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A escravidão entre os africanos Introdução

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Apresentação em tema: "A escravidão entre os africanos Introdução"— Transcrição da apresentação:

1 A escravidão entre os africanos Introdução
10 mil anos na história da humanidade 2680 a.C. – faraó Esneferu (IV Dinastia) 7 mil prisioneiros e 200 mil cabeças de gado Razias feitas na Núbia aconteciam desde a I Dinastia Média: 500 cativos por ano (durante 4 mil anos)

2 Egito e Núbia

3 Objetivo: Num segundo momento:
captura de mulheres e crianças (crianças: fácil adaptação em nova cultura) (mulheres: mais fácil submissão) Num segundo momento: Captura de homens - minas de ouro - construções de templos - integração, aos poucos, nos contingentes dos exércitos

4 Considerados como “mortos-vivos” pelos Faraós
- dividia os capturados entre clero, nobres e deuses Escravos: mercadorias valiosas – incentivo de trocas comerciais intertribais Regiões de captura (Núbia / Cordofã / Darfur) - Quanto mais distante maior o preço: + dificuldades de fuga (maior distância da terra natal) + facilidade de “desgarramento” dos costumes (“reencarnam” como mortos-vivos em outra realidade) + novas regras sociais e novos deuses Indigente: sinal de desgraça com os deuses e incapacidade de controlar a própria vida

5 Escravos capturados mais ao sul
- Facilidade na distinção com os senhores: Mais escuros; Nariz mais largo; Lábios mais grossos; Cabelo mais crespo.

6 600 a.C. – gregos Séc. II a.C – romanos Atenas, Quios, Corinto
Ásia menor e balcãs Poucos escravos negros Séc. II a.C – romanos Delos (maior cidade mercadora de escravos) 10 mil diariamente 20 a.C – comércio com os garamantes (mercadorias do sul do Saara e escravos) Comércio marítimo com o Mar Vermelho (reino de Axum)

7 VOCÊ JÁ SE SENTIU COMO UM ESCRAVO?

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13 1) Como se “produz” um escravo?
2) Um escravo serve para quê?

14 Relembrando a aula passada...
Etnocentrismo - Relativizar (comparar da mesma maneira, proporcionalmente) - Contextualizar (colocar em perspectiva); - Se despir dos “pré-conceitos” morais – não há outra maneira de observar os conflitos africanos e nem entender as organizações entre eles se não fizermos esse exercício de aplicar um olhar amoral e aético. Pensamento sem valoração – sem aquilatação

15 - Cláudio Ptolomeu – sistema geocêntrico ou ptolomaico
- Nicolau Copérnico (polonês) – sistema heliocêntrico – só foi perdoado no século XXI

16 A escravidão, assim como a vida em sociedade, é uma das experiências mais antigas da humanidade.
A necessidade de sobrepujar, dominar aquele identificado como mais fraco.

17 Dilema de Costa e Silva Domesticação dos animais – levando ao mesmo processo para escravização de prisioneiros de guerra ou de indivíduos de grupos sociais absorvidos? Ou a escravização de seres humanos levando ao desenvolvimento do conhecimento necessário para a domesticação de animais?

18 Lembrando que na África subsaariana apenas um animal foi domesticado: a galinha d’Angola.
Escravo – deslocado, apátrida, sem direitos, “não-pessoa” – arrancados violentamente de suas sociedades ou levados quando criança. Direito de propriedade sobre seres humanos alienados de sua condição social.

19 “morte social” do indivíduo – redução ao status de coisa – relação de violência e submissão exercida pela força. Agricultores (mais violentos) x Pastores (mais absorcionistas). Mulheres e crianças – bens valiosíssimos (mortalidade infantil muito alta: 1/3 antes de um ano; 1/3 antes dos quatro anos).

20 Como fazer escravos? Fontes mais comuns de escravos na África antiga:
1) Guerras ou expedições específicas para a escravização guerra para gerar escravos – valoração da terra na Europa – valoração dos escravos na África. Expedições anuais para prear (aprisionar) escravos. Razias (invasão predatória, destruição) e Gázuas (expedições contra a tribo inimiga) – atividade que mais transformou homens livres em escravos; Em princípio era um cativo apenas – passava para a condição de escravo quando era vendido ou trocado.

21 durante as razias morte dos homens adultos e dos velhos e incapacitados.
era comum seqüestro de crianças – mais fáceis de carregar – mais suscetíveis ao condicionamento escravo – era comum antes do século XIX, foi comum durante o período colonial – é comum ainda hoje (Lord´s Resistance Army – milícia cristã sul sudoeste de Uganda).

22 2) Por punição – escravidão como castigo penal por:
assassinato, furto, adultério, feitiçaria não autorizada, sacrilégio.

23 3) Por empréstimo – escravidão provisória – penhora - dava-se como garantia a si ou um integrante da linhagem (filha, sobrinha – filhos eram do senhor). Findo o prazo pra pagamento era devolvida ou escravizada de vez. Muitas vezes ficava na própria aldeia – por isso não sentia a necessidade de fugir. Estava entre a sua própria gente.

24 4) Por abuso de poder – rei, chefe de linhagem, cabeça da família
condenava à escravidão quem lhe era contrário às idéias de quem invejava a mulher ou a prosperidade ou o título de confiança dado pela autoridade local.

25 5) Após as disputas locais de poder – os vencedores eram mortos, exilados, sofriam amputações
Com o tempo passaram a ser vendidos ou trocados como escravos no comércio transaariano e, mais tarde, transatlântico.

26 6) Por viuvez (sem ser acolhida), por orfandade, por irresponsabilidade e por abandono da família
entre os querebes (Tanzânia) não sustentar a família era a maior vergonha que um ser humano poderia passar – a oferta do ente familiar como escravo era tido como um ato de caridade quando a seca, os gafanhotos, as enchentes etc. não permitiam que a família ou grupo familiar tivesse capacidade de se sustentar.

27 Nas regiões islamizadas – geralmente os filhos das escravas nasciam livres.
Nas demais regiões – ia-se diluindo a condição de escravo conforme a distância da descendência. Incorporação pela linhagem do senhor.

28 Um escravo serve para quê?
- sacrifício - moeda - bem de capital - ostentação - exército - força de trabalho - reprodução

29 VANTAGENS?! Para os vencidos:
opção de associação ao grupo vencedor – mesmo estando em uma posição de vassalagem. garantia de sobrevivência e a oportunidade de criar a prole – para alguns conquistar regalias mesmo sendo um subcidadão.

30 Para os vencedores absorção seletiva de conhecimentos da outra cultura
Butim aumento da mão de obra substituição de integrante da família criação dos mais jovens de acordo com os preceitos e a cultura local utilização para rituais de sacrifício humano etc. (chuva, fertilidade, prosperidade, caça etc.)


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