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TURISMO E CULTURA 1 (TC1X4)

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Apresentação em tema: "TURISMO E CULTURA 1 (TC1X4)"— Transcrição da apresentação:

1 TURISMO E CULTURA 1 (TC1X4)
Aula 02 – Introdução aos Estudos Culturais

2 AS CIÊNCIAS SOCIAIS E OS ESTUDOS CULTURAIS
O TURISMO ENQUANTO CIÊNCIA SOCIAL O Turismo faz parte das chamadas ciências sociais aplicadas. É um fenômeno sociocultural, antes de ser um fenômeno econômico.

3 AS CIÊNCIAS SOCIAIS E OS ESTUDOS CULTURAIS
Cultura = Expressão do Conhecimento = crenças pessoais e sociais + filosofia + arte + ciência. Segundo Marx, o totalidade da cultura envolve as dimensões econômica, jurídica e político-ideológica. O desafio está em tentar equilibrá-los.

4 FILOSOFIA DA CULTURA O que é cultura? Para que serve?
Quem usufrui da cultura? Quais as formas de desenvolvimento da cultura? O que influencia a cultura? Para onde vai a cultura?

5 ESTUDOS CULTURAIS IMPORTÂNCIA
A investigação e o ensino da Cultura estão cada vez mais presentes no contexto acadêmico. POR QUE? Ferramenta de formação humanista e artística. Ferramenta para conhecimento e compreensão das novas dinâmicas sociais e culturais da contemporaneidade. Ferramenta para o aproveitamento mercadológico e ideológico da cultura.

6 ESTUDOS CULTURAIS DIMENSÃO
Trata-se de uma área de conhecimento pós- disciplinar. Um lugar de encontros e partilha de saberes, métodos e experiências de investigadores de diversas áreas. Se há algum método nos Estudos Culturais ele consiste na contestação dos limites socialmente construídos. HÁ LIMITES SOCIALMENTE CONSTRUÍDOS NO ÂMBITO DO TURISMO? DÊ EXEMPLO.

7 ESTUDOS CULTURAIS DIMENSÃO
Conhecimento na área se pauta em: Ser relevante socialmente Assumir compromisso político-ideológico Analisar a complexidade (contexto, multidimensões), ressaltando as limitações da objetividade.

8 ESTUDOS CULTURAIS DIMENSÃO
Campo de estudo de atrai pesquisadores de áreas específicas do conhecimento: estudos literários, linguística, sociologia, história, antropologia, comunicação, geografia, estudos audiovisuais, psicologia, educação, filosofia, artes e turismo.

9 ESTUDOS CULTURAIS ABORDAGENS
1) Fenômenos de mercantilização da cultura 2) Fenômenos ligados à noção de Estado nas sociedades capitalistas contemporâneas. 3) Fenômenos de luta de poder (hegemonia X contra-hegemonia) 4) Construção de identidades 5) Globalização (sociedade em rede, choques civilizatórios, crises mundiais). NO QUE TAIS ASPECTOS SE RELACIONAM COM O TURISMO?

10 ESTUDOS CULTURAIS PRINCIPAIS PENSADORES
CANCLINI – “Culturas Híbridas” Apresenta perspectiva pós-moderna e latino- americana da cultura, enfatizando como o continente evoluiu no contexto da Globalização. Propõe a politização do consumo. As tradições coexistem com a modernidade, a qual ainda não chegou totalmente na América Latina.

11 ESTUDOS CULTURAIS PRINCIPAIS PENSADORES
CANCLINI (CONTINUAÇÃO) A complexa interação entre tradicional e moderno no continente é, em boa medida, reflexo da falta de uma política cultural consistente. Procura compreender a hibridação cultural entre o erudito, o popular e o massivo (indústria cultural) na América Latina. O popular massivo é o que não permanece, não se acumula como experiência nem se enriquece com o adquirido. Fenômenos modernos: desterritorialização (transnacionalização de produtos simbólicos e migrações) e descolecionamento (recusa da produção de bens culturais colecionáveis, dificultando a distinção entre culto, popular e massivo).

12 ESTUDOS CULTURAIS PRINCIPAIS PENSADORES
CANCLINI (CONTINUAÇÃO) A valorização da mídia tem substituído as interações coletivas tradicionais (café, clube, centro comunitário) entre as camadas populares. TAL ASPECTO DIFICULTA A EDUCAÇÃO PARA E PELO LAZER E TURISMO? Aspectos socioculturais devem ser valorizados ao invés do predomínio economicista. Governos têm cada vez menos poder e as desigualdades persiste. Identidade e cultura local são contrapontos a ideia de aldeia global homogênea. QUAL A RELAÇÃO DO TURISMO COM O ÚLTIMO TÓPICO?

13 ESTUDOS CULTURAIS PRINCIPAIS PENSADORES
CEVASCO – “10 Lições sobre os Estudos Culturais” Aborda a construção histórica dos estudos culturais. Nasce da crítica a uma concepção doutrinária do conceito de cultura. Na medida em que a história se modifica a semântica da palavra cultura também se modifica.

