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A UNIDADE DA POLÍTICA EXTERNA - R. ARON

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Apresentação em tema: "A UNIDADE DA POLÍTICA EXTERNA - R. ARON"— Transcrição da apresentação:

1 A UNIDADE DA POLÍTICA EXTERNA - R. ARON
IERI – 2012 – PROFA. DANIELLY S. RAMOS BECARD

2 A GUERRA O que é a guerra? a realização da vontade
A causa da guerra: a intenção hostil Violência física: meio ou fim A dialética da luta: a necessidade de defesa Os objetivos das operações militares: desarmando o adversário A vitória na guerra A ligação da guerra com a vida anterior do Estado A guerra como jogo: coragem, cálculo, risco, perigo, prudência e audácia Os componentes da guerra: animosidade, ação bélica e razão política A guerra a serviço da política: os objetivos da política A forma absoluta da guerra

3 ESTRATÉGIA E GUERRA Conceito de estratégia (a força) e de diplomacia (a negociação) O poder de convencimento das armas O poder da reputação e da persuasão Estratégia e objetivo de guerra A adaptação da guerra à política e da política à guerra Plano estratégico de guerra Objetivos de paz e objetivos militares: os vínculos entre estratégia e política Distinção entre aliados permanentes e aliados ocasionais Os objetivos, a natureza dos inimigos e dos aliados e a vitória

4 GANHAR OU PERDER Escolha da estratégia: objetivos da guerra e meios disponíveis Guerra civil, guerras subversivas e guerras externas Coesão social, legitimidade e legalidade na guerra A vitória na derrota: paz negociada

5 OPERAÇÃO E ESTRATÉGIA A condução das operações e a estratégia
O papel da política na determinação dos limites estratégicos e táticos A política como representante de todos os interesses A diplomacia e a guerra como modalidades complementares do diálogo A doutrina estratégica e a defesa nacional: pensando na guerra em tempos de paz A estratégia de dissuasão A solidariedade entre os aliados: “a força de uma coalizão é sempre inferior à soma das forças de que teoricamente se dispõe”. O comportamento razoável: a sobrevivência e a prosperidade comum como objetivo.

6 OS MEIOS DA POLÍTICA EXTERNA – R. ARON

7 PODER Conceito de poder ou potência: capacidade de fazer, produzir, destruir, influir, impor sua vontade. Potência defensiva (resistência) e Potência ofensiva (imposição) Poder: relativo à relação humana (aplicação da força em circunstâncias e objetivos determinados)

8 FORÇA Força: relativo a meios (militar, econômica, moral)
Força potencial: conjunto de recursos materiais, humanos e morais de que dispõe teoricamente Força real: recursos efetivamente utilizados na política externa, na paz ou na guerra Potencial de mobilização: capacidade e vontade à disposição

9 POTÊNCIA Homens de poder (responsáveis pela nação) e homens de potência (que possuem capacidade de influenciar a conduta de seus semelhantes). Diferença entre conquistador (uso da força bruta) e do soberano (representante da legal e legítimo da coletividade). O exercício da potência através da lei e do prestígio Elementos da potência: os meios de ação à disposição e o talento no emprego dos meios. Motivação no emprego da potência: desejo de potência, convicção ideológica, serviço à comunidade. A fraqueza da lei e dos árbitros no plano externo e a possibilidade de guerra.

10 OS ELEMENTOS DA POTÊNCIA - SPYKMAN
1. Superfície 2. Natureza das fronteiras 3. População 4. Existência ou inexistência de matérias-primas 5. Desenvolvimento econômico e tecnológico 6. Força financeira 7. Homogeneidade étnica 8. Grau de integração social 9.Estabilidade política 10. Espírito nacional

11 ELEMENTOS DA POTÊNCIA - MORGENTHAU
1. Geografia 2. Recursos naturais 3. Capacidade industrial 4.Estado de preparação militar 5. População 6. Caráter nacional 7. Moral nacional 8. Qualidade da diplomacia

