paulo: Atlas, 1995 MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira de Balanços. São Paulo: Atlas, 1996. ROSS, S.A, WESTERFIELD, R. W. e JAFFE, J. F. Administração financeira – finanças corporativas. São Paulo: Atlas, 1998.

13 Apoio bibliográfico - Livros de trabalho
TÍTULO AUTOR/EDITORA PRINCIPE MAQUIAVEL

14 BASES TECNOLÓGICAS TRABALHADAS Nºs COMPETÊNCIAS ENVOLVIDAS
Nossos encontros DATA BASES TECNOLÓGICAS TRABALHADAS Nºs COMPETÊNCIAS ENVOLVIDAS OBSERVAÇÕES 09/08 Apresentação individual e da disciplina, formas de avaliação, contrato pedagógico, organização geral. A importância das informações financeiras para a gestão e sua relação com Marketing, preços. TODAS DE FORMA GERAL AULA EXPOSITIVA DIALOGADDA COM APOIO AUDIOVISUAL E TRABALHOS EM EQUIPE 16/08 Ética. Moral. Costumes COMPETÊNCIA 5 Diferenciar ética, moral e costumes 23/08 COMPETÊNCIA 6 30/08 06/09 Conceito de filosofia Fundamentos teóricos da filosofia Correntes filosóficas Formação filosófica da sociedade Filosofia e trabalho Trabalho e tecnologia Conhecimento Lógica Cultura Cultura midiática Ideologia, política e poder Essência Razão Consciência crítica e reflexiva da realidade Ética. Moral. Costumes COMPETÊNCIA 1

15 BASES TECNOLÓGICAS TRABALHADAS Nºs COMPETÊNCIAS ENVOLVIDAS
DATA BASES TECNOLÓGICAS TRABALHADAS Nºs COMPETÊNCIAS ENVOLVIDAS OBSERVAÇÕES 13/09 Conceito de filosofia Fundamentos teóricos da filosofia Correntes filosóficas Formação filosófica da sociedade Filosofia e trabalho Trabalho e tecnologia Conhecimento Lógica Cultura Cultura midiática Ideologia, política e poder Essência Razão Consciência crítica e reflexiva da realidade Ética. Moral. Costumes COMPETÊNCIA 1 AULA EXPOSITIVA DIALOGADDA COM APOIO AUDIOVISUAL E TRABALHOS EM EQUIPE 20/09 COMPETÊNCIA 2 22/09 SABADO LETIVO COMPETNCIAS 5,6,1,2 REVISÃO 27/09 AVALIAÇÃO INDIVIDUAL COMPETÊNCIAS 5,6,1,2 ENTREGA DO CHTAE 04/10 COMPETÊNCIA 3 06/10 TODAS AS MINISTRADAS AJUDA NO TRABALHO EM EQUIPE

16 BASES TECNOLÓGICAS TRABALHADAS Nºs COMPETÊNCIAS ENVOLVIDAS
DATA BASES TECNOLÓGICAS TRABALHADAS Nºs COMPETÊNCIAS ENVOLVIDAS OBSERVAÇÕES 11/10 Conceito de filosofia Fundamentos teóricos da filosofia Correntes filosóficas Formação filosófica da sociedade Filosofia e trabalho Trabalho e tecnologia Conhecimento Lógica Cultura Cultura midiática Ideologia, política e poder Essência Razão Consciência crítica e reflexiva da realidade Ética. Moral. Costumes COMPETÊNCIA 4 AULA EXPOSITIVA DIALOGADDA COM APOIO AUDIOVISUAL E TRABALHOS EM EQUIPE 18/10 COMPETÊNCIA 7 25/10 COMPETÊNCIA 8

17 01/11 Conceito de filosofia Fundamentos teóricos da filosofia Correntes filosóficas Formação filosófica da sociedade Filosofia e trabalho Trabalho e tecnologia Conhecimento Lógica Cultura Cultura midiática Ideologia, política e poder Essência Razão Consciência crítica e reflexiva da realidade Ética. Moral. Costumes COMPETÊNCIA 9 AULA EXPOSITIVA DIALOGADDA COM APOIO AUDIOVISUAL E TRABALHOS EM EQUIPE 08/11 COMPETÊNCIA 10 22/11 APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS COMPETÊNCIAS 1 A 10 TRABALHOS EM EQUIPE, CHTAE 24/11 SABADO LETIVO COMPETÊNCIAS 3,4,7,8,9,10 REVISÃO 29/11 AVALIAÇÃO INDIVIDUAL ENTREGA DO CHTAE 06/12 RECONSTRUÇÃO TODAS AS COMPETÊNCIAS

