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Aula 04 – O que buscamos na Diversão?

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Apresentação em tema: "Aula 04 – O que buscamos na Diversão?"— Transcrição da apresentação:

1 Aula 04 – O que buscamos na Diversão?
TURISMO E LAZER Aula 04 – O que buscamos na Diversão?

2 INTRODUÇÃO O sociólogo francês Roger Caillois ( ) fala de 04 Categorias (ou Impulsões Primárias) do lúdico. Estas seriam as grandes motivações para qualquer tipo de diversão: AVENTURA COMPETIÇÃO VERTIGEM FANTASIA

3 AVENTURA Aventura é igual à descoberta, a revelação de um mistério.
Nada recompensa mais um viajante do que o belo cenário que, repentinamente, se descortina. Do mesmo modo, o livro que se aguarda a hora de abrir, o filme, a partida de futebol, a festa, entre outros, são ocasiões de exercício da motivação da aventura.

4 AVENTURA Possivelmente a experiência de lazer que melhor expressa a busca e a realização do sentimento de Aventura seja a VIAGEM. Nela, há uma procura por novos lugares, costumes, pessoas, enfim, novas maneiras de lidar com o cotidiano. Aventura também remete à NOVIDADE: “algo de novo”.

5 AVENTURA Quem quer tornar mais prazerosa uma determinada situação chata sabe, intuitivamente, do poder lúdico da novidade. Pode-se dizer que nunca um brinquedo será totalmente seguro, já que a criança sempre tentará buscar alternativas novas de “descobertas de uso”. Assim, o escorregador, por exemplo, em pouco tempo se transforma no “trampolim”, no “escalador”, etc.

6 AVENTURA A experiência lúdica da aventura tem por base a CURIOSIDADE.
Sendo uma forte MOTIVAÇÃO para o desenvolvimento da inteligência abstrata e da inteligência prática. Aponte as sensações apresentadas no exemplo a seguir:

7 COMPETIÇÃO Para a criança, a motivação de participar de uma brincadeira só é menor do que a motivação de ser o primeiro a participar. Porém, a palavra competição causa calafrios em alguns educadores. Muitos deles vêem como um perigo, um estímulo para a luta e para a guerra. ESTE TIPO DE RECEIO TEM FUNDAMENTO?

8 COMPETIÇÃO Competição não significa, necessariamente, competição com o outro. Pode ser uma disputa consigo mesmo (ser melhor que da última vez). Assim, a alegria da criança que, pela primeira vez, consegue andar de bicicleta ou sair sozinha de casa vem da ludicidade que brota da competição com nós mesmos, do desejo de nos superarmos e de irmos cada vez mais longe.

9 COMPETIÇÃO

10 COMPETIÇÃO Quem gosta de mexer em geringonças, adora vencer o desafio de ver algo consertado, assim como quem cuida do jardim ou prepara um belo prato com prazer e desprendimento. Até no âmbito educacional, a competição é usada como recurso motivador. E competir com o outro não significa necessariamente aprender a esmagá-lo. Situar-se em relação aos outros é uma oportunidade desafios de si próprio.

11 COMPETIÇÃO Aprender a lidar com derrotas, e de opiniões contrárias a sua, é fundamental para o amadurecimento humano. Muitas dessas ocasiões ocorrem no lazer, quando aprendemos a lidar melhor com os limites pessoais e do próximo. Competir significa desenvolver auto-controle e disciplina, essenciais para o homo faber, mas aplicáveis aos momentos de lazer.

12 VERTIGEM O escorregador, o tobogã, a montanha-russa são alguns dos exemplos desta motivação. Há também formas virtuais: os video-games, os simuladores, etc. Podem ser incluídas também formas psicológicas de vertigem: “não consegui parar de ler o livro ou ver o filme até o último segundo”.

13 VERTIGEM Para muitos, a vertigem é a grande motivação lúdica dos dias atuais. O avanço dos esportes radicais, do cinema 3-D, a fascinação pela velocidade, são exemplos concretos deste fenômeno. Ao contrário da competição, em que se exigem controle e disciplina, aqui se exercita a capacidade de se deixar levar, de perder o controle e correr riscos em segurança.

14 VERTIGEM O homo faber que através da competição aprende a criar e vencer desafios, precisa aprender também que todo risco está associado a fatores alheios às condições que ele criou. Ele está na mesma condição da criança que iniciou a descida do escorregador, sente o mesmo “frio na barriga”. Mais: deve conhecer os limites de sua segurança para desfrutar ludicamente desse momento, em benefício de suas coronárias...

15 FANTASIA A quarta motivação para o exercício do lúdico é a fantasia, o desejo de ser diferente, de ser outro, de estar em lugares diversos. Neste sentido, a viagem é o primeiro exemplo a vir em mente. Fazendo turismo somos sempre “outro”: “mais ricos” que no cotidiano da vida de trabalho, mais predispostos a consumir coisas e viver situações diferentes.

16 FANTASIA Neste item estão incluídas também todas as manifestações artísticas: literatura, artes plásticas, cinema, teatro, música, dança. A expressão mais forte e espontânea da fantasia é o devaneio. O pensamento corre sem amarras, levando-nos aos mais variados lugares e situações. Não é a toa que o sonho é associado diretamente ao ato de fantasiar.

17 FANTASIA É no exercício da fantasia, bem ou mal aprendida, que o homo faber aprende a criar desafios. “Ele não tem imaginação”, diz-se ao empresário ou empregado que não consegue lidar com um problema, especialmente os imprevistos.

18 CONCLUINDO Uma mesma atividade/experiência pode atender diferentes motivações. A leitura de um romance policial, por exemplo, pode unir motivações de aventura (o inusitado do desfecho); de vertigem (a respiração presa à espera do desfecho); e de fantasia (identificação com alguns personagens).

19 CONCLUINDO Já a viagem, geralmente, une motivações de aventura (novos cenários), de fantasia (sonhos de épocas distantes, de outros personagens) e, mais eventualmente, de competição (o desafio de ir a lugares em que poucos conseguiram estar) e mesmo de vertigem, ante algumas paisagens e espetáculos que extasiam.

20 CONCLUINDO Por fim, é importante atentar para o fato de que o potencial criativo e educativo do lúdico pode facilmente se corromper e gerar problemas profundos. Do gosto pela competição, pode nascer a violência (ex. torcidas organizadas de futebol). Do gosto pela aventura, pode nascer a escravidão perante os jogos de azar (ex. pokerstars.net) .

21 CONCLUINDO Do gosto pela vertigem, pode nascer o uso compulsivo de drogas químicas e não-químicas, permitidas ou proibidas (ex. rachas de automóveis). Do gosto pela fantasia, pode acarretar em esquizofrenia ou paranóia (ex. querer ser como um personagem de novela). O Segredo para um bom aproveitamento do lúdico é utilizá-lo com parcimônia, com consciência e respeitando os limites pessoais e coletivos.


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