12 ELEMENTOS DA POTÊNCIA - FISCHER
Fatores políticos: 1. Posição geográfica 2. Dimensões do Estado 3. População 4. Densidade demográfica 5.Organização social e nível cultural 6.Tipos de fronteira e atitudes dos países vizinhos Fatores psicológicos: 1.Flexibilidade econômica e capacidade de invenção 2.Perseverança e capacidade de adaptação Fatores econômicos: 1.Fertilidade do solo e riquezas mineiras 2. Organização industrial e nível tecnológico 3.Desenvolvimento do comércio e das transações 4. Força financeira

13 ELEMENTOS DA POTÊNCIA - ARON
1. O espaço ocupado pelas unidades políticas 2. Os recursos materiais disponíveis e o conhecimento que permite transformá-los em armas; o número de homens e a arte de transformá-los em soldados 3. A capacidade de ação coletiva, que engloba a organização do exército, a disciplina dos combatentes, a qualidade do comando civil e militar, na guerra e na paz, e a solidariedade dos cidadãos.

14 A potência em tempos de guerra
Fatores determinantes da potência: meios, recursos e ação coletiva. A ordem de importância dos três elementos: a eficácia das armas, a ação coletiva, o número de soldados. Elementos da força global das unidades políticas: 1. fatores da força militar / 2. Coeficiente de mobilização (relação entre força militar e coletividade) Armas monstruosas = armas não utilizáveis Diplomacia total: procedimentos econômicos, políticos, psicológicos, meios violentos e não violentos aceitáveis Meios econômicos: capacidade ofensiva e defensiva Meios políticos: ação sobre elites e massas (argumentos sobre exploração, opressão, abusos) Condição suprema da potência defensiva: capacidade de coesão coletiva Violência simbólica (uso do símbolo: passagem da ação não acontece) Violência clandestina ou dispersa (atentados, homeopáticos)

15 Potências em tempos de paz
Resistência, imposição de vontade, meios legítimos, costumes internacionais). Meios não-violentos / meios violentos aceitáveis. Diplomacia sem pressão econômica ou política = persuasão Objetivo da Diplomacia: seduzir, convencer, dando a sensação de liberdade ao outro, sem coagir Margem de manobra: força potencial das coalizões (antes da guerra) e fatos militares (durante a guerra)

16 As incertezas da medida da potência
Passagem do potencial econômico para a força militar: capacidade de ação coletiva e capacitação técnico-administrativa: distribuição da mão-de-obra pelos vários setores produtivos Coeficiente de mobilização: capacidade administrativa e disposição do povo para o sacrifício Forças efetivamente mobilizadas (+ espaço, tempo e desenrolar das hostilidades) Grande exército = grande indústria Recrutamento militar = prestígio da profissão militar, situação material e moral dos militares A questão do custo em tempos de paz e de guerra Capacidade de mobilização da indústria tecnologicamente superior Poder dos países autoritários e democráticos Status da potência: Volume de recursos consagrados à ação diplomática e estratégica Hierarquia e relação de potência Inimigo = pretendente à hegemonia

17 O Poder, a Glória e a Idéia ou os Objetivos da Política Externa
Capítulo III

18 Questões-chave Por que motivo as unidades políticas esforçam-se por impor sua vontade umas às outras? O que pretende cada unidade política? Por que razão seus objetivos são (ou parecem ser) incompatíveis? De que modo podemos distinguir os objetivos típicos dos Estados, que os colocam em oposição mútua?

19 OBJETIVOS ETERNOS As unidades políticas são rivais porque são autônomas: só podem contar consigo mesmas. Toda unidade política quer sobreviver. Governantes e súditos desejam manter sua coletividade por todos os séculos, de qualquer modo. No estado natural, todos têm como objetivos primordial a segurança. Segurança = fraqueza do adversário ou força própria

20 Qual o meio para obter segurança?
Estabelecimento de (nova) relação de forças para que os inimigos potenciais não sejam tentados a tomar a iniciativa da agressão, devido à inferioridade do rival. Maximização de recursos não leva necessariamente à maximização da segurança, já que provoca temor e ciúme e formação de coalizão hostil. Aumento de forças pode levar aliados à neutralidade e neutros ao campo adversário.