18 Nºs COMPETÊNCIAS AVALIADAS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
DATA Nºs COMPETÊNCIAS AVALIADAS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO 13/09 Competência 5 e 6 Trabalho individual CHTAE 1 horas 27/09 COMPETÊNCIAS 5, 6, 1, 2 INDIVIDUAL ESCRTIA TRABALHO INDIVIDUAL CHTAE 2 HRS 01/11 Competências 1,2, 3 Trabalho em equipe CHTAE 2 hrs 29/11 COMPETÊNCIAS 3,4,7,8,9,10 TRABALHO INDIVIDUAL CHTAE 2 HRS

19 Conteúdo Programático
Competências Conceito de filosofia Fundamentos teóricos da filosofia Correntes filosóficas Formação filosófica da sociedade Filosofia e trabalho Trabalho e tecnologia Conhecimento Lógica Cultura Cultura midiática Ideologia, política e poder Essência Razão Consciência crítica e reflexiva da realidade Ética. Moral. Costumes

20 Material adicional Livros digitalizados

21 Na internet ... Links de páginas, blogs, etc

22 Retomando ... Serão retomados assuntos vistos na aula anterior

23 O que responder Filosofia

24 FILOSOFIA

25 A FILOSOFIA 1 – A origem da Filosofia
Cristiani Kobayashi UNIP

26 O Filósofo Não é movido por interesses comerciais ou financeiros;
Não coloca o saber como propriedade sua; Não é movido pelo desejo de competir; Não faz das idéias e dos conhecimentos uma habilidade para vencer competidores;

27 O Filósofo É movido pelo desejo de observar, contemplar, julgar e avaliar a vida; É movido pelo desejo de saber.

28 A Verdade Não pertence a ninguém;
Não é um prêmio conquistado por competição; Está diante de todos nós; É algo a ser procurado; É encontrada por todos aqueles que a desejarem, que tiverem olhos para vê-la e coragem para buscá-la.

29 O surgimento da Filosofia
Gregos Começaram a fazer perguntas e buscar respostas para a realidade; Mundo Podem ser conhecidos pela razão humana Natureza Ser humano

30 O surgimento da Filosofia
Pensadores gregos: Verdade do mundo e dos humanos não era algo secreto e misterioso; Verdade podia ser conhecida por todos por meio das operações mentais de raciocínio; Linguagem respeita as exigências do pensamento; Conhecimentos verdadeiros podem ser transmitidos e ensinados a todos.

31 Características Tendência à racionalidade
Recusa de explicações preestabelecidas Tendência à argumentação Capacidade de generalização Capacidade de diferenciação = análise

32 Legado filosófico grego
Conhecimento = leis e princípios universais Verdade = provas ou argumentos racionais Conhecimento não se impõe aos outros Conhecimento deve ser compreendido por todos Capacidade de pensar e conhecer é a mesma em todos os seres humanos Conhecimento só é verdadeiro quando explica racionalmente seus objetos

33 Legado filosófico grego
Natureza segue uma ordem necessária Opera obedecendo a leis e princípios necessários e universais; Essas leis podem ser plenamente conhecidas pelo nosso pensamento. Surgimento da cosmologia Surgimento da física

34 Legado filosófico grego
A razão (ou o nosso pensamento) também opera obedecendo a princípios, leis, regras e normas universais e necessários. Podemos distinguir o que é verdadeiro do falso; Razão obedece à lei da identidade, da diferença, da contradição e da alternativa.

35 Razão palavra latina ratio e a palavra grega logos
Logos vem do verbo legein, que quer dizer: contar, reunir, juntar, calcular. Ratio vem do verbo reor, que quer dizer: contar, reunir, medir, juntar, separar, calcular. razão é a capacidade intelectual para pensar e exprimir-se correta e claramente, para pensar e dizer as coisas tais como são.