14 ESTUDOS CULTURAIS PRINCIPAIS PENSADORES
CEVASCO (CONTINUAÇÃO) Estudos Culturais não se baseiam somente no modo de vida, valores, ou “cimento social”. Estudos Culturais são o mecanismo de criticar a alta cultura e, ao mesmo tempo, compreender e desenvolver uma cultura comum. Deve estar ligada aos meios de produção e não ser algo pertencente a um pequeno grupo separado da realidade. É POSSÍVEL FAZER UM PARALELO ENTRE O TURISMO E AS POSTURAS SUPRACITADAS?

15 ESTUDOS CULTURAIS PRINCIPAIS PENSADORES
CEVASCO (CONTINUAÇÃO) Apontam-se 03 formas de estruturação de significados e valores: dominante, emergente e residual. A autora nos coloca diante dos desafios dos estudos culturais frente estandardização da cultura e a própria apropriação da disciplina pelo mercado. Os apontamentos da primeira geração dos estudos culturais traduzem as necessidades de compreensão da cultura enquanto processo e não enquanto um bem naturalizado e inerte como pregam os neoliberais. EUA: Cultura próxima das práticas sociais, inclusive de consumo.

16 ESTUDOS CULTURAIS PRINCIPAIS PENSADORES
SAID – “Orientalismo” Analisa a visão ocidental em relação ao mundo oriental (especialmente o universo árabe). O “Oriente” é criação do Ocidente. Ocidente criou uma visão distorcida do Oriente como o "Outro", numa tentativa de diferenciação que servia os interesses do colonialismo. O TURISMO PODE SER ENCARADO COMO UMA NOVA MODALIDADE DE COLONIALISMO?

17 ESTUDOS CULTURAIS PRINCIPAIS PENSADORES
SAID (CONTINUAÇÃO) O que está em jogo é essencialmente uma relação de poder na qual o discurso orientalista constrói e legitima a situação entre dominantes e dominados. Essa representação do outro ajudou o Ocidente a se definir cultural e ideologicamente. Defende a noção do Oriente como local autônomo e que, portanto, deve ser respeitado dentro de sua própria lógica.

18 ESTUDOS CULTURAIS PRINCIPAIS PENSADORES
THOMPSON – “Lugares Comuns” O livro atual recua para o século 18 e estuda a cultura consuetudinária (baseada em costumes) inglesa, ameaçadas pelo avanço do mercado capitalista industrial. Conflito entre o modo de vida rural e urbano Complexo de relações sociais, tradições e rituais que exprimiram uma cultura de resistência e, ao mesmo tempo, de acomodação.

19 ESTUDOS CULTURAIS PRINCIPAIS PENSADORES
THOMPSON (CONTINUAÇÃO) Analisou o fenômeno de classe como uma formação sobretudo cultural (e não econômica), resultado concreto das lutas dos trabalhadores. Trabalhadores são sujeitos de sua própria história. Demonstra a existência de uma cultura popular capaz de se auto-regular, distante da lei formal e às vezes até em oposição às normas oficiais Para Thompson, tanto o paternalismo governamental quanto o liberalismo são utópicos

20 ESTUDOS CULTURAIS PRINCIPAIS PENSADORES
THOMPSON (CONTINUAÇÃO) A ditadura do relógio se mostra uma nova concepção de lidar com o tempo na sociedade industrial e meio para o capitalismo. O trabalho passa a ser normatizado por uma regularidade que se choca como o modo de vida pré-industrial camponês. A BUSCA PELA VALORES RURAIS NO TURISMO É UM SINTOMA DO ESGOTAMENTO DA VISÃO UTILITARISTA E IMEDIATISTA INDUSTRIAL?

21 ESTUDOS CULTURAIS PRINCIPAIS PENSADORES
WILLIANS – “CULTURA E SOCIEDADE” E “PALAVRAS-CHAVE” Livro nasceu da preocupação com a falsa neutralidade do vocabulário e dos dicionários Para Williams, é preciso aprender quais foram as opções de sentido derrotadas, quais foram impostas e a serviço do quê para entender e disputar o campo dos sentidos da linguagem. PRÓXIMA AULA: O SENTIDO DA CULTURA E SUA RELAÇÃO COM O TURISMO 

22 BRASIL – PATRIMÔNIOS MATERIAIS MUNDIAIS
Cidade Histórica de Ouro Preto (MG) – 1980 Centro Histórico de Olinda (PE) – 1982 Ruínas de São Miguel das Missões (RS) – 1983 Centro Histórico de Salvador (BA) – 1985 Santuário de Bom Jesus de Matosinhos: Congonhas do Campo (MG)

23 BRASIL – PATRIMÔNIOS MATERIAIS MUNDIAIS
Parque Nacional da Serra da Capivara (PI) – 1991 Centro Histórico de São Luís (MA) – 1997 Centro Histórico de Diamantina (MG) – 1999 Centro Histórico de Goiás (GO) – 2001 Praça São Francisco: São Cristovão (SE) – 2010 Rio de Janeiro (RJ)

24 BRASIL – PATRIMÔNIO IMATERIAL MUNDIAL
Samba de Roda do Recôncavo Baiano (BA) – 2008 Expressões Orais e Artísticas de Wajapi (AM) – 2008 Frevo (PE)


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