21 Por que se aceita o risco de morte?
Unidades coletivas não querem apenas desencorajar agressão e gozar a paz. Querem também ser temidas, respeitadas ao admiradas. Querem ser poderosas, isto é, ser capazes de impor sua vontade aos vizinhos e rivais, de influenciar o destino da humanidade. A potência pode ser um objetivo último: “que importa o perigo, na embriaguez do poder?

22 A luta pela glória Um Estado beligerante pode ter sido motivado mais pela honra de liderança do que por esperanças fundadas de aumentar seu domínio ou autoridade. Vitória absoluta = desejo de glória mais que de força. “ Ou as unidades políticas buscam segurança e força ou procuram ser respeitadas, impondo sua vontade e recolhendo os louros que cabem ao vencedor.”

23 O que os soberanos querem?
1º. Posse do espaço 2º. Posse de uma grande população 3º. Propagar a “verdadeira fé” a toda a humanidade. Os objetivos que os Estados postulam são: O espaço, os homens e as ideias.

24 A glória e a ideia A glória é uma noção vazia, que só existe na consciência de quem a deseja possuir. “Um homem cheio de glória é aquele que está satisfeito com a idéia que os outros (na sua opinião) fazem dele. Por isto justamente é uma personagem ridícula. A idéia tem, para o crente, um conteúdo determinado, enquanto que a glória está ligada ao diálogo das consciências.

25 O corpo, o coração e o espírito
O corpo – objetivo é ampliar espaço à sua disposição ou acumular recursos para viver resguardado do perigo. O coração – cada comunidade deseja impor-se sobre as outras e ser reconhecida pelas demais em primeiro lugar. O espírito – o desejo da glória, ou de satisfazer o espírito, dá vida à dialética da violência e leva a um estremo quando se junta ao destino de uma coletividade em armas (Estado).

26 Objetivos históricos O espaço – busca de mão-de-obra reserva, de clientes, de fornecedores, de matérias-primas. Argumentos em favor das conquistas territoriais – importância militar ou estratégica, vantagem territorial e demográfica e lucro territorial econômico.

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28 Ofensiva e Defensiva Estado agressor pode usar armas defensivas
Estado atacado pode se defender com armas ofensivas. Capacidade ofensiva – capacidade de se impor. Capacidade defensiva – capacidade de resistir. Atitude revisionista ou conservadora não determinam distribuição de papel.

29 A estratégia ofensiva ou defensiva não é determinada só pela política do Estado, seus objetivos expressos e iniciativas. É função também da relação de forças, do desenrolar das hostilidades e dos julgamentos que os chefes militares fazem sobre os méritos respectivos dos dois modos de utilizar os engajamentos militares a serviço da guerra.

30 Nem sempre é possível distinguir o agressor da vítima, ou determinar precisamente a legalidade dos beligerantes. Não há concordância necessária entre as causas aparentes e as causas profundas de uma guerra. Nem sempre um pretexto para fazer guerra coincide com o motivo da sua decisão. Os objetivos de uma guerra nunca são inteiramente preestabelecidos, embora sejam percebidos pelos atores em cena.

31 Indeterminação da conduta diplomático-estratégica
A coletividade pode ter como objetivo a potência, o prestígio ou a glória. A soma das satisfações individuais não equivale ao interesse da unidade política enquanto tal. O comportamento diplomático-estratégico é subordinado ao interesse coletivo ou nacional (apesar da dificuldade em se estabelecer tal interesse).

32 Potência Potência como potencial de recursos
Potência como força ou capacidade de mobilizar recursos para a conduta política externa. Potência como capacidade de impor própria vontade a outrem. Satisfação do amor-próprio, a vitória e o prestígio não são menos reais que as chamadas satisfações materiais, como a conquista territorial ou humana.


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