36 Razão A razão é uma maneira de organizar a realidade pela qual esta se torna compreensível Princípio da identidade, cujo enunciado pode parecer surpreendente: “A é A” ou “O que é, é”. O princípio da identidade é a condição do pensamento e sem ele não podemos pensar. Princípio da não-contradição (também conhecido como princípio da contradição), cujo enunciado é: “A é A e é impossível que seja, ao mesmo tempo e na mesma relação, não-A”.

37 Razão Princípio do terceiro-excluído, cujo enunciado é: “Ou A é x ou é y e não há terceira possibilidade”. Por exemplo: “Ou este homem é Sócrates ou não é Sócrates”; “Ou faremos a guerra ou faremos a paz”. Princípio da razão suficiente, que afirma que tudo o que existe e tudo o que acontece tem uma razão (causa ou motivo) para existir ou para acontecer, e que tal razão (causa ou motivo) pode ser conhecida pela nossa razão.

38 Legado filosófico grego
O agir humano exprime a conduta de um ser racional dotado de vontade e de liberdade As práticas humanas não se realizam por imposições misteriosas e incompreensíveis (forças secretas, invisíveis, divinas e impossíveis de serem conhecidas)

39 Legado filosófico grego
Seres humanos naturalmente aspiram: Ao conhecimento verdadeiro (pois são seres racionais) À justiça (pois são seres dotados de vontade livre) À felicidade (pois são seres dotados de emoções e desejos) Os seres humanos instituem valores pelos quais dão sentido às suas vidas e às suas ações.

40 A Teoria da Ciência O conhecimento Científico
Patricia Tedesco

41 Sumário da Discussão O Conhecimento Tipos de conhecimento
Conhecimento Empírico Conhecimento Científico Conhecimento Filosófico Conhecimento Teológico O Estudo do Conhecimento Hoje

42 Introdução Mas... O que é esta Metodologia Científica?
Uma forma concreta que se tem de buscar o conhecimento Meta = ao largo odos = caminho logos = estudo E o que é conhecimento? Homem precisa conhecer seu mundo para sobreviver nele!

43 Introdução... II Conhecer é uma capacidade (e uma necessidade) inerentes ao ser humano. De fato, nós somos os únicos capazes de elaborar nosso conhecimento! Conhecimento supõe 3 elementos: O sujeito O objeto A imagem da realidade.

44 A Preocupação com o Conhecimento
Filosofia nascente tinha um preocupação com a Ontologia. Diferença entre sentidos e pensamento... Sócrates e os sofistas Só temos opiniões subjetivas sobre a realidade. Podemos alcançar a verdade pelo pensamento. Diferentes formas de Conhecer: Platão e Aristóteles.

45 Alguns Princípios Gerais
Platão: crença, opinião, raciocínio e intuição. Várias fontes (e formas de conhecimento) : sensação, percepção, imaginação, memória, linguagem, raciocínio, e intuição intelectual. Conhecimento sensível x Conhecimento Intelectual. Opinião  saber.

46 Alguns Princípios Gerais (II)
“ As aparências enganam”. Definição de princípios, forma e procedimentos do conhecimento verdadeiro. Conhecimento: Teorético Prático (Política). Técnico (Medicina, artesanato, arquitetura.

47 Um pouco de história... Na Idade Média a Fé teve um papel fundamental!
Na Renascença, o conhecimento científico era caracterizado como: Certo, Geral Metódico e Sistemático Objetivo, desinteressado e de espírito crítico. Ciência como resultado de experimentação e da demonstração.

48 Mais História A Investigação científica passa por fases... Objeto
Soluções Históricas Dúvidas Solução Sentenças Contrárias.

49 Mais História (cont) Bacon – crítica dos ídolos0
Descartes – Dúvida constante. O conhecimento sensível é a causa do erro. Locke – conhecimento evolui. Conhecimento formal de Kant. Conhecimento obtém seu conteúdo na experiência.

50 Conhecimento e Pensamento
Podemos conhecer sem pensar? Pensamento como habilidade fundamental para construção de ciência... É o pensamento que nos permite nos adaptar a novas realidades, melhorando nosso desempenho, explicando fenômenos...

51 E... Tem teoria do Conhecimento?
Filosofia é uma tentativa da humanidade de compreender o universo... Em reflexão sobre a conduta teórica, a filosofia é a teoria da ciência... E a Lógica é a parte formal desta teoria...

52 Tipos de Conhecimento Teológico Empírico Filosófico Científico

53 Conhecimento Empírico
Também chamado de vulgar, intuitivo, de senso comum ou ordinário. Conhecimento dos fatos sem lhes inquirir as causas... É superficial, acontece por informação ou experiência casual. É ametódico e assistemático Constitui a maior parte do conhecimento de um ser humano.

54 Conhecimento Empírico... II
Conhecimento gerado para resolver problemas imediatamente. Ex. Homem abrigando-se nas cavernas. Elaborado de forma instantânea e instintiva. O sujeito é um expectador passivo. Conhecimento Vivencial.

55 Conhecimento Empírico... III
Tem um caráter utilitarista... Ex. Os “médicos” que todos conhecemos...  Tem objetividade limitada Muito ligado à vivência, à ação, à percepção Subordinado a um envolvimento afetivo do sujeito Incapacidade de se submeter a uma crítica sistemática e imparcial.

56 Conhecimento Empírico... IV
Linguagem vaga... Difícil determinar o que se encaixa e o que escapa de sua significação. Significado dos Termos depende do contexto. Conduz a uma dificuldade de controle e avaliação experimental. O que implica na impossibilidade de diálogo crítico.

57 Conhecimento Empírico V
Difícil reconhecer os limites de validade... Útil e eficaz quando estamos falando de rotina. Por ser vivencial... Torna-se impreciso ou mesmo incoerente. Muitas interpretações possíveis!

58 O Conhecimento Cientifico
Procura conhecer, além do fenômeno, suas causas e as leis que o regem. Descobrir os princípios explicativos que servem de base para a compreensão da organização, classificação e ordenação da natureza. Para Aristóteles o conhecimento só acontece quando sabemos qual a causa e o motivo dos fenômenos.

59 Voltando... Conhecer perfeitamente é saber pelas causas; é ser capaz de demonstrar. Lembra... Laboratório Instrumental de Pesquisa Trabalho Programado Metódico Sistemático

60 Então... O Conhecimento Científico
Surge da necessidade descobrir princípios explicativos. Resulta da Investigação Científica. Identificação da Dúvida. Conhecimento existente não basta. Precisamos de uma resposta para a dúvida. Resposta tem que oferecer provas de segurança. Ideais da Racionalidade e da Objetividade.

61 Outras Características do Conhecimento Científico
Enunciados devem ser passíveis de avaliação pela comunidade. Uso de uma linguagem específica. Segue o Método Científico. Critérios variaram com as culturas das épocas – níveis Sintático, Semântico e Pragmático Tem caráter hipotético!

62 Conhecimento Científico vs Conhecimento Empírico
CC privilégio dos especialistas... CC é programado, sistemático, metódico CC é crítico, rigoroso, objetivo CC vem da dúvida e se consolida na certeza das leis demonstradas. CE atinge um fato, um fenômeno CE gera certezas intuitivas CE associa analogias globais.

63 O Método Científico Método: conjunto de passos a serem seguidos ordenadamente na busca da verdade. Conduzir à descoberta; Permitir demonstração e Prova; Permitir a verificação de conhecimento; Técnica se refere aos procedimentos utilizados dentro das etapas do método.

64 Conhecimento Intuitivo e Conhecimento Científico
Intuere = ver No conhecimento intuitivo, chegamos ao objeto sem passar pelos meios. É possível ter intuição intelectual! CI é um ato, de ordem subjetiva, enquanto que no CC, um ato é o princípio de um longo processo.

65 Conhecimento Teológico
Mesmo objeto de estudo dos outros conhecimentos. Teoria da Evolução. Princípios Diversos Operativos Objetivos Fé nada tem de racional!

66 Conhecimento Teológico e Conhecimento Científico
CT exige autoridade divina. CC não pressupõe dons especiais para conhecimento da natureza. CC estuda fenômenos e se renova com as novas descobertas. CC pede entendimento a partir da evidência. CT procura rever os ensinamentos para não contradizer CC.

67 Conhecimento Filosófico
Filósofo : amigo da sabedoria. Filosofia: esforço da razão para questionar os problemas humanos e discernir entre o certo e o errado. Mesmo objeto das outras ciências, mas finalidades diferentes.

68 Conhecimento Científico e Conhecimento Filosófico
CF tem por objetos as idéias, relações conceituais, exigências lógicas. Não passíveis de experimentação! CF usa o método racional! CC busca o específico e CF busca o mais geral. CF tem por objetivo questionar a própria ciência. CF pergunta; CC avança.

69 Um trinômio famoso O que é a Verdade?
Há verdade quando percebemos o que está se desenrolando a nossa volta e o conseguimos comunicar. Nunca conheceremos a verdade absoluta! A nossa interpretação da verdade muitas vezes gera erros...

70 Um trinômio famoso...II Verdade só é encontrada quando houver evidência. A evidência é o que aparece do objeto de estudo. Cuidado! Nem tudo se desvela por completo – não podemos “ inventar” coisas sobre o que não vimos!

71 Um trinômio famoso...III A Certeza é a confiança na verdade – está fundamentada na evidência! Quando não há certeza temos... Ignorância Dúvida Opinião Queremos chegar a verdades que possam ser afirmadas com certeza!

72 O Espírito Científico O método não funciona se não quisermos buscar soluções bem fundamentadas... Formação de uma consciência crítica... Desenvolvimento da criatividade, observação, precisão, curiosidade e discernimento e honestidade!

73 O Estudo do Conhecimento Hoje
Cibernética: ciência que estuda as máquinas automáticas e os seres vivos em seus sistemas auto-governados! No fundo, queremos uma ciência da mente, que: É interdisciplinar; Filosofia Psicologia Cognitiva Inteligência Artificial Antropologia Neurociência

74 Cenas dos Próximos Capítulos
Vimos... O que é conhecimento e suas diferentes formas; Como o método faz parte da construção de conhecimento; O que se tem hoje em termos de ciências do conhecimento e seu processamento. Veremos... E o método, vai ajudar como? Quais são as ciências e suas diferenças?

75 O que sou eu. Uma substância que pensa
O que sou eu? Uma substância que pensa. O que é uma substância que pensa? É uma coisa que duvida, que concebe, que afirma, que nega, que quer, que não quer, que imagina e que sente. (Descartes)

76 Conhecimento: um tema para muitas discussões
A teoria do conhecimento pode ser definida como a investigação acerca das condições do acontecimento verdadeiro. Neste sentido podemos dizer que existem tantas teorias quantos foram os filósofos que se preocuparam com o problema, pois é impossível constatar uma coincidência total de concepções mesmo entre filósofos que habitualmente são classificados dentro de uma mesma escola ou corrente.

77 Dentre as principais questões tematizadas na teoria do conhecimento podemos citar:
Fontes primeiras de todo o conhecimento ou o ponto de partida; Processo que faz com que os dados se transformem em juízos ou afirmações acerca de algo; Maneira como é considerada a atividade do sujeito frente ao objeto a der conhecido; Âmbito do que pode ser conhecido segundo as regras da verdade, etc.

78 Diferentes reflexões filosóficas:
as origens; as possibilidades; os fundamentos; a extensão; e o valor do conhecimento.

79 Idade Moderna: A partir desse período é que a Teoria do Conhecimento passou a ser tratada como uma das disciplinas centrais da Filosofia. Importantes colaborações dos pensadores e suas obras na valorização da Teoria do Conhecimento;

80 Renê Descartes, filósofo francês (1596-1650);
John Locke, filósofo inglês ( ); Immanuel Kant, ( ).

81 Sujeito e objeto: elementos do processo de conhecer

82 O que é afinal conhecer? Conforme analisa o filósofo norte-americano contemporâneo, Richard Rorty, na concepção de grande parte dos filósofos, “conhecer é representar cuidadosamente o que é exterior à mente”, isto é, uma “imagem” ou “ reprodução mental da coisa conhecida.

83 Exemplo: pássaro Quando conhecemos, formamos uma representação, uma “imagem adequada” desse pássaro em nossa mente. No processo de conhecimento sempre existiria a relação entre dois elementos básicos:

84 um sujeito conhecedor (nossa consciência, nossa mente) e
um objeto conhecido ( a realidade, o mundo, os inúmeros fenômenos).

85 Assim... Só haveria conhecimento se o sujeito conseguisse apreender o objeto, isto é, conseguisse representá-lo mentalmente.

86 Dependendo da corrente filosófica, será dada, no processo de conhecimento, maior importância ao sujeito (é o caso do idealismo) ou ao objeto (é o caso do realismo ou materialismo)

87 Realismo De acordo com as teoria realistas do conhecimento, as percepções que temos dos objetos são reais, ou seja, correspondem de fato ás características presentes nesses objetos, na realidade. Por exemplo: as formas e cores que o sujeito percebe no pássaro são cores e formas que o pássaro realmente tem em si.

88 No realismo “mais” ingênuo...
Isto é, menos crítico, o conhecimento ocorre por uma apreensão imediata das características dos objetos, isto é, os objetos mostram como realmente são ao sujeito que o percebe, determinando o conhecimento que então se estabelece.

89 Há no entanto, outras formas mais críticas de realismo, que problematizam a relação sujeito-objeto, mas que mantêm a ideia básica de que o objeto é determinante no processo de conhecimento.

90 Idealismo Segundo as teorias idealistas do conhecimento, o sujeito é que predomina em relação ao objeto, isto é, a percepção da realidade é construída pelas nossas ideias, pela nossa consciência. Assim, os objetos seriam “construídos” de acordo com a capacidade de percepção do sujeito.

91 Por exemplo: As formas e cores que o sujeito percebe no pássaro são apenas ideias ou representações desses atributos; não entra em questão se elas realmente estão no pássaro.

92 Também no Idealismo, há posições mais ou menos radicais em relação à afirmação do sujeito como elemento determinante na relação de conhecimento.

93 Possibilidades do conhecimento: a capacidade de conhecer a verdade
Somos capazes de conhecer a verdade? É possível ao sujeito apreender o objeto? Afinal, quais são as possibilidades do conhecimento humano?

94 As respostas dadas a essas questões levaram ao surgimento de duas correntes básicas e antagônicas na história da filosofia:

95 1ª Ceticismo: que diagnostica a impossibilidade de conhecermos a verdade.
2ª Dogmatismo: que defende a possibilidade de conhecermos a verdade.

96 Mas o que queremos dizer por verdade?
Se eu digo “o pássaro é azul” e o pássaro é realmente azul, então isso é uma verdade, um conhecimento verdadeiro. No entanto, quando os diversos filósofos que tratam da temática do conhecimento falam em “conhecer a verdade” estão se referindo não só a esse sentido básico, mas também, e principalmente, a ideia de conhecer como objeto é na sua essência, ou seja, a realidade mesma, intrínseca, daquilo que se quer conhecer.

97 Nesse sentido, eles também usam a expressão o ser das coisas, ou seja, sua realidade essencial.
O que se discute aqui é que, por exemplo: o pássaro pode parecer azul a muitas pessoas, mas ser de um verde-azulado para outras, talvez ter outra cor totalmente diferente ou mesmo não ter cor nenhuma. Qual será a cor verdadeira desse pássaro? Será possível conhecer a verdade?

98 Principais correntes do Ceticismo, do Dogmatismo e Criticismo:
Objetivo: fornecer “respostas” as indagações e ainda, no criticismo a tentativa de superar o impasse criado pelas concepções antagônicas: ceticismo e gogmatismo.

99 Ceticismo absoluto: tudo é ilusório...
Consiste em negar de forma total nossa possibilidade de conhecer a verdade. Assim, para o ceticismo absoluto, o homem nada pode afirmar, pois nada pode conhecer com total certeza. Exemplo: Górgias, filósofo grego ( a. C.), o pai do ceticismo absoluto. Segundo ele: “o ser não existe; se existisse não poderíamos conhecê-lo; e se pudéssemos conhecê-lo, não poderíamos comunicá-lo aos outros”.

100 Ceticismo relativo: o domínio do provável
O ceticismo relativo, como o próprio nome diz, consiste em negar apenas parcialmente nossa capacidade de conhecer a verdade, ou seja, apresenta uma posição moderada em relação às possibilidades de conhecimento, comparada ao ceticismo absoluto.

101 Algumas doutrinas do ceticismo relativo:
Subjetivismo – considera o conhecimento uma relação puramente subjetiva e pessoal entre o sujeito e a realidade percebida. O conhecimento limita-se às ideias e representações elaboradas pelo sujeito pensante,sendo impossível alcançar a objetividade.

102 Subjetivismo: Nasce com o o pensamento do grego Protágoras, sofista do século V a. C., que dizia que “o homem é a medida de todas as coisas”, ou seja, a verdade é uma construção humana, ela não está nas coisas.

103 Relativismo: Entende que não existem verdades absolutas, mas apenas verdades relativas, que têm uma validade limitada a um certo, a um determinado espaço social, enfim,a um contexto histórico etc.

104 Probalismo: Propõe que nosso conhecimento é incapaz de atingir a certeza plena. O que podemos alcançar é uma verdade provável. Essa probabilidade pode ser digna de maior ou menor credibilidade, mas nunca chegará ao nível da certeza completa, da verdade absoluta.

105 Pragmatismo: Propõe uma concepção dos homens como seres práticos, ativos, e não apenas como seres pensantes. Por isso, abandonam a pretensão de alcançar a verdade, entendida como a correspondência entre o pensamento e a realidade.

106 Para o pragmatismo, o conceito de verdade deve ser outro: verdadeiro á aquilo que é útil, que dá certo, que serve aos interesses das pessoas na sua vida prática. Nesse sentido, a verdade não seria correspondência do pensamento com o objetivo a ser atingido.

107 Dogmatismo: a certeza da verdade
Uma doutrina é dogmática quando defende, de forma categórica, a possibilidade de atingirmos a verdade. Dentro do dogmatismo, podemos distinguir duas variantes básicas:

108 Dogmatismo ingênuo: Predominante no senso comum, confia plenamente nas possibilidades do nosso conhecimento. Dogmatismo crítico: Defende nossa capacidade de conhecer a verdade mediante um esforço conjugado de nossos sentidos e nossa inteligência ( trabalho metódico, racional e científico).

109 Criticismo: busca de superação do impasse ( ceticismo e dogmatismo)
Desenvolvido pela filosofia de Immanuel Kant no século XVIII, representa uma tentativa de superação do impasse criado pelo ceticismo e o dogmatismo. Tal como o dogmatismo, acredita na possibilidade do conhecimento, mas se pergunta pelas reais condições nas quais seria possível esse conhecimento. Trata-se de uma posição crítica diante da possibilidade de conhecer.

110 Resultado da análise de Kant:
Distinção entre o que nosso entendimento pode conhecer e o que não pode. Assim o criticismo admite a possibilidade de conhecer, mas esse conhecimento é limitado e ocorre sob condições específicas, apresentadas na por Kant na obra Crítica da razão pura.

111 Origens do conhecimento (as fontes do saber)
De onde se originam os conhecimentos? De onde se originam as ideias, os conceitos as representações?

112 Este é outro problema central da teoria do conhecimento
De acordo com a resposta dada a esse problema, destacam-se basicamente duas correntes filosóficas: 1ª. Empirismo: “experiência sensorial”- defende que todas as nossa ideias são provenientes de nossas percepções sensoriais (visão, audição, tato, paladar, olfato). “Nada vem à mente sem ter passado pelos sentidos” (John Locke)

113 Lock afirmava também: “Nossa mente é como um papel em branco, desprovido de ideias” = nossas ideias são provenientes de nossas percepções sensoriais, ou seja, sem a experiência de uma coisa não há ideia dessa coisa.

114 Racionalismo: a confiança na razão (do latim: ratio = razão)
Designa a doutrina que atribui exclusiva confiança na razão humana como instrumento capaz de conhecer a verdade. Segundo Descartes “Nunca nos devemos deixar persuadir senão pela razão”

115 Negação dos racionalistas a experiência sensorial:
Fonte permanente de erros e confusões sobre a complexa realidade do mundo; Somente a razão humana trabalhando com os princípios lógicos, pode atingir o conhecimento verdadeiro , capaz de ser universalmente aceito.

116 Conclusão: Para o racionalismo, os princípios lógicos fundamentais seriam inatos, isto é, eles já estão na mente do homem desde o seu nascimento. Daí por que a razão deve ser considerada como a fonte básica do conhecimento.

117 ABORDAGEM FILOSÓFICA:
PENSAR FILOSÓFICAMENTE SIGNIFICA: ABANDONAR CRENÇAS E PRECONCEITOS; FAZER USO DA RAZÃO NA BUSCA PELA VERDADE; UTILIZAR-SE DA REFLEXÃO E DO PENSAMENTO CRÍTICO.

118 Fechar os conceitos

119 Para a próxima aula ... Decidir (prof.): Material de apoio
Bibliografia selecionada Disponibilizar

120 OBA !!!...

121 Obrigado

122 BOA NOITE OBRIGADO !!!!


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